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  1. Lucilene, obrigado pelo elogio!!! Esse lance de quanto tempo é o ideal depende do seu objetivo na viagem! Pra curtir um pouco de Marrakesh acho que 2 dias são suficientes. O passeio no deserto saindo de lá são mais 2 dias! Pra mim são necessários no mínimo 4 dias inteiros!!!! Beijos
  2. Brigado Frida!!! Sempre que quiser visitar meu blog esteja à vontade!
  3. Samantha, obrigado pelo elogio! Mas quem não tem vontade de largar tudo e ir viajar?? Ah, se eu pudesse....
  4. Irlanda : Dublin : Guinness e seu legado! Falar da Irlanda e de sua capital sem falar da Guinness é a mesma coisa que falar da França e não falar de croissant, falar da Itália e não falar de pizza e falar do Brasil e não falar de corrupção carnaval. A Guinness é a cerveja irlandesa mais popular. Foi criada no século XVIII, na cervejaria do Arthur Guinness, em Dublin. Hoje em dia é uma das marcas de cerveja mais famosas por todo o mundo, produzida em quase 50 países e disponíveis em mais de 100, com uma venda anual de 1.8 milhões de pints. Não sabe o que é um pint? Saiba aqui. Seu sucesso talvez se deva ao seu sabor inigualável, que muitos (inclusive eu!) associam ao café. Na verdade seu sabor forte e sua coloração amarronzada vem de um de seus ingredientes, a cevada torrada. Por mais que eu insistisse, nas muitas vezes que experimentei a cerveja, confesso que não gostei. A primeira vez que tomei foi em Oxford, na Inglaterra. Mesmo sem apreciar seu sabor, não pude deixar de visitar sua fábrica original e principal, a cervejaria St. James's Gate. A Cervejaria St. James's Gate foi fundada em 1759 em Dublin, pelo próprio Arthur Guinness. O espaço foi curiosamente alugado por um período de 9000 anos, por um valor de £ 45 por ano. No ano de 10.759 o imóvel poderá ser alugado por alguma outra pessoa, ou alguma outra cervejaria. Até lá, o lar da Guinness continua sendo o St. James's Gate, que tornou-se a maior cervejaria da Irlanda em 1838 e a maior do mundo em 1914. Embora já não seja a maior cervejaria, ainda é a maior cervejaria de malte. E para os irlandeses, além de maior, é, sem dúvidas, a melhor do mundo. Na verdade a fábrica em si não pode receber visitas de turistas. Adjacente a esta fábrica, fica a Guinness Storehouse, um complexo turístico aberto em 2000 e que já recebeu milhões de visitantes. São ao todo sete andares em torno de um átrio de vidro moldado na forma de um pint de Guinness. O piso térreo apresenta a cerveja e seus quatro ingredientes (água, cevada, lúpulo e levedura), e a história de seu fundador. Ah, um áudio-guia em português está incluso! Outros andares apresentam a história da publicidade da Guinness, seu modo de fabricação e incluem uma exposição interativa sobre consumo responsável. O sétimo andar abriga o Gravity Bar, onde os visitantes podem saborear um pint de Guinness cortesia e desfrutar de vistas panorâmicas de Dublin. De volta ao piso térreo, visite a loja da Guinness, ao melhor estilo Disneylândia. Ah, mais uma curiosidade: repare na marca da Guiness e no símbolo principal do país, a harpa de Brian Boru. Alguma relação? Impossível não dizer que uma está associada a outra. Dizem alguns estudiosos que a Guinness é benéfica para o coração, já que foram encontrados compostos antioxidantes em sua receita, similares aos encontrados em algumas frutas e vegetais. Será? Os irlandeses não tem dúvida. Eu não sei, mas muitos de seus anúncios dizem: "Guinness is Good for You". Portanto, vir a Irlanda e não beber pelo menos um pint de Guinness pode ser considerado um pecado mortal. Mas tem muita gente por lá bebendo muito mais que um copo, pode ter certeza. Os dias em Dublin infelizmente se acabaram e a próxima parada deste blog é na França! Até lá! Post original com fotos em: http://www.digoabordo.com/2011/11/irlanda-dublin-guinness-e-seu-legado.html
  5. Irlanda : Dublin : Tour histórico! Já estávamos de pé bem cedo para aproveitar bastante nosso último dia em Dublin. Decidimos dividir o dia da seguinte maneira: na parte da manhã faríamos um city-tour para poder conhecer o máximo de pontos turísticos possíveis e na parte da tarde visitaríamos a fábrica da cerveja Guiness. Na verdade o city-tour que fizemos foi um walk-tour. E melhor: de graça! Estes tours são feitos normalmente por jovens universitários. Neste caso, a menina que nos guiou era espanhola e estava estudando em Dublin. É uma maneira excelente de conhecer a cidade e quem sabe fazer amizades! No final do tour quem quiser ajuda com o que achar que o tour valeu. Passamos por vários pontos interessantes, mas vou citar os que mais me marcaram: Dublin Castle Palco de muitos acontecimentos marcantes, o Castelo de Dublin foi a residência oficial da Inglaterra em território irlandês. Em 1922, com a criação do estado livre da Irlanda, se tornou gabinete oficial do novo Governo. A Bedford Tower é a torre principal deste complexo, de onde, em 1907, foram roubadas as jóias da coroa irlandesa. Até hoje continuam desaparecidas. Dubh Linn