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  1. Olá pessoal! Fiz uma viagem entre outubro e novembro para o estado do Mato Grosso do Sul, fiquei 23 dias no total e posso dizer que foi absolutamente inesquecível. Incrível termos tamanha riqueza, natural e cultural no nosso país. Como o fórum foi muito decisivo na preparação do meu roteiro, decidi retribuir elaborando um relato da minha viagem. Roteiro O foco da jornada era Bonito, por isso essa parte havia sido planejada. Saí com tudo fechado, tanto os passeios como a hospedagem. Eu já tinha uma ideia dos locais que gostaria de visitar além de Bonito, mas deixei para fechar o restante durante a viagem. O roteiro executado foi esse: • Dia 1 - Bonito (Projeto Jibóia) • Dia 2 - Bonito (Fazenda do Rio do Peixe) • Dia 3 - Bonito (Buraco das Araras/Rio da Prata) • Dia 4 - Bonito (Fazenda Boca da Onça) • Dia 5 - Bonito (Bóia Cross/Balneário Municipal) • Dia 6 - Bonito (Abismo Anhumas/Balneário do Sol) • Dia 7 - Bonito (Guará Bikers/Barra do Sucuri) • Dia 8 - Bonito (Gruta do Lago Azul/Gruta São Miguel/ Flutuação no Aquário Natural) • Dia 9 - Pantanal (Fazenda São João) • Dia 10 - Pantanal (Fazenda São João) • Dia 11 - Pantanal (Fazenda São João) • Dia 12 - Aquidauana (--) • Dia 13 - Aquidauana (Trilha do Caminho das Águas) • Dia 14 - Aquidauana (Trilha dos Mirantes e Sítio Arqueológico do Jamil/ Morro do Paxixi) • Dia 15 - Rio Negro (--) • Dia 16 - Rio Negro (Cachoeira do Rio do Peixe) • Dia 17 - Rio Verde do Mato Grosso (Pousada Quedas d'Água) • Dia 18 - Rio Verde do Mato Grosso/Coxim (Cristo Redentor do Pantanal/ Museu de História e Arqueologia) • Dia 19 - Alcinópolis (Sítio Arqueológico do Barro Branco/ Sítio Aqueológico dos Pilares) • Dia 20 - Alcinópolis/Costa Rica (Cachoeira das Araras/Parque Nacional do Salto do Sucuriú) • Dia 21 - Costa Rica (Parque Nacional das Emas) • Dia 22 - Campo Grande • Dia 23 - Campo Grande Dicas pré viagem • Agência Reservei os passeios em Bonito pela agência ABN. O atendimento foi bom, tanto por telefone quanto por e-mail, sempre respondiam rápido. Recomendo que vocês já entreguem um roteiro pré montado e peçam ajuda para a agência verificar a viabilidade, foi o que eu fiz. Pensei em tudo, até nos dias que seriam os passeios e não houve quase nenhuma mudança, nunca é bom terceirizar o roteiro todo, afinal é sua viagem que está em jogo! Um ponto importante a ser destacado é que existem muitas pessoas em Bonito que trabalham em agências e que nunca visitaram os passeios. Isso faz com que o atendimento perca um pouco de credibilidade na minha opinião. Portanto existem funcionários que podem te dar muitas dicas e outros que vão fazer apenas o operacional. Na ABN há um pouco dos dois, ouvi em Bonito que existem agências bem fracas. No geral minha experiência com eles foi boa, nenhuma dor de cabeça, tudo tranquilo. Além disso ficam abertos até tarde e todos os dias, o que ajuda bastante. Cobram um sinal de 30% para reservar os passeios. Lembrando que os preços dos passeios em Bonito são tabelados. Tudo igual para todas as agências. • Hostel Me hospedei no Catarino's Hostel. Creio que seja o melhor custo-benefício de Bonito. É barato, paguei R$ 100,00 a diária no quarto de casal com ar-condicionado. Ou seja saiu R$ 50,00 por pessoa. (Não peçam quarto sem ar-condicionado em nenhum lugar de MS, fica a dica!) O atendimento foi bom, tanto por e-mail quanto por telefone. O hostel é simples, o clima é bem familiar, o dono, Sr. Catarino é gente boa e os outros funcionários também, parece que você está se hospedando na casa de um parente, além disso o café da manhã é excelente, íamos sempre muito bem abastecidos para os passeios. Um dia o Sr. Catarino fez um churrasco e confraternizamos com a galera do hostel, ele também me ajudou com algumas dicas de lugares em MS, muito legal! Acredito que poderiam fazer umas pequenas reformas para melhorar o lugar e o quarto, mas no geral recomendo! A localização é ótima, perto da rua principal e do centrinho onde ficam os principais restaurantes. Cobram um sinal de 30% para reservar o quarto. • Transporte Decidimos alugar