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COLÔMBIA - BOTOGÁ, CARTAGENA E SAN ANDRÉS


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RELATO DE VIAGEM

BOGOTÁ – CARTAGENA SAN ANDRES

Bom, depois de muito aproveitar das informações do site mochileiros.com decidi escrever este breve relato de viagem para ajudar qualquer pessoa que queira aventurar-se em uma viagem para a Colômbia.

Antes de tudo, gostaria de deixar claro que na verdade, em que pese muitas vezes eu e minha esposa nos aproveitemos de diversas dicas, na verdade não somos propriamente mochileiros, mas pessoas que não gostam de comprar pacotes turísticos com agências, nem tampouco de se ver em meio a excursões onde um guia te dá uma agenda cronometrada, dentro da qual boa parte do tempo é dentro de lojas escolhidas para que o turista gaste e o guia ganhe sua comissão.

 

Preparação da viagem

Acabamos comprando nossas passagens aéreas São Paulo - Bogotá com pontos, sendo que acabou sendo um achado, pois estava preparado para utilizar 10.000 pontos por trecho, sendo que acabei pegando ida e volta por 8.000 pontos.

Caso você utilize pontos para comprar sua passagem aérea do Brasil até Bogotá, para os trechos internos sugiro que olhe o site da aires.com, pois foram as melhores tarifas que encontramos, sendo que todo nosso percurso interno (Bogotá/Cartagena, Cartagena/Bogotá/San Andrés e San Andres/Bogotá), com taxas saiu por aproximadamente R$ 650,00 por pessoa.

Caso não utilize pontos para o trecho internacional, vale a pena tentar cotar um bilhete multi-destinos com as companhias aéreas Copas ou Avianca.

 

BOGOTÁ

1.° DIA

Chegamos em Bogotá por volta das 19:00h (horário local, sendo que o fusorário em relação ao Brasil era de duas horas a menos), sendo que logo no aeroporto tomamos uma providência básica: obter moeda local. Isso é muito importante, pois não se aceita outra moeda em muitos locais. Fica a sugestão de realizar saques internacionais com o cartão de débito, o que é preferível em relação a troca de dinheiro. Utilizando o cartão do Bradesco nos caixas eletrônicos do Santander não era cobrada pelo banco qualquer taxa.

No aeroporto buscamos, ainda, algumas informações turísticas, mapas, mas não conseguimos muita coisa, em que pese a grande atenção com que fomos atendidos, sendo que nos indicaram para procurar o centro de informações existente na Plaza Bolivar.

Tomamos o taxi para o nosso hotel (20.400 COP), reservamos o Ibis Bogotá Museo. Durante o caminho muitas vezes o taxista disse que o hotel ficava em um bairro muito feio, sendo que nas proximidades havia muitas muchachas de la vida, o que nos deixou preocupados com nossa escolha, mas ela acabou mostrando-se excelente.

O hotel, além de ter uma tarifa bastante econômica, fica ao lado do Museo Nacional e muito próximo a Plaza de Toros, junto ao Centro Internacional, que é a parte moderna da cidade.

Além disso, próximo ao hotel havia uma infinidade de restaurantes (dentre eles o Leo Cocina & Cava, que é bastante comentado, mas que acabamos não indo), sendo que rua abaixo do hotel há um Subway, uma pizzaria Archie’s e, o melhor, um Crepes & Waffles.

Uma coisa que não se pode perder é a oportunidade de ir várias vezes nesse restaurante Crepes & Waffles, que é uma franquia colombiana, sendo que um crepe é melhor do que o outro e os preços são bastante justos. Apenas não acredite muito nos horários de funcionamento que constam na porta dos locais, ou mesmo no site, porque acabamos dando com a cara na porta algumas vezes.

 

2.° DIA

No nosso segundo dia saímos do hotel para procurar o centro de informações turísticas que havia na Plaza de la Independencia (próxima ao hotel, mas ninguém soube nos informar sobre a localização do mesmo).

Assim, seguimos percorrendo em uma agradável caminhada em direção ao bairro da Candelária, que fica há cerca de vinte e cinco minutos a pé, um caminho bastante tranqüilo e seguro.

Uma coisa a se destacar é a quantidade de policiais que existe nas ruas de Bogotá, passando uma grande sensação de segurança.

Chegamos ao centro de informações turísticas da Plaza Bolívar e ali demos nossos nomes para um passeio guiado a pé pela Candelária que é feito de maneira gratuita por guias turísticos do governo. Como já passavam das 10:00, nos colocaram para o passeio das 14:00.

