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Mochilão - ISRAEL - outubro 2013 - COM FOTOS


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  • Colaboradores
Adorei o seu relato! Fui pra Israel em novembro, e fiquei totalmente encantada. Me apaixonei e quero muito voltar!

Sobre o que você falou da imigração, eu atravessei a fronteira pela Jordânia, achei MUITO tenso a parte da imigração. Fui com meu pai e a mulher dele, e estávamos em grupo grande, o homem que nos atendeu não acreditou que eles eram casados e fez ela ir pra uma "salinha" também, já uma outra mulher do nosso grupo sofreu uma pressão psicológica. Falavam que ela era espiã, que tinha dois passaportes, que tudo era mentira... Foi bem amedrontador. Mas, como você disse, com tudo que eles passam, isso é até aceitável de entender.

 

Do resto, ME APAIXONEI Israel se tornou meu país preferido, logo depois eu fui pra Dubai e nem conseguir dar moral, tudo que eu queria fazer era voltar pra lá kkkkkk

 

Olá Luiza!

 

Putz... que situação chata na fronteira heim... O pior é que eu ouço muitas histórias de perrengues de pessoas atravessando por fronteira terrestre... inclusive eu uma vez quando fui atravessar para a Argentina tive uma situação meio chata... Bom, mas de qualquer forma pelo menos você consegui entrar e curtiu a viagem!!!! Isso é o mais importante!!!!! Ainda quero MUITO ir para a Jordânia... infelizmente não tivemos tempo nesta viagem, uma vez que já havíamos passado pela Grécia e a Turquia... mas o país ainda está na minha lista!!!!!

Após alguns dias parado, vou voltar a trabalhar aqui no relato!!!! Continue acompanhando!!!!

Muito obrigado!!!

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  • Colaboradores
Ótimo relato, amigo! Fui pra Israel também e fiquei lá por quase 20 dias. Aos que ainda vão visitar, fica aqui a dica: há MUITO mais pra se visitar do que somente Jerusalém e seus day-tours. No sul há o belo deserto do Negev e a cidade de Eilat, ótima para mergulho e para relaxar nas praias. No norte há o Mar da Galileia e as Colinas de Golan (essa último achei dispensável), além de Haifa que é uma cidade bonita e vibrante. Por fim, Tel Aviv é uma cidade ESPETACULAR! Sim, com todas as letras maiúsculas; belas praias, vibe de praia mas ao mesmo tempo de uma cidade grande, extremamente cosmopolita, com ótimos cafés e restaurante e uma vida noturna das melhores do mundo. Recomendo fortemente Tel Aviv, já que vejo que muitas pessoas se esquecem dela em seus roteiros por Israel.

 

Olá João!!!

 

Que massa!!!! Queria muito ter visitado estes lugares que você mencionou, porém infelizmente não tive tempo... 30 dias de férias por ano é muito pouco!!!!!!!! rsrsrsrrsrsrs...

 

Continue acompanhando o relato, e vá dando dicas para o pessoal dos outros lugares onde não consegui ir e você esteve! ::otemo::::otemo::::otemo::::otemo::::otemo::

 

Abraço e muito obrigado!!!!

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  • Colaboradores
Nossa que incrível! quero fazer um em janeiro de 2015! :)

 

Olá DaniLonghini!

 

Ótima escolha!!!! Tenho certeza que não se arrependerá!!!! O país é muito incrível!!!! Tendo mais tempo, acho que poderá visitar mais lugares e com muito mais calma!!!!!

Continue acompanhando o relato, e caso tenha alguma dúvida, pegunte ae!!!1

 

Abraço!!!!

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  • Colaboradores
Estou pensando em ir agora em Março, de 8 a 29, fazer Israel + Petra + Egito.

 

Será que pego praia em Tel-Aviv nessa época? Queria parar uns 3 dias pra descansar à sombra de um guarda-sol na beira do mar. :)

 

Olá mac.rodrigo!

 

Que legal cara!!!! Não deixe de ir!!!! Jordânia e Egito ainda são países que estão entre os primeiros na minha lista!!!! Quero só esperar as coisas se acalmarem um pouco mais no Egito para ir!!! Quando voltar, não deixe de escrever um relato!!!! Quero pegar suas dicas!!!!