um carro para nossa viagem. Creio que tenha sido a decisão mais acertada. Eu achava que alugar um carro iria encarecer muito a viagem e de certa forma poderia limitar a interação com outras pessoas afinal em transportes compartilhados você pode conhecer outros grupos e trocar ideias e dicas para a viagem. Pedi para a agência fazer a simulação baseado no roteiro que enviei. Notei que 8 dias de carro em Bonito era um pouco mais barato que 8 dias de transporte além disso ganhamos MUITO em comodidade. A partir de 2 pessoas considere muito a hipótese de alugar um carro. Todas as estradas são ótimas, mesmo as de terra. Tudo é muito bem sinalizado, impossível se perder. Alugamos em Campo Grande pela Movida um HB20. Detalhes do Roteiro • Dia 1 [Chegada em Bonito/Projeto Jibóia] Viajar de Campo Grande para Bonito foi tranquilo, as estradas são boas e bem sinalizadas, apenas chegando em bonito a estrada dá uma piorada por causa dos remendos no asfalto. O tráfego de veículos não é intenso. Fomos pelo caminho que passa por Sidrolândia e Guia Lopes da Laguna. Durante os 23 dias usamos o GPS muito pouco, apenas para andar dentro de algumas cidades. Em caso de dúvidas é só perguntar pra galera que eles sabem quais são as estradas e por onde sair, além disso ouvi falar que o GPS pode te levar para algumas enrascadas. Projeto Jibóia Mais parece um stand up comedy. O Henrique (dono) faz um trabalho de criação de cobras, além de lidar com o mercado de animais exóticos de estimação, segundo o qual trabalha para diminuir o tráfico ilegal por meio da regularização e disponibilização desses animais para o consumidor cativo. O tema principal da palestra é desmistificação da cobra como um animal "ruim". No final é possível tirar foto com a cobra no pescoço. É uma sensação estranha, parece um pneu, mas é engraçado, vale a pena. Recomendaria para quem está chegando ou saindo, é bem rápido, dura uma hora mais ou menos. • Dia 2 [Fazenda do Rio do Peixe] Muito bonito o lugar, a guia era bastante animada e explicava sobre a fauna e flora local. Existem várias paradas para banho em cachoeiras, uma mais bonita que a outra, esse foi nosso primeiro contato com as piraputangas, os peixes coloridos que vivem aos montes em Bonito. Além disso haviam muitos pontos com tirolesa. O passeio dura o dia todo, o almoço é muito gostoso e é incluso, há também um redário pra tirar uma sesta. Nesse período de descanço pós almoço o dono do local permite tirar fotos com a Arara no ombro e depois alimentar os macacos. Foi um belo primeiro passeio. A estrada para chegar é de terra mas é boa. A agência fornece um voucher com o horário do passeio e o horário recomendado para saída. Se seguir o voucher não tem erro, dá e sobra. Dica importante: Eu não sei nadar muito bem!! O melhor investimento que fiz foi alugar um colete por R$ 2,00 parece coisa de criança ou idoso, mas vale muito a pena! Isso me permitiu aproveitar 100% de todas as paradas de banho, se eu não estivesse de colete provavelmente não aproveitaria quase nada, porque a maioria dos locais não da pé. Até algumas pessoas que nadam pegam o colete para não se cansarem muito. • Dia 3 [buraco das Araras/Rio da Prata] No Buraco das Araras fiquei mais impressionado com a dolina ( o local onde as araras vivem). É realmente um local fantástico, tivemos a sorte de ver as araras bem de perto, muitas delas. Vale a pena! A guia era ótima também! O receptivo do passeio referente a flutuação no Rio da Prata é bem perto do Buraco das Araras. Essa flutuação foi algo que me marcou muito! Absolutamente incrível. Acho que fazer o mergulho não vale tanto a pena pq pelo que vi a área de mergulho é mais no final do passeio já que a profundidade do rio não é tanta. Ver a vida marinha, enxergar um mundo totalmente diferente é marcante. Todo suporte é oferecido, as roupas de neoprene, instruções, o guia era muito bom, explicava sobre a fauna, flora, passava muita confiança, além de ser bilíngue. Na hora da flutuação se você não confia muito bem nas suas habilidades de natação pode ser uma boa pedir o colete, mas não acho extremamente necessário porque