Este passeio sai em dois horários, as 10:00h e as 14:00h, com duração aproximada de 2 horas, sendo muito interessante para conhecer melhor a região da Candelária.

 

[picturethis=http://www.mochileiros.com/upload/galeria/fotos/20110807233215.JPG 500 375 CATEDRAL - BOGOTÁ]CATEDRAL - BOGOTÁ[/picturethis]

 

Assim, aproveitamos a manhã para tomar um café no Juan Valdez (que uma franquia da associação colombiana de produtores de café, ao estilo Starbucks, mas com café colombiano), bem como para ir ao Museo Del Oro (entrada: 3.000 COP, aos domingos a entrada é de graça – não abre na segunda-feira)

Realmente a visita ao museu é imperdível, sendo que para percorrer-lo gasta-se pelos menos uma hora e meia.

Terminada a visita ao museu, fomos almoçar em um restaurante de comida típica colombiana chamado Mama Lupe, que nos foi indicado pela pessoa do Centro de informações Turísticas, tendo a mesma dito que se tratava de um dos restaurantes mais antigos da cidade. O restaurante fica na rua lateral da Catedral Primada de Bogotá.

A comida do restaurante foi excelente, tanto que acabamos voltando no dia seguinte. Não deixe de provar o Ajiaco (espécie de sopa de batata com frango, milho), bem como a bandeja paisa (um prato nada leve servido com arroz, feijão, carne, torresmo, abacate e platano frito). Apenas para se ter uma idéia, um almoço para dois, com estes dois pratos, um cerveja e suco de lulo (fruta típica, o suco é excelente) custou 31.500 COP.

Vale a pena, ainda, provar os Tamales, que são semelhantes a pamonha, mas com um coxa de frango dentro, bem como os doces que existem no local.

Já abastecidos, fomos para nossa caminhada pelo centro histórico, passando pelos principais pontos da Candelária. Não estranhe, pois em diversos pontos existem policiais que vão pedir para você abrir bolsas e mochilas.

Terminado o passeio, tentamos ir a estação de la sabana para comprar nosso ticket para ir no dia seguinte para Zipaquirá para conhecer a catedral de Sal (por telefone mais cedo nos haviam informado que os tickets para o trem a vapor tinha acabado, mas que ainda havia para a locomotiva a diesel), mas quando chegamos lá todos tickets tinham esgotado. Dessa maneira, caso queira ir para Zipaquirá de trem é melhor comprar o tickets antecipadamente do Brasil (http://www.turistren.com.co). Aliás, importante mencionar que o trem somente sai aos domingos.

Assim, voltamos para o centro para ir visitar o Museo de la Esmeralda (funciona de segunda a sábado – entrada 10.000 COP, sendo que perto do museu do ouro estavam dando papeis de desconto de 50%). Este museu fica muito próximo ao Museo del Oro, no edifício Avianca. Não definiria a visita ao museu como imperdível, tal qual o Museo Del Oro, mas sem dúvida trata-se de um passeio bastante interessante para ser feito. O museu é pequeno e o passeio dura cerca de 30 minutos.

Preferimos pegar uma buseta (ônibus pequenos que circulam por toda a cidade) para voltar para nosso hotel, tendo um policial nos indicado qual seria o correto que nos deixaria mais perto.

Para esta noite optamos por ir a um dos Bogotá Beer Company (http://www.bogotabeercompany.com) existentes na cidade. Trata-se de um lugar para experimentar as cervejas nacionais feitas artesanalmente. O cardápio do local é bem atraente e os preços são razoáveis. No nosso hotel pedimos a dica na recepção sobre qual seria melhor, sendo que nos foi indicado o localizado no Parque de la 93. Para quem gosta de provar cervejas diferentes é um local imperdível.

O táxi entre o hotel e o bar fica em torno de 12.000 COP.

 

3.° DIA

Como não conseguimos as passagens para o trem, optamos por fugir do maior fluxo de pessoas na Catedral de Sal, e deixamos para ir nela na segunda-feira.

Assim, iniciamos o dia com a ida ao Cerro Monserrate. Realmente a visita é imperdível e a vista impressionante. Deve-se, sem dúvida aproveitar a ida ao local e fazer a caminhada pelas estações do calvário, que não ficam dentro da igreja, mas sim em uma trilha externa, na qual se pode contemplar a paisagem.