 

Quanto a Tel Aviv, se não me engano, em março é a época em que a temperatura começa a subir após o inverno... Lembro de terem me dito que algumas vezes chega a nevar em Israel, mas acho que é algo meio esporádico. Neste site, tem uma tabela com as temperaturas durante o ano... http://www.zoover.com.br/israel/israel/tel-aviv/tempo

Acho que pode ajudar...

 

Grande abraço! espero ter ajudado...

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  • Colaboradores

Bem pessoal... agora voltando ao relato...

 

DIA 27 – 11/10/13 – Jerusalém e Belém.

 

Acordamos cedo e partimos para o “terminal rodoviário” em frente ao Damascus Gate. Tinha já uma espécie de fila para pegar o ônibus. Entramos nela... Achei estranho pelo fato de só haverem mulheres muçulmanas na fila... não havia nenhum homem... Nitidamente éramos os únicos “ocidentais” ali... de certa forma, todo mundo ficava nos olhando... Perguntei se era ali mesmo o ponto do ônibus para Belém... Confirmado, não demorou muito e o ônibus apareceu. Pagamos ISL 7,00 por cada passagem diretamente ao motorista e, após encher o ônibus, partimos. O ônibus é muito confortável, com boas poltronas ar condicionado... mais parece um ônibus intermunicipal brasileiro, do que um ônibus coletivo.

Confesso que estávamos um pouco apreensivos quanto à entrada na Cisjordânia devido tudo que ouvimos cotidianamente no Brasil, o que mais tarde revelou-se uma grande mentira... Após mais ou menos 30 minutos, chega-se na “divisa” entre Israel e Palestina. O ônibus passou por um ponto de controle, mas não foi parado... Uns 10 minutos depois chegou no ponto final. De certa forma, na minha cabeça eu estava esperando um cenário meio que “pós-guerra”, e o que vimos era bem diferente... É claro que eu fui apenas a uma das cidades da Cisjordânia, e não é possível dizer se o resto todo é assim, mas achei o lugar bem estruturado, com casas muito dignas, trânsito organizado, pessoas no geral educadas e MUITO AMISTOSAS.

Voltando ao relato, eu tinha baixado o mapa de Belém no meu celular, e queria usar o GPS para me orientar e chegar na Basílica da Natividade, mas assim que descemos do ônibus, o GPS não pegava sinal de jeito nenhum!!!!! Fiquei uns 5 minutos tentando pegar sinal, e nada!!!! Enquanto isto, ficaram um monte de taxistas oferecendo para nos levar para a basílica... Inicialmente falavam de 50 dólares a viagem!!!! de cara já falei que não queria... Estava tão chato a assédio que começamos a andar para sair de perto desse pessoal e ver se o sinal pegava... nada... parei então para pedir informação, e novamente veio um monte de taxistas... pô... já tava ficando MUITO chato... Me arrependi amargamente de não ter traçado o trajeto no mapa que eu já tinha e ter confiado cegamente no GPS... um dos taxistas veio querendo 30 dólares desta vez... Falei para ele que não pagava isso nem a pau... Ae ele disse que podia fazer por 30 Shekels... Ainda achei meio caro, mas então propus a ele me levar para ver alguns grafites do Banksy (grafiteiro londrino que fez uns muito legais e bem expressivos no muro da Palestina) por este preço... o cara aceitou e então fomos nessa... Passamos inicialmente no muro para ver os grafites... Não tecerei comentários políticos sobre o muro e os dois “países”... Mas acho que vale a pena ir para ver... Achei algo meio “brutal”...

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De lá fomos para a Basílica da Natividade... A porta para entrar é realmente muito pequena!!!! Tem que passar abaixado... Segundo ouvi de um guia que estava com um grupo atrás da gente, a porta era assim para evitar que exércitos entrassem com cavalaria no lugar... Chegamos cedo na Basílica, por volta de umas 9:00, mas mesmo assim já estava bem cheia de grupos... em geral, deu para perceber que eram de russos/eslavos e americanos... O foda é que sempre tinha uma galera que deixava as mulheres na fila e depois vinha furando fila... A fila foi andando bem devagar... Gastamos 02:00 horas para chegar na porta da gruta da natividade!!!!! Nesta porta, a fila dá uma desorganizada, fazendo meio que uma meia lua em volta da entrada... um dos caras que furou fila lá atrás, começou a discutir com uma senhora que estava logo do nosso lado... Começou então aquela situação chata... enfim... Novamente fiquei meio frustrado com o comportamento das pessoas em um local tão sagrado como este... Dentro da gruta, havia um padre ortodoxo, que ficava acelerando todo mundo para passar rápido... resumindo, gastamos 2 horas na fila, e não ficamos nem 10 minutos no lugar... Fiquei meio frustrado novamente...

