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  1. O Caminho do Peabiru, Trilha dos Tupiniquins, Trilha dos Goianases ou Caminho de Piaçagüera – Paranapiacaba / São Paulo. Registros históricos datados a partir de 1528 dão conta de uma trilha que saia de São Vicente e percorrendo as margens do Rio Mogi chegava-se em Paranapiacaba de onde se alcançava o Planalto de Piratininga. Os Tupis referiam-se a ela como “Peabirú”, o caminho indígena que ligava o Oceano Atlântico ao Pacífico. Ao longo dos séculos muitos foram os nomes atribuídos a este caminho: Trilha dos Tupiniquins, dos Goianases, Caminho de Piaçagüera e mais recentemente Trilha do Rio Mogi e Trilha da Raiz da Serra. As referências históricas indicam esta trilha como praticamente a primeira trilha ou caminho utilizado pelos europeus em São Paulo e por muito tempo o único meio de ligação entre o litoral e o altiplano paulista. [align=center] Com texto em latim, este mapa da Capitania de São Vicente e Adjacências - 1553-1597 destaca as tribos indígenas da região - Carijós ao Sul, Tupinaquis de Cananéia a São Vicente, Muiramomis na região de Bertioga, Tamoios ao Nordeste e os caminhos dos Goianases e do padre Anchieta entre São Vicente e São Paulo de Piratininga.[/align] Cartas jesuítas diziam que para se vencer “A Muralha” (apelido dado à Serra de Paranapiacaba) levavam-se dois dias subindo e para descer, um dia. Segundo o historiador Eduardo Bueno em seu livro Capitães do Brasil, a trilha tinha início em São Vicente (Tumiaru, para os índios), de onde se saía em embarcações por um "lagamar de águas salobras" chamado de Morpion. Através dos rios, aportava-se no ancoradouro de Piaçagüera de Baixo, seguindo por uma área alagada em que atualmente se localiza a cidade de Cubatão, até a Piaçagüera de Cima, na raiz da Serra de Paranapiacaba. O trajeto seguia então pelo Rio Quilombo até o Vale do Rio Mogi prosseguindo pela Trilha dos Tupiniquins serra acima. A Trilha dos Tupiniquins (mais tarde chamada de Trilha dos Goianases e Caminho de Piaçagüera) passava pelo território dos Tamoios, inimigos dos Tupiniquins e dos portugueses, o que veio a torná-la muito perigosa. Em virtude disso, em 1560 seria aberta pelo padre Anchieta uma nova trilha na serra. Mesmo assim essa via consistiu numa das principais ligações da vila de São Paulo de Piratininga com a Ilha de São Vicente durante o período colonial. [align=center] A Trilha dos Tupiniquins e o Caminho do Padre Anchieta Fonte: Livro Capitães do Brasil de Eduardo Bueno.[/align] Por ela passaram Martim Affonso de Souza, João Ramalho, Tibiriçá, Piquerobi, Manoel da Nóbrega, José de Anchieta, Manuel de Paiva, e outros nomes da nossa história colonial. Séculos mais tarde foram os ingleses que a utilizaram para construir a primeira ferrovia de São Paulo. Hoje o Parque Estadual da Serra do Mar protege apenas um pequeno trecho da trilha original de mais de 500 anos, pois muito foi perdido devido à construção da ferrovia a partir de 1867. Características da trilha hoje É considerada a trilha mais longa de Paranapiacaba, com média de 8 horas de caminhada até Cubatão. São 800 metros de desnível a serem vencidos em uma trilha com aproximadamente 12 km de percurso. Trechos de descidas íngremes e escorregadias, travessia de riachos, caminhada por dentro de leito pedregoso de rio e por estrada de terra. Localização e acesso Paranapiacaba está localizada na Região Sudeste do Município de Santo André, no limite entre o planalto paulista e a Serra do Mar, a cerca de 48 km de São Paulo. A travessia é feita em três fases. O primeiro trecho é uma descida acentuada com cerca de 3 km por trilha na Mata Atlântica entrecortada por diversos riachos e com muita lama. O segundo trecho com cerca de 5 km é feito pelo leito pedregoso do Rio Mogi, com pequenas quedas e diversas piscinas naturais de águas cristalinas ao longo do caminho. O terceiro trecho de 3 Km é por uma estrada de terra e cascalho que liga a antiga estação Raiz da Serra até a portaria da COSIPA – Companhia Siderúrgica Paulista. Um caminho histórico fascinante, emoldurado pela exuberância da Mata Atlântica. Como ir Agende essa trilha com um guia credenciado na AMA - Associação dos Monitores Ambientais de Paranapiacaba: (11) 4439 0155 Valor da diária do guia: Entre R$ 20,00 e R$ 25,00 por pessoa. Pegue o trem Luz - Rio Grande da Serra na região central de São Paulo. O percurso tem extensão de 37,2 Km com tempo aproximado de 54 minutos. Valor do bilhete: R$ 2,55. Veja aqui o itinerário desta linha. Ao chegar na estação de Rio Grande da Serra compre um bilhete integrado para o ônibus que parte para Paranapiacaba e se informe onde fica o ponto de partida. Os ônibus circulam de 2ª à 6ª de hora em hora (sempre nas meias-horas) e nos fins de semana e feriados de meia em meia hora, o percurso leva aproximadamente 20 minutos. Valor do bilhete: R$ 3,55. Fotografias realizadas em 13 de janeiro de 2008. [picturethis=http://images.docemundodeilusoes.multiply.com/image/27/photos/90/500x500/3/03-Trilha-Raiz-da-Serra.JPG?et=9e8APF1X%2BBhXD4%2BV7KuWXg&nmid=77640346 500 375 ]Ponto