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2,5 dias no Rio de Janeiro


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Bom pessoal, visitei o Rio entre o dia 13 e 15 de Setembro, foram 3 dias muito legais, nos quais, além de conhecer a cidade fui no Rock in Rio e vi os incríveis shows da Florence and the Machine e do Muse.

 

A principio eu e mais duas amigas, pensamos apenas no festival, mas depois nos demos conta da oportunidade muito legal que teríamos de conhecer a cidade, um lugar diferente e novo, o que é sempre válido; ir nos mais famosos pontos turísticos do Brasil, e conferir se é tão bonito assim mesmo, har.

 

Passagem

 

Tanto a ida como a volta foram de ônibus. Viação Itapemirim. Custaram 76 reais.

 

Honestamente, não gosto de aviões, só os uso, quando é realmente complicado ir de ônibus.

 

São apenas seis horas de viagem, saímos daqui da funcional Rodoviária do Tietê, às 23:45 e chegamos lá era 06:30, do dia 13.

 

Tanto o ônibus da ida, quanto o da volta, era bem confortáveis, com ar condicionado e poltronas que reclinavam bastante e não entendi qual classe de ônibus era, pois eu havia comprado “convencional” ao invés de “leito”, mas como disse, as poltronas reclinavam bastante.

 

Hostel

 

Ficamos no Samba Palace Hostel.

 

Fica nas Laranjeiras, um bairro bem legal, com inúmeros serviços próximos, supermercado, ponto de taxi, farmácia, inclusive um Subway.

 

Pelo que me contaram, Laranjeiras é um bairro bem legal e o hostel fica há 15~20 minutos andando do Corvovado.

 

Ficamos em um quarto triplo, só as camas, com uma fechadura de digital, segura, mas muito chata, pois nunca aceitava a minha.

 

Achei o hostel muito bom, café com várias opções, inclusive frios e frutas, a área deles é legal, tem bar, notebooks com internet de graça na recepção, um x-box, eles vendem água, cerveja, bolacha, etc e o atendimento muito bom.

 

A única ressalva é quanto ao chuveiro, pois para conseguir água quente demorava demais.

 

DIA 1

 

Chegando na rodoviária, vá para a área de desembarque e você verá algumas cabines. Lá você acerta o preço do taxi. É tabelado e mais seguro do que ir pegar um taxi direto do lado de fora da Rodoviária do Rio.

 

Não tem erro, pois as atendentes das cabines ficam te chamando e gritando ‘taxi!”, “taxi!”, toda hora.

 

O preço da corrida, até as Laranjeiras foi de R$ 25,00. Como estávamos em 3, não ficou tão caro, aliás, parece bem mais comum utilizar táxi no Rio, do que em São Paulo (até talvez por o Rio ser bem menor...). Utilizei bem mais que transporte público, nunca andei tanto na minha vida e como dividíamos por 3, não ficava tão pesado.

 

Você pega um papel com o preço da corrida com a atendente, sai da rodoviária, vira a esquerda e segue reto, bem fácil e você já vê o taxi.

 

Os Passeios

 

Deixamos as malas no hostel, pois o check-in era só depois das 2 e pegamos um táxi (har) para o Pão de Açúcar. O taxista foi bem legal e nos deu várias dicas, nos deixando na Praia Vermelha.

 

Um bom começo, vendo o mar, a praia e o Morro da Urca.

 

Não fomos direto para o teleférico, a esquerda da praia, há uma trilha bem legal, com o mar de lado e bastante verde, inclusive um saguis bem interativos. No meio dessa trilha, começa uma outra, a da Urca, que te leva, direto pro topo do Morro da Urca.

 

Voltamos da trilha e pegamos o teleférico. 53 reais.

 

A vista é muito bonita, só aditantando, clichè, mais o Rio é lindo, tá tem a parte menos agradável, mas vamso ignorar essa e se concentrar na incrível combinação de praia + floresta + mar +a cidade. Foda. Foda.