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Saindo da basílica, pedi informação para um guarda para saber como ir a pé para o ponto de ônibus... para minha surpresa, bastava seguir apenas uma rua... Pegamos este caminho... Achei muito legal, principalmente para ir vendo como é a Palestina... Achei as ruas muito arrumadas e limpas... As casas bem dignas e pessoal bem educado e simpático... Fiquei com uma impressão muito boa... Me senti até meio mal de ter estado tão tenso na ida para o lugar... Com uns 20 minutos caminhando bem na calma, chegamos ao ponto de ônibus... Com uns 30 minutos o ônibus saiu...

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Descemos no terminal rodoviário de Damascus Gate, e resolvemos tentar de novo ir no Temple Mount... Nesta hora, não sei bem o porque, o bairro muçulmano estava LOTADO!!!!! A gente praticamente não conseguia andar, uma vez que o fluxo maior era contra nosso trajeto.. Chegou um ponto que realmente não dava para passar... Perguntei para um vendedor se era havia acontecido algo... ele sorriu e apenas disse... "Claro que não... Hoje é apenas sexta-feira!!!” Bom, continuei sem entender... Enfim... arrumamos um caminho de rato e saímos em uma rua mais calma... de lá fomos até a praça do Muro das Lamentações, para chegar no portão para ir para o Temple Mount.... Para nossa surpresa, o guarda que havia nos passado o horário no dia anterior, passou o bizu furado... Não abria na sexta feira... Como estávamos morrendo de fome, resolvemos tomar rumo do hotel e almoçar no caminho...

Nesse momento passamos um leve perrengue... Para os Judeus, o Shabat (sábado, considerado dia santo) começa na tarde de sexta feira, e não a noite, como achávamos que seria... Estava praticamente tudo fechado na cidade!!!!!! Começamos a ficar meio desesperados de fome... a cada esquina que passávamos, tudo fechado!!!!! Nem uma lojinha para podermos comprar um biscoito sequer... Nessa hora, vimos um cara fechando uma porta meio longe... Corremos e pedimos pelo amor de Deus para ele nos vender umas comidas!!!!! O cara olho meio torto, mas aceitou!!!!! ::otemo::::otemo::::otemo::::otemo:: Acho que ele viu nossa cara de famintos e disse que o Mc Donalds estava aberto!!!! Fomos para lá e, para nossa alegria, era verdade!!!!! Achei interessante o fato de só haverem naquele momento empregadas muçulmanas trabalhando!!!!! Comemos bem e voltamos para o hotel para descansar...

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  • 3 semanas depois...
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Pessoal... foi mal a demora em continuar o relato... vou ver se essa semana acabo de colocar tudo... Segue o dia de Masada e Mar Morto...

 

DIA 28 – 11/10/13 – Masada e Mar Morto

 

Saímos cedo do hotel e fomos para o ponto onde haviam combinado de nos pegarem para irmos para Masada e o Mar Morto... Reservamos com a empresa United Tour, a qual não recomendo (ver o dia 30 para entender o porque)... Com uns 40 minutos de atraso, a van nos pegou... :x

No caminho, com uns 20 minutos saímos de Jerusalém e pouco mais a frente, chegamos nas imediações do Deserto da Judéia... Achei bem legal, por ser bem diferente de qualquer paisagem que eu já havia visto... Pouco mais a frente, passa-se por uma placa que informa que chegou-se ao nível do mar... daí, continuamos a descer muito mais... e com pouco tempo já podíamos avistar o Mar Morto, bem como a cidade bíblica de Jericó. Com mais ou menos 01:30 h de viagem, chegamos aos pés de Masada...