de ônibus em Rio Grande da Serra onde pegamos o ônibus para Paranapiacaba[/picturethis] [picturethis=http://images.docemundodeilusoes.multiply.com/image/1/photos/2/500x500/203/2-Guias-Paranapiacaba.jpg?et=ycbe6dPLh8CK8TmyTcmnxg&nmid=24813739 500 375 ]Grupo reunido com os guias em Paranapiacaba[/picturethis] [picturethis=http://images.docemundodeilusoes.multiply.com/image/1/photos/2/500x500/201/1-Guia-Paranapiacaba.jpg?et=ow7cenpKKfsliFknAH%2C%2B8g&nmid=24813739 500 375 ]Guia falando sobre Paranapiacaba[/picturethis] [picturethis=http://images.docemundodeilusoes.multiply.com/image/25/photos/90/500x500/14/14-Trilha-Raiz-da-Serra.JPG?et=DEreRTvDfZpbX8Qp24DVdg&nmid=77640346 500 375 ]O acesso para a trilha é por ali[/picturethis] [picturethis=http://images.docemundodeilusoes.multiply.com/image/26/photos/90/500x500/16/16-Trilha-Raiz-da-Serra.JPG?et=o3IMauSM3LmdcZs6iQQrmg&nmid=77640346 500 375 ]A trilha começa ao lado do Mirante do Vale do Rio Mogi[/picturethis] [picturethis=http://images.docemundodeilusoes.multiply.com/image/1/photos/2/500x500/204/3-Mirante-do-Vale-do-Rio-Mogi.jpg?et=XPeYiOd85h7pQCROf2%2Csuw&nmid=24813739 500 375 ]Mirante do Vale do Rio Mogi[/picturethis] [picturethis=http://images.docemundodeilusoes.multiply.com/image/26/photos/90/500x500/17/17-Trilha-Raiz-da-Serra.JPG?et=xPDD6TPj1dF9kRldmh%2BKZg&nmid=77640346 500 375 ]Começo da trilha logo abaixo do Mirante do Vale do Rio Mogi[/picturethis] [picturethis=http://images.docemundodeilusoes.multiply.com/image/26/photos/90/500x500/22/22-Trilha-Raiz-da-Serra.JPG?et=pvo0r1v%2CtOB4WVSWu%2CKCcA&nmid=77640346 500 375 ]Linhas férreas “Cremalheira e Funicular” do outro lado do Vale do Rio Mogi[/picturethis] [picturethis=http://images.docemundodeilusoes.multiply.com/image/26/photos/90/500x500/25/25-Trilha-Raiz-da-Serra.JPG?et=KMRYTHQPvVFe9TSSLIa5KA&nmid=77640346 500 375 ]Pico do Morrão[/picturethis] [picturethis=http://images.docemundodeilusoes.multiply.com/image/25/photos/90/500x500/24/24-Trilha-Raiz-da-Serra.JPG?et=SePUmU%2CvxQR3HW52x6vBsQ&nmid=77640346 500 375 ]Trilha dos Tupiniquins[/picturethis] [picturethis=http://images.docemundodeilusoes.multiply.com/image/26/photos/90/500x500/26/26-Trilha-Raiz-da-Serra.JPG?et=X0qSSSv03XgM%2CQL3JH4AXQ&nmid=77640346 500 375 ]Trilha dos Tupiniquins[/picturethis] [picturethis=http://images.docemundodeilusoes.multiply.com/image/26/photos/90/500x500/27/27-Trilha-Raiz-da-Serra.JPG?et=iXFsbsQFtmoIj2uycy8rHA&nmid=77640346 375 500 ]Trilha dos Tupiniquins[/picturethis] [picturethis=http://images.docemundodeilusoes.multiply.com/image/25/photos/90/500x500/30/30-Trilha-Raiz-da-Serra.JPG?et=9tiOsDu0JYNhyD6uCJNgOA&nmid=77640346 500 375 ]Muitos riachos ao longo da trilha[/picturethis] [picturethis=http://images.docemundodeilusoes.multiply.com/image/23/photos/90/500x500/36/35-Trilha-Raiz-da-Serra.JPG?et=3wS%2CnKeN3kgh53Qz%2CIm3aw&nmid=77640346 500 375 ]Alguns trechos requerem muita atenção para se evitar acidentes[/picturethis] [picturethis=http://images.docemundodeilusoes.multiply.com/image/24/photos/90/500x500/35/34-Trilha-Raiz-da-Serra.JPG?et=UNQweKIlIq1FPa8XKCHxNQ&nmid=77640346 500 375 ]Alguns trechos requerem muita atenção para se evitar acidentes[/picturethis] [picturethis=http://images.docemundodeilusoes.multiply.com/image/24/photos/90/500x500/33/32-Trilha-Raiz-da-Serra.JPG?et=EZmG%2B8bVcR3UwW3SRr2Rsg&nmid=77640346 500 375 ]Alguns trechos de mata densa[/picturethis] [picturethis=http://images.docemundodeilusoes.multiply.com/image/24/photos/90/500x500/39/38-Trilha-Raiz-da-Serra.JPG?et=1v2NxSl9rLbWngfJRs7%2CCw&nmid=77640346 500 375 ]Trilha dos Tupiniquins[/picturethis] [picturethis=http://images.docemundodeilusoes.multiply.com/image/24/photos/90/500x500/43/42-Trilha-Raiz-da-Serra.JPG?et=t78JjZ%2C6ryT%2BX8%2BylJBavw&nmid=77640346 375 500 ]Helicônia[/picturethis][mostrar-esconder]Gênero: Heliconia Família: Heliconiaceae Ordem: Zingiberales Classe: Liliopsida Divisão: Magnoliophyta As helicônias são plantas de origem neotropical, mais precisamente da região noroeste da América do Sul. Originalmente incluído na família Musaceae (a família das bananeiras), o gênero Helicônia mais tarde passou a constituir a família Heliconiaceae, como único representante. O nome do gênero foi estabelecido por Lineu, em 1771, numa referência ao Monte Helicon, situado na região da Beócia, na Grécia, local onde, segundo a mitologia, residiam Apolo e suas Musas. O gênero Helicônia é ainda muito pouco estudado e ainda é incerto o número de espécies existentes, ficando na faixa compreendida entre 150 a 250 espécies. Seis espécies ocorrem nas Ilhas do Sul do Pacífico, Samoa e Indonésia. As demais estão distribuídas na América Tropical desde o sul do México até o norte de Santa Catarina, região sul do Brasil. As helicônias, conforme a espécie, ocorrem em altitudes que variam de 0 a 2.000m, embora poucas sejam aquelas restritas às regiões mais altas. Ocorrem predominantemente nas bordas das florestas e matas ciliares e nas clareiras ocupadas por vegetação pioneira. Desenvolvem-se em locais sombreados ou a pleno sol, de úmidos a levemente secos e em solos