Garden O nome inglês da cidade deriva do nome irlandês Dubh Linn, que significa piscina escura. Contam os historiadores que, antigamente, foi ali que os vikings se estabeleceram, exatamente onde o Rio Dodder fez um grande lago de sujeira, antes de desembocar no Rio Liffey. Hoje em dia a área recebeu o tratamento digno que merecia, foi restaurada e deu lugar a um pequeno, mas belo parque. O tal Rio Dodder hoje não passa de um canal subterrâneo. Christ Church Cathedral Esta catedral medieval é a mais antiga de Dublin. Em certa altura, um arcebispo mandou construir uma passagem que ligasse a catedral aos seus aposentos e, hoje em dia, é grande marca desta construção, que impressiona por sua arquitetura. Hoje em dia, neste aposento do arcebispo, funciona um museu chamado Dublinia. Curiosidade: um gato perseguindo um rato foram encontrados dentro de um órgão da Catedral. Mumificados, estão expostos para quem quiser conhecer. Algo um tanto quanto diferente para ser visitado dentro de um espaço religioso, né? Temple Bar Passar lá de dia não tem a mesma graça que a noite, mas foi legal para conhecer uma das histórias da famosa banda irlandesa U2. Diz a lenda que a banda, antes de ser famosa, se apresentava em bares do local e que, um deles, negou a participaçao do grupo. De pirraça, eles decidiram tocar em frente a esse bar, na rua mesmo. Ficou lotado e o dono do bar se arrependeu. Quando os convidou para entrar, o Bono disse que só entraria de novo naquele lugar quando fosse dele. Não deu outra, hoje o imóvel é dele e foi transformado num luxuoso hotel. Muito próximo, em uma das esquinas da rua, é onde está exposta uma guitarra de bronze de um um famoso guitarrista irlandês, o Rory Gallagher. Ainda na Temple Bar, voltamos no bar de mesmo nome para tomar uma cerveja. Ha’penny Bridge Uma das mais famosas pontes que cruzam o rio Liffey, principal Rio de Dublin. É uma ponte exclusivamente de pedestre e foi construída em 1816. Também pode ser conhecida como Liffey Bridge. Foi reformada em 2001 para fortalecer sua estrutura, já que por ali passam mais de 30 mil pessoas por dia. Trinity College Simplesmente a mais antiga universidade de Dublin. Mas o que mais impressiona é o acervo de sua biblioteca, com mais de 4,5 milhões de exemplares, incluindo os famosos manuscritos de Kells, um livro iluminista escrito em Latim e ricamente ornado. Paga-se para entrar, mas dizem as más línguas que, se você for entrar 5 minutos antes da biblioteca fechar, não paga nada. Simplesmente porque o guarda sempre sai uns 10 minutos antes do horário. Deixa o patrão dele saber disso. St Stephen's Green O St. Stephens Green é o maior parque georgiano de Dublin. Parque georgiano? Sim, um parque construído na época do rei George IV. É a mesma coisa que dizer que a casa tem estilo victoriano, ou seja, construída durante o reinado da Rainha Victoria. Dentro do parque existe uma estátua em homenagem ao Wolfe Tone, figura emblemática e um dos líderes da independência irlandesa. Diz a lenda que traz sorte tocar na parte genital desta estátua. Como não custa nada e aquilo é somente uma estátua, eu admito, toquei. De lá, nos despedimos do grupo e fomos almoçar e nos preparar para a segunda parte do dia: a fábrica da Guiness. Post original com fotos em: http://www.digoabordo.com/2011/11/irlanda-dublin-tour-historico.html [Continua]
  6. Irlanda : Dublin : Temple Bar! Mesmo exaustos de um dia inteiro dentro de um ônibus, voltamos da excursão e fomos direto tomar banho para curtir a noite de Dublin. Na noite anterior fizemos um breve reconhecimento do local, mas era hoje que de fato íamos curtir a famosa Temple Bar. Temple Bar é o nome do reduto boêmio de Dublin. Seu nome vem, segundo os historiadores, de uma importante família que morou por lá no século XVII. A primeira aparição oficial foi em um mapa de 1673. A área possui uma forte veia cultural, com institutos de arte, música, cinema e fotografia. Mas é quando a noite cai que sua verdadeira essência exala: o álcool. Como não paga nada pra entrar, só paga o que consumir, a ideia era pular de pub em pub para conhecer o maior número de bares em uma só noite. E foi assim que fizemos. Vat House Bar O Vat House Bar é um pub irlandês tradicional. Seu nome vem das cubas de cobre que armazenam a cerveja Guiness em seu processo final de fabricação. Sua decoração reflete esse processo de maturação e desenvolvimento, com piso e revestimento de madeira resgatado da própria fábrica. Como foi nossa primeira parada, aproveitamos para jantar. O pub oferece pratos tradicionais irlandeses, como o fish & chips (que por sinal foi a minha escolha), bem como vários pratos internacionais. Uma seleção muito boa de vinhos e enorme variedade de uísques irlandeses e espirituosos também estão disponíveis. Oliver St. John Gogarty Construído no final do século XIX, esse pub é parada obrigatória. Sua fachada colorida é um excelente ponto para uma boa foto de recordação. Seu nome se deve ao poeta, autor, atleta, político e cirurgião (ufa!!!) de mesmo nome. Figura