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Masada foi uma fortaleza construída no século I antes de Cristo no alto de uma montanha isolada... Devido a este fato, sua invasão era praticamente impossível, sendo que durante a Revolta dos Judeus contra os Romanos no século I D.C., o lugar foi o último reduto a ser conquistado... A fortaleza foi alvo de um cerco Romano, porém conseguiu resistir anos sem se render... Havia um sofisticado sistema de obtenção de água, bem como um grande estoque de grãos... Após anos de cerco, os romanos construíram uma rampa ao lado da montanha para conseguir invadi-la... Ao perceberem que perderiam a batalha, afim de não se renderem e tornarem-se escravos, os judeus selecionaram 10 entre todos os ocupantes da fortaleza, os quais foram incumbidos de matarem todos os demais... ao sobrarem estes 10, foi selecionado 1 deles, que matou os outros 9, tendo assim que se suicidar ao final... Quando os romanos finalmente invadiram a fortaleza, a mesma já estava deserta (segundo historiadores, apenas uma mulher e algumas crianças se esconderam e não participaram do “sacrifício coletivo”). Devido a isto, o lugar é um dos símbolos máximos para os judeus... Ao se formarem, os soldados prestam seu juramento no local dizendo “Masada nunca mais caíra!”

A visita se iniciou com uma rápida explicação em uma maquete na entrada do parque e após a subida até o alto da montanha em um teleférico. OBS: NÃO DEIXE DE LEVAR CHAPEU OU BONE, ALÉM DE IR COM ALGUMA CAMISA DE MANGA COMPRIDA OU UM LENÇO PARA COBRIR-SE. O sol lá era realmente algo bizarro!!!!!! ::mmm: Nunca havia visto um sol tão forte e incômodo... e olhe que tenho a pele morena!!!! Para quem quiser, é possível subir a montanha a pé, pela Snake Path, que é uma trilha que vai serpenteando até o alto... Acho que além de coragem é preciso de várias garrafas de água e um ótimo preparo físico pra conseguir!!!!!!

A visita às ruínas duraram por volta de 01:30... Achei que valeu a pena ter o guia... Ele passou muito mais coisas do que havia no meu Lonely Planet, além de que achei um pouco mal sinalizado lá em cima... A vista do Mar Morto de lá de cima é incrível...

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Após a visita, descemos pelo teleférico, almoçamos lá embaixo em uma praça de alimentação muito boa (uns 5 restaurantes além de 1 Mc Donalds) e depois partimos para o Mar Morto... O lugar que fomos era uma espécie de balneário (resort) com uma ótima estrutura... Haviam cadeiras e vários chuveiros de água doce... Ficamos curtindo a “praia” um bom tempo... era muito legal ficar flutuando... Perto do horário combinado, e com o sol já se pondo, tomamos nossa ducha de água doce e fomos para o vestiário nos trocar... De lá pegamos a van e partimos de volta para Jerusalém...

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Chegamos à cidade já no começo da noite... Deu para ver que tudo estava voltando a funcionar... As ruas estavam cheias de Judeus Ortodoxos... O Shabat chegara ao fim! Passamos em uma padaria e em um mini mercado e compramos uns salgados e cerveja para comermos no terraço do hotel. Feito isto, fomos para a cama descansar.

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  • Colaboradores

DIA 29 – 12/10/13 – JERUSALÉM

 

Acordamos bem cedo este dia, uma vez que queríamos visitar a Basílica do Santo Sepulcro bem cedo para ver se a pegávamos vazia, e na seqüência queríamos tentar pela terceira vez visitar o Temple Mout. Quando chegamos na basílica, ela ainda não estava cheia... Foi bom o começo da visita... Quando subimos para o Calvário, onde, dentro da própria basílica, fica a pedra onde acredita-se que foi fincada a cruz de Jesus, chegaram 02 grupos de turistas acabando com a paz do lugar... Um destes grupos inclusive era de brasileiros... O pessoal conversando alto, e para variar, um ou outro tentando furar a fila daqui, outro empurrando dali... Comecei a ficar chateado de novo... Na hora que chegou nossa vez de ir para a pedra do Calvário em si, foi só minha esposa se ajoelhar que veio um padre mandando ela acelerar... Pela cara que olhei para ele, ele se afastou... Eu volto a repetir... Sinceramente fiquei EXTREMAMENTE DECEPCIONADO com a visita aos locais sagrados cristãos, principalmente devido ao comportamento destes... Como pode alguém em peregrinação para estes locais não ter o mínimo de respeito com o próximo, furando filas, gritando, não deixando as pessoas fazerem suas orações... Fiquei muito chateado mesmo...