argilo-arenosos. Aqui no Brasil, cerca de 40 espécies ocorrem naturalmente em nosso país e são conhecidas por vários nomes, conforme a região: bananeira-de-jardim, bananeirinha-de-jardim, bico-de-guará, falsa-ave-do-paraíso, caeté e paquevira, entre outros. As helicônias são utilizadas como plantas de jardim ou flores de corte. Sua aceitação como flores de corte tem sido crescente, tanto no mercado nacional como internacional. As razões que favorecem sua aceitação pelo consumidor são a beleza e exoticidade das brácteas que envolvem e protegem as flores, muito vistosas, de intenso e exuberante colorido e, na maioria das vezes, com tonalidades contrastantes; além da rusticidade; da boa resistência ao transporte e da longa durabilidade após colheita. Se a finalidade for o uso como flor de corte, as espécies mais indicadas para o cultivo são aquelas que apresentam inflorescências pequenas, leves, eretas, de grande durabilidade e com hastes florais de pequeno diâmetro, embora as inflorescências pendentes, apesar das dificuldades de embalagem, também apresentem um grande valor de mercado. As helicônias são plantas herbáceas rizomatosas, que medem de 50 cm a 10 metros de altura, conforme a espécie. As folhas apresentam-se em vários tamanhos. As espécies possuem um rizoma subterrâneo que normalmente é usado na propagação. As inflorescências podem ser eretas ou pendentes, com as brácteas distribuídas no eixo num mesmo plano ou planos diferentes. Uma única espécie, a H. reptans Abalo e Morales apresenta a inflorescência na posição horizontal, distendendo-se junto ao solo em seu desenvolvimento. As flores da helicônia são apreciadas pelos beija-flores pois são ricas em néctar; o fruto, tipo baga, é de cor verde ou amarelo, quando imaturo, e azul escuro na maturação completa. Geralmente abriga uma a três sementes, com 1,5 cm de diâmetro. Quanto à forma de reprodução, é interessante observar que as helicônias são consideradas geófitas, ou seja, se reproduzem não somente pelas suas sementes, mas também por seus órgãos subterrâneos especializados, cuja principal função é servir como fonte de reservas, nutrientes e água para o desenvolvimento sazonal e, assim, assegurar a sobrevivência das espécies. O período de florescimento da planta varia de espécie para espécie e é afetado pelas condições climáticas. O pico de produção normalmente ocorre no início do verão, declina no outono e cessa no inverno, quando a temperatura média se aproxima de 10º. As helicônias vêm apresentando crescente comercialização no mercado internacional em função do aumento da área de produção nos países da América Central e da América do Sul, o que proporciona uma maior oferta do produto e sua maior divulgação. Os principais países produtores são Jamaica, Costa Rica, Estados Unidos (Hawaí e Flórida), Honduras, Porto Rico, Suriname e Venezuela. Existem também cultivos comerciais na Holanda, Alemanha, Dinamarca e Itália, mas sob condições protegidas. No Brasil, áreas de cultivo já são encontradas nos Estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Santa Catarina e Pernambuco, com expansão para os Estados do Amazonas e Ceará. Entre as espécies e híbridos mais comercializados como flores de corte, destacam-se: H. psittacorum, H. bihai, H. chartaceae, H. caribaea, H. wagneriana, H.stricta ,H. rostrata, H. farinosa. Os principais países importadores são os Estados Unidos, a Holanda, a Alemanha, a Dinamarca, a Itália, a França e o Japão. As inflorescências pendentes são mais valiosas no mercado, mas seu cultivo é mais difícil, a produção é menor e é alto o investimento em manuseio, embalagem e transporte. As helicônias podem ser multiplicadas tanto por meio de sementes como por divisão de rizomas. As espécies de helicônias têm sobrevivido por centenas de anos graças à bem-sucedida relação de troca com seus agentes polinizadores (beija-flores e morcegos) e dispersores de sementes (roedores, pássaros e esquilos). A planta fornece a eles néctar rico em carboidratos e a polpa de seus frutos e, em troca, os polinizadores transferem o pólen e os dispersores distribuem as sementes. Quando cultivadas fora do seu habitat natural, distantes dos polinizadores, muitas espécies podem não chegar a produzir sementes.[/mostrar-esconder] [picturethis=http://images.docemundodeilusoes.multiply.com/image/24/photos/90/500x500/45/44-Trilha-Raiz-da-Serra.JPG?et=o2bcVk95rWDhw6G06Qh6XA&nmid=77640346 500 375 ]Prainha - Ponto em que alcançamos o Rio Mogi – (Primeiro trecho concluído)[/picturethis] [picturethis=http://images.docemundodeilusoes.multiply.com/image/24/photos/90/500x500/47/46-Trilha-Raiz-da-Serra.JPG?et=6YBVW%2BN1vDdwsa6z%2BdrXFg&nmid=77640346 500 375 ]Rio Mogi[/picturethis] [picturethis=http://images.docemundodeilusoes.multiply.com/image/24/photos/90/500x500/49/48-Trilha-Raiz-da-Serra.JPG?et=3Eb8LlufaKzOU4c9lxi8Qw&nmid=77640346 500 375 ]Descendo o Rio Mogi[/picturethis] [picturethis=http://images.docemundodeilusoes.multiply.com/image/23/photos/90/500x500/56/55-Trilha-Raiz-da-Serra.JPG?et=N96518LEziJL80ib44ozwA&nmid=77640346 500 375 ]Descendo o Rio