 

[picturethis=http://www.mochileiros.com/upload/galeria/fotos/20110807235010.JPG 500 375 Legenda da Foto]http://www.cerromonserrate.com

Horário de funcionamento

FUNICULAR:

Segunda a sábados 7:45 a.m. a 11:45 a.m.

Domingos: 6:00 a.m. a 6:30 p.m.

Feriados: 6:00 a.m. a 6:30 p.m.

Diurno: (Ida e volta)

Segunda a sábado e feriados: $ 14.000

Noturno: (Ida e volta) Quando não funciona o teleférico

Segunda a sábado desde 5:30 p.m.:$ 17.000

Domingos (Ida e volta): $ 8.000

 

TELEFÉRICO:

Segunda a sábados: 12:00 m. a 12:00 p.m.

Domingos: 9:00 a.m. a 5:00 p.m.

Diurno: (Ida ye volta)

Segunda a sábado feriados: $ 14.000

Noturno: (Ida e volta)

Segunda a sábado: desde 5:30 p.m : $17.000

Domingo (ida e volta): $ 8.000[/picturethis]

 

Pode-se aproveitar a visita ao local para almoçar no restaurante San Isidro (Telefone: 2819309), que é muito bem recomendado, desde que a visita não seja realizada no domingo, dia em que o restaurante fecha.

Uma dica para quem quer comer algo no cerro é provar a almojabana ou a arepa com queijo, que são típicos e que devem ser provados.

Terminado o passeio no cerro fomos ao Museo Botero, que fica na região da Candelária, sendo sua visita, juntamente com a do Museo Del Oro, obrigatória para quem vai a Bogotá.

Dentro do museu há grande quantidade de obras do mencionado artista, bem como de esculturas, com entrada gratuita. Pelo museu acessa-se, ainda, o acervo numistático e o museu do Banco de la República, merecendo especial menção um relicário, conhecido como “la lechuga” (a alface), pela quantidade de esmeraldas que estão cravejadas no mesmo.

Para a noite escolhemos ir ao famoso Andres D.C. Este restaurante localizado na Zona Rosa realmente pode ser definido como pitoresco, em que pese um pouco caro vale a visita. O ambiente do restaurante é bem diferente, sendo que os quatro pisos do restaurante são denominados inferno, terra, purgatório e céu. O mais caro do restaurante são as bebidas (p. ex. cerveja por 9.300 COP, um cubra libre 16.000, e este era o drink mais barato do local). Com relação aos pratos, em que pese os mesmos não sejam muito baratos (cerca de 50.000), são bastante fartos, sendo que podem ser compartilhados.

 

4.° DIA

O nosso último dia em Bogotá foi deixado para fazermos o passeio para Zipaquirá, o qual resolvemos ir por conta própria. Apenas para se ter uma idéia, sem grandes sacrifícios, fazendo o passeio por conta própria sai menos da metade do passeio que é oferecido no hotel.

Fomos até o ponto do transmilênio (que se trata de grandes ônibus articulados que transitam por corredores exclusivos, semelhante ao sistema de Curitiba/PR), sendo que basta tomar qualquer um que tenha como ponto final o Portal del Norte. No hotel nos sugeriram que na estação da Calle 26 tomássemos qualquer um com a letra B, com exceção ao B1 e ao B3, pois os mesmos parariam em todos os pontos, ao passo que os demais pulariam algumas paradas (passagem de ida e volta 3.400 COP).

Chegando ao Portal del Norte basta entrar em um dos diversos ônibus com destino a Zipaquirá, sendo que assim que chegamos tomamos um que logo saiu (passagem 3.700 COP), o trajeto é de cerca de quarenta minutos até Zipaquirá.

Chegando em Zipaquirá caminhamos da parada do ônibus ao centro histórico da cidade, onde tomamos algumas fotos e seguimos diretamente para nosso destino, o Parque de la Sal.

A caminhada até a entrada do parque é tranqüila, mas da entrada do mesmo até as atrações, em que pese seja perto, trata-se de uma subida razoável, mas facilmente superável.

Chegando na parte das atrações, compramos as entradas, sendo que dentro das opções que haviam optamos por fazer o passeio pela catedral, a rota do mineiro e visitar o museu da salmoura, com valor de 29.000 COP (preço básico apenas da catedral 20.000 COP + 6.000 COP da rota do mineiro + 3.000 COP do museu da salmora).