a roupa já te faz flutuar. Em alguns momentos fui jogado para a margem do rio mas tudo bem Depois graças a dica do guia André plantamos uma árvore no receptivo. É muito legal, não é divulgado, ficamos sabendo através dele. É um projeto de reflorestamento que eles estão inicando. Escolhemos uma muda, escrevemos uma frase e nós mesmos vamos no local e plantamos a muda, depois eles confeccionam uma placa com a nossa frase e mandam fotos do crescimento da planta. Não lembro o preço mas acho que é em torno de R$ 50,00. • Dia 4 [(Fazenda Boca da Onça)] Outro belo passeio. Há uma escadaria para descer, mais de 800 degraus, no finalzinho a perna já estava começando a dar uma tremida, mas é tranquilo pq a infraestrutura é muito boa, são degraus de madeira mesmo. Há vários pontos para banho, pra falar a verdade a cachoeira da Boca da Onça é bem legal em termos de visual, mas preferi os outros pontos de banho. Na boca da onça não da pra ficar embaixo da cachoeira por causa de pedras que podem rolar, então a área é protegida. Pra mim o principal ponto foi o buraco do macaco. Você entra embaixo de uma pedra e a cachoeira cai num local rodeado por pedras. Incrivel!! Lembro até hoje da força da cachoeira nos meus ombros! O Colete como sempre me ajudando a aproveitar os passeios. Nesse ponto do passeio eles ficam disponíveis, não precisa ficar carregando. A natureza em todos os lugares é um espetáculo a parte. Estávamos sempre rodeados de macacos prego e outros animais exóticos. Dia 5 [(Bóia Cross/Balneário Municipal)] Fizemos o boia cross no hotel Cabanas, um passeio bem tranquilo. O guia Beto, era bem engraçado. Não é rafting, é mais sossegado, mas caimos na água algumas vezes. O Guia vai junto em outro bóia, há também um funcionário tirando fotos em alguns pontos. Estava lá e estava curtindo tudo, no fim ainda peguei o cd com as fotos para ajudar a gastar mais $$$ como típicos turistas. O Balneário Municipal eu achei meio fraquinho. É um parque não muito grande, quando eu fui o tempo não estava ajudando muito, estava nublado, mas mesmo assim não vejo muitas coisas para fazer lá. Não acho que valha a pena fazer flutuação ou alguma atividade devido a oferta enorme de outros passeios. Comemos em um dos quiosques lá e pagamos muito caro para uma comida bem meia boca e o atendimento idem. Recomendo fazer um pique nique no máximo e se quiserem mesmo conhecer um balneário vão ao balneário do sol. Balneário Municipal é bem dispensável, só se tiver sobrando tempo pq é dentro da cidade praticamente. Nos fins de semana pode ficar cheio pq é de graça pra população local. • Dia 6 -(Abismo Anhumas/Balneário do Sol) Top!!! Não fiquei surpreendido pq já tinha uma expectativa alta em relação ao abismo. O que aconteceu foi apenas a concretização. Antes de ir ao passeio você tem que fazer um treinamento um ou dois dias antes, é um local na cidade mesmo. Lá eles te ensinam a utilizar o equipamento de rapel e ascensão em corda além de experimentar a roupa da flutuação. Vou falar que o equipamento incomoda e não é tão simples utilizá-lo mesmo eu sendo acostumado com atividades físicas, academia essas coisas, achei um pouco dificil. Minha namorada que é sedentária também, mas no fim passamos. O abismo é um local único, você entra por uma fenda e desce em meio as pedras. As descidas são feitas em dupla. Lá embaixo é escuro mas há uma certa infraestrutura, há um banheiro químico e uma passarela de madeira onde nós ficamos. A água é muito gelada por isso a roupa cobre bem mais. Na flutuação chega dar uma vertigem porque parece que você está voando nas montanhas. Há muito pouca vida, apenas alguns lambaris e camarões albinos que vivem nas profundezas, o que se vê são as estalagmites que parecem montanhas e como a água é muito cristalina parece que você está voando. Sensação Incrível. Dicas: Levem lanche e se preparem para o esforço. Cada dupla leva em média meia hora para subir. Não da pra uma pessoa da dupla subir e largar o outro pois ambos estão conectados. Mesmo os mais preparados demoram, na minha turma haviam dois policiais e os caras demoraram. Eu e minha namorada