 

O teleférico, vai da Praia Vermleha até o Morro da Urca primeiramente, lá tem um restaurante, algumas espreguiçadeiras, o heliponto (você pode comprar um passeio de helicóptero, que eu suponho não ser nada barato) e tem uma plataforma bem legal por um trecho de mata atlântica, onde tem mais alguns saguis.

 

Dali, você pega o teleférico novamente e chega no Pão de Açúcar propriamente dito, tem uma loja de souvenirs (caros é lógico), uma loja da Amsterdam Sauer, uma loja de bebidas/comidas e mais vistas impressionantes.

 

No total passamos umas duas horas lá, mas a todo momento parávamos para fotos e apreciar a vista.

 

Saímos de lá, meio tarde e fomos ao Centro do Rio.

 

Dessa vez de ônibus. Estávamos cansados, pois dormimos pouco e nem sei se demorou. Descemos na Presidente Vargas e fomos até o Mosteiro de São Bento.

 

Demoramos para achar e encaramos uma subida boa até o Mosteiro.

 

Honestamente, não gostei muito, achei meio sinistro, as estátuas e o fato dele ser bem escuro.

 

Dali, almoçamos e fomos na Igreja Candelária, uma igreja bonita, tem 2 anjos com inscrições latinas, próximos ao altar, interessante.

 

Andamos pela Avenida Rio Branco e fomos até o Teatro Municipal, uma construção bem legal, mas que infelizmente estava fechada. Até onde eu pesquisei, eles abria normalmente e inclusive tinha visitas guiadas, mas...enfim, tentei achar a famosa Confeitaria Colombo, mas não encontramos de boa e estavamos apertado de tempo, pois comprei ingresso antecipado para o Cristo Redentor e eles tinham hora marcada.

 

Cristo Redentor

 

Comprei ingresso para o Cristo Redentor, ainda em São Paulo pela internet.

 

Do centro, voltamos para o hostel, guardamos as malas no quarto e como estávamos quase atrasados, pegamos um taxi, foi bem rápido.

 

Se não me engano o bondinho até o Cristo, sai a cada 20 minutos.

 

Há uma loja de souvenirs, um bonde antigo e uma lanchonete na base.

 

Nossa vez, pegamos o bondinho que cruza a mata e sobe o morro, de vez em quando, a floresta dá uma trégua e é possível ver a cidade.Descemos, subimos alguns lances de escada e chegamos na estátua.

 

O Cristo é interessante...quando eu penso em Brasil, Rio é uma das primeiras coisas que me vem a mente, é o símbolo máximo do turismo, mochilão no país, fiquei lembrando de quantas vezes vi aquilo na tv e demorei tanto para ir lá, sendo que nem é tão longe de sp.

 

Tiramos muitas fotos e ficamos lá até anoitecer, o que era uma de nossas intenções, ver a cidade de dia, no anoitecer e na noite propriamente dita.

 

Eu já fiz um Mochilão pela Europa (que espero um dia ter disposição para postar aqui), e na minha opinião, só Veneza faz frente ao Rio, tá, não que eu tenha visto o mundo, mas nada bate a natureza, Paris é muito bonita, mas é uma beleza feita pelo homem...já Veneza, tem aquelas construções bonitas e o mar; o mar dá o toque especial a Veneza, assim como ao Rio.

 

Lapa

 

Voltamos para o hostel e saímos novamente, fomos à Lapa.

 

Ficou faltando a foto clássica em frente aos arcos, mas gostei bastante do lugar.

 

Fui num lugar que tocava samba...nunca tinha ido no samba e bem...gostei, aliás depois de uma caipivodka, tudo fica melhor não?

 

Tudo estava lotado, mas gostei da vibe do lugar, um carioca me disse que ali, era a Augusta deles, mas achei melhor, é mais democrático, animado...e não tem nenhum pouco da pedância da Augusta.

 

DIA 2

 

Não fiz muita coisa...o plano era ir até Copacabana e depois até Ipanema. O meu especificamente era ir de bike, utilizando, alguma do Bike Rio, mas..não havia nenhuma disponível.

 

Quando apareceu uma para alugar, me atrapalhei com a ligação e perdi ela.