Iniciamos o passeio com a visita guiada a catedral e a mesma realmente faz jus ao título de maravilha número 1 da Colômbia. A Catedral de Sal é uma obra subterrânea, instalada numa mina de sal desativada, a 180 metros de profundidade. A entrada é por um imenso túnel de 386 metros, com pouca luz e um clima agradável. Uma visita guiada à Catedral de Sal leva uma hora é recomendado o uso de calçado adequado e se aquecer.

Segundo foi informado pela nossa guia seria recomendável deixar para tirar as fotos da parte inicial do passeio na volta por dois motivos: na volta estaríamos livres para parar a vontade onde quiséssemos pois estaríamos por conta, bem como pelo fato de que os locais mais bonitos estão no final do passeio, sendo que em razão do sal da mina as baterias das câmeras descarregariam mais rapidamente.

 

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O passeio termina em uma parte comercial onde além do espelho d’água e do cine 3D, existem uma cafeteria e umas lojinhas de souvenir.

Nesse mesmo local está a entrada do passeio da rota do mineiro. Este passeio é sem dúvida alguma interessantíssimo, mas fica o alerta que pessoas que tenham claustrofobia não devem fazê-lo, pois o mesmo se inicia passando por um túnel muito estreito e sem qualquer iluminação. O passeio dura cerca de trinta minutos.

Terminado o passeio iniciamos nosso regresso para a saída da mina, tirando todas as fotos que queríamos com tranqüilidade.

Antes de fazer o passeio pelo Museo de la salmora recarregamos nossas energias na lanchonete localizada próxima a saída, provando uma Arepa com carne e uma Arepa Burguer.

Quanto ao passeio pelo Museo de la salmora, o mesmo pode ser definido como sendo interessante, principalmente pelo fato do mesmo adicionar ao preço do ingresso apenas 3.000 COP, mas sem dúvida não é imperdível como a rota do mineiro.

Terminada a visita ao Parque de la sal, era hora do nosso retorno ao hotel, sendo a volta tão fácil quanto a ida. Assim que chegamos ao terminal, tomamos um ônibus para Bogotá com destino ao Portal do Norte, e ali pegamos novamente o transmilênio para a região do nosso hotel.

Nosso último jantar em Bogotá foi uma excelente pizza na Pizzaria Archie’s, localizada logo na rua de baixo do hotel, para que pudéssemos descansar para o restante da viagem que estava por vir.

 

CARTAGENA

A parte turística da cidade basicamente fica localizada dentro das muralhas, sendo o melhor local para a escolha de um hotel, pois ali pode-se andar tranquilamente, mesmo à noite. Com um mapa e um pouco de senso de direção é muito fácil localizar-se por ali, em que pese exista quem diga que o interessante é perder-se pelas ruas do bairro histórico. Apenas uma dica: a cada quarteirão as ruas mudam de nome, assim, é preciso ficar bem atento ao localizar-se pelos mapas.

 

5.° DIA

Saímos do hotel e fomos para o Aeroporto para tomar nosso vôo para Cartagena, a Heróica, e para nossa estadia reservamos o hotel Casa Glória.

Mencionado hotel nos havia oferecido transfer de chegada, sendo que como combinado, ao chegar ali estava um funcionário nos esperando com uma plaquinha.

O hotel Casa Glória tem o estilo de um hostel, mas sem dúvida é muito bem localizado, tendo um preço justo (180.000 COP por dia) pela localização (fica dentro da cidade amuralhada). As fotos do site, (http://www.hotelcasagloria.com) refletem totalmente o hotel.

Após deixarmos as bagagens, saímos para fazer uma caminhada pelo bairro histórico, e, seguindo o mapa que conseguimos junto ao centro de informações turísticas existente no aeroporto, percorremos os principais pontos turísticos, dentre os quais a Torre do Relógio, o Portal de los Dulces, a Plaza de la Aduana, a Plaza Bolivar, a Igreja de San Pedro Claver, a Igreja e a praça Santo Domingo, etc.

 

[picturethis=http://www.mochileiros.com/upload/galeria/fotos/20110807235750.JPG 500 375 Legenda da Foto]TORRE DO RELÓGIO[/picturethis]

 

Mais próximo do fim da tarde, prosseguimos em nossa caminhada sobre as muralhas no entorno do bairro histórico, com direito a uma breve parada no Café del Mar para tomar um drink admirando o entardecer.

