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Viagem Lenta - Reflexões sobre viagens


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Muitas pessoas torcem o nariz com a expectativa de aventurar-se em uma viagem sem companhia, causa de muitas desistências mesmo antes do planejamento de uma aventura. A companhia muitas vezes é a condição desse planejamento. Porém, nem sempre pessoas próximas ou com afinidades semelhantes podem estar presentes em nossos projetos, principalmente quando a viagem for longa, uma vez que sua duração é sempre inversamente proporcional à possibilidade dessas presenças durante todo o percurso. Mas será que vale a pena abortar um desejo de viagem pela impossibilidade de companhia? Será que viajar sozinho é realmente ruim?…

 

Um primeiro ponto nos mostra que, nos dias de hoje, a solidão em geral só ocorre para quem é extremamente introvertido, pois a maioria dos locais está repleta de gente, principalmente se o viajante procurar abrigo em hostels. O desejo de criar novas amizades com pessoas de diversos locais do mundo é uma das forças que movem multidões para esses locais. Uma forma de consolo (embora não tão divertido) à falta de companhia para quem não mergulha nesse tipo de roteiro é o acompanhamento das redes sociais, a comunicação on-line ou ser autor/leitor de blogs, compartilhando suas experiências. Assim, viajar sozinho na maior parte das vezes termina por não ser a mesma coisa que uma viagem solitária.

 

Um segundo ponto refere-se à mudança de foco quando o viajante inicia uma viagem solo. Claro que, apesar dos comentários acima, ele terá sim, de fato, seus momentos solitários. E nessa particularidade, o foco é diferente, e é bom mudar o foco em alguns momentos da vida. E uma viagem pode ser um bom momento.

 

As vantagens apregoadas de uma viagem assim são as novas amizades, uma maior liberdade e autonomia, momentos de reflexão e autoconhecimento, incluindo crescimento pessoal. Os momentos de solidão proporcionam silêncio e tranquilidade, promovendo a ligação com nossa fonte de criatividade e diminuindo a turbulência que existe na nossa mente.

 

Ainda pensando na relação com você mesmo, é não sentir necessidade de estar incluído em um grupo. É despir-se de sua dependência, do seu nome, dos seus bens, do seu status. É encontrar-se na sua essência, sendo o próprio juiz de seus atos, julgando de forma imparcial, sem preocupação em adaptarmo-nos às expectativas dos outros. Expectativas que muitas vezes impedem sutilmente a manifestação de certos aspectos de nossa personalidade.

 

Na perspectiva do ambiente, a relação vivida com o local pode ser mais vibrante, uma vez que o seu foco é a viagem, sem riscos às distrações e negociações. E nessa relação maximizada, nessa absorção dos passeios, do local e da população, amalgamada com suas reflexões, o sentimento de solidão não se faz presente. Sua consciência é profundamente preenchida pelo mundo lançado na sua direção.

 

E essas sensações podem ser essenciais para apreciarmos prioritariamente algumas das “viagens” de nossa existência.

 

Isso também pode ser bom, não?

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Mais um texto: Turismo de culpa.

 

Já li pela net alguns pensamentos sobre a diferença entre um turista e um mochileiro. Entre as definições do primeiro, uma delas é que sua maior intenção a partir do momento que sai de casa é voltar rapidamente e viver a viagem através das fotos tiradas, dos comentários aos amigos, enfim… não vive a viagem no seu momento. Quinze cidades da Europa em vinte dias é um bom exemplo. Ok, mas generalizações muitas vezes não são justas, pois existem diversos exemplos nas duas categorias. Mas, de fato, uma das consequências do turismo em massa são os roteiros programados sob medida para aproveitar ao máximo o pouco tempo que as pessoas têm para se entregar em uma aventura. O ponto é: sob medida para quem?

 

As pessoas em geral, são tentadas a ver e estar em todos os lugares fotografados e recomendados por guias de viagem, experts e conhecidos que já estiveram por lá. Mas até que ponto participamos desse roteiro por curiosidade genuína ou uma obediência culposa? “Nossa, mas você foi lá e não viu a maior orquídea em solo rochoso da Ásia?”. Ora, será que o tamanho de uma orquídea faz parte das minhas questões internalizadas as quais eu procuro respostas? Um viajante deveria atentar para não ser levado a usar seu tempo em algo que vai satisfazer mais o ego dos outros do que seus próprios desejos. Prefiro direcionar minha viagem dessa maneira, pois gosto de conhecer um pouco da cultura e do dia a dia dos lugares que visito. Misturar-se com as pessoas dentro dos ônibus e metrôs e fugir dos táxis é uma boa maneira de começar, mas causa arrepios a muitos. Passeios que acredito que estejam fora do contexto local, eu dispenso totalmente, como Disneyland em Paris, London Eye em Londres ou até mesmo Beachpark na nossa Fortaleza.