Mogi[/picturethis] [picturethis=http://images.docemundodeilusoes.multiply.com/image/24/photos/90/500x500/58/57-Trilha-Raiz-da-Serra.JPG?et=rbntvW7Dd6FKoSBBw3paAw&nmid=77640346 500 375 ]Descendo o Rio Mogi[/picturethis] [picturethis=http://images.docemundodeilusoes.multiply.com/image/23/photos/90/500x500/61/60-Trilha-Raiz-da-Serra.JPG?et=%2CP0S%2BL%2CKM%2CJJDbMn9%2BOBYw&nmid=77640346 500 375 ]Descendo o Rio Mogi[/picturethis] [picturethis=http://images.docemundodeilusoes.multiply.com/image/23/photos/90/500x500/63/62-Trilha-Raiz-da-Serra.JPG?et=t5M%2C2EEn0yjX4%2C%2BkuUKqkg&nmid=77640346 500 375 ]Hedychium coronarium[/picturethis][mostrar-esconder]A Hedychium coronarium é uma macrófita aquática nativa da região do Himalaia, na Ásia tropical considerada exótica e invasora fora do seu centro dispersor. Ela ocorre nas Américas, introduzida, desde os Estados Unidos até a Argentina. No Brasil, a espécie é muito comum em toda a zona litorânea. Nomes comuns: lírio-do-brejo / açucena / jasmim / mariazinha do brejo / gengibre branco / borboleta / napoleão / olímpia / lírio-branco / lágrima-de-moça / narciso / cardamomo-do-mato / escalda-mão / lágrima-de-vênus / lágrima-de-napoleão / borboleta-amarela / flôr-de-lis / jasmim-borboleta / white ginger (Inglês) / butterfly lilly (Inglês) / garland flower (Inglês). A palavra Hedychium vem do grego e significa 'neve doce'. A palavra coronarium, do latim 'corona', significa 'coroa' (Kissmann & Groth, 1991). Trata-se de uma monocotiledônea da família Zingiberaceae, rizomatosa, de hábito herbáceo perene. O lírio-do-brejo apresenta parte aérea organizada em caule simples cilíndrico, avermelhado na base, folhas lanceoladas de distribuição alternada (Kissmann & Groth, 1991), inflorescência em espiga, com brácteas imbricadas, flores com corolas brancas ou amarelo- pálidas e estaminódios petalóides (Kissmann & Groth, 1991; Macedo, 1997). A espécie apresenta tanto a reprodução sexuada, por formação de sementes, quanto a assexuada, pela produção de hastes aéreas a partir do rizoma (Tunison, 1991; Stone et al., 1992). Os polinizadores noturnos são as mariposas, em virtude da coloração branca e do aroma atrativo das flores (Endress, 1994). Segundo Tunison (1991), fragmentos dos rizomas podem se dispersar pela água, através das bacias hidrográficas, e apresentar crescimento vegetativo em novas áreas. Os frutos maduros apresentam cor alaranjada, que contrasta com a cor vermelha do arilo das sementes (Kissmann & Groth, 1991). O desenvolvimento das sementes aparentemente depende do fator distribuição geográfica e altitude (Tunison, 1991; Stone et al., 1992). Na construção do Sistema Funicular ligando Piaçagüera em Cubatão á Alto da Serra (Paranapiacaba) eram constantes os deslizamentos de terra sobre a via. O engenheiro chefe da obra Daniel Makison Fox experiente com esse tipo de problema na Europa mandou trazer da Ásia mudas da Hedychium coronarium para serem plantadas ao longo das encostas para darem fixação as terras. Foi assim então que a Hedychium coronarium passou a colonizar todo o vale do Rio Mogi.[/mostrar-esconder] [picturethis=http://images.docemundodeilusoes.multiply.com/image/27/photos/90/500x500/67/66-Trilha-Raiz-da-Serra.JPG?et=EbzKy0x8wsxSLXILmqoAvA&nmid=77640346 500 375 ]Tibouchina mutabilis[/picturethis][mostrar-esconder]Nome científico: Tibouchina mutabilis. Nome popular: Manacá da serra. Família: Melastomataceae. Origem e ocorrência: Brasil, nativa na mata Atlântica desde o Rio de Janeiro até Santa Catarina. Morfologia: Altura de 6 a 12 m, tronco de 20 a 30 cm de diâmetro. Folhas lanceoladas verde-escuro rígidas de 8-10 cm de comprimento por 3-4 cm de largura com nervuras longitudinais bem visíveis. Floresce no verão-outono, nas cores branco no inicio, ficando rosa e lilás escuro com o passar do tempo. Ecologia: Planta perenifólia, heliófita e pioneira, característica da encosta úmida da Serra do Mar. É encontrada quase que exclusivamente na mata secundária, onde chega por vezes a constituir-se na espécie dominante. Fenologia: Floresce durante os meses de dezembro-novembro. Os frutos amadurecem em fevereiro-março. A planta é nativa do Brasil, Guianas e América Tropical. Comum nas áreas alteradas pelos homens, crescendo bem em capoeiras e capoeirões sendo incomuns nas matas mais desenvolvidas. Pertence ao mesmo gênero da Quaresmeira (Tibouchina granulosa) e da orelha-de-onça (Tibouchina holosericea). É muito parecido com a Quaresmeira, mas é um pouco mais alto e o seu caule é mais liso. A maior dificuldade em diferenciar as duas árvores está nas folhas que são muito parecidas. Quanto as flores: As do Manacá nascem brancas e passam á rosa e lilás escuro ou roxas com seu amadurecimento ao passo que as da Quaresmeira nascem completamente roxas. Suas flores de duas cores são decorrentes do amadurecimento diferencial das partes masculina e feminina, sendo as brancas, recém abertas, funcionalmente femininas (recebem pólen de fora) e as roxas ou lilases são as flores velhas, masculinas, liberando pólen. A característica das flores que mudam de cor deu origem ao nome da espécie: mutabilis, e a sua grande beleza originou o nome da espécie mais próxima: pulchra, bela em latim. Esta característica também a faz muito ornamental, um verdadeiro espetáculo da natureza, sendo amplamente utilizada em paisagismo e também na arborização urbana. Sua madeira tem baixa qualidade, sendo macia e muito apreciada por insetos comedores de madeira (xilófagos), notadamente cupins e larvas de besouros. Ainda assim, pode ser empregada para vigas e caibros para obras internas e esteios e moirões para lugares secos. Suas sementes são minúsculas e podem ser levadas pelo vento. Existe uma borboleta na Mata Atlântica, denominada cientificamente de Methona themisto, cuja lagarta se alimenta exclusivamente das folhas de manacá. Por isso mesmo, a borboleta recebe o nome popular de borboleta do manacá. [picturethis=http://images.docemundodeilusoes.multiply.com/image/2/photos/2/500x500/103/BorboletadoManaca.jpg?et=znW2ejkxOv9WQB%2B5f2SPiA&nmid=24813739 500 358 ][/picturethis][/mostrar-esconder] [picturethis=http://images.docemundodeilusoes.multiply.com/image/23/photos/90/500x500/68/67-Trilha-Raiz-da-Serra.JPG?et=r%2CpSQXs%2BLJB%2C2S%2Ck7jmdNw&nmid=77640346 500 375 ]Manacá da Serra e Pedra do Pulo[/picturethis] [picturethis=http://images.docemundodeilusoes.multiply.com/image/23/photos/90/500x500/71/70-Trilha-Raiz-da-Serra.JPG?et=v%2BnvlLL1LtsEd06EsuuUFg&nmid=77640346 500 375 ]Datura suaveolens[/picturethis][mostrar-esconder]Nome científico: Datura suaveolens H. et B. ex Willd. Família botânica: Solanaceae Outros nomes populares: erva-do-diabo, trombeteira, trombeta-de-anjo, beladona, figueira-do-inferno, aguadeira, zabumba, saia branca. Sinonímia botânica: Brugmansia suaveolens G. Don., Datura arborea L. Arbusto perene, chegando até 3m de altura, de caule ramoso com lenticelas. Folhas alternas, curto-pecioladas, inteiras, ovado-oblongas, assimétricas na base, de margem inteira e levemente sinuada, de até 30cm de comprimento. Flores brancas a amarelo-creme, pendentes, ca. 30cm de comprimento, cálice tubular, pentâmero. Fruto capsular, indeiscente e fusiforme. Originária da América do Sul e atualmente conhecida apenas como planta cultivada, a Datura suaveolens vem acompanhando o homem durante os diversos estágios da civilização (Schultes, 1979, apud Schenkel et al., 2001). Entre os índios americanos é, provavelmente, a espécie que há mais tempo tem sido utilizada por suas propriedades psicotrópicas (Lockwool, 1979, apud Schenkel et al., 2001). Encontra-se muito disseminada no Brasil, onde é cultivada em calçadas e jardins com propósitos ornamentais. As atividades psicotrópicas desta espécie, bem como de todo o gênero, é resultante da presença de alcalóides tropânicos em todas as partes da planta. Estes são, muitas vezes, denominados alcalóides beladonados, devido às semelhanças que apresentam com o alcalóide atropina, encontrado na espécie Atropa belladonna, pertencente a esta mesma família. Os alcalóides beladonados estão presentes em vários outros gêneros, e são os alcalóides vegetais mais bem conhecidos. As plantas que os contêm estão largamente distribuídas e ocupam importantes espaços na medicina de muitas culturas. Destas extraem-se principalmente a 1-hiosciamina, a atropina e a escopolamina (Norton, 1996). Na D. suaveolens, a escopolamina é predominante, seguida da hiosciamina. Entretanto, o teor destes alcalóides pode variar com a idade da planta, prevalecendo a escopolamina em plantas jovens e a hiosciamina em plantas mais velhas (Schenkel et al., 2001). Os alcalóides tropânicos, em geral, são agentes anticolinérgicos. Inibem a ação da acetilcolina em efetores autônomos inervados pelos nervos pós-ganglionares colinérgicos, bem como na musculatura lisa, que é desprovida de inervação colinérgica (Gilman et al., 1980). A escopolamina tem grande ação no sistema nervoso central, enquanto a hiosciamina atua primariamente bloqueando receptores muscarínicos colinérgicos do sistema nervoso parassimpático (Norton, 1996). As intoxicações podem ser acidentais, ocorrendo através da ingestão de folhas, flores e/ou frutos por crianças, ou pelo contato da seiva com os olhos durante a poda. Todavia, são mais freqüentes os casos relacionados ao uso da planta na preparação de chás com finalidades alucinógenas. Em ambos os casos de ingestão, o quadro clínico inicia-se rapidamente, começando com náuseas e vômitos pouco intensos. Logo a seguir surgem sintomas anticolinérgicos, caracterizados por pele quente, seca e avermelhada, secura das mucosas, principalmente bucal e ocular, taquicardia, midríase intensa, disúria, oligúria, distúrbios de comportamento, confusão mental e agitação psicomotora. O paciente passa repentinamente de uma atitude calma e passiva para grande agitação e agressividade, voltando subitamente à atitude anterior. As alucinações são freqüentes, principalmente as visuais, sendo pouco descritas as auditivas. Nos casos mais graves, após este período, o intoxicado começa a apresentar progressiva depressão neurológica, com torpor e coma profundo, distúrbios cardiovasculares, respiratórios e óbito. No caso