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Cidades Históricas de MG: Congonhas, SJDR, Tiradentes, Mariana e Ouro Preto em 8 dias.


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  • Membros de Honra

Meus amigos e minhas amigas, eis que estou de volta com mais um relato de viagem, desta vez às cidades históricas de Minas Gerais: Congonhas, São João Del Rei, Mariana e Ouro Preto.

Eu já vinha planejando essa viagem há um bom tempo e, desde que defini que minhas férias seriam no mês de setembro (acerca de 3 meses atrás), comecei a pesquisar os destinos, preços de passagens de ônibus, qual a melhor logística para os deslocamentos, preços em hostels e pousadas, etc.

Com pouco mais de um mês de pesquisas, já tinha tudo definido. A logística da coisa seria feita da seguinte maneira:

- saída de São Paulo na terça-feira, dia 03/09, à noite, com destino a Congonhas, lá chegando por volta das 5 horas da manhã. Em Congonhas, o ponto principal é conhecer a Igreja de Bom Jesus de Matozinhos, onde estão as estátuas dos 12 Profetas, esculpidas por Aleijadinho em pedra-sabão, e outros atrativos que a cidade possa ter;

- pegar um ônibus com destino a São João Del Rei por volta das 13 horas, pela Viação Sandra, chegando lá por volta das 14:45, e indo para a pousada Estação do Trem;

- fazer o passeio no trem turístico entre SJDR e Tiradentes na sexta-feira, retornando no meio da tarde;

- na sexta-feira à noite, saída para Ouro Preto, às 18 horas, com chegada prevista na cidade por volta das 22 h;

- passeio no trem turístico entre OP e Mariana no domingo, voltando no final do dia;

- retorno a São Paulo no dia 09/09, às 19 horas, chegando por aqui às 5:30 da manhã seguinte.

 

Muito bem...baseado nessa programação, vamos ao relato da viagem propriamente dita...As fotos da trip estão em links para acesso no facebook, onde foram publicadas, ok?

 

 

1º Dia – O início da tão esperada Trip

I - Saída de São Paulo e chegada em Congonhas

Saí de São Paulo na terça-feira, dia 03/09, às 20 horas, do Terminal Rodoviário do Tietê, pela empresa Util, na linha que vai de SP a Mariana. Paguei pela passagem o valor de R$ 104,00. O curioso é que descobri que a empresa está deixando de atender a essa cidade...como eu havia comprado a passagem antes da virada do mês de agosto para setembro, tiveram que cumprir a obrigação de levar os passageiros até lá...E essa linha passa por diversas cidadezinhas mineiras, e chegou em Congonhas às 5:15 da manhã, sob forte chuva, que permaneceu até umas 8 horas da manhã, quando, enfim, pude sair da rodoviária pra poder conhecer melhor a cidade.

Na rodoviária, há uma série de painéis ilustrando e explicando quem são os 12 profetas esculpidos por Aleijadinho e que estão colocados à frente da Basílica. Também há uma série de fotos do local. Aliás, a cidade estava em preparativos para a festa que ocorre na semana da pátria, em 7 de setembro. Muitas e muitas barracas sendo montadas no caminho que leva à Basílica...aliás, uma ladeira das mais difíceis de se subir, pelo piso rústico, de pedra, bastante inclinado.

Se você fizer um programa similar ao meu (passar pela cidade sem se hospedar), há uma loja na rodoviária que guarda seus pertences e bagagens a um custo de R$ 5,00, sem tempo fixo de armazenagem. Muito bom!

Para se chegar à Basílica de Bom Jesus de Matozinhos, é melhor pegar um ônibus até o centro da cidade, o que deve dar cerca de 2 quilômetros de distância, entre a rodoviária e a praça central. O “problema” maior será subir até chegar à Basílica. É bastante íngreme e o piso é todo de pedra, muito irregular. Parece até que você já está pagando uma penitência...Nem pense em ir usando sapato, salto alto, essas coisas. Vá usando um bom tênis já amaciado ou mesmo botas de caminhada, ajudarão bastante.

Chegando lá em cima a visão é sensacional. Dá pra ver quase toda a cidade de Congonhas e você estará de frente para a Basílica. O conjunto arquitetônico é fantástico, formado por diversas “casinhas”, cada uma delas com um a inscrição em latim na parte superior e lotadas de esculturas de Aleijadinho, fantásticas...