 

[picturethis=http://www.mochileiros.com/upload/galeria/fotos/20110808000546.JPG 500 375 Legenda da Foto]VISTA DA CIDADE AMURALHADA[/picturethis]

 

Após a visita panorâmica que realizamos, voltamos ao hotel para nos prepararmos para a noite, que foi reservada para uma visita na La casa de Socorro, que se trata de um restaurante de comida típica colombiana. Existe uma disputa entre os restaurantes La Casa de Socorro (mais tradicional e mais freqüentado pelos locais) e o La Cocina de Socorro (que seria mais requintado), sendo que acabamos optando pelo primeiro.

A comida do local é extremamente bem servida (os pratos foram precedidos por uma sopa de peixe, cortesia da casa), sendo o preço bastante justo (35.000 COP por pessoa).

 

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6.° DIA

Nesse dia pretendíamos realizar a visita ao Castillo de San Felipe, ao Convento de la Popa e entrar na Iglesia de San Pedro Claver.

Conversamos no hotel, pois queríamos deixar reservado o passeio para a Playa Blanca e Isla Del Rosário, que pretendiamos fazer no dia seguinte, tendo sido, ainda, oferecido um city tour privado pelo centro histórico (passeios de 3 a 4 horas). Chegamos a quase fechar o passeio, pois segundo a recepcionista do hotel seria a única maneira aconselhável de visitar o Convento de la Popa, mas o preço do mesmo acabou nos desanimando (cerca de COP 225.000), sendo que abrimos mão de conhecer o Convento de la Popa e fomos por conta própria aos demais locais.

Assim, saímos do hotel e tomamos um táxi até o Castillo de San Felipe (táxi por 6.000 COP, e ingresso por 16.000 COP). Ali, caso se deseje, existe uma grande quantidade de guias que se oferecem para realizar passeios guiados (custo de 20.000 COP), nos optamos por realizar o percurso por conta, valendo-nos do mapa que nos foi entregue.

 

[picturethis=http://www.mochileiros.com/upload/galeria/fotos/20110808221814.JPG 500 375 Legenda da Foto]Percorremos o local por aproximadamente duas horas (ali provamos o suco de tomate arbóreo), e quando quase estávamos terminando o passeio encontramos um guia bem velhinho que começou a puxar papo e nos contar sobre o castelo e suas histórias, sendo que quando oferecemos uma gorjeta de 5.000 COP ao mesmo ele nos chamou para sentar e conversou conosco por mais alguns minutos. É, as vezes a gente escolhe um guia, e as vezes o mesmo nos escolhe...

Antes de deixarmos o local fomos a sala onde era exibida uma animação muito interessante, contando sobre a história do castelo e das batalhas de Cartagena.

Tomamos um táxi de volta até a cidade amuralhada, e fomos passear pelas bovedas, que são sem dúvida o melhor local de Cartagena para comprar-se souvenirs.[/picturethis]

 

O almoço nesse dia foi na La Cevicheria, que se trata de um restaurante pequeno, muito bem comentado, localizado em uma das ruas laterais do Sofitel Santa Clara. Não é necessário dizer que a especialidade do local é o Ceviche, sendo que provamos um misto, com peixe, lula, camarão e caracóis (custo 31.000 COP por pessoa).

 

[picturethis=http://www.mochileiros.com/upload/galeria/fotos/20110808222117.JPG 500 375 Legenda da Foto]Igreja de San Pedro Claver Após o almoço saímos para visitar a igreja de San Pedro Claver (entrada 7.000 COP), visitando o local onde mencionado santo viveu os últimos anos de sua vida, bem como onde o mesmo ainda encontra-se em seu repouso eterno.[/picturethis]

Sem dúvida vale a pena não apenas seguir as dicas alheias, mas também aventurar-se em locais diferentes que lhe pareçam atrativos, de maneira que entramos em uma sorveteria chamada Gelateria Paradiso, onde experimentamos sorvetes de frutas locais extremamente cremosos.

À noite, decidimos novamente nos fartar no excelente Crepes & Waffles (sem dúvida trata-se de um local a ser visitado diversas vezes durante a estadia na Colômbia), bem como partimos para um passeio de charrete pelas ruas do centro histórico (50.000 COP).

Durante a noite, sem tantos carros, bem como sem tantas pessoas e com a temperatura mais agradável, o bairro histórico ganha uma charme diferenciado, com os contornos da iluminação que recebe. Fazendo o percurso durante a noite, observa-se locais onde se passou durante o dia, mas que as vezes parecem absolutamente distintos.