levamos quase 50 minutos para subir! Foi bem difícil principalmente pra ela, mas foi uma sensação de superação incrível. É possível pedir para ser puxado mas não há motores, são os guias que puxam então eles fazem isso mais para pessoas mais velhas. Não temam diante do desafio, vale a pena, façam o passeio completo e subam sozinhos, é mais técnica do que força. Chegamos 7:30 da manhã e saímos depois das 15:00 do abismo, não comemos nada praticamente, só umas bolachas, portanto reforço! Levem lanche!! Outra dica: Não é necessário comprar os balneários antes, se não tivessemos comprado teriamos ido para casa, estavamos exaustos, além disso o balneário fecha as 17h. Sorte nossa que fomos lá e conseguimos trocar para outro dia. Deixem para comprar os balneários em alguma agência qdo já estiverem lá pode ser no dia mesmo. • Dia 7 (Guará Bikers/Barra do Sucuri) Guará bikers foi um passeio que me surpreendeu! Esse eu não estava com a expetativa tão alta mas sai com outra visão. O passeio de bike em si é bem tranquilo. O que vale é o contato com a natureza e o guia principalmente. O Marcinho é uma pessoa que conhece muito da região, explica algumas peculiaridades históricas e também sobre a fauna e a flora, um verdadeiro amante da natureza. A parada de banho é bem legal, ele tira uma foto de cima da árvore que dá pra estampar a capa de uma revista. Plantamos uma árvore também e aprendemos muito, sáimos de lá com um pensamento enriquecedor em relação a natureza. Valeu muito a pena. Barra do Sucuri foi uma flutuação muito boa também, a vida marinha é menor do que no Rio da Prata na minha opinião mas a paisagem é diferente. Vimos um jacaré na margem, além de termos presenciado uma cena da natureza nua e crua. Uma cobra caninana comendo um sapo no receptivo do passeio. • Dia 8 - Bonito (Gruta do Lago Azul/Gruta São Miguel/ Flutuação no Aquário Natural) As grutas são bem tranquilas, um passeio mais cultural. A gruta do lago azul é mais bonita, mas não da pra chegar muito perto do lago. Na verdade o lago não é azul, nós vemos a reflexão da luz azul, mas a cor da água é transparente. A Gruta São Miguel tem um belo receptivo, mas como eu disse um passeio pra aprender mais sobre geologia e natureza, agrega um pouco mais de conhecimento na viagem. Como queríamos conhecer tudo nós fomos, mas são passeios dispensáveis para quem está com o roteiro mais apertado na minha opinião. A flutuação no Aquário Natural, se eu fizesse a viagem novamente colocaria como a primeira flutuação. Eles oferecem um pequeno treino na piscina do hotel que permite nos adaptar ao equipamento. Achei as águas mais cristalinas, fui à tarde e o sol batia na água, parece um aquario mesmo. Nesse passeio as águas são mais paradas então há uma pessoa que tira fotos em baixo d'água. Apesar de estarmos com equipamento para tirar fotos embaixo d'água, o funcionário tinha um que era profissional! Então como bons turistas compramos as fotos. Como estavamos com o Voucher do Balneário do Sol fomos lá. Vale muito mais a pena que o Balneário Municipal, nesse dia nós almoçamos lá, mas o bom é passar uma tarde pelo menos. Acabamos indo com um pouco de pressa, tiramos as fotos com os animais que minha namorada tinha cismado e não ia me deixar em paz se não visse. A mini vaca e o pônei. Restaurantes Visitados em Bonito Tapera Restaurante bom, mas não acertamos com o prato. Comemos o peixe ao molho de guavira! É MUITO doce, intragável, não conseguimos comer até o final como estávamos nessa pegada de experimentar as coisas tivemos nosso primeiro fail na viagem. Aquario Fica bem a vista na rua principal. Comemos pintado ao molho de Urucum. Na verdade urucum é só pra da cor ao molho, era usada por indígenas, mas é uma espécie de parmegiana. Muito gostoso! Rei da Carne do Jacaré. Muito gostoso! Carne de Jacaré é bom, lembra peito de frango com um toque de peixe. Taboa Me pareceu bem mais legal de fora. O clima é bem descontraído, tem vários estrangeiros, as paredes são assinadas e a música ao vivo pra mim foi o melhor. Não curti muito a comida, a caipirinha parecia que era um copo de vodka com