 

É notória a existência, para deleite das operadoras de viagem, de uma ativa indústria de criação de pontos turísticos, a qual cria uma cidade dentro da cidade. Uma cidade para turistas, diferente da cidade onde os próprios moradores residem. O interessante é que ela faz com que sempre estejamos em um local com as mais variadas atrações possíveis, mas impossíveis de agradar em sua totalidade, um mesmo indivíduo. Essa indústria é alimentada pelas visitas de pessoas obrigadas a admirar uma infinidade de atrações muitas vezes sem ligação entre si ou com a cidade, e cujo prazer real de visita exige demandas dificilmente encontráveis em uma mesma pessoa. E é claro, fazer com que a culpa esteja presente caso o viajante não englobe esse roteiro específico.

 

Sim, o tempo disponível para viagem interfere os dois lados dessa moeda. Porém, uma escolha que pode ser feita é “o que” visitar nesse tempo. Tentar conhecer tudo de forma superficial e deixar um álbum de fotos mainstream registrado ou conhecer menos destinos, porém de uma forma um pouco mais profunda? Não existem respostas certas ou erradas, mas o propósito dessas observações é que devemos estar conscientes de que a indústria da criação do turismo sempre pode estar por trás de nossas escolhas. E ela quer de você, principalmente, tudo o que você poupou para fazer a viagem de seus sonhos. :-)

 

Mais textos de reflexão sobre viagens nessa página.

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Mais um texto: O elemento esquecido

 

Uma viagem física, inicia-se em seu planejamento. Leituras e interpretação de outros viajantes, fotos, pratos, cheiros, enfim, a pré-vivência das atrações que desejamos visitar. O auge da expectativa inicia-se na chegada ao destino, onde projetamos a realização de todos nossos planos e desejos, sujeitando-os à condição das causas do prazer que esperamos obter na viagem.

 

Mas nem sempre acontece dessa forma. O que causa a não transformação das expectativas projetadas em realidade propriamente dita? Qual elemento que pode interferir na realização plena de nosso planejamento?

 

Quando fazemos a nossa transposição física entre a admiração das ilustrações de destinos turísticos feitas antes da viagem com os destinos turísticos no momento presente da viagem, percebemos que existe um elemento a mais na segunda realidade: nós mesmos. Cansaço, problemas de digestão de novos pratos, preocupações com pessoas, financeiras, profissionais, enfim, com a vida que ficou em nosso lar. É praticamente impossível nos desvencilhar e ficarmos à parte de tudo, como um ser intocável. Mas o fato é que esses fatores influenciam de sobremaneira o nosso dia a dia durante a viagem e podem distorcer, mesmo que inconscientemente, a realidade do momento.

 

Há solução plena? Não acredito. Há elementos que não podemos, devemos e principalmente, não queremos nos desvencilhar. Faz parte de nossa existência, são nossas realizações, são nossos amores. Isso pode trazer um equilíbrio positivo para a viagem, se esses elementos tornam-se fatores motivacionais para sua existência. Mas pode prejudicá-la se tragarem toda a revelação que o presente, vivente, pode sinalizar para o seu próprio equilíbrio pessoal. Mas o importante é mantermo-nos conscientes. Conscientes de que mais tarde, é possível que reflitamos em quanto tempo passamos cuidando de nossos problemas e de um futuro que demora a chegar, no passado. E como aquele presente foi desperdiçado. Sobre o que diz mesmo aquele poema?

 

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  • 2 semanas depois...
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Como expressar um local por meio de uma fotografia ou de um texto? Ou como um local se expressa para o viajante? A resposta não é óbvia. O fato é que a expressão está longe de ser única. Ela é uma função do tempo e do espaço, e pode não ser bem traduzida nas viagens onde nossa presença em um mesmo local seja efêmera, sem um tempo dedicado à uma maior incorporação da sensação de pertencer a aquele momento específico.

 

Uma região pode expressar várias facetas diferentes, e quanto maior o desejo e as possibilidades de exploração, sem restrições físicas de determinados espaços, maior a descoberta dessa diversidade. Em continentes históricos, várias épocas estão presentes nas cidades, como presenciei na cidade de Bodrum. Construções de 2500, 1000 e 500 anos atrás misturam-se na cidade, e clamam por uma exploração mais cuidadosa. A mesma cidade exala sensações diferentes quando exprime seu presente na marina atual, repleta de iates refletindo o estilo de vida de seus usuários. A exploração física, com tempo, faz-se imprescindível para a absorção da região de forma mais abrangente, tornando o espaço, uma função complementar e direta dessa expressão.

