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Cancún_ 8 dias All Inclusive


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Acabo de voltar de uma viagem maravilhosa de 8 dias em Cancun e gostaria de dividir um pouco da experiência com vocês, já que sempre aproveito muito os relatos que leio por aqui. Com alguns mochilões na bagagem, achei que não ia curtir muito o esquema all inclusive, mas estava completamente enganada. Aliás, como não gostar de ficar de pernas pro ar num quiosque de frente para o mar, com drinks e petiscos “de graça”, né?

 

Fechamos o pacote pela Decolar, e pelo mesmo preço das agências de turismo ficamos três noites a mais. Voamos Copa e nosso hotel foi o Omni Cancun. O hotel é de uma rede americana, não muito grande, com quartos enormes, limpos e com piso de mármore e sacada. O serviço era excelente. Os funcionários super atenciosos, levavam drinks na praia sem necessidade de gorjeta, a comida era ótima e numa estadia de nove noites, como a nossa, tínhamos direito a três jantares fora do sistema buffet, em um restarante italiano e um indonésio. Adoramos os dois.

 

A ideia dessa vez era simplesmente descansar e aproveitar a mamata do all inclusive, então escolhemos alguns poucos passeios entre as inúmeras possibilidades de Cancun. Tentamos intercalar um dia de passeio e um dia no hotel. O único furo foi Isla Mujeres, que deixamos para o último dia e como amanheceu chovendo decidimos não ir.

 

Chegada: Saímos de Guarulhos ao meio-dia, fizemos escala no Panamá e chegamos em Cancun às 9 da noite. Fomos para o hotel com a Best Day, uma agência bastante conhecida por lá. Fizemos a reserva pela internet ainda no Brasil e pagamos U$ 9,00 por pessoa. Esperamos uns 10 ou 15 minutos até a chegada de outros 2 passageiros e nos levaram para o hotel de van. Gostamos muito do serviço, mas achamos caros os outros passeios oferecidos por eles.

 

Transporte em Cancun: os elogios são merecidos. O sistema de transporte funciona perfeitamente, com ônibus novos, muitos com ar condicionado e com uma freqüência impressionante. A tarifa é de R$ 1,20 (8,5 pesos). Os ônibus funcionam até de madrugada, mas esperamos 20 minutos depois da balada e cansamos. Fomos de táxi mesmo e pagamos U$ 12,00. A dica é sempre perguntar antes pro taxista quando vai dar a corrida e negociar. Por duas vezes pegamos taxistas acompanhados da mulher/namorada/seja-lá-o-que-for no banco da frente e ficamos nos perguntando se isso é comum por lá...

 

Tulum/Akumal/Cenote Dos Ojos/ Playa Del Carmen: Fomos até Tulum com a ADO, que é a companhia de ônibus interurbano do México e aprovamos o serviço. É possível a compra de passagens pela internet e os ônibus são limpos, com ar condicionado e até TV. A rodoviária fica no Centro de Cancun, acessível através dos ônibus urbanos.

- Tulum é linda. A mistura de ruínas e mar super azul é imbatível. Tem uma pequena praia ao lado do sítio historio em que se pode entrar. Mas é tão pequena e tão disputada que não dá para passar muito tempo lá.

- Essas três atrações, além dos três parques aquáticos (Xcaret, Xel-há e Xplor) ficam na mesma rodovia e podem ser combinadas à vontade. Descobrimos um esquema de vans brancas que fazem o trajeto entre todos esses pontos, confiáveis, com ar condicionado e bancos de couro. Elas existem sobretudo para transportar os funcionários de vários hotéis mas levam também os turistas mais independentes numa boa. Tivemos um situação triste, já que minha irmã esqueceu os óculos novinhos na descida para o Cenote Dos Ojos e era impossível correr atrás da van ou descobrir depois qual ela era. Mas foi culpa nossa, então recomendamos o serviço.

- Cenote Dos Ojos: Dizem que é um lugar maravilhoso, mas acabamos não entrando. Tem um ingresso mais barato, que dá direito a dois cenotes “menos radicais”, só que é preciso caminhar à pé por 2,5 KM até a entrada. O transporte só é vendido em conjunto com a entrada numa outra gruta, com morcegos e bastante fechada, com necessidade de roupa de neoprene e que custa quase R$ 100,00. Estávamos cansadas, de chinelos, chateadas com a perda dos óculos e sem a menor vontade de ter que entrar num lugar apertado cheio de morcegos, então não fomos. Mas as fotos são muito lindas.

