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Myanmar, terra dourada - 2 semanas em Burma


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Depois de planejar esta viagem por basicamente 1 ano finalmente a hora havia chegado, deixar a °segurança° do lar em Munique e partir sozinha rumo à Ásia, 2 dias Bangkok e 13 dias Myanmar.

 

Eu tinha expectativas enormes a respeito desta viagem; que seria monumental, que eu encontraria pessoas maravilhosas, que eu me apaixonaria mais ainda pela cultura do que já sou ( aprendo o idioma há cinco meses, tenho amigos birmaneses na Alemanha, onde moro). Chegando lá: a realidade correspondeu às expectativas? Sem dúvida. Correu tudo perfeitamente? Nem de longe, rs.... passei por algumas adversidades por assim dizer, começando já na chegada quando meu cartão foi retido pelo caixa eletronico ( esperei uns 20 min. até alguém vir e abrir a máquina), tive problemas de estômago, entre outras coisas. Mas, faz parte da aprendizagem :)

 

Vamos aos fatos, a rota que decidi fazer ficou assim:

 

Yangon , 2 dias

Mandalay, 3 dias

Bagan, 3 dias

Inle, 3 dias

Yangon, 2 dias

 

Moro na Alemanha, daqui fui até Bangkok com a Etihad ( conexão em Abu Dhabi) ; fiquei 2 dias em Bangkok para visitar amigos e de lá peguei um voo até Yangon com a Nok Air,uma companhia tailandesa. Paguei 121 USD pela passagem de ida e volta Yangon - Bangkok, o que achei um preço razoável.

 

Chegando em Yangon peguei um táxi até a Guesthouse onde ficaria hospedada, Aung Si Guesthouse. Um quarto simples com banheiro privado custa 20 USD por noite. Defini meu budget para acomodação para 20 USD por noite, por este preço em Myanmar se encontram quartos e hotéis simples já que Myanmar ainda é mais caro do que outros países do sudeste asiático. O único luxo que eu permiti era ter um quarto simples com banheiro privado (e não dormitórios / shared bathroom etc). Em Yangon por ex. há desde um quarto por 6 USD por noite (Mahabandoola Guesthouse) até hotéis de luxo. Aung Si Guesthouse eu recomendo, funcionários simpáticos e prestativos, apesar de não falarem muito bem inglês era sempre suficiente: http://www.myanmarhotel-budget.com/

 

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Yangon e Myanmar são maravilhosamente caóticos. Em cidades grandes como Yangon / Mandalay há sempre bastante tráfego / engarrafamentos e os birmaneses tem um jeito todo especial de dirigir; todos buzinam o tempo todo, sempre que ultrapassam alguém, ou alguém os ultrapassa, ou pedestres querendo atravessar a rua, enfim... Praticamente não há calçadas então todos andam na rua, atravessar as ruas mais movimentadas é sempre uma aventura mas funciona.

 

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Uma amiga foi me buscar no hotel e me levou para um passeio pela cidade; fomos ao Bogyoke market e depois uma pausa para o almoço.

 

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Mais tarde fomos ao Kandawgyi park:

 

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No fim do dia fomos ao Shwedagon , era uma das primeiras coisas na verdade que eu queria fazer estando ali. É maravilhoso, monumental, lindo demais

 

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No segundo dia encontrei um outro amigo, começamos o dia com um almoço num restaurante junto ao Inya Lake, um lugar muito bonito e gostoso para relaxar.

 

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Fomos depois ao Sule Pagoda e dar uma volta nas redondezas.

 

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A noite fui com um amigo a um templo perto do hotel, Botataung pagoda. Meu amigo, um birmanes que conheço através do couchsurfing , queria testar se convenceria como birmanesa , rs.. na maioria dos templos os turistas estrangeiros tem que pagar entrada, nos templos há um sempre um guiche da "foreigners authorities". Eu estava vestindo trajes típicos, longyi ( a "saia") e engyi (blusa), ele falando em birmanes comigo, passamos sem ser parados, rs.. obviamente o sentido por trás desta ação não era entrar no templo de graça mas sim foi interessante pensar que posso paracer como uma moradora local :lol: eu não pareço como uma etinia típica mas em Myanmar há muitos moradores de origem indiana.