Logo à frente da Basílica, ladeando as escadarias, estão as estátuas dos 12 profetas. São imensas e espetaculares, todas feitas em pedra-sabão, todas em sentidos diferentes umas das outras.

A entrada na Basílica é feita pelas laterais, ficando de frente para o altar-mor. É simplesmente indescritível!!! Como é proibido filmar e/ou fotografar, consegui obter algumas imagens das paredes e dos altares laterais tirando as fotos do lado de fora da igreja. Mas o altar é de uma beleza e de uma riqueza artística únicas, não apenas o altar, mas também o teto e os quadros nas paredes. Há lustres lindos, que são pendurados em dois dragões alados, um de cada lado da nave. As imagens e esculturas do altar são verdadeiras obras de arte.

Segue abaixo algumas imagens que consegui obter do lado de fora...

 

II – São João Del Rei

Saí de Congonhas com destino a SJDR (usarei essa sigla para abreviar) às 12:50, pagando R$ 27,10 a passagem, e cheguei às 14:45. Peguei um táxi para a pousada e paguei R$ 11,00. Em SJDR, já havia feito reserva na Pousada Estação do Trem, que fica perto do centro histórico. Fiquei num quarto com duas camas, banheiro, TV a cabo, frigobar. O café da manhã da pousada é excelente, um sem-número de opções deliciosas!!! Paguei R$ 90,00 a diária.

Fiz o check in, guardei as coisas no quarto e já saí pra conhecer alguma coisa pela cidade.

 

 

2º Dia – SJDR

No 2º dia da trip, passei o dia dando continuidade às visitas aos seus principais pontos turísticos, como as igrejas, museus, ruas, etc...

Em alguns desses locais é cobrado uma pequena taxa, a título de “contribuição” para manutenção do local, como, por exemplo, na Igreja de São Francisco de Assis, no valor de R$ 3,00. Nessa igreja, foi realizada a missa de corpo presente do ex-presidente eleito Tancredo Neves. Seu corpo e o de sua esposa, Dona Risoleta, estão sepultados no cemitério que há atrás da igreja. Aliás, isso é uma coisa frequente nas cidades históricas, cemitérios localizados logo atrás de várias igrejas, fazendo parte do mesmo conjunto. O conjunto artístico é de Aleijadinho, todos os altares são esculpidos em madeira ,com ornamentos e entalhes lindos, já totalmente restaurados.

Almocei ali perto, num restaurante de comida típica mineira. Por R$ 16,00, você pode comer até dizer chega, repetir quantas vezes quiser...O nome do restaurante é Armazém e fica na Avenida Tiradentes, 801.

À tarde, fui conhecer o Memorial Tancredo Neves. Muito bem organizado, tem absolutamente tudo sobre a vida do ex-presidente eleito. Para entrar, você paga uma taxa de R$ 2,00.

No quarteirão seguinte, há um batalhão do Exército, onde há um museu da FEB, referente à participação brasileira na 2ª Guerra Mundial, com muitos objetos usados na época. É interessante. Os cadetes são todos muito educados, atenciosos e solícitos nas explicações.

Ainda fui conhecer as demais igrejas que ficam no centro histórico, como a Igreja Nossa Senhora do Pilar. Com cerca de 400 quilos de ouro em seus altares e pinturas, é magnífica!!! É de tirar o fôlego!! Infelizmente a parte externa está bem judiada, está precisando de restauros urgentes, Sobre isso, falarei num capítulo à parte, ao final do relato.

 

 

 

3º Dia – Tiradentes

O terceiro dia ficou reservado pra fazer o passeio turístico de trem entre SJDR e Tiradentes.

Esse trem turístico funciona apenas nos finais de semana (6ªs, sábados e domingos) ou em feriados nacionais. Sai de SJDR às 10 e às 13 horas. Os valores são, para quem quiser apenas ir e depois voltar de ônibus, R$ 40,00, e, para quem quiser ir e voltar no trem, R$ 56,00. O trajeto, quase todo em terreno plano, leva cerca de 40 minutos. É um passeio agradável.

A cidade de Tiradentes é pequena, porém muito acolhedora, simpática, bonita e vive basicamente do turismo por sua grande quantidade de igrejas, fontes, praças, restaurantes e muitas, muitas pousadas.