emblemática, surgiu de inspiração para um personagem do famoso escritor James Joyce, também irlandês. No primeiro andar do pub existe apresentação de música típica irlandesa, o folk. Além dos turistas, é um bom lugar para ver os nativos e observar seu comportamento. Quer dizer, observar suas canecas extra grandes cheias de cerveja. Ah, se seu objetivo em Dublin é somente beber e beber e beber, em cima deste bar existe um hostel. Ótima pedida para aqueles que normalmente bebem e perdem o caminho de casa. Quays Dos pubs que fomos, esse era o mais animado. A dupla tocava música ao vivo, um pouco mais pop que nos outros bares. E a galera estava bem animada. Foi neste bar que encontramos um local vestido com a camisa do Brasil. Além de já nos chamar a atenção, o cara era muito alto. Ele tinha no mínimo 2 metros! Ficamos batendo papo com ele, falando sobre o Brasil (futebol, praia e mulheres). Foi a vingança irlandesa. Não entendeu? Leia o artigo anterior. Foi neste bar também que tomamos uma espécie de sidra de morango e limão. Na verdade estávamos bebendo cerveja comum quando fui apoiar o copo na bancada e vi uma garrafa vazia que trazia impresso um morango e um limão juntos. Pensei: caramba, que diferente! Tínhamos que experimentar! Apesar de um pouco doce pro meu paladar, ela era bem gostosa, viu? O azedinho de um quebrava o doce do outro. The Temple Bar Para finalizar a saga dos pubs, partimos para o mais que tradicional pub chamado The Temple Bar, ganhador do prêmio de Melhor Pub com Música Irlandesa do Ano de 2002 até 2011. A música, pro meu gosto, estava bem desanimada, na verdade. Não sei se chegamos num momento mais intimista do show da cantora, mas se ficássemos mais 10 minutos lá dentro cortaríamos nossos pulsos. Ficamos por lá pouco tempo, só para dizer que fomos. Dentro do bar, que foi fundado em 1840, existe um jardim para fumantes, o que eu não vi nos outros. Fora isso, mesmas cervejas. Mas, óbvio, é visita obrigatória. Fitzsimons Depois de passar de bar em bar, resolvemos entrar em alguma discoteca. No final da rua Temple Bar achamos uma, a Fitzsimons, que parecia estar bem cheia e com boa música (esta discoteca é no mesmo estilo do pub Oliver, com hotel em cima. Eu fico imaginando o barulho que deve ser na hora de dormir). Nossa cota de música local e cerveja estava terminada! Queríamos tequila e música dançante. E conseguimos. Umas 3 e meia da manhã nossos corpos começaram a pedir arrego. Afinal, estávamos já exaustos do ritmo frenético de conhecer uma capital e aproveitar tudo que ela tem de bom para oferecer em apenas 2 dias. Voltamos em direção ao nosso flat e fomos passando novamente na porta dos pubs que entramos. As pessoas continuavam da mesma maneira que as deixamos, bebendo! Paramos em uma lanchonete para comer um hot-dog e, no pouco tempo que ficamos ali, pude comprovar uma das teorias que já havia lido em um livro sobre a noite de Dublin: fique parado 5 minutos na Temple Bar que você certamente ouvirá soar o alarme de uma ambulância a caminho do resgate de mais um bêbado. Mesmo que você não beba, nenhuma viagem a Dublin é completa sem experimentar a atmosfera e a emoção da Temple Bar. Então venha e aproveite a diversão, seja com Coca-cola, seja com Guiness. Como eles mesmos dizem: CRAIC! Post original com fotos em: http://www.digoabordo.com/2011/11/irlanda-dublin-temple-bar.html [Continua]
  7. Irlanda : Abadia de Corcomroe, Burren e Cliffs of Moher! Depois do cansaço do dia anterior e da noite mal dormida, mal entramos no ônibus da excursão que nos levaria aos Cliffs of Moher, começamos a dar aquelas cabeçadas. Sem falar que o guia também não ajudava muito, a pronúncia dele era muito difícil de entender. Basicamente eu entendi 3 palavras: batata, vaca e cerveja. Desculpa aí se você é irlandês, mas eu cheguei a conclusão que a rotina de um nativo deve ser: cuidar das vacas de sua fazenda, comer batata no café, almoço e janta e beber cerveja o dia todo. Nossa primeira parada foi a Abadia de Corcomroe, também conhecida como a Abadia de Santa Maria da Rocha Fértil, em referência ao solo fértil da região. A construção em pedra é datada do século XIII e é marcada pela forma clássica de crucifixo. A Reforma Inglesa tratou da dissolução dos mosteiros na Irlanda e o pesado clima político levou à sua queda. Existem vários túmulos no local e percebe-se que até hoje recebem visitas, pelas flores postadas sobre as lápides. Resta saber se realmente elas foram colocadas aqui por alguém ou fizeram jus ao nome e nasceram da rocha fértil. Quem sabe? A próxima parada foi na região de Burren, uma área rochosa de aproximadamente 250km quadrados situada no encontro de alguns vilarejos. Banhada pelo mar, a vista é bem bonita. E só. Aproveitamos para comer alguma coisa para forrar o estômago e, de lá, partimos para o nosso destino principal. Os Cliffs of Moher são formações rochosas que formam imensos penhascos sob a beira do Oceano Atlântico. Alguns chegam a uma altura de 120m acima do mar. Ir até a margem do penhasco e