 

A expressão de uma região pode modificar-se demasiadamente também com o tempo. Nos ciclos anuais e em latitudes mais elevadas, as estações do ano fazem esse papel, alterando o clima, a vegetação e influenciando os hábitos das pessoas, fatores que transformam radicalmente o local de visita. Quando morei em Berlim, pude presenciar a mudança que as quatro estações trazem para a expressão da cidade. Berlim não é a mesma cidade no verão e no inverno, o que gera uma mudança na forma que interpretamos as diferentes sensações nos mesmos locais apenas com a alteração desse ciclo. E se extrapolarmos esse tempo a longo prazo, mudanças podem ser emanadas através de movimentos políticos e alterações de condições econômicas, como presenciei em Atenas há pouco tempo atrás. Mesmo fora de condições naturais ou situações de longo prazo, o ciclo de mudança e de novas descobertas faz parte da natureza humana, da construção e reconstrução de seus locais. Enfim, o local presenciado por um determinado viajante, expressará sensações e sentimentos diferentes para os futuros visitantes.

 

A expressão que o viajante leva do local, portanto, não é a mesma que um outro viajante, por mais características comuns que possuem, retem na memória. O tempo e o espaço torna a expressão única. A absorção do viajante é assim individual, somente sua. E se formos extrapolar a análise de como cada expressão interage com a individualidade de cada um, alcançamos um número infinito de combinações, o que mostra que a nossa visão de mundo é única apenas no interior de cada indivíduo, e que a razão pode ser muitas vezes relativa. Uma excelente tese para estudantes de psicologia.

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  • 4 semanas depois...
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Como uma viagem solo nos impele a sair da zona de conforto e nos traz uma potencial liberdade nesse confronto?

 

Desde a nossa infância, por influências familiares, escolares e religiosas, criamos fronteiras onde o permitido e o proibido estão claramente definidos. Onde a maioria das consequências de nossas ações podem ser previstas e onde as nossas atitudes não desejam ser causa de nenhuma situação incômoda. Essas delimitação de fronteiras pode ser entendida como uma construção pessoal, inconsciente, invisível que denominamos de “zona de conforto”: um lugar que caminha paralelamente com a realidade do nosso dia a dia e que oferece uma resistência muito grande para ser transpassado. Um lugar que confunde os mapas mentais da nossa realidade (como as coisas são) com os mapas de nossos valores (como as coisas devem ser). Um lugar que impede que sua liberdade real seja expressa. Um lugar que deixa você com tantos motivos para deixar tudo como está, nem desistir e nem tentar.

 

A construção de uma zona de conforto não é necessariamente prejudicial à vida, pois precisamos de algum sentimento de segurança para a estabilidade emocional necessária para a tomada de grandes decisões. O importante é estarmos conscientes de sua existência. O ato de ver não é algo natural, já dizia Rubens Alves, assim como de ouvir o que a vida sopra em nossa vida. Quando se sabe ouvir não precisam muitas palavras, mas muito tempo a gente leva para entender que nada sabemos sobre a existência, real e abrangente. E quando essa zona de conforto torna-se um empecilho para que alcemos novos vôos, desvelam-se grandes oportunidades perdidas. E essa resistência de transpassá-la pode ser tão intensa, que se nossa voz tivesse força igual ao nosso medo e nossa dor para escaparmos de sua influência, nossos gritos acordariam a vizinhança inteira.

 

 

Viajar sozinho exige um certo desconforto e cai como uma luva nessa quebra de limites. Aceitar que você é o único responsável pela viagem é uma considerável fuga de sua zona de conforto. Não, não há ninguém para agendar suas noites, seus tours, suas passagens aéreas e terrestres, ou levá-lo facilmente aos mais bonitos e interessantes lugares. São resoluções que cobram um alto preço emocional. Inicialmente, oferecem grande resistência para que decidamos tomar uma decisão difícil, e durante a tomada, nos abala muito sentimentalmente, nos questiona demais e desestabiliza por ora, nossa vida.

 

Mas tendo consciência que toda pedra do caminho você pode retirar, e inclusive se arranhar numa flor que tem espinhos, você pode depois, com a coisa feita, ter a recompensa escancarada na face. Melhor, você se sente libertado de uma armadilha. Como no dia em que lhe disseram que as nuvens não eram de algodão e sem querer lhe deram as chaves que abrem uma prisão. Uma viagem auto-construída é um excelente meio, com recompensas evidentes para experimentar esses novos territórios.

 

A dificuldade desse início vem justamente do fato de que toda mudança é dor, e toda dor vem do desejo de não sentirmos dor. Entramos em uma espiral de resistência que nos torna tolos que temem a noite, como a noite teme o sonho, que teme o despertar e daí em diante. Tememos o diferente. Porém, a vida é cíclica e não podemos aceitar a estagnação mental. E nossa vida clama essa mudança, mesmo inconscientemente. Precisamos levantar nossa mão sedenta e começar a andar para a frente, tendo consciência que nossa cabeça não aguenta se a gente parar. Erros acontecerão frenquentemente, mas os erros são os grandes momentos da nossa existência, pois aprendemos muito com suas correções. E ao final, não chegaremos ao epitáfio lamentando que deveríamos ter arriscado mais e errado mais…

 

Mais textos de reflexão nessa página.

