Fim de Semana Relâmpago em Santiago, Viña e Valpo!

Dae galera, vou contar aqui como foi essa trip maluca que fiz com minha noiva em maio de 2009, e NÃO recomendo ninguém a fazer o mesmo que fiz, pois esses lugares merecem tempo e atenção a cada detalhe, coisas que não pude dar pelo pouco tempo que tivemos para curtir a viagem.

Tínhamos acabado de voltar de uma viagem de navio, onde desbravamos Buenos Aires em 01 dia de taxi e um amigo apresentou aéreo e hotel para Santiago por pouco mais de R$ 1.100,00, partindo de Floripa. Sem pensar muito, fechamos o negócio e embarcamos na sexta-feira às 8h da manhã para Santiago. Até a última hora, como não tínhamos experiência e não conhecíamos o mochileiros.com, não tínhamos definido o que faríamos no Chile. Sabíamos apenas quais locais deveríamos visitar e que era possível ir a Valparaíso e Viña del Mar. Assim, resolvi ligar de dentro do aeroporto de Guarulhos pra localiza e alugar um carro no Chile para conhecer as duas cidades.

Partimos de SP às 10 da manhã e chegamos em Santiago às 14h15. Já na saída do aeroporto, vi que poderia ter locado o carro lá mesmo, pois havia dezenas de pessoas oferenco transporte a preço de banana. Paguei U$ 69,00 dólares, uma verdadeira fortuna, por um corsa completo, sem limite de quilometragem, além da gasosa. Ainda no aeroporto, um funcionário da locadora nos esperava e foi conosco até o hotel Torremayor, no bairro da Providência, bem perto de uma das estações do metrô. O hotel é simples mas oferece um ótimo serviço, com calefação e tv a cabo. Não sei o preço pq tava no pacote.

Depois de deixar as coisas no hotel, pegamos o carro e fomos para o litoral conhecer o Oceano Pacífico. De Santiago até Viña e Valpo dá cerca de 100 Km, mas pra mim, que tinha acordado na madruga, pareceu uma eternidade. A estrada é muito boa e a paisagem é belíssima, com vinhedos e pedreiras. Chegamos em Valpo por volta de 16h e fomos procurar os ascensores, ou elevadores que levam passageiros pelas encostas dos morros. Tinha lido que esses ascensores, ao lado do Pacífico e da casa de Pablo Neruda, eram uma das principais atrações da cidade. Além disso, me interessei muito depois que vi as fotos.

A diferença de trânsito entre Santiago e Valpo é bizarra... ninguém respeita nada e parece que quem buzina mais dirige melhor, pq fica todo mundo buzinando o tempo todo. É engraçado demais.

Depois de dar voltas e mais voltas, resolvi parar ao lado de um carro para pedir informação e a menina quase teve um orgasmo quando eu disse que éramos brasileiros, foi muito engraçado tbém... Ela ensinou o caminho, que por sinal passava por um protesto de aposentados, acho que era isso... e subimos a ladeira pra ver pacífico e andar nos ascensores...

O local que ela nos indicou foi o Cerro Concepción, e não poderia ser melhor para quem estava com pressa. Simplesmente um espetáculo. Cheio de arquitetura colonial, ruelas estreitas e um charme que só vendo. Esse local eu recomendo demais... Adivinhem qual foi a primeira coisa que fiz assim que cheguei numa pracinha no alto do morro??? Peguei o ascensor Concepción... hehehe muito legal andar naquele negócio. E o que pegamos era antigo e tava cheio de histórias pelas paredes. Fotografei tudo, mas apaguei tudo depois sem querer rsrsrsr. Anta!!! Aliás, subimos e descemos duas vezes, pra tirar bastante fotos... não não, só pra minha cara...

Lá em cima, na tal pracinha, tinha uns caras pintando uns quadrinhos muito bacanas...

Depois de ficar algum tempo apreciando a paisagem e a bela arquitetura do local, descemos e fomos passear pelas ruas centrais da cidade. Estacionei o carro e saímos a pé até chegar numa feirinha pra comprar algumas lembranças. O local funciona num teatro desativado que lhe confere um charme todo especial.

Depois da feirinha , fomos procurar um bar pra tomar o tal do pisco. tão falado pelos amigos que fomos obrigados a experimentar.,

Entramos num bar que tinha uns velhinhos jgando dominó, uma parada meio estranha, pois me vi num bar do velho oeste americano... hehe, mas tá valendo

Pra aumentar a surpresa, quem estava atrás do balcão era uma senhorinha de uns 80 anos. Como não estávamos acostumados com a moeda, pagamos uma fortuna por dois copos de pisco, que ficaram pela metade, pois como ela preparou na hora, não ficou bom.

Continua....