 

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Fizemos um passeio de sidecar:

 

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No terceiro dia peguei um voo para Mandalay onde fiquei 3 dias. Como eu não tinha muito tempo no país decidi fazer quase todos os trechos de avião , uma opção muito popular são também os ônibus noturnos , os ônibus VIP são comfortaveis e tem ar condicionado.

 

Fui a Mandalay com a companhia local Asian Wings. Cheguei de manhã, lá fiquei no hotel A.D.1 , também 20 USD por noite por um quarto simples com banheiro privado; achei um hotel bem agradável com terraço onde é servido o café da manhã. Quase sempre eu cheguei nos hoteis cedo da manhã mas sempre pude fazer checkin depois de alguns minutos, nunca tive que esperar até depois do meio dia.

 

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No primeiro dia decidi visitar o Mandalay palace e os mais importantes templos nesta área, terminando a tour em Mandalay Hill onde se tem uma vista maravilhosa sobre a cidade. Custa 10.000 kyats, cerca de 10 USD, o combo ticket para o palácio e os outros templos e é valido por 5 dias. O palácio é uma reconstrução do palácio real original de 1857 ( o palacio foi destruido durante a segunda guerra mundial e reconstruido nos anos 90).

 

 

 

 

 

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Voltei a noite para o hotel, não tinha planos para a noite portanto só jantei num pequeno restaurante ali perto e fiquei relaxando no hotel. A comida é barata, entre 1000 e 2000 kyats custa uma boa refeição da comida local. Eu pagava em média cerca de 3 USD por uma refeição e bebida, sendo que a bebida ( coca cola, suco de fruta) custavam quase o mesmo ou o mesmo que a comida. A comida birmanesa é muito boa, pode ser bem picante mas na maioria das vezes não é muito picante. O prato nacional pode se dizer que é "mohinga", uma sopa de peixe que eles comem no café da manhã. Eu sou vegetariana então sempre escolhia as opções sem carne/frango ou peixe mas há opções vegetarianas o suficiente.

 

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No dia seguinte peguei o barco para ir a Mingun, um vilarejo cerca de 1 hora de barco de Mandalay. Mingun é conhecido entre outros pelo templo Hsinbyume e pelo sino de Mingun, o maior do mundo com 5 m de diâmetro na base e 87 toneladas.

 

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Eu havia sido convidada para almoçar em Mingun com uma família por isso não tinha muito tempo para andar pelo vilajero e visitar os templos, mas deu para visitar estas atrações também e passei umas horas agradáveis com uma típica família birmanesa. Obviamente a mesa estava fartamente posta, apesar de ser uma família simples. Comida e hospitalidade são muito importante para os birmaneses.

 

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A noite, já de volta à Mandalay um amigo me levou para um passeio de moto na cidade e uma visita ao Mahamuni paya (pagode). Nas redondezas do templo há o bairro onde vários artesãos trabalham fazendo estatuas religiosas. Na entrada para o templo havia como uma feira, com várias barraquinhas vendendo souvenirs, artigos religiosos etc.

 

 

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Nos templos sempre há estátuas de Buddha para cada dia da semana (a semana birmanesa tem 8 dias; a quarta-feira conta como 2 dias) , as pessoas vão ao dia da semana em que nasceram para jogar água da estátua de Buddha (geralmente 8 vezes). Para os birmaneses é muito importante em qual dia da semana se nasce, o nome das pessoas é sempre relacionado ao dia da semana. Eu nasci num sábado :)

 

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Eu interrompo o relato agora só para fazer uma pequena observação: esta foi a primeira vez que fui ao Myanmar. Eu tinha um amigo que conhecia pessoalmente, um rapaz que esteve visitando a Alemanha no ano passado e ficou 2 dias em Munique na nossa casa. Eu o conheci através do Couchsurfing (uma comunidade de viajantes / intercambio cultural; membros podem pedir para ficar na casa de outros membros gratuitamente). Todos os outros amigos que tenho e encontrei ali conheci primeiramente através do instagram! (comunidade fotográfica / app , por assim dizer). Mantinhamos contato pela internet / facebook já ha bastante tempo e agora tivemos a oportunidade de nos encontrarmos pessoalmente.