A principal atração da cidade é, sem dúvida, a igreja Matriz, que é simplesmente FANTÁSTICA, ESPETACULAR, MARAVILHOSA...não dá pra definir numa palavra, apenas...é um dos locais mais lindos que já vi!! Riquíssima em ouro e obras de arte, pinturas e esculturas de Aleijadinho e de mestre Ataíde. Dá vontade de ficar lá dentro admirando as obras e olhando detalhe por detalhe...

Depois de muito andar pela cidade, fui almoçar num dos muitos restaurantes que há na praça central. Fui no Vovó e Cia, onde comi uma belíssima macarronada à bolonhesa regada a vinho chileno. De vez em quando a gente tem que se dar um presentinho, né...me custou R$ 44,00 esse mimo...Curioso é que a dona do restaurante é de São Paulo, capital, e resolveu ir embora daqui quando o pai dela — que é de Tiradentes — também já tinha voltado definitivamente pra cidade. Diz não ter saudades, o que é muito compreensível...

Pra retornar de Tiradentes a SJDR de ônibus, há duas opções:

- pegar o ônibus da viação Presidente, na rodoviária;

- pegar o ônibus da Vale do Ouro, em frente à rodoviária.

Qual a diferença? No meu caso, a melhor opção foi pegar o ônibus da Vale do Ouro, pois vem até o centro da cidade, enquanto que o da viação Presidente vem apenas até a rodoviária de SJDR, que é um pouco longe do centro.

 

4º Dia – Deixando SJDR e seguindo para Ouro Preto

Na sexta-feira, dia 05, passeei pela cidade ainda mais um pouco, após fazer o check out na pousada (vencia às 12 horas, mas você pode deixar as tralhas guardadas na recepção). Eles ainda deixam você usar a internet, sem custos...

A saída de SJDR para OP foi ligeiramente “traumática”: o ônibus da Util estava marcado pra sair de SJDR às 18, porém chegou na rodoviária apenas às 19:45!! O pior é que fomos informados por um senhor que estava esperando um outro ônibus que isso é comum às sextas-feiras, pois a linha passa em 748 municípios após sair de São Paulo...pelo menos veio um ônibus semi-leito...ah, sim, o preço da passagem de SJDR-OP é R$ 57,70. Bom, chegamos em OP por volta das 23 horas. Junto comigo, estavam duas garotas que também estavam indo conhecer a cidade, mas não sabia onde elas ficariam hospedadas. Pra “ajudar”, pegamos um táxi com um motorista meio gago e que não sabia onde ficava o hostel...achei meio suspeito, telefonamos para o hostel e a Jussara explicou pra ele como fazia pra chegar...

O Trilhas de Minas hostel é extremamente simples, tem vagas para apenas 12 pessoas, sala comunitária, internet (bem lenta, por sinal, rsrsrs), bons banheiros nos quartos, e café da manhã simples e sem luxos, mas bem gostoso. O hostel tem um clima tão descontraído que parece até uma república de estudantes...A dona do hostel, Jussara, é muito simpática, te deixa tão à vontade, que na hora do check in te dá uma cópia da chave da porta, pra você ter liberdade de entrar e sair quando quiser, assim como te dá um cadeado e a chave pro locker no quarto.

Fiquei no mesmo quarto que um “morador” do hostel, o Farid, um alemão ficlho de um egípcio e de uma alemã, natural de Berlim. Figuraça, o cara já morou em diversos lugares do mundo, diz que isso tá no sangue, já que o pai e a mãe dele já fizeram várias viagens pelo mundo. Farid diz que ama o Brasil e que veio pra cá pra trabalhar com projetos na área da agricultura, desenvolvimento e sustentabilidade. Fala várias línguas, detesta o frio e torce pro Framengo...

Depois do check in, de me instalar, conversar um pouco com a Jussara , fui descansar, pra poder levantar cedo e ir conhecer a cidade. O café da manhã no hostel é servido das 8 às 10. E no hostel há dois gatos, muito mansinhos e amistosos. Um deles é o Mimo, o outro não lembro o nome, agora...

 

5º Dia – Conhecendo os Pontos Turísticos de Ouro Preto

No dia seguinte, saí cedo pra conhecer as principais igrejas da cidade (são 13, ao todo, se não me falha a memória, mas não cheguei a visitar todas enquanto estive por lá), museus, monumentos, etc. O hostel fica localizado perto do centro histórico e bem de frente pra Igreja de Nossa Senhora da Conceição, que está fechada para restauros. MAS, pra chegar ao centro histórico tem que subir uma ladeira que é FODA...aliás, o que mais tem em OP são ladeiras, algumas muito foda pra subir!!!!