do contato da seiva com os olhos, desenvolve-se midríase marcante, que pode ser confundida com desordem neurológica (Norton, 1996; Schvartsman, 1979; Scavone & Panizza, 1980). Os sintomas podem ser, às vezes, confundidos com os da hidrofobia (raiva) e os da meningoencefalite. Os testes descritos a seguir são úteis para a confirmação do diagnóstico: Teste da Fenolftaleína – pingam-se gotas de urina do paciente em um papel de filtro embebido em fenolftaleína e deixa-se secar; coloca-se álcool sobre o papel e deixa-se secar novamente. A seguir, molha-se com água; o aparecimento de coloração vermelha é indicativo da presença de hiosciamina ou atropina. Teste de Geriard – em 5ml de urina do paciente pingam-se algumas gotas da mistura de cloreto de mercúrio 2% em solução alcólica 50%. A atropina dá uma coloração vermelha imediata, enquanto que a hiosciamina produz uma cor amarela que passa ao vermelho pelo aquecimento (Schvartsman, 1979). Coremans et al. (1994) relatam que o principal tratamento é a proteção do paciente aos perigos que seu comportamento agressivo possa levá-lo, acompanhado de lavagem gástrica precoce e enérgica, utilizando-se sonda de calibre suficiente para a passagem de restos do vegetal. A lavagem pode ser feita com água ou de preferência com soluções de permanganato de potássio ou de ácido tânico 4%. A hipertemia deve ser tratada com medidas físicas (bolsas de gelo, compressas úmidas, etc), pois os analgésicos são geralmente ineficazes. Sedativos diazepínicos ou barbitúricos podem ser utilizados no controle da agitação psicomotora muito intensa. Seu emprego deve ser cauteloso, pois podem potencializar o estado depressivo que segue a agitação psicomotora (Schvartsman, 1979). Fenotiazinas são contra-indicados devido as suas propriedades anticolinérgicas. A fisiostigmina é um antídoto eficaz, porém é necessária muita cautela na sua administração. A dose da fisiostigmina para adultos é de 2mg por injeção intravenosa, podendo ser repetida a cada 15 minutos. A dose nunca deve exceder 4mg em meia hora (Coremans et al., 1994). Correções dos distúrbios hidrelitrolíticos e metabólicos, juntamente com assistência respiratória adequada, completam o tratamento. O viciado que utiliza a Datura requer tratamento especializado por clínico e psiquiatra, semelhante ao realizado com consumidores de outras drogas.[/mostrar-esconder] [picturethis=http://images.docemundodeilusoes.multiply.com/image/23/photos/90/500x500/74/73-Trilha-Raiz-da-Serra.JPG?et=UZNu%2C3YP8ClVSFGeecCZ%2CQ&nmid=77640346 500 375 ]Parada para descanso[/picturethis] [picturethis=http://images.docemundodeilusoes.multiply.com/image/23/photos/90/500x500/76/75-Trilha-Raiz-da-Serra.JPG?et=yqBmXppJ%2CL3mP7xV2rGnzA&nmid=77640346 500 375 ]Não consegui identificar essa espécie[/picturethis] [picturethis=http://images.docemundodeilusoes.multiply.com/image/22/photos/90/500x500/77/76-Trilha-Raiz-da-Serra.JPG?et=BeTP8AvH2XtHv%2C1zrmVUsA&nmid=77640346 500 375 ]Flora exuberante[/picturethis] [picturethis=http://images.docemundodeilusoes.multiply.com/image/23/photos/90/500x500/79/78-Trilha-Raiz-da-Serra.JPG?et=KO%2CJsHv%2BNEDRHYj8RN2T3A&nmid=77640346 500 375 ]Piscina natural[/picturethis] [picturethis=http://images.docemundodeilusoes.multiply.com/image/23/photos/90/500x500/85/84-Trilha-Raiz-da-Serra.JPG?et=yO0m8clinXj6kT8P%2BiBbEw&nmid=77640346 500 375 ]Hedychium coronarium[/picturethis][mostrar-esconder]A Hedychium coronarium é uma macrófita aquática nativa da região do Himalaia, na Ásia tropical considerada exótica e invasora fora do seu centro dispersor. Ela ocorre nas Américas, introduzida, desde os Estados Unidos até a Argentina. No Brasil, a espécie é muito comum em toda a zona litorânea. Nomes comuns: lírio-do-brejo / açucena / jasmim / mariazinha do brejo / gengibre branco / borboleta / napoleão / olímpia / lírio-branco / lágrima-de-moça / narciso / cardamomo-do-mato / escalda-mão / lágrima-de-vênus / lágrima-de-napoleão / borboleta-amarela / flôr-de-lis / jasmim-borboleta / white ginger (Inglês) / butterfly lilly (Inglês) / garland flower (Inglês). A palavra Hedychium vem do grego e significa 'neve doce'. A palavra coronarium, do latim 'corona', significa 'coroa' (Kissmann & Groth, 1991). Trata-se de uma monocotiledônea da família Zingiberaceae, rizomatosa, de hábito herbáceo perene. O lírio-do-brejo apresenta parte aérea organizada em caule simples cilíndrico, avermelhado na base, folhas lanceoladas de distribuição alternada (Kissmann & Groth, 1991), inflorescência em espiga, com brácteas imbricadas, flores com corolas brancas ou amarelo- pálidas e estaminódios petalóides (Kissmann & Groth, 1991; Macedo, 1997). A espécie apresenta tanto a reprodução sexuada, por formação de sementes, quanto a assexuada, pela produção de hastes aéreas a partir do rizoma (Tunison, 1991; Stone et al., 1992). Os polinizadores noturnos são as mariposas, em virtude da coloração branca e do aroma atrativo das flores (Endress, 1994). Segundo Tunison (1991), fragmentos dos rizomas podem se dispersar pela água, através das bacias hidrográficas, e apresentar crescimento vegetativo em novas áreas. Os frutos maduros apresentam cor alaranjada, que contrasta com a cor vermelha do arilo das sementes (Kissmann & Groth, 1991). O desenvolvimento das sementes aparentemente depende do fator distribuição geográfica e altitude (Tunison, 1991; Stone et al., 1992). Na construção do Sistema Funicular ligando Piaçagüera em Cubatão á Alto da Serra (Paranapiacaba) eram constantes os deslizamentos de terra sobre a via. O engenheiro chefe da obra Daniel Makison Fox experiente com esse tipo de problema na Europa mandou trazer da Ásia mudas da Hedychium coronarium para serem plantadas ao longo das encostas para darem fixação as terras. Foi assim então que a Hedychium coronarium passou a colonizar todo o vale do Rio Mogi.