 

Voltando ao relato: em meu ultimo dia em Mandalay encontrei outra amiga e seu namorado, eles me levaram à famosa U Bein Bridge, uma ponte de 1,2 km . Almoçamos juntos, depois fomos a Amarapura , onde fica situada a ponte. Atravessamos a ponte até o fim, onde fica um vilarejo, ficamos alguns minutos ali depois voltamos.

 

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Mais tarde eles me ajudaram a comprar uma passagem de ônibus para Bagan e as ultimas horas fiquei fazendo hora num shopping no centro da cidade.

 

Minha amiga me disse que a empresa de ônibus oferecia um serviço de pick up: no centro da cidade, onde vendem os tickets, havia um ônibus que levava os passageiros até o terminal de ônibus que como descobri é super longe da cidade ; de taxi teria custado uma fortuna ; desta forma apenas 1000,00 kyats (1 USD).

 

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O ônibus para Bagan partia as 21:30 , saiu pontualmente, o ônibus era comfortável, chegamos a 1:18 da manhã. Eu e os outros turistas que chegaram no ônibus pegamos um táxi compartilhado. Antes de realmente entrar em Nyaung U , um vilarejo cerca de 7km de old Bagan , o taxi parou numa rua para cobrar entrada para a área de Bagan , são 20 USD por 5 dias. Eu já sabia sobre esta taxa mas todos ficaram surpresos e alguns bastante irritados por ser mesmo tarde da noite e antes de poder ir ao hotel ou chegar direito tinhamos que parar para comprar o ticket. Mas nos templos não há ninguém controlando se as pessoas tem ticket ou não então esta é a única forma para eles, cobrar os turistas antes de entrar na cidade.

 

Bagan é conhecida pelos templos espalhados pela cidade, pelo nascer e por do sol, é realmente uma atmosfera mágica. Eu alugava uma bicicleta no hotel e saía pedalando pela cidade, custa 1,50 USD por dia.

 

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Infelizmente eu estava um pouco doente nestes dias, tive problemas de estômago. Me restringi um pouco então, não ficava andando / pedalando por muito tempo e sempre voltava ao hotel para fazer uma pausa. Por coincidencia tinha um medico que atendia bem em frente ao hotel onde fiquei, fui então ver o Dr. Kyaw , rs , porque precisava de remédio . Realmente ajudou, depois de 2 dias tomando os remédios e comendo coisas neutras fiquei bem melhor.

 

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Num dos restaurantes onde eu ia para comer spageti sem molho/ sem nada (rs.. eu não conseguia comer outra coisa) fiz amizade com um dos garcons que achou o máximo que eu aprendo a lingua birmanesa,rs..

 

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Fiquei 3 dias em Bagan, pude visitar alguns templos, ver o por do sol , aproveitar a atmosfera pacata. Se não tivesse ficado doente teria provavelmente feito / visto mais, mas deu para aproveitar.

 

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Fiquei hospedada no “Innwa Guesthouse” , quarto simples com banheiro privado por 25 USD.

 

Depois de 3 dias pequei um vôo para Heho, que fazia parada em Mandalay. Em Myanmar nos vôos domésticos quando há conexão não se troca de avião e sim os passageiros para o novo destino embarcam no mesmo avião.

 

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Heho é o areoporto da região do lago Inle. De lá até Nyaung Shwe, de onde a maioria dos turistas inicia sua jornada, são aproximadamente 45 min. Infelizmente o táxi é caro, 20 USD . Quando eu voltei a Heho para pegar o vôo para Yangon paguei 15.000 kyats, 15 USD ; mais barato do que isso não é possível.

 

Cheguei ao meu hotel, Inle Inn, o hotel mais caro que reservei (30 USD por noite),, um pequeno luxo que me dei nestas férias. O hotel era bem aconchegante e os funcionários simpáticos e prestativos.

 

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Em Inle a tour clássica é o passeio de barco, que custa 20.000 kyats por barco. Eu fiz o passeio com 2 turistas poloneses então rachamos os custos. Fizemos o passeio com um senhor do hotel mas é possível ir ao cais e negociar com outros barcos.