olhar para baixo pode te dar tonteiras, cuidado! Não é qualquer um que tem coragem. Você se sente uma formiguinha e se dá conta que nós, seres humanos, somos um nada perto da imensidão e magnitude deste planeta. A natureza, ao longo de milhares de anos, continua esculpindo esta obra prima e, a cada visita, com um pequeno esforço, você poderá perceber as diferenças. O complexo ainda conta com uma torre de observação, a O'Brien's Tower, que te eleva um pouco mais acima dos penhascos e te permite ter uma visão privilegiada. Vale a pena subir seus degraus. Neste momento você pode estar pensando: mas é só isso? Pois é, se você pensou assim, azar o seu. Aposto que já se deslumbrou com os arranha-céus construídos pelo homem em Nova Iorque. Pena que a natureza e suas construções naturais não te causam o mesmo fascínio. De lá, revigorados pela paz daquele lugar, fomos de volta a Dublin. Para não tornar a viagem muito cansativa, o ônibus faz sua última parada em um antigo castelo da região, que hoje funciona como um pub. Nada melhor do que o fim de tarde para tomar uma cerveja ou apenas um sorvete. De volta a Dublin, fomos para o flat tomar banho pois a noite na Temple Bar prometia! Post original com fotos em: http://www.digoabordo.com/2011/11/irlanda-abadia-de-corcomroe-burren-e.html [Continua]
  8. Irlanda : Tentando chegar em Dublin! Em um dos finais de semana que passei em Londres, decidi ir para Dublin. Queria comprovar se a fama da cidade era verdade. Que fama? A de que é bebida e farra a noite toda! Na ânsia de aproveitar cada segundo de Londres, nos atrasamos para pegar o ônibus que nos levaria par o aeroporto. Mal chegamos na Victoria Station o ônibus havia saído. O próximo sairia em meia hora, o que certamente faria a gente perder o voo. Sem pestanejar, entramos em um táxi. O clima foi tenso, pedi pro motorista enfiar o pé no acelerador e fazer o caminho mais rápido pois tínhamos um voo que saia dentro de menos de 2 horas, sendo que o aeroporto fica a 1 hora e meia do centro da cidade. Para aumentar o suspense, no meio do caminho o motorista disse que tinha que parar para abastecer. Eu quase fiquei maluco. De 1 em 1 minuto eu olhava para o relógio, olhava pro localizador do meu celular e para o marcador do valor da corrida. A cada minuto que passava e a cada pound que subia, meu coração vinha na boca. Eu, tão planejado nas minhas viagens, me recusava a aceitar a possibilidade de perder um voo por atraso. Mas o que eu mais não acreditava era como meus companheiros de viagem conseguiam ficar tão despreocupados a ponto de dormir e sorrir para a foto! NÃO! Chegamos no aeroporto com 40 minutos para a decolagem. A corrida nos custou 150 pounds! Se conseguíssemos pegar o voo, teria valido a pena. Se não, eu ficaria muito P$%” da vida! Fomos correndo para o balcão da Ryanair e tão logo chegamos já faziam a última chamada de check-in para nosso voo! Mas ainda teríamos que atravessar a verificação de bagagem e imigração. Mas no melhor estilo sem emoção não tem graça, conseguímos! Desembarcamos na cidade já com a noite querendo começar a cair. Compramos o bilhete do ônibus que liga o aeroporto ao centro e o ticket do ônibus turístico que usaríamos no domingo e partimos. Chegamos no flat (muito bem localizado por sinal), tomamos banho e fomos pra rua, afinal era sexta-feira. Mapa na mão, tínhamos um destino em mente: Temple Bar, a famosa rua dos Pubs de Dublin. Essa noite seria só um esquenta. Na manhã do dia seguinte iríamos fazer um passeio que duraria todo o dia e precisávamos estar descansados. Mas mesmo assim não deixamos de aproveitar. Na verdade estávamos mais preocupados em comer do que beber. Opções não faltavam, desde o clássico Hard Rock Café até os pubs tradicionais. Não escolhemos nem um nem outro, decidimos entrar em um restaurante mais estiloso chamado Morgan Bar. É impressionante como o nome que damos as coisas influenciam totalmente nossa percepção sobre elas. Dentre inúmeros pratos, escolhi um que parecia bem chique: creme de batatas irlandesas ao molho napolitano com generosas esferas de filet mignon australiano. E o que chegou? Um purê com almôndegas. Não estava ruim, mas… Barrigas devidamente preenchidas, partimos para o reconhecimento do local. Bastou 5 minutos por lá para comprovar que o povo é animado e bebe mesmo. E muito! Será que amanhã à noite seria nossa vez de beber até cair? Quem viver, verá. Voltamos para o flat e apagamos. Apenas pouco mais de 5 horas depois, já estávamos de pé para nos juntar a excursão que nos levaria aos Cliffs of Moher, uma imensa cadeia de penhascos a oeste de Dublin. Post original com fotos em: http://www.digoabordo.com/2011/11/irlanda-tentando-chegar-em-dublin.html [Continua]
  9. Inglaterra : Londres : Melhores momentos! Como já é de costume, ao final de cada viagem faço um vídeo com as melhores fotos! Quem se dão bem são os amigos que viajam comigo e ganham o vídeo de presente! Deem uma olhada: http://www.digoabordo.com/2011/10/inglaterra-londres-melhores-momentos.html Até a próxima!