[/mostrar-esconder] [picturethis=http://images.docemundodeilusoes.multiply.com/image/1/photos/2/500x500/205/4-Jana.jpg?et=CaDQAHXFsDDkGVaIOj0%2CRQ&nmid=24813739 500 333 ]Jana e Hedychium coronarium[/picturethis] [picturethis=http://images.docemundodeilusoes.multiply.com/image/35/photos/90/500x500/87/86-Trilha-Raiz-da-Serra.JPG?et=3%2C6%2CSeYJrIB6A%2BAALb3V3Q&nmid=77640346 500 375 ]Este rio provém da Cachoeira da Fumaça e deságua no Rio Mogi[/picturethis] [picturethis=http://images.docemundodeilusoes.multiply.com/image/23/photos/90/500x500/88/87-Trilha-Raiz-da-Serra.JPG?et=zmbEoMrGW3cnHyJt03GJMg&nmid=77640346 500 375 ]Costus spiralis[/picturethis][mostrar-esconder]Nome científico: Costus spiralis Sinonímia: Costus cylindricus, Alpinia spiralis Família: Zingiberaceae Divisão: Angiospermae Origem: América do Sul Ciclo de vida: Perene Nomes comuns: Cana-de-macaco, Canarana-do-brejo, Cana-do-brejo, Caatinga, Cana-branca, Jacuanga, Pacová, Jacuanga, Cana-do-mato, Jacuacanga, Paco-caatinga, Periná, Ubacaia, Ubacayá. A Cana-de-Macaco é uma planta tropical de textura herbácea. Seus ramos são um tanto tortuosos e pouco ramificados. As folhas são dispostas em espiral e apresentam coloração verde-escura, com o lado inferior e as nervuras centrais mais claras. Também podem ser descritas como grandes espessas e muito brilhantes. As inflorescências são terminais e fusiformes, com brácteas de coloração vermelha ou verde e flores que podem ser róseas, brancas ou vermelhas. A floração se estende por todo o ano. Ela é rústica, mas requer bastante umidade e calor para o seu pleno desenvolvimento. Não é tolerante ao frio e às geadas. Constituintes químicos: ácido oxálico, inulina, taninos, matérias pécticas. Propriedades medicinais: antiinflamatória dos rins e bexiga, antilítica, antidiabética, anti-reumática, aperitiva, calmante das excitações nervosas e do coração, depurativa, diurética, diaforética, emenagoga, estomáquica, febrífuga, resolvente de tumores, sudorífera, tônica. Indicações: afecções renais, albuminúria, arteriosclerose, catarro, pedras na bexiga e afecção da bexiga; cistite com dores e dificuldade de urinar, diabete, disúria, falta de regras, febre, gonorréia, hidropisia, inflamação dos rins, insuficiência cardíaca, leucorréia, micção sanguinolenta, picada de inseto, reumatismo, rins, sífilis, uretra. Parte utilizada: colmo e folhas. Contra-indicações / cuidados: evitar o uso prolongado, pois pode resultar no surgimento de urólitos (por ser rica em oxalato de cálcio). Modo de usar: - hastes: leucorréia, afecções renais; - sumo fresco do colmo: disúria, hidropisia, arteriosclerose, albuminúria, insuficiência cardíaca, dores nefríticas, sífilis e gonorréia, picada de insetos e catarro; - cataplasmas das folhas frescas e contusas: tumores; - suco do caule: arteriosclerose, lavar feridas, excitações nervosas e do coração.[/mostrar-esconder] [picturethis=http://images.docemundodeilusoes.multiply.com/image/22/photos/90/500x500/89/88-Trilha-Raiz-da-Serra.JPG?et=dlSIoJfM5pinq3B62erzOQ&nmid=77640346 500 375 ]Costus spiralis[/picturethis] [picturethis=http://images.docemundodeilusoes.multiply.com/image/1/photos/2/500x500/206/photo-206.jpg?et=%2B5dDEj6ZYzGLw8fj4VJwNg&nmid=24813739 500 375 ]Astrocaryum vulgare[/picturethis][mostrar-esconder]Reino: Plantae Divisão: Magnoliophyta Classe: Liliopsida Família: Arecaceae Género: Astrocaryum Espécie: A. vulgare Sinonímia: Astrocaryum awarra Vriese Astrocaryum guianense Splig. ex Mart. Astrocaryum segregatum Drupe Astrocaryum tucuma Wallace Astrocaryum tucumoides Drupe Nomes comuns: Brasil: Tucumã, Tucumã-do-Pará, Tucum, Tucum-bravo Guiana Francesa: Aouara. Suriname: Awarra. Astrocaryum vulgare é uma palmeira de cultura pré-colombiana, de ampla distribuição, que ocorre com freqüência na Amazônia Oriental, onde está localizado um dos importantes centros de diversidade do gênero Astrocaryum (Lleras et al. 1983). Nessa região, é utilizada de várias formas pela população rural e urbana de baixa renda, mas suas potencialidades econômicas estão centradas nas folhas, com a extração de fibras de alta resistência, e nos frutos, ricos em vitamina A, ácidos graxos saturados e glicerídeos trissaturados, podendo substituir o dendê e o babaçu na indústria de óleos (Villachica et al. 1996). Há registros afirmando que bastaria apenas um fruto dessa palmeira para