umas gotas de limão espremido. Casa do João Restaurante um pouco mais sofisticado. Bela decoração, pedimos Pirarucu do chefe e é um peixe muito bom! Sou fã de peixe. Experimentamos uma porção de berinjela com mel, mas eu não curti, minha namorada que quis pedir e gostou. Esse restaurante foi bom, valeu a pena! Aipim O restaurante é bem aconchegante, parece uma casinha, ótimo atendimento, mas é caro! Pedi um pacu mas não acertei com ele, veio muita farofa e eu não sou fã, mas há muitos outros pratos no cardápio e a salada que pedimos no começo estava muito boa. Juanita. Acho que junto com a Casa do João foi o melhor restaurante. Atendimento muito bom, comida excelente, musiquinha ao vivo. Pedi um pacu e dessa vez acertei! Muito gostoso, recomendo fortemente! Detalhe: Não usei carro para ir a nenhum desses restaurantes. Muito bom comer e depois dar umas voltinhas na praça pra relaxar e curtir o clima da cidade. • Dia 9 (Pantanal - Fazenda São João) A fazenda São João faz parte do Complexo do Passo do Lontra. Comprei em Bonito mesmo na Agência ABN, já havia pesquisado e era a Fazenda que saia mais em conta e com o mesmo número de passeios. Pra chegar lá é bem tranquilo, passa por Miranda e anda só um pouco de estrada de terra, deixamos o carro no Passo do Lontra e fomos fazer nosso primeiro passeio logo após o almoço. Era um passeio de canoa no Rio Miranda. Curti muito! Conhecemos o guia Alex que nos acompanhou não só nesse passeio mas por toda nossa estadia no Pantanal. O Rio Miranda é bem diferente dos rios de Bonito, bem mais caudaloso e a água é mais escura. Vão duas pessoas em cada canoa e o guia vai num barco a motor grande. Dá um medinho porque balança muito, jet skis ou barcos a motor fazem onda na água e já é suficiente para desequilibrar, até olhar para trás desequilibra. Mas não caímos e ainda demos um mergulho no rio. Show! No final da tarde vem um carro estilo safári Africano, (aquelas picapes com um toldo atrás) e nos leva até a Fazenda São João, uns 40km do Passo do Lontra pela estrada Parque. Show de passeio! a estrada é incrível, a diversidade é impressionante, estamos de fato no habitat dos animais. Se não chover acho que até daria para ir de carro mas a picape é bem melhor. O local que ficamos na fazenda é bem rústico, banheiros compartilhados e uma espécie de galpão com as redes dentro. Havia um grupo com 3 franceses que fizeram todos os passeios conosco, portanto dividimos com eles o local de dormir. Nesse primeiro dia ocorreu um incidente que quase acabou com a minha viagem para o pantanal. Havia um buraco por onde entravam alguns morcegos a noite dentro do lugar em que estávamos dormindo, um deles caiu na rede da minha namorada e acabou arranhando ela. Ela quase desistiu, tive que convencer muito ela a ficar. Ela tomou a vacina antirrábica 48 horas depois quando saímos do Pantanal e fomos para Aquidauana. Eles não prestaram muito socorro na fazenda, disseram que não era nada demais, fiquei um pouco decepcionado com isso apesar de ter curtido muito essa parte da viagem. Mas se fosse recomendar, recomendaria o quarto com as camas e que verificassem se não há buracos no forro. • Dia 10 (Pantanal - Fazenda São João) Saímos cedo para o safari e a pesca com piranhas. Sensacional! A fazenda tem 2000 hectares, ou seja é muita terra e muito lugar pra visitar. Fomos naquele carro de safari só tirando fotos e curtindo a paisagem, depois chegamos em ponto pantanoso e entramos no meio da água para pescar as piranhas. Achava que era no barco mas não é, você entra no meio de um ponto alagado com a água na cintura e fica pescando lá. Consegui pegar duas! Depois do Almoço fizemos uma cavalgada e a noite a caminhada noturna que é muito emocionante, tudo escuro, somente a lanterna do guia. Estávamos atrás da onça ou das cobras, mas não encontramos, vimos apenas umas aranhas diferentes, veados e inúmeros jacarés. O guia disse que nessa época para ver a onça era mais provável na focagem noturna, que é o passeio de barco no rio à noite. Essa hora elas costumam estar na beira dos rios para beber água. Ele disse também que em épocas de