Em quase todos os atrativos turísticos da cidade você paga uma taxa para entrar, seja nas igrejas ou nos museus, com preços variando entre R$ 2,00 e R$ 10,00. O que compensa é que alguns desses ingressos (principalmente os pagos para entrar nas igrejas) são válidos para outros locais...

As igrejas de Ouro Preto são um capítulo à parte. São simplesmente espetaculares!!! Mas há um detalhe que me deixou indignado: você paga o ingresso e dizem que não pode filmar e fotografar. Mas numa das igrejas estavam fazendo preparativos pra um casamento. Indaguei a moça que fica na entrada, perguntando se no casamento poderiam tirar fotos e filmar. Ela me disse que sim, que poderiam. Aí comentei que isso é errado, deveria ser permitido aos visitantes no mínimo fotografar sem flash. Ela me disse que concordava comigo, mas que isso não dependia dela...O mesmo se deu na Igreja de Nossa Senhora do Pilar (chamada de Igreja de Ouro, pela riqueza nas decorações). Como um dos guias disse que haveria missa naquele sábado à noite, não pensei duas vezes. Além de assistir à missa, aproveitei pra fotografar a igreja após o seu encerramento. Ou seja, se você quiser filmar e/ou fotografar, vá nas missas que ocorrem à noite ou logo cedo, geralmente às 19, 19:30 ou 7 da manhã.

Passei pela Igrejas de Nossa Senhora do Pilar, Nossa Senhora do Carmo, São Francisco de Assis, São Francisco de Paula, de São José, das Mercês e Misericórdia (ou Mercês de Cima), das Mercês e Perdões (ou Mercês de Baixo).

Ainda no sábado, fui conhecer o que chamavam de Palácio dos Governadores, hoje Escola de Minas de Ouro Preto, onde funciona a Escola de Engenharia (uma das mais antigas do Brasil) e o Museu de Mineralogia. A entrada custa R$ 6,00. É um belo museu, possui as mais completas coleções em História Natural (zoologia e paleontologia), Mineração, Mineralogia, Siderurgia, Desenho, Topografia, Astronomia (há um observatório na parte de trás, que funciona esporadicamente), além de uma biblioteca com obras raras. Vale a pena ir!!

Como não poderia deixar de ser, fui ao Museu da Inconfidência, que fica bem na Praça Tiradentes, em frente ao Monumento em sua homenagem. A entrada no museu custa R$ 10,00 e um guia leva os grupos pelo piso inferior, explicando vários detalhes e passagens do movimento inconfidente. Há um salão onde estão sepultados quase todos os inconfidentes. No piso superior, estão diversas obras de Aleijadinho e de mestre Ataíde, além de muitos objetos que mostram a arte religiosa tão característica da região. Há diversos exemplares dos mobiliários dos séculos XVIII e XIX. É um passeio muito interessante, o acervo é realmente muito grande e rico.

Na Praça Tiradentes há diversos restaurantes, seja do tipo self-service ou à la carte. Não são muito caros, paguei R$ 10,00 por um tipo self-service...comida bem saborosa...

 

6º Dia – Ida a Mariana pelo Trem Turístico

No domingo pela manhã, fui fazer o passeio no Trem Turístico entre OP e Mariana.

Os preços, datas e horários são exatamente os mesmos que no trem turístico entre SJDR e Tiradentes, mas há um “diferencial”: o vagão panorâmico. Esse vagão é quase todo envidraçado, você tem mais visão da viagem. Ah, sim, o preço também é diferenciado, custa R$ 65,00 a ida, não reparei o valor ida e volta...fui no mais barato, mesmo...o trecho OP-Mariana é um pouco maior, leva cerca de 1 hora para ser completado. Além de ser mais bonito, tem cachoeiras pelo caminho, paisagens mais interessantes, passando à beira de imensos penhascos, túneis longos e totalmente escuros.

A cidade de Mariana também tem nas igrejas barrocas seus principais pontos turísticos. Há duas delas na mesma “praça”, por assim dizer, num ângulo de 90 graus entre ambas. É local de fotos clássicas. São as igrejas de São Francisco de Assis (fechada para restauro) e de Nossa Senhora do Carmo, onde você paga R$ 3,00 pra entrar. A igreja de N. Sra. Do Carmo sofreu um incêndio há alguns anos e perdeu-se boa parte de seu acervo artístico, principalmente seu teto, pintado por mestre Ataíde. Na entrada da igreja, há um painel de fotos da época do incêndio e um do teto original.