 

Fica para próxima, peguei um ônibus para o Centro, que demorou séculos para chegar lá, mas ao menos pude ver mais do Rio, inclusive achei bem interessante, a praia do Flamengo, pois tem meio que um parque ao lado, um gramado, quadras..

Cheguei no Centro e fui na Colombo.

 

Tudo muito caro, mas uma vez ou outra não tem problema, pensei. Comprei uns doces e salgados que seriam meu almoço e fui para o hostel.

 

Depois fomos até o Santos Dumont, onde pegamos o ônibus err..”Primeira Classe” para a Barra, onde fica a Cidade do Rock.

Achei curioso, pois em sp, quanto os bairros mais pobres ficam afastados do Centro, já no Rio, a Barra é uma bairro mais rico, pelo que eu entendi...

 

Quanto ao festival, 2 shows incríveis, Florence and the Machine e Muse.

 

Saí de lá, era quase 2 da manhã acho, pegamso o ônibus de volta para o Santos Dumont, de lá pegamos um táxi e fomos dormir, umas 5 da manhã, acho.

 

DIA 3

 

Uma das minhas amigas, saiu bem cedo, pois iria ver Beyonce no Morumbi mais tarde.

 

Saímos umas dez da manhã e fomos ao Jardim Botânico.

 

Paga-se R$ 6,00 para entrar lá. Tiramos algumas fotos, vimos um esquilo, mas estava tão quente, que a única coisa que eu pensava era em ficar na sombra e fazer o mínimo de esforço possível.

 

Ficamos pouco tempo e fomos a uma rede de lanchonetes, bem legal, chamada Bibi Sucos, cujo forte são os...err...sucos. Há de todo o tipo.

 

Peguei um de tamarindo, só para variar e em homenagem ao Chaves. Bem, não gostei muito, mas lá tem suco de um monte de coisa, umbu, cará, carambola e até de fruta-do-conde, que eu nem sei direito o que é...

 

Pegamos um taxi (de novo) e fomos até o Centro Cultural da Marinha.

 

Além da praia, é o passeio certo a se fazer num muito quente.

 

O Centro possui um navio de guerra, o Comandante Bauru que você pode visitar, uma caravela, um submarino e um helicóptero militar e dali, sai uma escuna (?) para a Ilha Fiscal.

 

Na Ilha Fiscal, fica uma palacete, onde rolou o último baile do Império Brasileiro.

 

O palacete é legal e lembrou em versão bem menor, alguns palácios que eu vi lá fora e a Ilha Fiscal é bem pequena.

 

Você paga 20 reais e a visita é guiada, no nosso caso por uma simpática senhorinha que contava curiosidades sobre o baile, a época que Dom Pedro II era rei e talz.

 

O passeio dura 2 horas, saímos do Centro, as 14h e as 16h a escuna volta.

 

Pretendíamos ver o famoso pôr-do-sol do Arpoador, mas o ônibus demorou a passar, o metrô também. Aliás, pegamos um ônibus para Copacabana, ai vi o metrõ do Botafogo; descemos correndo e desembarcamos na estação Siqueira Campos, para pegar o metrô de superfície, que é...um ônibus que nem via exclusiva tem...

 

Enfim, ao menos pedindo informação, conhecemos um cara bem legal, que nos mostrou a feira hippie que acontece lá perto e nos indicou lugares legais e baratos para comer e as direções da praia, só que...bem...eu disse que pegamos trânsito,né? Perdemos o pôr-do-sol.

 

Fomos comer e de repente já era hora de ir para a rodoviária pegar o ônibus.

 

De acordo com o taxista, há tempos que ele não via tanto trânsito...nem no último feriado.

 

Voltamos ao hostel, pegamos as as malas, ainda andei toda a rodoviária atrás de um Magnum e pegamos um confortável ônibus para São Paulo.

 

Espero voltar lá em breve, gostei bastante da cidade, total moraria nas Laranjeiras, deveria ter ido a praia por mais tempo...nem fui na Escadaria Selarón e gostaria de fazer alguma trilha pela Floresta da Tijuca...enfim, fica para a próxima, e ano que vem, tem mais uma atração, pois (diz a lenda) volta a circular o trenzinho por Santa Tereza.

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