  10. Inglaterra : Londres : British Museum E a última parada deste blog em Londres é no British Museum, um dos museus mais conhecidos do mundo, com um acervo de mais de 7 milhões de itens. Possui uma infinidade de artigos dos períodos romanos e gregos, sem falar ainda nos artigos egípcios. Dentre as peças mais importantes, figuram a Pedra de Roseta e os Mármores de Elgin, ambos alvo de polêmica. Tanto o Egito quanto a Grécia, respectivamente, tentam trazer estas relíquias de volta para os seus países de origem. Mas se você não sabe nem nunca ouviu falar nestas duas, fique tranquilo, eu também não conhecia, mas após a visita ao museu passei a conhecer e vou compartilhar com vocês (mas que pretensão a deste rapaz!). A Pedra de Roseta é um marco no estudo da história da civilização do Egito Antigo. Foi com ela que os historiadores conseguiram decifrar muitos dos hieróglifos do idioma egípcio. Ela possui um mesmo texto escrito em três idiomas: o superior está escrito em hieróglifos egípcios, o do meio em demótico e o terceiro em grego antigo. Com isso,comparando os textos e seus significados, pode-se entender o que certos hieróglifos egípcios até então indecifrados significavam. A Pedra, como seu nome sugere, foi encontrada na cidade de Roseta, em 1799, as margens do Nilo, por um soldado francês. Em 1801, tropas britânicas derrotaram as tropas francesas no Egito e, de quebra, levaram a famosa Pedra, que se encontra em poder dos britânicos até hoje. Já os Mármores de Elgin são um conjunto de peças que faziam parte da decoração do Partenon grego, templo da deusa Atena, construído no século V A.C. O Partenon é o mais conhecido dos templos gregos, tendo sido construído e ornado com o que havia de melhor na arquitetura da época. Em 1806, com autorização de um sultão grego, mais da metade das esculturas e peças decorativas do que restou deste templo foram levadas para a Inglaterra e desde então estão expostas no museu. Mas e então, o que vocês pensam a respeito disso? A quem pertence estas e muitas outras relíquias? A seus países de origem ou aos museus que pagaram por elas ou que até mesmo se apropriaram em períodos de guerra sem pagar nem um centavo? Polêmicas a parte, acabei me interessando por duas seções menos comuns do museu, a dos relógios e das moedas. Cada peça sensacional que vale a pena a visita! Uma delas me chamou muito a atenção, um relógio em formato de barco, todo ornado nos seus mínimos detalhes com um ouro super reluzente. Falando em relógio, infelizmente era chegada a hora de partir! Não só do museu, mas como de Londres. As duas semanas que passei na capital da Coroa Britânica não foram suficientes para fazer tudo aquilo que gostaria, o que não me deixa outra alternativa a não ser voltar, dentro em breve! Veja o post com fotos em: http://www.digoabordo.com/2011/10/inglaterra-londres-british-museum.html [Continua, em Dublin!]