 

[picturethis=http://www.mochileiros.com/upload/galeria/fotos/20110808222426.JPG 500 375 Legenda da Foto]Vista noturna de Catagena[/picturethis]

 

7.° DIA

Visto o básico de Cartagena, fomos realizar o passeio para a Playa Blanca e Isla Del Rosário (50.000 COP por pessoa, com almoço + 12.000 de taxa para ingresso na ilha). Na véspera, no próprio hotel, compramos os tickets do passeio, sendo que logo pela manhã fomos ao local indicado (Muelle Las Bodeguitas) para tomar nossa lancha. Ao chegar no local procuramos o responsável pela empresa, demos nossos nomes e ficamos aguardando que nos chamassem.

Sem dúvida trata-se de um passeio imperdível para os que não vão para San Andres, mas mesmo para aqueles que vão, trata-se de um excelente aperitivo. Aqui cabe apenas uma advertência: pessoas que fiquem facilmente mareadas devem fugir do passeio, pois a lancha chacoalha bastante.

 

[picturethis=http://www.mochileiros.com/upload/galeria/fotos/20110808222854.JPG 500 375 Legenda da Foto]O percurso para inicialmente na Playa Blanca para que aqueles que desejem possam descer direto, depois segue para a Isla Del Rosário, sendo que depois retorna para a Playa Blanca.

Na Isla Del Rosário não existe praia, mas um aquário, cuja visita é oferecida para os passageiros (ingresso por 20.000 COP), bem como na lancha foi oferecido a realização de snorkeling (custo de 25.000 COP por pessoa), pelo qual acabamos optando. Quanto a referido passeio, somente posso dizer que o mesmo, sem dúvida alguma, é fantástico, podendo-se ver corais e peixes multicolores.[/picturethis]

 

Assim, visto o espetacular cenário, tomamos nossa lancha de volta a Playa Blanca, para nosso almoço, bem como para um breve passeio. Quanto ao almoço incluso, advirto que não se deve nutrir muitas expectativas, pois a refeição foi bem simples (peixe frito inteiro, arroz de coco e patacon), mas saborosa.

Na praia, o visual é fantástico, em que pese após termos chegado na Playa Blanca tenhamos pego um clima entre o nublado e o chuvoso, sendo que pudemos ter a prévia do que estava por vir em San Andrés.

 

[picturethis=http://www.mochileiros.com/upload/galeria/fotos/20110808223211.JPG 500 375 Legenda da Foto]A noite foi reservada para uma visita ao famoso e badalado restaurante El Santísimo, considerado o melhor restaurante da cidade de Cartagena. O ambiente e a comida justificam a fama do local, tendo sido oferecido um menu, incluindo entrada, prato principal, sobremesa (todos à livre escolha do cliente) e duas horas de bebida à vontade (vinho, espumante, uísque, cerveja, água, refrigerante), a um custo de 68.000 COP por pessoa.[/picturethis]

Restaurante El Santísimo

 

SAN ANDRÉS

8.° DIA

Bom, para não ser muito extenso nos problemas que tivemos, resumidamente nosso vôo da Aires de Cartagena para Bogotá, onde pegaríamos a conexão atrasou-se, sendo que perderíamos o vôo para San Andrés, mas ainda no aeroporto de Cartagena nos informaram que nossa passagem seria endossada para que pegássemos o vôo para San Andrés pela Avianca as 14:00.

A situação, portanto, não seria tão problemática, mas ao chegarmos em Bogotá e irmos até a Avianca fomos informados que não apenas o vôo das 14:00h, mas também o das 19:00h encontravam-se lotados, de maneira que nos foi oferecido acomodações e passagens para o dia seguinte.

Obviamente ficamos extremamente revoltados, sendo que insistimos em ir no mesmo dia, dado o curto tempo que teríamos para nosso passeio. Verificamos que a empresa Copas tinha um vôo no mesmo dia às 17:00h, de maneira que passamos a discutir com a empresa dizendo que a mesma tinha obrigação de nos encaixar naquele vôo.

Bom, apenas para resumir, sempre insista e lute por seus direitos. Acabamos por conseguir que a empresa Aires comprasse as passagens e no colocasse no vôo da Copas.

Em que pese tenhamos perdido a tarde que teríamos em San Andrés, conseguimos chegar naquele mesmo dia pela noite para descansar e aproveitar os dias seguintes inteiros.

