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MÉXICO: Estados Yacatán e Quintana Roo (Cancún, Chichén Itzá etc.)


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Quando decidi visitar Cancún, no México, eu só pensava em praia, sol e cerveja. Depois de me aprofundar na pesquisa pré-viagem, essas foram as coisas que menos dei importância. Os Estados de Yucatán e Quintana Roo podem te oferecer MUITO mais!!! Terra do antigo povo Maia, essa região é cheia de antigas cidades maias, algumas muito preservadas e outras nem tanto. OK, você vai dizer "mas aí já não é mais Cancún", mas se você está ali do lado, vai deixar de conhecer uma das 7 maravilhas do mundo moderno? (Chichen Itzá). Você não cometeria esse vacilo, certo?

 

País: México

Língua: Espanhol

Moeda: Peso mexicano

Visto para turista: Não é preciso

Embaixada: Calle Lope de Armendáriz 130 - Colonia Lomas Virreyes - Delegación Miguel Hidalgo - C.P. 11000, México, D.F.

 

Vamos lá, optei por viajar em novembro por ainda ser uma boa época para conhecer a região. Com relação aos voos não tem muito como fugir, a maioria faz escala em Panamá, o que pode ser um bom sinal já que o aeroporto de Panamá tem o maior free shop do mundo. Optamos por ficar 2 dias por lá na volta, mas isso é assunto para outra postagem.

 

Chegamos em Cancún 15.11.2013, no aeroporto mesmo pegamos um carro que alugamos no Brasil. ATENÇÃO: SE PRETENDE SEGUIR O MEU ROTEIRO, ALUGUE UM CARRO. VALE MUITO A PENA!!!

 

Ficamos hospedados no Resort Hotel Hyatt Regency Cancun, localizado na Zona Hoteleira de Cancún. As instalações do Hyatt são fantásticas, mas nem deu para curtir muito o resort porque passávamos o dia inteiro fora. Não tinha direito a café da manhã, mas não importava porque quase nunca dava para tomar café lá. DICA: Preocupe-se em ficar num hotel TOP somente se pretende tirar férias para relaxar e descansar.

 

OBS: A Zona Hoteleira é muito cara, mas ao andar pelas redondezas percebe-se a grotesca diferença na paisagem e nos preços. Somem os hotéis luxuosos e surgem casas simples e comércio barato.

 

Como a fome sempre fala mais alto, começamos o dia lanchando no Bubba Gump, o famoso restaurante inspirado no filme Forrest Gump. Lembrou? O lugar é fantástico e a comida melhor ainda. Mas o que me conquistou foi a limonada de manga (foi isso mesmo que você leu!), juro por Deus, o melhor suco que já bebi na vida!!!

 

Com o corpo alimentado foi a vez de conhecer a zona arqueológica El Rey. Trata-se de ruínas de uma antiga cidade Maia no coração da zona hoteleira de Cancún, só que cheia de iguanas. E são justamente elas que dão um toque especial ao lugar. Mas cuidado!!! Porque elas se camuflam entre as ruínas. rsrs

 

De lá fomos visitar o Museu Maia, obviamente em toda viagem cultural que se preze não pode faltar um museu. Além de peças históricas do povo Maia, o museu possui um sítio arqueológico dentro do seu complexo. Vale a pena a vista. FOTOS do Museu Maia.

 

Como viajamos para o México logo após o famoso Dia dos Mortos - celebração de origem indígena que honra os defuntos no dia 2 de novembro - o Museu estava lotado de Las Catrinas, que trata-se de um esqueleto de uma dama da alta sociedade, popularizada por José Guadalupe Posada. É uma das figuras mais importantes da festa do dias dos mortos, no México.

 

Com o dia anoitecendo e depois de dois passeios culturais, nosso fim de noite pediu algo mais agitado. E nada mais agitado do que a Boulevard Kulkucan, a famosa rua lotada de casas noturnas iradas como o Coco Bongo, The City Night Club, Hard Rock Café e Mandala.

 

Algumas casas noturnas não possuem paredes, todo mundo que passa pela rua consegue ver tudo que está rolando. Top demais! Garotas lindas dançando de forma bem caliente (em cima de queijos posicionados próximos à rua) te convidam para entrar o tempo todo.

 

E não se assuste ao esbarrar com o Máscara ou o Homem-Aranha pela Kulkucan, eles são figuras carimbadas nessa rua. E por alguns trocados até batem foto contigo. Ah, a pose na foto abaixo não foi planejada, eles me levantaram de surpresa.