cheia há mais incidência de cobras e apesar de o acesso ser mais díficil os animais ficam mais concentrados nos platôs, diferentemente de épocas de seca onde os animais ficam mais espalhados. • Dia 11 (Pantanal - Fazenda São João/Aquidauana) Logo cedo fizemos a caminhada ao amanhecer e pudemos ver outros tipos de animais. Houve um incidente com uma francesa que foi picada por um marimbondo, deu pena dela, mas o guia passou um barro na ferida e logo melhorou, é o ônus do passeio selvagem.. Considerações sobre o Pantanal: Tentei não estender muito meu relato aqui mas posso dizer que mesmo com os incidentes foi intenso. Sem dúvida a parte mais selvagem da viagem, mas sentimos de perto como é estar no meio da natureza de verdade, sem regalias. Quem for tem que estar com a mente aberta porque não é um passeio simples, mas pra quem gosta é um prato cheio! À tarde voltamos para o Passo do Lontra e pegamos o carro rumo a Aquidauna. Cheguei lá e fui diretamente na agência Buriti. Meu intuito era visitar o Morro do Paxixi e ver se havia mais alguma atração na cidade. Fui bem atendido, apesar de agência estar fechando eles me atenderam bem. Principalmente quando falei com a própria dona da agência, Lejania. À noite estava tendo uma feira típica na cidade e decidi passar lá, comi macarrão tropeiro e umas outras comidas . Fiquei hospedado no hotel Portal Pantaneiro, depois de ter passado pelas redes na fazenda São João, parecia um hotel 5 estrelas. Cama de casal, banho quente, e frigobar!!! O hotel é bem gostosinho e o café da manhã é bom, recomendo! • Dia 12 (Aquidauana) CHUVA! Ficamos de molho esse dia. Tinhamos marcado de ver o pôr do sol no Morro do Paxixi mas choveu muito o dia todo. Como estávamos com tempo decidimos postergar o passeio. Demos umas voltas pela cidade, fomos na matriz, passamos em Anástacio, mas não teve nada muito turístico. Só um dia de descanso mesmo. • Dia 13 (Aquidauana) Neste dia fomos para a Trilha das Àguas onde passa o córrego das Antas. Fomos até a casa do guia, César, que é próximo ao distrito de Piraputanga. Tanto Piraputanga, quanto Camisão são distritos de Aquidauna, ou seja é como se fossem bairros afastados, tem que pegar estrada pra chegar. São cercados pela Serra do Maracajú, uma paisagem muito linda e bem diferente do que estávamos acostumados a ver até então na viagem. O passeio foi bem legal, é um local praticamente virgem. O guia não trabalha com isso e leva turistas esporadicamente lá, conseguimos graças a agência. O único ponto é que de tão virgem a trilha estava suja, pegamos carrapatos que nos acompanharam até praticamente nosso último dia de viagem. Nesse dia ainda aproveitei para passar no museu da Segunda Guerra no batalhão de engenharia de Aquidauana. Lá está um dos maiores troféus de guerra do exército brasileiro, uma bandeira nazista capturada pelos soldados. Pra quem se interessa como eu por essa parte da história é um prato cheio. O museu estava bagunçado porque havia acabado de chegar um novo acervo então haviam várias peças no chão, mas mesmo assim foi interessante. • Dia 14 (Aquidauana) Esse dia foi especial!! Creio que poucos sabem que há um sítio arqueológico em Aquidauna. Não estou falando das ruínas de Santíago de Xerez, esse local não é aberto para visitação e se encontra em propriedade particular. Há o Sitio Arqueológico do Jamil. O Sr. Jamil é um guia que mora nos rumos de Camisão e Piraputanga, próximo a uma comunidade quilombola chamada Furna dos Baianos. Consegui o contato dele pela agência e me surpreendi muito positivamente. Ele e sua mulher são pessoas muito humildes mas que tem muita vontade em mostrar as belezas do local e fazem de tudo para que você se sinta bem. Ele é uma pessoa extremamente simpática, tirei uma das melhores fotos da minha viagem lá. Subimos uma trilha e conseguimos ver de um mirante uma bela paisagem. Fui também no sítio arqueológico onde existem algumas inscrições muito antigas e catalogadas pela universidade, mas não há dados técnicos sobre o tempo exato. Muito interessante! É um passeio que dura uma manhã, o cachorrinho deles ainda foi acompanhando