- Akumal: a praia é conhecida por ser vazia e lar de várias tartarugas. De verdade? Não achei tudo isso. É realmente muito bonita, como todas as praias da região, mas pegamos um fim de tarde com muita gente! Mas muita mesmo, inclusive uma excursão de crianças que nem tiraram seus uniformes para entrar no mar. Parece que lá é o point local depois do trabalho, sei lá. Quando criamos coragem para procurar as tartarugas já eram umas quatro da tarde e só vimos uma. Muito provavelmente minha opinião seria diferente se não tivéssemos vivido o drama dos óculos.

- Playa Del Carmen: terminamos a tarde em Playa e voltamos para Cancun à noite com a ADO.

 

- Chichen Itza: procuramos a famosa agência do Álvaro, mas os dias dos passeios organizados por eles não coincidiam com o que nós planejamos. Optamos por fechar o que eles chamam de Chichen Regular que na verdade é um passeio terceirizado para uma agência bem maior chamada Translamex. Custou mais ou menos U$ 45,00 por pessoa e incluia entrada em um cenote, almoço “típico” numa “aldeia maia” e entrada em Chichen Itza com guia.

- O “pick-up” no hotel, como eles chamam, tomou muito tempo já que um ônibus pega pessoas que vão para todos os destinos e depois nos leva até uma loja que vende todo tipo de quinquilharias. Lá era a sede da empresa e tivemos que fazer fila para emitir um cartão de embarque e aí sim os ônibus eram organizados conforme o destino.

- O cenote em que paramos era bem grande embora a água não fosse super azul. Deu para entrar e depois tinha banheiro e vestiários super organizados.

- O almoço é um programa de índio (maia, mais precisamente!). Basicamente, você é levado a uma loja de produtos artesanais (até muito bonitos, mas caros) e o almoço demora muito para ser autorizado (uns 40 minutos) para que você fique fazendo compras..

- Chichen Itza é mesmo maravilhosa. Enorme e muito bem conservada. Nosso guia era muito bom e deu informações importantes. Fomos para Tulum sem guia e achamos que as explicações fizeram a diferença para valorizarmos mais Chichen. O problema é que com toda a enrolação do almoço, mais as explicações na pirâmide, sobrou pouco tempo para passear nas outras partes do sítio arqueológico, que é enorme. Não conseguimos ver o cenote onde os maias faziam os sacrifícios, o que me deixou muito chateada.

 

- Xel-ha: entre as três opções de “parques” aquáticos escolhemos Xel-ha devido a muitos comentários que ouvimos e lemos sobre esse ser o parque mais natural, enquanto Xcaret seria muito artificial. Tivemos azar porque no dia do passeio o tempo nublou e o sol não saiu de jeito nenhum. A água estava fria e visibilidade muito ruim. Vimos pouquíssimos peixes, todos muito pequenos, e sofríamos para ficar dentro da água. Existem duas tirolesas relativamente pequenas, alguns pontos para salto no rio de uma grande altura, cordas bambas dentro do rio e uma pequena caverna. A principal atração é mesmo ir nadando ao longo do rio e observando os peixes, que naquele dia não estavam lá. Como tínhamos um hotel all inclusive super bem estruturado ficamos com uma certa sensação de perda de tempo. Hoje provavelmente eu não voltaria lá, ou talvez tentasse o Xcaret.

O parque é muito organizado e limpo, o ingresso dá direito a comida e bebidas liberadas, toalhas, lockers e snorkel e pé de pato (estes dois com um depósito de segurança). Fomos com a Translamex de novo (através do Álvaro) porque achamos que a diferença de preço valia a pena, mas existem vários ônibus da ADO que ligam o parque a Cancun e são uma ótima opção.

 

- Compras: em resumo os preços no México são mais baratos que no Brasil (me pergunto se existe algum lugar mais caro...) e mais caros que na Flórida. O Shopping La Isla, na Zona Hoteleira, é muito bonito, com corredores abertos e um rio artificial. É um passeio bem agradável e as lojas são bem bonitas, mas para turista rico ver. Os preços eram praticamente iguais ao Brasil.

-Depois recebemos a dica do shopping Plaza las Americas, que é bem maior e é onde os mexicanos compram. Aí achamos os preços melhores. Relógios da Fossil por uns U$ 10,00 a mais que nos EUA, óculos idem, maquiagens a preço de Free Shop.

- A decepção ficou por conta dos tênis, já que no México não se vende Mizuno e as opções das outras marcas eram super reduzidas. Os modelos eram os mesmos em todas as lojas e não havia opção de cores.

