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Intercâmbio em Londres + Paris, Bruges, Bruxelas, Amsterdam, Praga, Cracóvia, Budapeste e Roma


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Londres - Um domingo de cultura e consumismo...

 

E o domingo chegou em Londres tão rápido. Nem parecia que já tínhamos exatamente 1 semana na terra da Rainha. Esse foi um dos poucos dias que não combinamos nada com o Rafael, porque ele ia fazer um passeio para o Stonehenge. Não sabe o que é Stonehenge? São aquelas pedras que foram colocadas em formato de círculo...E que provavelmente já foi seu fundo de tela do Windows..rs. Até hoje ninguém nunca descobriu como aquelas pedras foram parar lá...Eu e Paula queríamos ir, mas não foi dessa vez. Fica pra próxima né?

Como estávamos só nós duas resolvemos fazer um programa cultural. Visitamos quase todos os museus em Londres.

 

Primeira Parada: Victoria & Albert Museum

 

Chegamos relativamente cedo no V&A Museum e não estava cheio. Como já disse pra vocês, os museus de londres são gratuitos o que para um turista que paga tudo em Libra é muuuuito bom. O museu é enorme e tem uma vasta coleção de peças do mundo inteiro: Ásia, Europa e Américas. Você pode ficar um dia todo lá se quiser, ainda mais se você for um apreciador de arte. Tinha uma parte do museu que era uma exposição de moda onde contava a história da moda através dos tempos. Essa exposição era paga (e nem perguntei quanto era...rs). É sempre assim: Os museus são gratuitos, mas as exposições especiais são pagas.

 

Natural Galery Museum

 

Saímos do V&A e fomos direto para o museu de história natural. Esse museu além de ter uma arquitetura linda, é uma aula de ciências para pessoas de todas as idades. Você vê de tudo lá, desde de como são formados os vulcões e como acontecem os terremotos até uma coleção de animais empalhados (com tanta perfeição) de todas as partes do mundo. Fiquei toda boba quando vi uma Arara Azul lá representando o Brasil...rs. Tinha uma sessão dedicada aos bichos que você não vê (insetos minúsculos que você nem sabe que existe). Enfim, tinha de tudo. Na saída do museu você tem um esqueleto de dinossauro enorme e ele fica todo iluminado quando você faz uma doação. Se eu lembro bem era uma moeda de 2 pounds, ou algo assim. Definitivamente parecia que eu estava naquele filme “Uma Noite no Museu”. Foi um dos museus que mais gostei de visitar e recomendo.

 

Albert Royal Hall

 

Depois que saímos do museu de história Natural queríamos aproveitar o London Pass e ir em algum lugar que estava incluído. Resolvemos fazer um tour do Albert Royal Hall. O Albert Royal é o maior teatro de Londres e foi construído na época da Rainha Victoria (1800 e lá vai bolinha, talvez até antes..rs). O teatro é enorme e quando você faz o tour você tem acesso a varios lugares do teatro que você não teria acesso se estivesse sozinho. Iniciamos o tour às 14:00 e a nossa guia era muito fofa, bem alegre (geralmente os guias eram muito simpáticos). Ela nos explicou sobre a construção do teatro e disse que a construção foi feita em homenagem ao Albert (marido da Rainha Victoria) que faleceu. A Rainha ficou muito triste com o falecimento dele e resolveu homenageá-lo inserindo vários “As” no corrimão das escadas. Era engraçado de ver um monte de Azinho nas escadas...Era “A” pra tudo quanto era lado...Rainha dramática..rs.

Enquanto continuávamos o tour tivemos acesso à sala da realeza, onde os reis, rainhas, príncipes e princesas ficam quando vão assistir uma peça ou musical. Me senti como? A própria princesa Kate...hahahahahha.

 

Tivemos a sorte também de assistir um ensaio de um show que seria apresentado naquela noite. Foi uma das coisas mais lindas. Era a cantora, tocando piano, com uma orquestra e um coral de fundo. Fui me envolvendo com a música de tal forma que não me aguentei...Chorei. De todos os dias da viagem esse foi um dos poucos momentos que me emocionei de verdade. Houveram outros momentos e vocês vão saber mais tarde.