Logo à frente dessas duas igrejas, está a casa da Câmara, onde funciona a Câmara de Vereadores da cidade. Não cheguei a entrar, apenas tirei foto...

A principal igreja da cidade, localizada bem no centro, é a Catedral de Nossa Senhora da Assunção. É realmente maravilhosa, construída a partir de 1703. Nessa local, há, todas as sextas-feiras (às 11:30) e domingos (às 12:15) , um concerto tocado num órgão Arp Schnitger feito na Alemanha, no século XVIII, reformado acerca de 30 anos atrás. O valor do ingresso para esse concerto é de R$ 28,00. Estudantes pagam meia-entrada.

Esse órgão foi instalado na Igreja no ano de 1753, tendo sido construído no norte de Alemanha no início dos anos 1700. Esse instrumento faz parte da história musical que se deu em Minas durante todo o ciclo do ouro. Coros, orquestras e músicos vinham para se apresentar juntamente ao som desse órgão. Centenas de partituras musicais desse período estão sendo restauradas e publicadas pelo Museus da Música, em Mariana. Justamente por causa desse instrumento musical secular, Mariana tem sido a sede de diversos eventos, como os Encontros Latino-Americanos de Organistas, Festivais Internacionais de Órgãos. Nesse final de semana, dei a sorte de assistir ao concerto tocado pelo pianista e organista ítalo-brasileiro Marco Brescia, mundialmente premiado, Doutor em Musicologia Histórica pela Universidade de Paris IV Sorbonne. Um espetáculo muito agradável!

Ainda em Mariana, passei pelas igrejas de São Pedro dos Clérigos (já estava fechada para visitação quando cheguei) e do Rosário, e fui almoçar num restaurante na praça em frente à Matriz, um self-service bom e barato, onde comi uma belíssima lasanha de frango!!! Recomendado!!

Aproveitei pra ir conhecer melhor a estação de trem, onde há uma composição exposta, contando com um “vagão dos sentidos”. Nesse vagão, foi montada uma sala em que passam uns filminhos interessantes sobre as cidades históricas. É gratuito.

Se não for pelo trem, pra retornar a Ouro Preto só há uma opção: pegar um ônibus que passa em frente ao que chamam de terminal turístico, perto do centro. Costuma demorar meia hora entre um ônibus e outro...

Voltei para Ouro Preto pra descansar um pouco e, à noite, fui assistir à missa na igreja de São Francisco de Assis.

 

7º Dia – Ainda em Ouro Preto

Na segunda-feira, a grande maioria dos atrativos turísticos fica fechada. Dentre os poucos pontos que abrem, estão o Museu do Oratório, a Casa dos Contos e a Casa dos Inconfidentes.

A Casa dos Inconfidentes fica próximo à Capela de Santo Antônio e é um dos locais que recomendo MUITO pra se visitar, não apenas por ser gratuito, mas pelo ótima recepção e acompanhamento que a guia do local, a Gabriela, oferece.

Embora não haja qualquer tipo de documentação que comprove que o local era o ponto de encontro dos Inconfidentes, a tradição oral dizia que ali eram feitas as reuniões. O imóvel pertencia ao Capitão-Mor José Álvares Maciel, pai de José Álvares Maciel, sogro de Francisco de Paula Freire de Andrade, um dos inconfidentes-mentores do movimento. E a posição do local é realmente estratégica, dali tem-se uma belíssima visão da cidade...imagine-se isso acerca de 200 anos atrás...O mais legal é que a guia “desconstrói” algumas coisas sobre o mito de Tiradentes: que ele era muito mulherengo (teve filhos com várias de suas “namoradas”, era o que hoje chamamos de comedor), era muito rico, não era um dos cabeças do movimento inconfidente, mas era extremamente leal aos seus companheiros, daí ter assumido tudo. O próprio símbolo de Tiradentes barbudo é falso. Como era alferes (posto militar), nunca poderia estar usando barbas daquele tamanho, nem mesmo após ficar preso. Uma das características dos condenados era ser barbado com frequência para facilitar o reconhecimento...uma coisa que há ali e que eu nunca havia visto são as “camas de viúvas”. São camas de largura inferior às de casal, específicas para as senhoras já enviuvadas. E elas, após perderem seus maridos, tinham que ir morar com outros parentes, em função das tradições da sociedade daquela época, pra não ficar falada, etc..Muito curioso.