 

[picturethis=http://www.mochileiros.com/upload/galeria/fotos/20110808223550.JPG 500 375 Legenda da Foto]Apenas um breve comentário quanto ao hotel Decameron Aquarium. O mesmo é uma excelente opção para estadia na cidade. Além de ser extremamente bem localizado a qualidade do mesmo é indiscutível.

A primeira impressão que se tem quando se chega ao hotel é que se está diante de uma grande piscina, mas olhando um pouco mais atentamente pode-se observar que as torres do hotel estão sobre o mar. O que dizer de um hotel que integra os cartões postais de San Andrés??

Quanto aos restaurantes, o hotel conta com dois restaurantes Buffet, bem como quatro restaurantes a la carte (um de culinária italiana, um tailandês, um de cozinha internacional e um de mariscos), sendo o único inconveniente destes que existe a necessidade de se acordar cedo para fazer a reserva (as reservas apenas são feitas no mesmo dia, à partir das 08:00h, mas geralmente as primeiras pessoas chegam por volta das 07:30h para garantir a reserva). Quanto à comida, ela é de excelente qualidade (ao menos posso garantir isso quanto ao Buffet, bem como em relação ao italiano e ao thai, que foram os que pude provar).

Outro comentário adicional que reputo ser importante: não é tão imprescindível ficar em um hotel all inclusive. Quando estávamos programando a viagem, tinha-se a impressão que de na ilha havia poucas opções para comer. Bom, talvez isso ocorra dependendo do local do hotel escolhido, mas caso se escolha algum hotel na ponta norte da ilha opções não faltarão.[/picturethis]

 

9.° DIA

Dados os percalços da viagem, tínhamos muito a fazer em pouco tempo, de maneira que iniciamos nosso tour por San Andrés alugando um carrinho de golf para circundar a ilha.

[picturethis=http://www.mochileiros.com/upload/galeria/fotos/20110808224929.JPG 500 375 Legenda da Foto]Alugamos o carro logo em frente ao hotel, tendo contratado o mesmo por três horas (deixaram que ficássemos por mais de 03h30 – custo 50.000 COP). Nos entregaram o mapa e saímos para percorrer a ilha.

Além de algumas paradas para fotos ao longo do caminho, basicamente fizemos duas paradas: na praia do Decameron San Luís e no West View.

A praia do Decameron San Luis é fantástica, sendo que ali ficamos um tempo curtindo a paisagem e bebendo alguns drinks. A propósito, para quem está em algum hotel da rede Decameron, é possível utilizar-se a estrutura de qualquer dos hotéis da rede, inclusive de bares e restaurantes, sendo essa uma das vantagens de pegar um dos hotéis da rede.

Prosseguimos em nosso percurso, encarando um pouco de chuva, e mesmo com o mau tempo chegamos a uma conclusão: qualquer pessoa que fale mal de San Andrés (como vimos em alguns comentários) só pode estar de mal com a vida. Com chuva, mal tempo e tudo, simplesmente a paisagem é indescritível.[/picturethis]

[picturethis=http://www.mochileiros.com/upload/galeria/fotos/20110808225147.JPG 500 375 Legenda da Foto]West View é um ponto de parada obrigatório (entrada 2.000 COP), onde se tem a oportunidade de mergulhar em meio a uma enorme quantidade de peixes. É possível alugar snorkels, sendo que caso você já tenha o seu deve levá-lo para a viagem, pois poderá fazer excelente uso do mesmo.

Em cerca de 03h30 estava terminado nosso tour pela ilha.[/picturethis]

A tarde foi reservada para que realizássemos um mini-curso de mergulho, com o batismo.

[picturethis=http://www.mochileiros.com/upload/galeria/fotos/20110808225352.JPG 500 375 Legenda da Foto]O passeio foi contratado na agência do próprio hotel Decameron (preço: US$ 85,00 por pessoa), sendo que as 14:00h dirigimo-nos ao local indicado (Hotel Lord Pierre), distante cerca de dois quarteirões do nosso hotel.

Ali fomos recepcionados pela agência (http://www.bandadiveshop.com), onde fomos muito bem recebidos. Ato contínuo assinamos o contrato (daqueles que não se quer ler, onde se menciona todos os riscos inerentes ao mergulho e se isenta a agência de responsabilidade) e assistimos um vídeo de instruções de mergulho.

Escolhido o equipamento, fomos continuar nossa aula no mar, logo ao lado da piscina do hotel, sendo que fomos atendidos por um guia argentino, que arranhava um portunhol (pois já havia morado e trabalhado no Brasil) que ficou responsável pelo grupo de brasileiros.