  11. Inglaterra : Londres : The London Dungeon & Tower of London! Durante o planejamento da viagem, descobri uma atração que se vendia como a mais aterrorizante de Londres. É o The London Dungeon, um museu que conta a história dos últimos 1000 anos de Londres através do terror. Como existia a possibilidade de comprar o ticket combinado com a London Eye e o Madame Tussauds, não pensei duas vezes. Mas, infelizmente, o que mais me aterrorizou nesse museu foi sua fila. Demoramos mais de 2 horas para entrar na atração e, lá dentro, que decepção, não era nada daquilo que esperávamos! Eu me recuso a falar mais de dois parágrafos sobre o The London Dungeon. Tinha tudo para ser um passeio ao mesmo tempo divertido e enriquecedor, já que conta a história de personagens e acontecimentos bem interessantes, tais como o Jack Estripador, Blood Mary e o Grande Incêndio de 1666. Mas não foi, nem de longe. As partes assustadoras nos faziam rir de arrependimento e, aí já um problema meu, a linguagem técnica e o sotaque bem acentuado dos atores dificultavam o entendimento. Resumindo: é uma atração para crianças fluentes no Inglês. E olhe lá. A única coisa que salvou o passeio foi o a última etapa, que é um brinquedo que te coloca em queda-livre. A altura é bem baixa, mas como estávamos tão desanimados, até que nos surpreendeu e deu para tirar um sorriso do rosto. Sem falar na foto, que ficou muito engraçada! Ah, no final do passeio, dentro da lojinha de souvenirs, tinha um vendedor brincando com um rato de verdade! Nós perguntamos se podíamos pegar nele e ele disse que sim, e que não tinha que pagar! Isso foi legal também, mas eu não precisava ter ido até Londres para brincar com um ratinho né? Infelizmente, por conta de ter perdido quase 4 horas da nossa tarde neste museu, não tivemos tempo de visitar a Torre de Londres, que fica ali pertinho. Eu acho que teria sido muito mais proveitoso, já que o castelo já foi Corte, já foi prisão e hoje abriga as jóias da Coroa. O que não falta é história para contar! Sem falar que já é a segunda vez que vou a Londres e que algo acontece para que eu não consiga visita-la. Vou ter que voltar lá de novo! Que chato, né? P.s.: Alguém acreditou que eu ia conseguir escrever só 2 parágrafos? Nem eu. Veja o post com fotos em: http://www.digoabordo.com/2011/10/inglaterra-londres-london-dungeon-tower.html [Continua]
  12. Inglaterra : Londres : Madame Tussauds! A possibilidade de se estar cara a cara com seu grande ídolo, mesmo sendo de mentirinha, atrai o interesse de muita gente. E é para realizar essa fantasia que os Museus de Cera existem. O mais famoso, sem dúvida, é o Madame Tussauds. A história deste museu se confunde com a história de sua criadora, a própria Madame Marie Tussaud. Nascida na França, ela participou ativamente da Revolução Francesa, conhecendo grandes nomes da época, tais como Napoleão Bonaparte e Robespierre. Tussaud chegou a ser presa e teve sua cabeça raspada para ir a guilhotina, mas aos 45 do segundo tempo foi libertada! Após sua salvação, ela foi encarregada de produzir os famosos bustos da morte para ilustres vítimas da guilhotina, dentre eles, Louis XVI, Marie Antoinette, Marat, e Robespierre. Sua facilidade em reproduzir as faces em cera foi adquirida através de ensinamentos de seu antigo patrão, que acabou se tornando um grande amigo e mentor. Após a Revolução Francesa, Tussaud, impossibilitada de voltar para seu país, se estabelece em Londres, onde acaba sendo convidada para expor muitas de suas criações. Depois de alguns anos, cria sua própria exibição permanente, em Baker Street. Em 1842, Tussaud cria seu próprio busto de cera, que hoje se encontra em exibição logo na entrada de seu museu. Morre em Londres em 1850, enquanto dormia, na altura de seus 88 anos. Uma história fascinante de uma mulher que criou um museu que atrai multidões e que possui várias filiais ao redor do mundo. Mas a original é a de Londres e é pra lá que eu vou! O museu é dividido em várias seções. As mais concorridas são a dos artistas de cinema, dos esportistas famosos, dos líderes mundiais e da Corte Britânica, esta exclusiva do acervo de Londres. Conclusão: prepare-se para enfrentar filas para tirar fotos com bonecos de cera, como se fossem pessoas de verdade! Mas tente não se estressar, assim como você, todo mundo quer um segundinho do lado de seus ídolos. E aproveite para brincar com eles! Você não vai ser preso por bulinar a Beyoncé, nem espreitar por debaixo da saia da Marilyn Monroe, nem colocar os pés na mesa do Obama. Ao chegar ao fim das galerias, existe a Câmara do Horrores. É um labirinto daqueles que se vai caminhando, com atores fantasiados, querendo te assustar. Nada de tão aterrorizante, mas que te deixa com frio na barriga com medo do que pode estar por vir. Mas se você não curte este tipo de atração, fique tranquilo, você não é obrigado a passar por ela. Ah, lá dentro encontra-se a guilhotina que matou Maria Antonieta! Como última atração do museu, você encontrará o Spirit of London. Você senta naqueles carrinhos de trem-fantasma, que na verdade é um táxi londrino, e percorre um grande percurso que conta a história de Londres, começando na Dinastia Tudor, passando por Shakespeare, O Grande Incêndio, a Revolução Industrial, até os badalados anos 60! Atenção, sorria para a foto que é tirada perto do fim do brinquedo e, se achar que valeu a pena, compre no desembarque! Dica: Quem administra atualmente o Museu é a Merlin Entertainments, mesma empresa que administra a London Eye e algumas outras atrações de Londres. Como eu disse antes, vale a pena comprar tickets combinados para mais de uma atração. Eu comprei um que valia para três: a London Eye, o Madame Tussauds e o London Dungeon, assunto do próximo post. Veja o post com fotos em: http://www.digoabordo.com/2011/10/inglaterra-londres-madame-tussauds.html [Continua]