Saindo dali fui conhecer o Museu do Oratório, que fica ao lado da Igreja do Carmo e você paga R$ 5,00 para entrar. Não é permitido filmar nem fotografar. Você tem que deixar seus pertences em armários logo ao lado da recepção.

Esse museu foi inaugurado em 1998 e apresenta uma magnífica coleção – a única no mundo - , com 162 oratórios e cerca de 300 imagens dos séculos XVII ao XX. Os oratórios são de origem medieval e suas formas se amoldam às necessidades dos fiéis. São oratórios domésticos, itinerantes, de viagens, ermidas, lapinhas, conventos e até mesmo afro-brasileiros, criados pelos escravos. É um bastante interessante. As peças vêm de diversos lugares do Brasil e do mundo.

A Casa dos Contos só abre após as 14 horas na segunda-feira, mas vale a pena fazer uma visita. É um belo prédio do século XVIII, construída pelo cobrador de impostos da então Capitania de Minas. Chegou a servir de cárcere para os inconfidentes. Foi a sede da Administração e Contabilidade Pública da Capitania de Minas Gerais, daí vem o nome de Casa dos Contos. Abriga o Museu da Moeda, algumas obras raras e diversos fac-símiles de correspondências de Tiradentes, dentre outros.

Próximo ao local está o Museu Guignard, inaugurado em 1987, cujo acervo mostra pinturas, desenhos, cartões e documentos de Alberto da Veiga Guignard, pintor brasileiro muito reverenciado fora do país hoje em dia.

Ainda no final do dia, fui até a rodoviária pra comprar minha passagem de volta pro dia seguinte. Paguei R$ 120,00.

 

8º Dia – Despedindo-me de Ouro Preto

Em meu último dia em Ouro Preto e final da trip fui conhecer a Igreja de Santa Ifigênia, num dos pontos mais altos da cidade. Fui a pé...quase morri até chegar lá...tive que parar umas 2 ou 3 vezes no caminho pra tomar fôlego...é uma tremenda subida, recompensada pelo visual lindo de dentro da igreja. Pra variar, não pode filmar nem fotografar...A taxa de entrada é de R$ 3,00.

Na Praça Tiradentes há uma excelente sorveteria, chamada Frutos de Goiás, onde você encontra sabores de frutas que não vemos aqui em São Paulo, seja como sorvete de massa ou de palito. São deliciosos!! Na opção de massa, você paga por quilo, com muitas opções de cobertura e que tais...

Aproveitei o tempo livre pra fazer as compras de lembranças pra mim (licor de jabuticaba, camisetas) e pros familiares e pra passear mais um pouco pela cidade.

Voltei para o hostel, onde já tinha deixado minha bagagem arrumada ( o horário do check out é até as 12 horas, mas você pode deixar suas tralhas guardadas lá, sem problemas), e lá permaneci até o horário em que fui pra rodoviária pegar o busão de volta pra Sampa.

Uma coisa muito curiosa em Ouro Preto é que há muitos, muitos lugares bastante pitorescos. Fique sempre atento aos “porões”. Em muitos deles funcionam restaurantes e lojas, alguns mais populares, outros mais requintados.

Foi uma das trips mais prazerosas que já fiz, sinto saudades de Ouro Preto até agora, mesmo com suas ladeiras e morros extenuantes, mas com sua gente hospitaleira, simpática, agradável e muito atenciosa. É um lugar onde voltarei sempre que puder.

 

A QUESTÃO DOS RESTAUROS

Como vocês devem ter reparado, ao longo do relato mencionei que várias igrejas estão fechadas para ou aguardando restauro.

Essa questão é muito complexa. Em Ouro Preto, tive a oportunidade de ler uma entrevista da diretora do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, o IPHAN. Nessa entrevista, de dezembro de 2013, ela diz que havia R$ 67 milhões para restauros na cidade de Mariana e de R$ 36 milhões para OP. Segundo ela, as obras começariam no 1º semestre de 2014. Pois bem, já estamos em setembro e até agora nenhuma obra de restauro foi iniciada.