A instrução no raso durou cerca de trinta minutos, e, superada a mesma, partimos para nosso mergulho em um recife de corais existente nas proximidades.

Nossa experiência de mergulho foi em uma profundidade de cerca de 12 metros (em que pese pela claridade da água não se tenha a real noção da profundidade em alguns momentos), e durou cerca de 50 minutos (o tempo também é relativo, pois passa muito rápido).

Não existe outra palavra para definir a experiência que não seja SENSASIONAL!!! Sem dúvida o mergulho com cilindro é algo a se experimentar, bem como algo a se repetir.[/picturethis]

 

10° DIA

Ouvimos muito a respeito do passeio para Johnny Cay e Aquário, tendo muitos nos dito que era imperdível, sendo que pudemos constatar que não havia qualquer exagero.

Este passeio tinha ingressos vendidos também na agência dentro do hotel Decameron (a um custo de US$ 12,00), mas acabamos comprando o mesmo de uma pessoa simpática, de nome Beth, que ficava na porta do hotel vendendo passeios, fazendo tranças, etc., tendo pago pelo passeio US$ 8,00. Estes valores seriam para o passeio até 13:30h, para quem não quer o almoço.

Logo pela manhã referida pessoa nos acompanhou até o local de onde saiam os passeios, tendo ali pago diretamente o passeio, bem como uma taxa de 4.000 COP pelo ingresso na ilha de Johnny Cay.

Ali no local, enquanto aguardávamos nossa lancha, resolvi comprar calçados (um tênis de naylon com sola de borracha), tendo em vista que falaram sobre a possibilidade de cortar o pé nos corais (custo de 10.000 COP – não paga eventual necessidade de ter que fazer um curativo), bem como uma máscara para mergulhar no Aquário.

[picturethis=http://www.mochileiros.com/upload/galeria/fotos/20110808225945.JPG 500 375 Legenda da Foto]A primeira parada foi no aquário, sendo que o local faz jus ao nome. É imprescindível comprar ou alugar máscaras, cujo investimento vale cada centavo, pois existe no local uma enorme quantidade de peixes, inclusive arraias, bem como de corais.[/picturethis]

 

[picturethis=http://www.mochileiros.com/upload/galeria/fotos/20110808230213.JPG 500 375 Legenda da Foto]Bom, quanto a ilha de Johnny Cay, basta dizer que a vista que se tem da mesma é aquela de propagandas de cartões de crédito, de sandálias, etc. o local é simplesmente fantástico, principalmente porque nesse dia fomos brindados por muito sol, e pudemos observar o mar de sete cores e o azul caribe com toda sua intensidade.

Basta dizer que mesmo sem ter pago o passeio com o almoço conversamos com o responsável por nossa lancha, e como teria outras saídas após as 15:00h, resolvemos ficar petiscando algo e bebendo, curtindo aquela incrível vista, abrindo mão do almoço para apenas lanchar mais tarde no hotel.

De volta ao hotel, terminamos nossa tarde aproveitando um pouco mais da estrutura e do bar do mesmo, curtindo nosso último dia de estadia no local.[/picturethis]

 

11.DIA

Este dia, reservado para a nossa volta, foi ainda aproveitado para uma breve volta pelo comércio da ilha (que é um dutty free), sendo que os preços são bastante convidativos às compras, com um especial destaque para os perfumes, com custo, na maioria das vezes, bem abaixo daquele encontrado nos dutty free de aeroportos.

Assim, com uma última visão daquele mar paradisíaco, era terminada nossa viagem, com a promessa de um retorno ao local.

20110808230711.JPG

Afinal, como bem diz o slogan de divulgação turística da Colômbia, “Colômbia: o perigo é você querer ficar”.

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  • 4 meses depois...
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Ola,

 

Quanto ao mergulho, o mesmo foi realizado em uma agência localizada dentro do hotel Lord Pierre, muito próximo ao Decameron Aquarium, sendo que nosso instrutor foi um argentino que já morou no Brasil, e o mesmo arranhava um "portunhol". A instrução foi breve, mas suficiente, e consistiu na exibição de um video e alguns minutos de treinamento na parte rasa do mar próximo ao hotel, já com o equipamento.

 

Não foi dado qualquer certificado ou documento em relação ao mergulho, mas sem dúvida isso não torna a experiência menos compensadora.

 

Espero que você aproveite a viagem.

 

Abraços,

 

Gabriel

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  • 1 mês depois...

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