  13. Inglaterra : Londres : Notting Hill & Portobello Market Se você tem tempo sobrando em Londres, uma boa opção de passeio é ir até o bairro chamado Notting Hill. O bairro ganhou popularidade mundial após o sucesso dos cinemas com o filme que leva seu nome, Notting Hill, estrelado pela Julia Roberts e pelo Hugh Grant. O filme foi rodado quase que em sua totalidade por lá, então é comum encontrar fãs tirando fotos nos locais de filmagens, como a tal porta azul do flat do Will, personagem do Hugh Grant, que já foi pintada de preto, ou até mesmo sua livraria, que hoje é uma loja de sapatos. Se você é uma menina apaixonada e que chorou horrores comendo uma panela de brigadeiro assistindo ao filme, a visita é imperdível. Se você é o namorado dessa menina, boa sorte! O bairro em si não tem nada demais (as meninas vão me matar!). É bonitinho, agradável, charmoso. E só. Muitos outros bairros de Londres são bem parecidos. Mas tudo bem, por ser um bairro famoso, vale a visita. É na sua rua principal, a Portobello Road, que funciona o Portobello Market. Lá a rua está dividida em três seções: a primeira, é a sessão de artigos de antiguidade e colecionadores. Eu me amarrei em várias peças, que iam desde antigas placas publicitárias de cervejas e refrigerantes a miniaturas de carros antigos e tudo o mais! Deixei para comprar alguma coisa na volta! A segunda seção da rua é onde estão os restaurantes. Preferi passar direto e ir para a terceira e última parte, a das lojas de roupas, tanto novas quanto de segunda mão. Não espere ir lá para comprar roupas muito comuns, normalmente você encontrará roupas mais descoladas e estilosas, muitas vezes feitas quase que de maneira exclusiva, o que é excelente! E o preço é bem convidativo! Mas se você prefere lojas mais conhecidas, também encontrará boas opções. Uma delas é a All Saints, que consegue ser transada e clássica ao mesmo tempo. Um exemplo disso é que ela usa em sua decoração um monte de máquinas de costura e já disponibiliza todo o catálogo da loja em iPads que ficam junto das roupas. De todas as lojas que eu passei, uma me chamou a atenção pelo seu colorido. Entrei e fui impregnado por um cheiro maravilhoso. E pra completar, a simpatia quase que milagrosa da vendedora me conquistou. A loja, que se chama Lush, era de produtos artesanais de higiene e beleza e possui toda uma preocupação com a natureza. A vendedora me demonstrou vários produtos, testou sabonetes na minha pele e me deu de presente um potinho de creme. E olha que eu ainda não tinha comprado nada. Acabei comprando algo, não só em forma de agradecimento, mas também porque valia a pena! A moça ainda comentou que um dia já houve uma filial dessa loja no Rio, mas que havia fechado por não ter ido bem. Não consegui confirmar essa informação, mas se for verdade, é uma pena. Como eu disse, deixei para comprar alguma peça dos antiquários na volta da caminhada. E para minha surpresa e tristeza, as lojas já estavam fechadas. Pois é, se você pensa que está em Londres, uma das maiores cidades do mundo, e que ela não fecha, você está enganado! Tanto as lojas, quanto os museus e atrações de Londres, sejam em Notting Hill, sejam em qualquer outro bairro, começam a fechar as 5 da tarde e as 6 já estão quase todas de portas arriadas. Salvo algumas raras exceções (uma delas é a Oxford Street, grande centro de compras, mas que ficará para um outro post). Sai de lá com vontade de voltar. Confesso que não por causa do glamour do filme, mas sim por causa da plaquinha de ferro que anunciava a Coca Cola nos anos 30, que deixei ficar no Antiquário. Mas quem sabe um dia eu volte lá e compre. Ah, vale lembrar que o bairro sempre foi e continua sendo um bairro das minorias: negros, indianos e afins. No filme essa realidade foi mascarada e os figurantes eram todos branquinhos e bonitinhos. E agora faço uma súplica: POR FAVOR, eu sei que ninguém é obrigado a falar Inglês, mas o filme e o bairro se chamam NOTTING HILL, com dois T´s, e não NOTHING HILL. Combinado? Obrigado! Veja o post com fotos em: http://www.digoabordo.com/2011/10/inglaterra-londres-notting-hill.html [Continua]