De lá seguimos para o Temple Mount. Desta vez estava aberto! Chegamos perto das 8:30, e a fila ainda estava pequena, apesar de andar bem devagar... Uns 30 minutos depois já estava gigantesca... Logo, acho que o bizú é ir o mais cedo o possível! Antes de passar pela passarela que passa sobre o muro das lamentações, há um controle de documentos e raio-X/ detector de metais... Nisso veio do nada um guia com um grupo de mulheres meio que furando a fila... Junto de um casal de britânicos, perguntamos para ele qual a idéia... O cara deu uma risada e disse: “Achei que podia passar direto...” Confesso que fiquei assustado com nível de cara de pau do cidadão... Obviamente, impedimos ele de furar a fila na nossa frente...

Após passarmos pela passarela, chegamos ao alto do monte, onde há 2 milênios ficava o Templo dos Judeus, e onde hoje fica o Domo de Rocha e a Mesquita de Al Aqsa. É importante estar vestido com Calças/saia longa, além de ter os ombros cobertos para visitar o lugar... Vimos uma mulher sendo barrada por estar com uma saia pouco abaixo do joelho...

A mesquita só permitia visita de muçulmanos, portanto só vimos a sua fachada, que não nos chamou muito a atenção. O Domo de Rocha é onde se acredita ser o local no qual Deus iniciou o mundo, onde Abraão ofereceu seu filho Isaac em sacrifício e onde o profeta Maomé subiu aos céus em sua última noite na Terra, ou seja, é um local sagrado tanto para judeus como muçulmanos, apesar de ser “controlado” por estes últimos... Não muçulmanos não podem entrar no interior da construção, que é toda em estilo árabe-otomano... Achamos todo o lugar muito bonito, principalmente por ser muito calmo e silencioso, diferentemente dos outros lugares sagrados que visitamos na cidade. Ficamos por volta de 01 hora passeando pela “praça principal” e pelos bosques...

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De lá resolvemos descer para a Igreja de Todas as Nações ao lado do Jardim de Getsêmani, onde se acredita ser o local onde Jesus se escondeu com seus discípulos antes de ser traído e preso. O lugar não estava muito cheio, e pela primeira vez em toda a viagem conseguimos ter um pouco de paz e silêncio para fazer algumas orações... A igreja é bem bonita, com o interior todo feito em mosaicos, e tem-se uma boa vista do cemitério muçulmano e das muralhas da Old Town.

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De lá voltamos para o Old Town, e resolvemos visitar a Citadela, ou Torre de Davi, como também é conhecida... Não se sabe ao certo a origem do lugar, mas sua última utilização foi como principal fortaleza da cidade de Jerusalém no período Otomano. Hoje funciona como um museu sobre a história da cidade, sendo bem puxado em favor dos judeus... Acho que valeu a visita, apesar de se estiver com o tempo corrido, achar que pode ser ignorada...

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De lá resolvemos ir comer alguma coisa, e voltar para o hotel para dar uma descansada... No próprio hotel, reservamos um tour pela Galiléia (Tiberíades, Cafarnaum e Nazaré) para o dia seguinte, sendo que este era nosso último dia em Israel... Optamos por fazer com uma agência tendo em vista o pouco tempo que teríamos, e o fato de que, como iríamos embora do país no dia seguinte, não poderíamos ter muitos imprevistos... O atendente da empresa do tour (novamente a United Tours, a qual utilizamos para ir para Masada e Mar Morto) passou o horário de 07:30 para a saída. Aproveitamos para reservar nosso Sherut (táxi compartilhado para o aeroporto no dia de nossa ida).