 

 

****** QUIZ ******

 

Durante os últimos dias tenho ouvido um pouco de rock nacional das bandas que fizeram sucesso principalmente na segunda metade dos anos 80, e para o atento leitor, esse texto está recheado de citações desses nossos poetas. Pensei em citações que pudessem ser facilmente correlacionadas ao tema “zona de conforto” e tentei escrever o texto de forma que elas encaixassem o mais naturalmente possível na ideia principal. Espero que não tenha ficado muito “Frankenstein”.

 

Enfim, existem 9 citações de 6 intérpretes diferentes. Será que vocês conseguem descobrir?

 

 

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Na minha viagem ao Sudeste Asiático fui presenteado com visões sem fim de campos de arroz, principal cereal utilizado na alimentação desses países. Memórias de um livro lido trouxeram à mente informações de que a cultura do arroz não possui ciclos no plantio, isso é, a terra mantém-se permanentemente em uso. Diferentemente, na Europa, com a cultura predominante do trigo e cevada, existia um intervalo, um período para descanso do solo e uma recuperação para a (re)mineralização do solo, como aprendemos no colégio nas aulas de Idade Média (cultura de “pousio”, lembram-se?). E esses fatos históricos influenciaram historicamente o trabalho da sociedade humana nos extremos desse planeta. Na Europa e posteriormente na América colonizada, a ideia de “férias anuais”, da necessidade de recuperação do indivíduo, está muito mais amalgamada na rotina do que no Oriente, que possui férias mais curtas, tanto para o trabalho como para o estudo. O objetivo aqui não é tentar definir o que é mais produtivo, mas exemplificar como os ciclos da da natureza pode influenciar toda uma sociedade.

 

É o típico caso do Rio Mekong, influência respeitável no Sudeste Asiático. É impressionante a variação de nível que o mesmo apresenta entre os períodos seco e chuvoso, observado principalmente no Laos e comentado nas postagens de Don Det e Vientiane. A definição desses ciclos pela natureza faz com que toda uma população viva em função de sua cheia, construindo casas elevadas, escavando açudes e aproveitando margens férteis para plantar culturas temporárias, como a batata e o tomate.

 

Possuir uma vida em função dos ciclos ditados pela natureza, onde sofreremos consequências caso não nos adaptemos é algo natural, e ocorre em diversas partes do mundo. Mas e quando nós decidimos que devemos agir em função de um ciclo que não está diretamente ligado às nossas decisões?

 

Esse ciclo, elegantemente criado através da história e baseado nos movimentos de translação e rotação de nosso planeta, é o notório “calendário”. Os povos que o criaram, em suas mais diversas formas, em diferentes momentos e por justos motivos, como definir períodos de estações climáticas e as influências na agricultura, talvez não imaginariam que um dia poderíamos usá-lo inconscientemente contra nós mesmos, na medida em que deixamos de efetuar decisões importantes na nossa vida em função de constantemente aguardar um “recomeço”, algo que o calendário nos proporciona regularmente em função de sua ciclicidade. Vamos cuidar da saúde ou estudar uma nova língua somente quando as férias chegarem. Ou ainda mudar alguns comportamentos, como ser útil à sociedade ou poupar para nossa liberdade apenas após a virada do próximo ano…

 

Essas oportunidades de recomeço fazem com que nos esqueçamos que nossa vida é uma linha contínua, e que nunca podemos voltar ao ponto em que estávamos anteriormente. Sim, essa ideia tem algo de implacável e mostra a finitude de nossa existência, mas ela é mascarada pela perpetuação do conceitos de ciclos presentes no calendário, cujo constante sopro em nossas mentes insinua que nossas decisões adiadas não verterão consequências à nossa vida em função desse suposto recomeço eterno. Mas verterão! Isso apenas nos traz tranquilidade a curto prazo, mas como fingir sempre que o futuro nunca se tornará o presente?

 

Existem muitos ditados e ensinamentos sobre a procrastinação, mas o melhor ponto é conscientizar-se que os ciclos presentes no calendário, nesse caso, não nos ajudam. Eles fornecem apenas um conforto provisório de que novas oportunidades sempre existirão mais à frente. Mas ter-se em conta que nossa vida não é cíclica, e sim linear, pode ajudar-nos a não deixar para o amanhã o que pode ser iniciado hoje. Ditado simples e eficiente.

 

Mais reflexões do blog nessa página.

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