a gente pela trilha, voltamos, tomamos um suco de manga natural e ainda fomos tomar um banho no rio que passa atrás da casa deles. Show de bola! Recomendo! Vão para Aquidauna, procurem pelo Senhor Jamil, ou na agência Buriti, peçam contato com eles. Há mais opções de trilha e inclusive ele é certificado para a prática de Rapel, não fomos porque tínhamos outros passeios agendados. Tenho que falar também sobre o almoço desse dia. Almoçamos num local já rumo ao Morro do Paxixi chamado Birosca do Seu Riva. Disseram que tinha que reservar pq só tem dois lugares hauauhauh! e é verdade. Não é bem um restaurante o Seu Riva já foi garçom e metre em vários restaurantes famosos em São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Campo Grande, disse que se aposentou e comprou um pedaço de terra num local isolado pra descançar a cabeça e que nem visa lucro com o restaurante, faz mais é pra juntar os amigos. Talvez a experiência dele com restaurantes tenha feito ele aprender a cobrar um prato pq não é tão barato assim não. Mesmo assim, me diverti, estava acompanhado do guia, Renato, que iria nos acompanhar no Morro do Paxixi. "Seu" Riva contou varios causos dele, prosamos muito. Valeu a pena no final! O pôr do sol no morro do Paxixi é um passeio que dá pra fazer sem guia mas é muito melhor com um na minha opinião. A diária é barata, uns R$50,00 ao todo eu acho. O guia conhece muito bem lugar, vamos bem mais tranquilos, além de ele explicar sobre muitos fatos históricos e conhecer os melhores pontos para as fotos. Pra mim valeu a pena. Considerações sobre Aquidauana: Recomendo a cidade, dois dias é possível conhecer bem, se possível procurem uma agência, eu fui na Buriti e procurem pelo Sr. Jamil e pelo Renato, são pessoas que trabalham em prol do turismo e profundos conhecedores do local. • Dia 15/16 (Rio Negro) A cidade se resume basicamente a uma rua. Eu, pra falar verdade gosto de conhecer esses locais. Chegamos comemos uma pizza num lugar com as mesas na beira da calçada, musiquinha ao vivo. E pela manhã fomos na cachoeira do Rio do Peixe. É uma cachoeira bem alta, a água é um pouco escura. Pra chegar é só perguntar pra alguém da cidade que eles provavelmente vão saber, não é muito difícil, tem que pegar uma placa para "Fala a Verdade", uma estradinha de terra e quando tiver um pneu próximo a uma propriedadezinha você tem que dar meia volta e ir margeando a casa. Tiramos mais umas boas fotos, relaxamos lá a manhã inteira e partimos de Rio Negro. • Dia 17/18 (Rio Verde do Mato Grosso) Ficamos no Hotel Quedas d'Água. O Hotel fica dentro do local mais famoso das cidade, as 7 quedas. Chegamos lá em um domingo a tarde e pra falar a verdade achei meio farofa. Se forem é melhor ir dia de semana, o povo não é muito bem educado, ficam bebendo na cachoeira, com isopor e largam as latinhas no chão. Uma coisa que me chamou a atenção também é que há dois hotéis "dentro" das 7 quedas, o que eu estava era em uma margem e o outro na outra, haviam várias pessoas nas cachoeiras mas não havia um salva vidas sequer... (estranho...) bebida e cachoeira podem ser uma combinação perigosa. O local ficou muito mais bonito quando esvaziou. O hotel estava um pouco mal cuidado, o dono disse que acabou de pegar e que iria fazer umas reformas. Tenho que ressaltar que fui muito bem atendido pela funcionária de lá, a Tonha, fez questão que ficássemos bem, era sempre muito solicita, atendimento foi bom nesse ponto. No outro dia mais vazio, aproveitamos de verdade o local. A noite ainda tivemos uma das melhores surpresas da viagem, na portaria do hotel, estávamos saindo para jantar e demos de cara com um tamanduá bandeira! Lindo! Absolutamente incrível. Achei a cidade muito simpática também, fomos dois dias na praça principal, ficamos lá um pouco e comemos. Recomendo! • Dia 19 (Coxim) Fomos só de passagem. Almocei num restaurante chamado Senzala, bom por sinal. Antes de ir ao restaurante fui no centro de apoio ao turista e não fui muito bem recebido. O local fechava às 11:00 para o almoço e reabria às 13:00, no entanto quando cheguei, às 10:50, a mulher já estava