  14. Inglaterra : Londres : Entrando numa fria no Ice Bar! Ainda no clima noturno, uma outra excelente opção de um passeio diferente é ir no Ice Bar. Sim, é um bar de gelo! A ideia é que você entre em um ambiente onde as paredes, o bar, as mesmas e até mesmo seu copo é feito totalmente de gelo! O Ice Bar é o único bar permanente feito de gelo em todo o Reino Unido. E olha que este gelo não é qualquer um! Ou você acha que eles fazem tudo aquilo no freezer e com forminhas de plástico? Claro que não! Todo o gelo que está lá vem de longe, de um rio congelado ao Norte da Suécia. Dizem que a pureza deste rio é única no mundo! Incrível né? Cada ano os designers e escultores de gelo constroem um cenário diferente! Antes de entrar, eles te dão uma capa térmica com direito a capuz e luva para que você consiga suportar os 5 graus negativos do interior do bar! Você tem direito a ficar 40 minutos lá dentro. É pouco? Fique tranquilo, faz tanto frio que dentro de no máximo 15 minutos você já vai sentir seu nariz ficando gelado. Se for fraco pro frio, vai procurar logo a porta de saída! Detalhe: Esse bar não é para você se embebedar, já que as bebidas são bem caras. Curta o momento com seus amigos, tire bastante foto e pronto, vai se embebedar em outro! Quando você faz a reserva (é muito concorrido!), terá que escolher entre um drink simples ou uma taça de champanhe! Óbvio que champanhe é mais caro e óbvio que nós escolhemos a champanhe (que metidos!). A tal taça a que me referi é um copo de gelo, que você vai quase deixar cair por várias vezes. Imagina segurar um copo de gelo, escorregadio, com uma luva? Ah, detalhe: se você quebrar seu copo, terá de pagar 4 pounds! Portanto, CUIDADO. Mas pior que segurar o copo, é tirar foto! Ai não vai ter jeito, você vai precisar ser forte e tirar a luva! A ida neste bar não estava nos planos, mas valeu muito! Pena que não pude trazer um copo de souvenir! (Os motivos pelos quais não pude trazer o copo são óbvios né?) Informações Úteis: O Absolut Ice Bar fica em uma viela meio escondida em uma transversal a Regent St, na rua Heddon St. O metrô mais próximo é o Oxford Circus. Não chegue atrasado ao horário agendado. A sessão é pontual e se você chegar 5 minutos antes de terminar seu horário, só vai poder ficar lá dentro 5 minutos! Um amigo se atrasou e não teve desculpa! Do lado de fora do bar de gelo funciona um restaurante comum, chamado Below Zero, onde você pode aproveitar e jantar ou simplesmente tomar um outro drink para aquecer! Em frente ao bar, existem diversas opções de restaurantes super refinados e a um preço não tão salgado! Para reservar, acesse o site http://www.belowzerolondon.com/icebar-booking.php. P.s.: Não inclui a dica deste bar no post sobre os Pubs & Clubs pois o Ice Bar é praticamente um ponto turístico e não um bar, né? Veja o post com fotos em: http://www.digoabordo.com/2011/10/inglaterra-londres-entrando-numa-fria.html [Continua]
  15. Inglaterra : Londres : Chicago e os musicais de Londres! Londres é uma cidade com inúmeras atrações noturnas, principalmente no quesito entretenimento. Na região do West End, que já foi citada aqui anteriormente com algumas dicas de clubs, ficam muitos dos principais teatros, bares, cinemas e restaurantes da cidade. Infelizmente nunca fui a Broadway americana, mas de alguma maneira aquele lugar me fez lembrar de lá! E exatamente por isso, fiquei com vontade de assistir um musical. E a escolha não poderia ser mais apropriada: CHICAGO. Comprei os tickets antecipadamente no http://www.westendtheatrebookings.com/ e depois de muita pesquisa! Consegui ingressos na ala superior (que tem uma excelente visão), na segunda-fila, por 40 pounds! Existem vários sites que fazem estas vendas e a maioria deles possui preços diferentes uns dos outros! A variação pode chegar a mais de 30 pounds! Mas se você for comprar tickets, pesquise antes! Chegamos com uns 20 minutos de antecedência no Cambridge Theatre, tiramos umas fotos na porta, trocamos nossos tickets e nos sentamos! O teatro é um dos mais novos daquela região. Foi inaugurado em 1930 e restaurado em 1986. É relativamente pequeno perto do que eu imagine que seja a Broadway, mas isso acaba criando um ar mais intimista a apresentação. Se você já ouviu falar da pontualidade britânica, viu que ela foi contestada por mim em um outro post. Mas dessa vez, ela funcionou! As cortinas se abriram exatamente as 8pm. O espetáculo é sensual (e não sexual), as músicas são muito boas e o elenco é excelente, com uma magnífica atuação das atrizes que fazem as personagens principais. A história gira em torno destas duas showgirls, Velma and Roxie, que não medem esforços para atingir a fama, nem que seja necessário matar para subir ao estrelato! As quase duas horas e meia de show, com um intervalo de 15 minutos, passaram voando! Provavelmente você já viu o filme. Por incrível que pareça eu não tinha visto, mas mesmo assim, mesmo que com meu Inglês bem meia-boca, consegui entender todo o contexto. Se você não curtiu a ideia de ver Chicago, relaxa! O que não faltam são boas opções, que vão de clássicos como Os Miseráveis e Fantasma da Ópera, até os infantis (infantis?), como O Rei Leão e Shrek. Ah, mais uma dica: é proibido tirar fotos dentro do Teatro, mesmo que antes ou depois do espetáculo. Ta aí a foto que não me deixa mentir. Reparem na mulher com a mãozinha do lado direito! Mas nada que um celular com câmera não resolva o problema! Mas seja discreto, por favor. Veja o post com fotos em: http://www.digoabordo.com/2011/10/inglaterra-londres-chicago-e-os.html [Continua]
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