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  • 4 meses depois...
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DIA 30 – 13/10/13 – JERUSALÈM

 

Chegamos no local combinado para o pick up do tour e ficamos esperando... Após 01:00 esperando comecei a achar bem estranho a demora (muito maior que a do outro passeio) e resolvi ligar para o empresa do tour. A atendente me disse que o horário para a saída era às 05:30, e não às 07:30, e que a van ficou 20 minutos nos esperando e então foi embora... Fiquei puto e voltei para o hotel, onde falei com a recepcionista, que por sorte era a mesma de quando eu havia feito a reserva... Ela ligou para empresa, que então ficou pedindo mil desculpas, e nos ofereceu um tour para o dia seguinte pela metade do preço... Disse que este era nosso último dia no país... Eles lamentaram muito e acabou tendo que ficar por isto mesmo... De qualquer forma, não recomendo a ninguém esta empresa, a UNITED TOURS... pisaram na bola duas vezes conosco... atraso até vai, mas o cara não saber nem o horário que sai o tour eu achei amadorismo total... Ficamos chateados com a situação e começamos a pensar em o que fazer para ocupar o dia... Pensamos em ir para Tiberíades por nossa conta, mas tendo em vista que o acesso de volta não era tão simples, e que teríamos pouco tempo para passear mesmo, acabamos desistindo... Indo para Nazaré teríamos os mesmos problemas... Pensamos em ir para Tel Aviv, mas achei que chegar meio dia lá, em um calor animal, passar um pedaço da tarde e voltar também não seria um programa tão legal... Resolvemos então ir para o Museu do Holocausto...

 

Pegamos então o tram que passava em frente ao hotel e fomos até Yad Vashem, que é o nome da região onde fica o museu. A entrada no mesmo é gratuita... O museu é muito bem montado, e bem explicado... A visita é muito instrutiva, apesar de ser bem triste... Passamos quase que 5 horas no museu, e ainda não conseguimos ver tudo... no final tivemos que ir correndo pois já estava fechando... Acho que valeu a visita...

 

Na volta resolvemos dar uma passeada pelas ruas ao redor do hotel, comprar os últimos souvenirs, jantarmos e descansar um pouco tendo em vista que nosso voo para Atenas sairia às 06 da manhã (logo teríamos que ir na madrugada para o aeroporto).

 

Durante a preparação para a viagem lemos bastante que a saída de Israel é muitas vezes pior que a entrada no país... Logo a recomendação é que chegue-se no aeroporto com 04:00 horas de antecedência, que no nosso caso seria 02:00 da madrugada... Reservamos assim o Sherut para 00:30, imaginando que chegaríamos umas 01:30 ou 02:00 da manhã... Pouco antes fomos para o local da empresa que controla os táxis, e ficamos esperando ali mesmo... Na hora marcada saiu a van. Após ir parando em vários outros lugares para pagar outros passageiros, chegamos ao aeroporto Ben Gurion por volta das 01:50.

 

Antes de se fazer o check-in passa-se por alguns agentes que fazem algumas perguntas relativas à pessoa e a viagem. Tentamos entrar nesta fila assim que chegamos, mas uma das agentes ao perguntar qual o nosso voo, pediu para esperássemos e retornássemos às 03:00.

 

Esperamos e neste horário nos deixaram passar. Após responder às perguntas, nossas malas foram passadas um Raio-X bem grande. Após uma análise deste, pregaram uma etiquetas de vistoria em nossa bagagem. Só a partir daí fomos autorizados a ir para o balcão da Cia. Aérea para fazer o check-in. Como ainda era cedo para o voo, fomos os segundos da fila. Rapidamente fizemos o check in. Após, seguimos para fazer os procedimentos de emigração. Nesse ponto a fila estava bem cheia, mas não demorou muito... Logo que chegamos em Israel, recebemos um cartão de visto ao invés de um carimbo no passaporte... Pediram para ver o cartão, além de checarem o passaporte... Na nossa frente havia uma senhora brasileira que havia acabado de perder o cartão... Até onde vimos, os agentes não deixaram ela passar... Continuamos seguindo, e em um ponto mais à frente passamos por um novo controle, onde, desta vez, recolheram estes cartões. Daí fomos para a parte central do aeroporto, onde ficam vários lanchonetes e free-shops em volta. Tomamos nosso café, compramos algumas coisas no duty free e fomos depois para o portão de embarque. Na hora prevista nosso voo saiu para Atenas... Era o começo da nossa volta para o Brasil...

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Bom... é isso ae pessoal... Toda história tem seu fim...

 

Peço desculpas por ter demorado para finalizar o relato, e espero que o mesmo possa servir de ajuda no planejamento!!!

 

Qualquer dúvida, estou à disposição!!!

 

Grande abraço!

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