 

- Tax back: o México participa deste programa, que devolve parte dos impostos pagos nas compras acima de U$ 100,00. Achei esse site super útil: http://www.falandodeviagem.com.br/viewtopic.php?f=60&t=492. Vale mesmo pedir ao hotel que tire uma cópia do recibo de imigração porque as cias aéreas ficam com ele no check-in (pelo menos a Copa) e o guichê fica dentro da área de embarque. Vamos ver se vamos mesmo receber alguma devolução no cartão de crédito...

 

- Aluguel de carro: essa foi minha primeira experiência com passeios de excursões e cheguei à conclusão que realmente não tenho paciência com a enrolação típica deles. A ADO é ótima, super confiável e confortável, além de super barato. A única desvantagem é que algumas destinações têm poucas opções de horários (Chichen Itza tem um só ônibus para ir e um para voltar). Da próxima vez eu optaria por alugar um carro. As estradas para as atrações principais são bem cuidadas e sinalizadas e pareceram seguras. Vi várias blitze policiais e só fiquei na dúvida se não podem acontecer alguns pedidos de propina, como em alguns países latinos...

 

Acabei escrevendo mais do que o previsto, mas espero poder ajudar alguém.

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Olá! Voltei de Cancun na semana passada, e confesso que não foi uma das melhores experiências...

Fizemos o mesmo tour a Chichen Itza com as mesmas enrolações na lojinha de artesanato e almoço, o que nos consumiu um precioso tempo. Chegamos na pirâmide às 14h30 e nos colocaram pra fora às 16h30, pois o parque ia fechar às 17hs.

Pensamos que tivessemos visto tudo, mas ao chegar na saída, vimos o mapa do parque, e concluímos que não vimos nem a metade! Faltou toda a parte sul!

Além da frustação de não poder subir nem entrar na pirâmide...

Fomos tb para Isla Mujeres, o qual recomendo PASSAR BEM LONGE! Existem muitos ladrões na ilha!

Fizemos o passeio com a empresa denominada "The Islander" no qual o dono, Sr. Javier vai junto no barco fazendo animação do passeio.

Chegando na ilha, nos ofereceram lockers para deixar nossos pertences. Como íamos fazer o mergulho com snorkel e não teríamos onde guardar as coisas, aceitamos. Após fazer o megulho, (bem meia-boca - durou cerca de 15min) fomos almoçar no buffet (muito fraco) deles.

Fomos dar uma volta pela praia, e minha mulher queria comprar uma toalha de mesa. Como nossas coisas estavam no locker, fui buscar.

Qdo abro minha carteira, dei por falta de 200,00. Mas fiquei na dúvida se havia deixado no hotel, pois não queria acreditar no fato de ter sido ROUBADO dessa forma.

Cheguei no hotel e contei todo o dinheiro e fiz e refiz as contas de tudo o que havia gasto. Resultado: faltavam 200,00 dólares!

Voltei ao local de embarque (no Hotel Q-Bay) 2 dias depois, pois já havia agendado outros passeios no outros dias para falar com o Javier.

Esse disse-me para passar no final do dia, pois estava indo para a ilha e iria averiguar.

Às 17h30 volto e o Sr Javier nem me cumprimentou e foi logo dizendo que ninguem reportou nada e que ninguem disse que pegou nada...

Ficamos "conversando" durante quase meia hora e ele não quis me reembolsar e falou que era pra eu procurar meus direitos. Como ia embora no dia seguinte, não pude fazer nada e morri com o prejuízo de 200,00 dólares.

E nesse meio-tempo, um guarda me parou por excesso de velocidade e disse que a multa era de 1000 pesos e que se pagasse naquela hora, tinha um "desconto" e iria pagar apenas 700 pesos. Me cobrando suborno na cara dura!

Cancún nunca mais!!!

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Edson,

 

Que chata a sua experiência! Fora a perda de tempo das excursões e a perda dos óculos da minha irmã, não tivemos nenhum problema na viagem. Em nenhum momento nos sentimos lesadas ou sequer inseguras. Talvez tenhamos sido salvas por não termos ido a Isla Mujeres. Provavelmente os caras tinham uma outra chave do locker e devem fazer isso o tempo todo.

 

Quanto ao pedido de propina do policial, eu realmente fiquei com a pulga atrás da orelha. Eu já viajei um bocado e nunca vi tantas blitz na vida. Foi esse receio que me fez optar pelas excursões, acho que seria ainda pior com duas mulheres sozinhas.

 

De qualquer forma, espero que quando a raiva passar você possa lembrar dos bons momentos da viagem.

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