 

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O passeio levou realmente o dia todo, iniciamos antes das 8:30 e voltamos um pouco antes das 18 horas. Paramos em alguns vilajeros, vimos feiras locais, visitamos templos. Em um dos vilarejos, In Deing, visitamos um monastério e ao descer do alto da estupa fomos convidados por um monge para chá e cracker de arroz ^^

 

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Eu outro vilarejo visitamos uma tecelagem onde se produz seda de lótus, a última parada antes de voltar a Nyaung Shwe foi num templo

 

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Este passeio fiz no meu primeiro dia em Nyaung Shwe, no primeiro e no terceiro dia aluguei uma bicicleta e fiquei passeando pelos vilarejos. Uma delícia, aproveitar a paz e tranqüilidade, moradores sempre simpáticos sorrindo e cumprimentando; os birmaneses são o povo mais simpático e hospitaleiro do mundo.

 

 

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Em uma desta pedaladas fui espontaneamente convidada para chá e snacks, uma senhoras que moram numa casinha / cabana de Madeira bem simples. Me ofereceram chá, tofu frito e bananas. Elas não falavam inglês mas as poucas palavras que sabiam e as poucas frases que eu lembrava no idioma local (pelo menos mais do que só “oi” e “obrigada” já ajudavam; quando por ex. me perguntaram a respeito dos meus pais (se eu tinha / onde estavam) etc. Uma experiencia incrível.

 

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No último dia em Nyaung Shwe aproveitei para fazer um último passeio de bicicleta curtindo a paisagem.

 

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Á noite era lua cheia , havia algumas celebrações nos templos. Eu fui visitar um templo:

 

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Meus dias em Inle haviam infelizmente chegado ao fim e minha viagem em Burma estava caminhando ao fim, tão triste.

 

No vôo de volta conheci um birmanes muito simpático, um rapaz de uns 24 anos. Ele se sentou do meu lado e um pouco antes de decolarmos de repente ele vira para mim „hi, I´m David“ e começa a falar pelos cotovelos, rs… conversamos o tempo todo, ele me ajudou a pedir um táxi em Yangon,trocamos contatos no facebook etc. Isso não acontece comigo quando viajo na Europa….

 

No meu penúltimo dia em Yangon passei o dia sozinha já que meus amigos estavam trabalhando / ocupados, alguns não estavam na cidade. Relaxei um pouco já que estava cansada dos ultimos dias, fui ao Bogyoke Market comprar os últimos souvenirs.

 

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No meu último dia em Myanmar, uma sexta-feira, comecei o dia com uma úlima visita ao Shwedagon. Tinha que me despedir deste lugar mágico, passei 2 horas ali.

 

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Um amigo que eu ainda não havia encontrado me escreveu espontaneamente convidando para almoço; fomos a um restaurante no parque Kandawgyi.

 

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Mais tarde encontrei outro amigo , fomos jantar juntos e ele me mostrou um apartamento que comprou e vai oferecer no air bnb . Por ultimo outro amigo foi me buscar para a balada, rs… fomos a um bar que fica no 4o andar de um prédio, é chamado Vista Bar. Estando lá se entende o porque, no terraço se tem uma vista maravilhosa do Shwedagon.

 

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Experimentei 2 coquetéis lá e jantei depois fomos a 2 clubes e um bar. A viagem tinha então chegado ao fim :( no dia seguinte saía meu vôo para Bangkok e á noite meu vôo de volta para casa.

 

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Vamos então a alguns fatos práticos sobre a viagem:

 

Custos:

 

- hotéis cerca de 20 USD por noite ( Yangon : Aung Si Guesthouse; Mandalay: A.D. 1 hotel; Bagan: Innwa Guesthouse ; Inle: Inle Inn). Nesta categoria de hotéis mais baratos nem sempre os hotéis tem um site , na maioria das vezes é possível encontrar um número de telefone em sites como lonely planet . Os hotéis em Mandalay e Inle eu reservei através de um site chamado agoda (que é como "booking" ).

 

-táxi: Yangon , do aeroporto até o hotel cerca de 10.000 kyats (10 USD) , mas tem que se negociar com os taxistas , senão, especialmente de turistas chegando de vôos internacionais eles vão querer o dobro. Corridas dentro da cidade ficavam em cerca de 2500 - 3000 kyats.

Mandalay , aeroporto até o hotel: 10.000 kyats. Dentro da cidade eu pegava sempre mototaxi, as corridas ficavam por 1.500 kyats.

Bagan: peguei um shared táxi com outros turistas, paguei 4.000 kyats.