 

Mas não foi dessa vez que curtimos uma balada, estávamos muito cansados e com fome (para variar!). E teríamos que acordar muito cedo no dia seguinte. Então, optamos por comer no Hooters (Ahhh, o hooters!). Como assim? Você não conhece o restaurante famoso por sua comida e ambiente informal com tema "praia" e atendentes conhecidas como Hooters Girls? Está de bobeira, parceiro!

 

FOTOS de todos os dias em Cancún. São poucas porque Cancún é só a ponta do iceberg! rs

 

Já que estou falando de badalação, vou falar logo do Congo Bongo, que fomos no dia 18.11.2013. Por favor, não cometa o sacrilégio de visitar Cancún e não curtir uma night no Congo Bongo, a famosa casa noturna frequentada pelo Máscara!

 

À medida que as músicas tocam, acontecem apresentações no palco que são um verdadeiro espetáculo! Cheio de efeitos luminosos e acrobacias com personagens de desenhos ou video games. Simplesmente IRADO! Eu mal conseguia dançar, fiquei hipnotizado pelo show.

 

Fiquem atentos às promoções de entrada + bebida liberada que algumas pessoas oferecem pela Kulkucan, algumas são bem interessantes.

 

Cancún é famoso por sua localização, na região caribenha, com um dos mares mais espetaculares do planeta. Então, curtir uma praia bebendo uma cerveja ou água-de-coco é o que há, né? Errado! Saca o que o que mais você pode fazer por lá!

 

Não vou te enganar, não são passeios baratos, mas vale muito a pena. Em torno de US$ 100 cada, você curte 30 minutos em cada um. Eu já tinha pilotado jet ski em Punta del Esta, no Uruguai, não foi novidade, mas a cadeira voadora foi TOP demais! Admirar a belíssima cidade de Cancún do alto foi irado. Deixamos esse passeio para o último dia, 19.11.2013, já que o nosso voo era de tarde e teríamos a manhã livre.

 

LINK DO BLOG: http://www.hcporai.com/2015/07/cancun-muito-mais-do-que-praia-sol-e.html

*COM FOTOS, VÍDEOS E LINKS EXTERNOS*

 

Dia 16.11.2013, acordamos bem cedo e fomos de carro direto para Chichén Itzá. A ideia era sermos o primeiro grupo a entrar no sítio arqueológico, e quase conseguimos! Se você quiser visitar uma das 7 maravilhas do mundo moderno, chegue cedo para evitar filas, excesso de gente atrapalhando as fotos, o sol do meio-dia e o risco de não conseguir entrar.

 

Só tenho uma coisa a dizer, os Maias eram "picas da galáxia"! FOTOS.

 

CHICHEN ITZÁ é uma cidade arqueológica maia localizada no estado mexicano de Iucatã, que funcionou como centro político e econômico da civilização maia.

As várias estruturas - a pirâmide de Kukulcán, o templo de Chac Mool, a Praça das Mil Colunas e o Campo de Jogos dos Prisioneiros - podem ainda hoje ser admiradas. O nome Chichén-Itzá tem raiz maia e significa "pessoas que vivem na beira da água".

Estima-se que Chichén-Itzá foi fundada por volta dos anos 435 e 455 a.C. Ela foi declarada Patrimônio Mundial da Unesco em 1988.

 

Os engenheiros maias possuíam excelentes conhecimentos de astronomia e acústica para aquela época, chega a ser assustador!

 

No vídeo acima o som emitido ao bater palmas em frente a escadaria "da serpente" da pirâmide de Kukulcan. O som é igual ao emitido por um pássaro típico da região. Mas o que mais impressiona é que só é possível ouvi-lo se estiver posicionado em frente à escadaria.

 

O alinhamento da construção da pirâmide permite observar diversos fenômenos de luz e sombra, os quais ocorrem cada ano no seu próprio corpo durante os equinócios e solstícios. Assim, as grandes esculturas de serpentes emplumadas, que guarnecem a escadaria Norte, devido à forma como as suas sombras se projetam, parecem mover-se durante os equinócios da primavera e do outono.

 

O sítio possui vários artesãos vendendo souvenirs e como em toda viagem, o negócio é barganhar. Eles começam sempre com um preço MUITO alto, o famoso "se colar, colou". À medida que você diz "NÃO", o preço começa a cair drasticamente. Lembre-se, sempre diga NÃO. rs

 

Outro local bastante curioso de Chichén é o campo de jogos dos prisioneiros. O rei maia precisava proferir algumas palavras antes e após os jogos e era inviável que ele ficasse se esgoelando para que todos o ouvissem. Os engenheiros maias projetaram o campo aproveitando a acústica do local, de forma que o rei falava e sua voz ecoava pelo campo e arquibancada, sempre precisar gritar. #irado

 

De lá partimos para Ek Balam, outro sítio arqueológico maia, mas não tão conservado ou conhecido como Chichén-Itzá. Ek Balam já foi a capital do império Maia, uma cidade muito rica chamada Talol, fundada por Ek Balam (jaguar negro).