suprir a dose diária de vitamina A necessária a uma pessoa (Lima et al. 1986). Apesar de ser mencionada como uma das palmeiras importantes para a região Amazônica, poucos estudos têm sido realizados no sentido de contribuir para a sua domesticação (Lima et al. 1986; Moussa & Khan 1994; Villachica et al. 1996). O conhecimento sobre a biologia floral de qualquer espécie é primordial por subsidiar as etapas de melhoramento genético, de manejo e na domesticação da espécie, além de explicar as relações existentes entre as plantas e o ambiente em que vivem e por contribuir na interpretação de mecanismos relacionados à polinização. Vale ressaltar que na literatura disponível, são raros os trabalhos que abordam a biologia reprodutiva de espécies do gênero Astrocaryum (Burquez et al. 1987; Küchmeister et al. 1998). Nesses trabalhos as espécies são relatadas como monóicas, protogínicas e polinizadas por coleópteros. Em outros gêneros de palmeiras tropicais onde estudos sobre a biologia reprodutiva têm sido realizados, a síndrome de cantarofilia tem sido freqüente na maioria deles, sendo em alguns casos bastante especializada, mas há também relatos da combinação de duas ou mais síndromes (Henry 1947; Essig 1971; Mora-Urpí & Solís 1980; Mora-Urpí 1983; Bullock 1981; Beach 1984; Henderson 1985; Anderson et al. 1988; Scariot et al. 1991; Jardim 1991). Em grande parte desses trabalhos, o odor tem sido enfatizado como o recurso floral responsável pela atração de coleópteros, sendo produzido pela termogênese das inflorescências. Atualmente a Astrocaryum vulgare vem sendo utilizada como matriz oleaginosa na produção de biodiesel no norte do Brasil.[/mostrar-esconder] [picturethis=http://images.docemundodeilusoes.multiply.com/image/1/photos/2/500x500/207/photo-207.jpg?et=MEvBj5670azhgbUC6bGOhw&nmid=24813739 500 375 ]Comendo o fruto da Tucumã[/picturethis] [picturethis=http://images.docemundodeilusoes.multiply.com/image/22/photos/90/500x500/91/90-Trilha-Raiz-da-Serra.JPG?et=8OiKpCabmPVAKeK9BFyEmQ&nmid=77640346 500 375 ]Rio Mogi chegando em Cubatão[/picturethis] [picturethis=http://images.docemundodeilusoes.multiply.com/image/22/photos/90/500x500/97/95-Trilha-Raiz-da-Serra.JPG?et=8ACV350RA7raasz4oLeLOA&nmid=77640346 500 375 ]Rio Mogi em Cubatão[/picturethis] [picturethis=http://images.docemundodeilusoes.multiply.com/image/23/photos/90/500x500/90/89-Trilha-Raiz-da-Serra.JPG?et=uGLYNsGXM2C2QscbMHHziw&nmid=77640346 500 375 ]Pátio de containeres em Cubatão[/picturethis] [picturethis=http://images.docemundodeilusoes.multiply.com/image/22/photos/90/500x500/99/97-Trilha-Raiz-da-Serra.JPG?et=qP8IIFosv%2CBAMWssC%2CQCOA&nmid=77640346 500 375 ]Rio Mogi em Cubatão ao final da tarde[/picturethis] [picturethis=http://images.docemundodeilusoes.multiply.com/image/22/photos/90/500x500/96/94-Trilha-Raiz-da-Serra.JPG?et=d4wEHXbHNQ4D1VZzVe0ZkA&nmid=77640346 500 375 ]“A Muralha” ao fundo[/picturethis] [picturethis=http://images.docemundodeilusoes.multiply.com/image/1/photos/2/500x500/208/7-Chuva1.jpg?et=pPlo%2By7CwcUeX%2C9TJ%2BtfmQ&nmid=24813739 500 375 ]A chuva está sempre presente na região[/picturethis] [picturethis=http://images.docemundodeilusoes.multiply.com/image/1/photos/2/500x500/209/photo-209.jpg?et=9N2v9KwhkCAD7u7DqgmeKA&nmid=24813739 500 375 ]Sob a Rodovia Piaçagüera/Guarujá - (Segundo trecho concluído)[/picturethis] [picturethis=http://images.docemundodeilusoes.multiply.com/image/1/photos/2/500x500/210/photo-210.jpg?et=4pNTEYn3HHe5oQ20A5RAXA&nmid=24813739 500 375 ]Sob a Rodovia Piaçagüera/Guarujá[/picturethis] [picturethis=http://images.docemundodeilusoes.multiply.com/image/23/photos/90/500x500/100/98-Trilha-Raiz-da-Serra.JPG?et=FZsazM3TJ51YAJj1Ks882A&nmid=77640346 500 375 ]Pátio Ferroviário de Piaçagüera - Cubatão[/picturethis] [picturethis=http://images.docemundodeilusoes.multiply.com/image/22/photos/90/500x500/101/99-Trilha-Raiz-da-Serra.JPG?et=%2C6n2%2BlCr%2CjSvSm3vMlbWbA&nmid=77640346 500 375 ]Pátio Ferroviário de Piaçagüera - Cubatão[/picturethis] [picturethis=http://images.docemundodeilusoes.multiply.com/image/22/photos/90/500x500/92/100-Trilha-Raiz-da-Serra.JPG?et=c4SUcyh3qIqWf6mNAEb%2Bqg&nmid=77640346 500 375 ]Pátio Ferroviário de Piaçagüera e Rodovia Piaçagüera/Guarujá ao fundo[/picturethis] [picturethis=http://images.docemundodeilusoes.multiply.com/image/1/photos/2/500x500/202/10-Ponto-de-onibus-COSIPA.jpg?et=WaHIEZkgx01IwvvpYN0utw&nmid=24813739 500 375 ]Ponto de ônibus ao lado da portaria da COSIPA - (Terceiro trecho concluído)[/picturethis] Como voltar para São Paulo Ao lado da portaria da COSIPA existe um ponto de ônibus de onde saem ônibus para a Rodoviária de Santos de hora em hora com tempo de percurso aproximado de 20 minutos. Valor do bilhete: Entre R$ 3,00 e R$ 5,00. Da Rodoviária de Santos saem ônibus para o Terminal Jabaquara em São Paulo de hora em hora, com tempo médio de viagem de 1:30h. Valor aproximado da passagem: R$ 16,50. Pesquisa e fotografias: Sandro Mapas: Jornal eletrônico Novo Milênio Fotografia da COSIPA: Wikipédia – A enciclopédia livre
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