Inle: 20.000 kyats quando cheguei em Heho para ir ate Nyaung Shwe onde era meu hotel. O caminho de volta consegui por 15.000 kyats.

 

Comida: uma dica é preferir a comida local, por um lado porque é saborosa, barata e estando no país faz parte da experiencia de viagem. Os restaurantes com comida ocidental são sempre mais caros e na maioria das vezes a comida não é tão boa (como spagetthi, pizza etc) . Por 1500 a 2000 kyats (1,50 a 2 USD) era possível conseguir uma boa porção , as bebidas custam em média o mesmo que a comida.

 

Em Mandalay, Bagan e Inle se paga um ingresso para visitar os palácios, templos etc. Em Mandalay e Inle são 10 USD; em Bagan 20. Estes ingressos são válidos por 3 a 5 dias.

 

Locomoção no país: eu fiz quase todos os trechos por via áerea, os passagens custaram de 83 a 110 USD. Ônibus de Mandalay até Bagan 8.000,00 kyats; os ônibus ficam na média de 10 a 18.000 kyats.

 

Alguns outros fatos interessantes:

 

-muitas pessoas tem o costume de mastigar "betel nut" , eles põe um pacotinho que é embrulhado numa folha na boca e ficam mastigando por um tempo , depois eles cospem uma massa vermelha . Se vê em todo lugar, o tempo todo: taxistas, nas ruas, nos ônibus, homens e mulheres. Fora isso as pessoas tem costume de cuspirem nas ruas, fazendo aquele barulho mesmo pra limpar tudo que há nas vias respiratórias, rs...

 

-birmaneses sempre estão cantando, nas ruas, nas lojas, assim, sem motivo. Na Alemanha as pessoas não cantam ...

 

-Shwe signifca "ouro" em birmanês. Não só templos mas muitos hotéis , restaurante tem "Shwe" no nome, uma palavra que se vê muito;

 

.Myanmar é um país conservador, por ex. no modo de se vestir. Nas ruas se ve homens e mulheres usando o traje típico "longyi", que é como uma "saia" que vai até os pés. As mulheres usam blusas muitas vezes até os cotovelos ou pelo menos cobrindo os ombros. Eu vi muitas meninas, turistas, andando de blusa de alcinha e shortinhos tipo hotpants. Puxa, não custa nada durante as férias você se adaptar aos costumes locais né? Não precisa usar longyi mas pelo menos camisetas e calças ou saias até o joelho. Num país muçulmano elas não usariam estas roupas , só porque Myanmar não é perigoso neste sentido não precisa abusar, acho uma falta de consideração com a cultura local.

 

-birmaneses assim como em outros países asiáticos amam karoke :) nos ônibus sempre há uma televisão onde fica tocando as músicas.

 

-Estadia privada é proibida pelo governo, portanto couchsurfing não é uma opção. Acomodação em Myanmar ainda é mais cara do que em outros países do sudeste asiático. Faz poucos anos que o país começou a se abrir para o turismo, por muito tempo Aung San Suu Kyi era contra o turismo no país como forma de protesto contra os militares. Esta posição ela mudou ao longo dos anos. Myanmar tem se tornado um destino popular , mais turistas tem ido ao país. É praticamente impossível evitar que do dinheiro que gastamos no país parte vá parar no bolso dos militares, mas uma boa opção é ficar em guesthouses / pequenos hotéis que geralmente são de propriedade privada (ao contrário de resorts etc que pertencem a membros do governo / militares) e também comprar souvenirs de feiras locais para ajudar a população. No momento tem havido muitos protestos de estudantes pelo país, os protestos tem sido brutalmente dispersados pela polícia. Myanmar ainda é imprevisível , apesar de agora mais aberto ao turismo mas nunca se sabe o que pode acontecer. Em algumas regiões há conflitos armados entre rebeldes e militares.

 

A maioria da população é pobre mas sempre com um sorriso no rosto, apesar das dificuldades. É triste e revoltante pensar na corrupção , nos poucos se enriquecendo às custas da miséria do povo. Tenho amigos birmaneses que vivem em exílio na Alemanha porque eram politicamente perseguidos. Eu escolhi morar no exterior e posso sempre volta para casa , não consigo imaginar como deva ser ficar anos sem visitar sua pátria, sua família. Eu me apaixonei por este país e espero que a situação melhore para este povo tão hospitaleiro.

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