 

Conforme mostra o mapa acima, o sítio fica no meio do nada. Um amontoado de pedra que um dia já foram pirâmides.

 

Uma dessas pirâmides possui uma escadaria sem fim, pela qual é possível subir e admirar a paisagem. Saca o visual na foto acima! Confesso que nesse momento fez valer todo o sacrifício de subir a escadaria e o tempo gasto com para visitar o sítio. E chegamos com o sítio quase fechando, se não me engano, por volta das 15h. FOTOS.

 

De lá corremos para o Cenote ZACÍ, no centro de Valladolid, ainda no Estado de Yucatán. Como o mapa acima mostra, são percursos extensos e, por isso, o aluguel de carro se faz necessário.

 

Cenote é uma cavida natural ou dolina resultado do colapso da rocha-mãe calcária expondo as águas subterrâneas. O Cenote Ik Kil (ou Il Kil) é um dos mais populares entre os turistas. Diversas excursões fazem paradas nesse cenote após a visita ao sítio arqueológico Chichén-Itzá. Para os mais aventureiros, há cenotes subterrâneos como o Dos Ojos, The Pit e Car Wash, em que o mergulho é todo feito dentro de caverna (cave diving). Mas o cenote que tínhamos mais perto era o ZACI, na pequena cidade de Valladolid. E que não decepciona em nada! FOTOS.

 

 

A essa altura, nosso estômago já estava grudado na parede das costas... #PartiuAlmoço

 

Não me lembro o nome do prato :-/

 

E conhecer a culinária local faz parte da viagem, aliás, para mim, é o ponto auge! Pedi logo um prato com uma mistura de pratos típicos. Um deles cozido dentro da terra. Confesso que não gostei, mas valeu a experiência.

 

Alguns pratos típicos de Yucatán:

 

Papadzules - Tortillas recheadas com ovo cozido, molho de sementes de abóbora e cobertas com molho de tomate e chile habanero.

Panuchos - Tortillas recheadas de milho frito e cobertas com feijão preto, carne desfiada de peru ou galinha, alface, cebola "morada" e molho "xnipec".

Chilmole - Peru com molho negro.

Poc-chuc - Carne de porco magra marinada, assada e servida com cebola assada, feijão e laranja amarga.

Pescado Tikinxic - Peixe marinado com achiote, envolvido em folhas de bananeira e assado, servido com molho de tomate e chile habanero.

 

Com o estômago forrado e com o dia já escurecendo, aproveitamos para conhecer a pequena cidade Vallodolid antes de voltarmos para Cancún.

 

Uma simpática cidade que vale apenas uma passada rápida pela Catedral de San Gervasio, Museu San Roque e o antigo convento San Bernardino de Siena, além do Cenote Zaci. Ah, não deixe de comer a famosa MARQUESITA vendida por comerciantes ambulantes na Praça Francisco Cantón Rosada. FOTOS.

 

A Marquesita pode ser feita com qualquer recheio, doce ou salgado, mas ela é tradicionalmente um doce que foi inventado na Ilha Del Carmo para substituir a venda de sorvete no inverno. Uma delícia!

 

Com a noite dominando o céu, já era hora de voltar para o hotel. Ao pedirmos uma direção a um guarda que estava próximo à uma praça, o dito cujo mandou a seguinte frase.

 

"Siga por esta calle e siga recto e derecho... derecho... derecho... derecho ... derecho... derecho... derecho... derecho... derecho... derecho... derecho... derecho... derecho... derecho... derecho... derecho... derecho... derecho... derecho... derecho... derecho... derecho... derecho... derecho... derecho..."

 

Depois de uns 2 minutos, nos entreolhamos dentro do carro e cogitamos a hipótese de interromper o cara e dizer que já havíamos entendido, mas o cara continuou...

 

"... derecho... derecho... derecho... derecho... derecho... derecho... derecho... derecho... derecho... derecho... derecho... derecho... derecho... derecho... derecho... derecho... derecho... derecho"

 

Já nem lembro se o cara decidiu parar ou se fomos nós que o interrompemos, a única coisa que sei é que ele estava com a razão. Mais de 2 horas depois de seguirmos "direto" chegamos no hotel exaustos e dando graças a Deus por ter sobrevivido aquela longa estrada no meio do nada e sem nem um resquício de iluminação.

 

#ThanksGod

 

LINK DO BLOG: http://www.hcporai.com/2015/07/yucatan-chichen-itza-cenote-ik-kil-ek.html

*COM FOTOS, VÍDEOS E LINKS EXTERNOS*

 

E ainda faltam mais 2 postagens!

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