O restauro, no caso específico das igrejas das cidades históricas, depende da elaboração de projeto do restauro, aprovação do projeto, negociação com as Arquidioceses às quais as igrejas são subordinadas, contratação de arquitetos, restauradores, etc. E isso demanda tempo...muito tempo...

Um dado que me deixou surpreso foi o de que mesmo tombadas pelo Patrimônio Histórico, as igrejas permanecem subordinadas às suas dioceses, não há qualquer meio que interligue o Instituto à manutenção desses patrimônios. É tudo muito burocrático e demorado. Enquanto aguardam todos esses trâmites, o acervo vai se deteriorando, correndo o risco de chegar ao ponto de desmoronar por causa da lentidão desses processos. É verdade que não é qualquer tipo de pessoa que pode trabalhar nos restauros de prédios antigos e de acervos históricos, mas é preciso pensar numa forma de desburocratizar tudo isso...

 

Pra finalizar, quero dizer que essa trip foi uma das melhores que já fiz na minha vida. Voltarei a essas cidades em outras ocasiões, com toda a certeza, seja pra ver essas riquezas restauradas ou pra visitar locais onde não fui, mas também para rever amigos que por lá fiz, matando as saudades que se fazem presentes.

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Editado por Visitante
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  • Membros de Honra

Oi, Nathália!!!

Valeu, obrigado!!! ::otemo::::otemo::

Ainda falta inserir um monte de fotos...tive alguns problemas na edição e tenho que baixar novamente as de Congonhas do Campo...

Vou colocando as legendas aos poucos, são cerca de 400, no total...

 

Concordo contigo, essas cidades deveriam ser passagem obrigatória dos brasileiros, são locais que exalam História!!!

 

Impossível não querer voltar outras vezes!!! ::love::

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  • Colaboradores

Olá Guilherme! Parabéns pela escolha do relato e da viagem!

Algumas considerações sobre sua passagem por Congonhas:

Vc esteve na cidade num período um tanto agitado. Todos os anos, de 7 a 14 de setembro ocorre o Jubileu do Senhor Bom Jesus de Congonhas, que acontece já há mais de 200 anos. Esse jubileu atrai romeiros das mais diversas cidades de Minas e até outros estados. São realizadas 5 missas campais por dia e no dia que vc foi a tenda pras missas já devia estar armada na praça da basílica. Durante o jubileu o adro dos profetas fica fechado pra visitação e se vc demorasse mais 3 dias não ia poder chegar perto dos profetas e as ladeiras de pedra estariam entulhadas de gente. Desde o início do mês até por volta do dia 20 já tem barraqueiros nas ladeiras, tem interdição de ruas e os onibus nao sobem até a Basilica mas nos demais dias do ano sobem sim, até passam de fora da basílica. A linha Basilica sai da rodoviária e vai até de fora da igreja, só nessa época de jubileu que por causa da interdição ela vai só ate o alto do bairro lá pra trás da basílica, mas é uma descida bem mais leve e com bom calçamento, o contrário das ladeiras q vc subiu. ::otemo::::otemo::

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  • Membros de Honra

Valeu, Rezzende, obrigado pelas informações!!!! ::otemo::::otemo::

Esse foi um dos motivos pelos quais coloquei Congonhas no início da viagem, evitar pegar muita gente na cidade por causa das comemorações...você verá nas fotos que ainda havia poucas barracas montadas, ainda estavam começando...e a Basílica é linda demais!!!!

 

Segue algumas fotos de Congonhas...estão marcadas como SJDR, mas são de CONGONHAS, SIM!!!

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  • 2 semanas depois...
  • Membros de Honra

Galerinha, informações importantes.

A empresa Util cancelou (pelo menos no site da empresa) os horários de manhã para Ouro Preto, só há a opção à noite, saindo de SP às 20 horas. Havia um horário saindo pela manhã, às 10:15...

O horário que ia de SJDR para Ouro Preto também não aparece com disponibilidade

Para ir pra SJDR durante o dia ,a melhor opção é ir pela Expresso Gardênia.

 

Falei via chat com uma atendente da Util, pelo site deles, e o atendimento foi muito ruim. A atendente não sabia explicar o porquê desses horários não constarem mais no site, nem o que ocorreu e ainda veio com uma desculpa esfarrapada de que a empresa pode mudar os horários a qualquer momento, que a grade não é fixa. Fiz uma objeção e ela encerrou a conversa.

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