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Equador e Colômbia - tão próximos quanto diferentes.


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Fazendo um percurso pela América do Sul e Caribe, eu e minha esposa, chegamos a QUITO com a Copa, vindos de Caracas. O Equador é um país pouco divulgado, mas muito interessante, e surpreendente, pois tínhamos a idéia de que se tratava de uma espécie de Bolívia. Todavia, apesar de ter predominantemente uma população mestiça, é muito organizado e de uma economia forte. A capital surpreende por sua beleza e limpeza, o povo gentil, receptivo e muito educado. Possui um belo centro histórico, muito conservado, com muitas igrejas, onde se destacam as de /san Francisco, Santo Domingo, La Merced, La Compania de Jesús e a Catedral.

O melhor lugar para ficar é no bairro Mariscal, onde existem muitas opções de hostels. Ficamos no Dom Jorge, por US 20, é bom, mas sem cozinha. Mas comer por lá é barato, e por ali rola o agito noturno, especialmente nos fins de semana. Para se deslocar, o melhor são os taxis, pois é barato. Os ônibus custam US 0,25, mas perde-se muito tempo, pois geralmente tem-se de pegar dois para ir a algum lugar.

No segundo dia, alugamos um Corsa com a Budget, pagando US 131 por três dias, sem seguro, para conhecer a chamada "Avenida dos Vulcões", que é um estrada que vai através da região onde existem alguns vulcões, mas com o templo nublado, não vimos nada. Fomos diretamente até Cuenca, a cidade mais rica do país, muito bonita, com muitos prédios históricos e uma bela catedral. Apesar de estar a 320 km., levamos oito horas, pois o trânsito é lento, e em depois de uma altura, com muitas curvas e estrada ruim.

Depois de um dia, voltamos até Riobamba, o a primeira capital do país, mas que nada tem de interessante, servindo apenas para repousar, e ficamos no Hostel La Estación, muito bem localizado, com o dono muito atencioso., por US 24. Saímos cedo para nosso objetivo, o Vulcão Chimborazo, a uns 40 km. Na sua entrada, quiseram nos cobrar US 20, mas eu disse que não entraria, então baixaram para US 10, mas depois vi que o recibo era de US 1 por pessoa! Alegaram, então, que esse preço é só para os nacionais.

O vulcão é lindo, com neve permanente. Subimos com o carro até os 4.400 m. de altitude, onde existe uma cabana para abrigo de esquiadores e aventureiros, já em meio à neve.

O interior do Equador é interessante, com muitas montanhas bonitas, passando por povoados indígenas, mas para quem quer fazer uma viagem rápida, dá para conhecer a capital em um dia e fazer um passeio ao avulcão Pichincha e ao Cotopaxi, que ficam próximos à cidade, pelo que 2 ou 3 dias são suficientes.

Depois do Equador, fomos a Cuba, passando pelo Panamá, e depois à COLÔMBIA. Nosso vôo era até Bogotá, mas fizemos um stop de um dia, chegando primeiramente em Cartagena de Indias, uma bela e atraente cidade, com um centro histórico fantástico, no interior da "Cidade Murada", cercada por muralhas. Próximo a ela, está o interessante e enorme Castelo de San Felipe, maior construção espanhola nas américas. A cidade é muuuuito quente, e possui um praia com boa estrutura, mas provavelmente poluída, pois suas melhores praias ficam numa ilha próxima. A melhor região para ficar é Boca Grande, onde existem incontáveis hostels, mais caros que no Equador. A população é predominantemente negra, pois foi o maior porto escravagista do pacífico, e existe muita pobreza, mas não vimos maiores problemas com a segurança, ao menos de dia.

Seguimos no outro dia à tarde até Bogotá, que nos surpreendeu pela beleza, limpeza e segurança. Ao contrário do Brasil, existe muito policiamento ostensivo por todo lugar, então achamos mais seguro que em nosso país. Seu centro histórico é bonito, mas não especial, destacando-se a Praça Bolivar e a Catedral. As maiores atrações são o Museu de Oro, que possui mais de 30.000 peças, inclusive do período pré-colombiano, e cujo ingresso é muito barato, e o Museu de Arte Colonial, gratuito, e que possui um bom acervo de pinturas emóveis de nobres espanhóis que moravam na colômbia, desde o século XVI. Outro passeio possível é subir ao morro Montserrat, de onde tem uma boa vista da cidade, mas estava chovendo e custa US 8 apenas o teleférico, pelo que não subimos.

A cidade não tem estrutura turística, não há postos de informação, então é bom levar já um mapa e informações coletadas pela internet.Como todas as capitais, os preços são mais caros para os hotéis, e existem poucos hostels. Para comer, nos restaurantes mais populares sai mais barato que no Brasil. Um dia inteiro, ou no máximo 2 dias são suficientes para conhecer a cidade, especialmente se hospedando próximo ao centro histórico, pois então é possível fazer tudo caminhando.

Na saída, cobram no aeroporto uma abusiva taxa de embarque não incluída no bilhete aéreo, de US 33 por pessoa.

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