saindo. Ela não sabia informar nada sobre a cidade, haviam apenas alguns folders de passeios de chalana e restaurantes, queria ir nos museus que tem lá e ela não sabia me informar direito onde era. A única dica que ela deu, (na verdade eu perguntei) era sobre o Cristo Redentor do Pantanal. Logo após o almoço nós fomos no Cristo e foi uma parte incrível também da nossa viagem, muito exclusivo, apenas minha namorada e eu, subimos uma escadaria e chegamos lá. Muitas reflexões e agradecimentos! • Dia 19/20 (Alcinópolis) Quando estava em Rio Verde do Mato Grosso pesquisei algumas coisas sobre Alcinópolis e no site da prefeitura encontrei alguns telefones de contato. Conversei com um homem chamado "Cotonete" funcionário da prefeitura e que trabalha no turismo da cidade. Recomendo muito! Se forem lá procurem por ele. Uma pessoa que esteve conosco durante nossa estada lá e tornou muito mais especial, amante da natureza, sente orgulho do que faz e busca o desenvolvimento da cidade como polo turístico histórico. Ficamos no hotel Campos Verdes, perfeitamente adequado para as nossas necessidades. Visitamos pela manhã o sítio arqueológico do Barro Branco, muito legal pra quem gosta. Além da parte histórica os mirantes eram incríveis, acho que as melhores fotos da viagem foram tiradas lá. À tarde fomos no sítio arqueológico dos Pilares diferentemente do Barro Branco, o sítio dos Pilares é mantido pela prefeitura da cidade. As inscrições datam de 10700 anos atrás segundo os pesquisadores. Gente do mundo inteiro vai lá realizar pesquisas e o mais interessante é saber que quem vivia ali não eram indígenas e sim povos nômades. É misterioso imaginar que um povo com costumes totalmente diferentes viveu há mais de 10000 anos naquele local. À noite tomamos uma cerveja gelada no bar do Tonho. Dia incrível! Mais um local especial! • Dia 20 (Costa Rica) Saímos cedo de Alcinópolis e fomos em direção a Costa Rica. Paramos ainda no meio do caminho na Cachoeira das Araras, mais uma dica do Cotonete. Uma bela cachoeira, apenas eu e minha namorada, sensação de exclusividade absurda, provavelmente um ponto que poquíssimas pessoas conhecem. Indo de Alcinópolis para Costa Rica não da pra ver a placa, fizemos uns malabarismos mais no fim achamos o caminho. Muito bom! Chegamos na hora do almoço no Parque do Sucuriu, um local com uma boa infraestrutura, bom pra passar o dia. Fizemos o rapel na cachoeira do Salto do Sucuriu, apesar de termos feito o abismo, fazer um rapel na cachoeira é diferente. Achei que seria mais fácil, mas a adrenalina bate, principalmente pra começar a descer. • Dia 21 (Costa Rica) Fomos para a cachoeira da rapadura, muito legal. Depois fomos para um local chamado Água Santa que fica dentro de uma fazenda particular e hoje em dia o acesso é muito restrito. Somente com o guia e tem que pedir autorização para os donos, quase ficamos sem ir. Mas tivemos sorte e conseguimos acesso, o lugar é indescritível, um poço com uma água que você não afunda! Não afunda de jeito nenhum, a força da água é tão forte e te joga pra cima que você até perde o equilíbrio. Isso ocorre devido a insurgência, o poço tem mais de 30m de profundidade. À tarde fomos ao Parque Nacional das Emas, fizemos boia cross e relaxamos um pouco, nada comparado a bonito. O parque não tem praticamente não tem infraestrutura, à noite vimos o espetáculo da bioluminiscencia nos cupinzeiros. Foi um dia longo e cansativo mas que valeu a pena. Dia 22/23 (Campo Grande) Para finalizar ficamos o fim de semana em Campo Grande no hotel Jandaia. Depois de tanta vida selvagem pegamos um hotel 4 estrelas pra relaxar um pouco. Ficamos mais descansar, fomos no Mercado Municipal, comemos sobá, fomos num bar chamado Sacramento, tomamos um pouquinho e terminamos nossa viagem. Deixamos um pedaço nosso no estado do Mato grosso do sul mas trouxemos um bem maior conosco. Eu escrevi um diário no meu caderno muito mais detalhado, eu tentei resumir ao máximo para ajudar o pessoal que quer conhecer outros locais além de Bonito. Espero que seja útil para alguém! Abs!
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