O tour acabou, saímos de lá felizes por ter escolhido conhecer aquele lugar. Um teatro lindo, cheio de história e muito importante em Londres. A maioria dos cantores famosos já se apresentaram lá (Adelle, Beyoncé e sim...Uma dupla sertaneja brasileira...hahahahahha).

 

Science Museum

 

Como estávamos na área dos museus resolvemos conhecer também o Museu de Ciência. Para quem curte invenções e coisas afins é uma ótima pedida. Você pode ver várias invcenções ali: De foguetes à tecnologias atuais. Não foi o meu preferido, mas eu curti também. Quando as coisas são de graça sempre ficam melhores..rs.

 

Harrods

 

Depois do nosso momento cultural resolvemos partir para o bom e velho consumismo. Queríamos ir à maior loja de departamentos em Londres. Mas não pense você que a Harrods é como uma C&A da vida...Não meu caro leitor...A Harrods é uma gigante, nunca tinha visto uma loja daquele tamanho. Ela é toda separada em departamentos, mas são departamentos do tipo: Joías, Perfumes, Maquiagens, Roupas (lê-se Armani, Dior, Channel e afins...). Fiquei boba. Eu reles mortal, nunca tinha pegado um vestido da Dior na mão...hahahahha. A loja é E-N-O-R-M-E e vale a pena uma visitinha, mesmo se você for mão de vaca como eu..rs.

 

Quando saímos da Harrods vimos muita gente do lado de fora, um tapete vermelho estendido, grades de segurança, seguranças e etc. Passamos pelo tapete

vermelho e as pessoas começaram a gritar: “Gaga , Gaga, Gaga...”. Oi? Como assim? Lady Gaga vai vir aqui? Hoje? Olhei para cara da Paula e como somos meio cara de pau resolvemos perguntar para o pessoal que estava gritando: “O que vocês estão esperando?” “Ah, você não sabe? A Lady Gaga vai passar aqui hoje para lançar o perfume dela.” “È mesmo? E que horas ela vai chegar?” “Ah, deve ser umas 19h”. Eu e Paula pensamos...Ahh só 19h? Ainda eram 17 da tarde e não íamos perder 2 horas do nosso dia esperando pela lady Gaga, mas que o negócio prometia ser o maior evento, prometia..rs.

 

Saímos da Harrods e combinamos de encontrar o amigo Polônes da Paula. Fomos para a Covent Square, comemos uma massa ali perto e fomos para um Pub com ele. Ele já morou em Londres por 1 ano então ele conhecia bem os lugares ali. Fomos para um bairro chamado So-Ho...Fica ao lado do Chinatown. O So-ho é assim...Como vou dizer? Meio colorido..rsrs...Meio arco-íris...hahahha. Mas não vi nada demais lá, parece que as pessoas ficam mais na delas e não querem sair mostrando nada pra ninguém..rs (Que bom!!!). Entramos num Pub, pq era cedo ainda. Ficamos ali, bebemos uns “bons drink”, jogamos conversa fora, rimos bastante e depois fomos pra casa.

 

Chegamos em casa relativamente cedo naquele dia (00:00). O fim de semana em Londres foi ótimo, mas ainda tínhamos mais 1 semana na terra da Rainha. Estava acabando e começamos a ficar com o coração apertado!

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Londres - Chelsea Tour

 

Eu, Paula e Rafael não conseguimos fazer o Tour no estádio do Chelsea no sábado, então resolvemos voltar na segunda-feira para fazer o passeio.

 

Era uma segunda-feira chuvosa e saímos cedo da nossa residência. Combinamos de encontrar com o Rafa às 10:00 na porta de entrada do Museu do Chelsea de onde saem os Tours. Eu e Paula chegamos no horário, mas o Rafa se atrasou um pouco, o que não foi um grande problema, pois ele chegou bem a tempo do início do Tour.

 

Como eu disse antes, o tour estava incluído no London Pass. Ganhamos um ingresso em forma de credencial com uma corrente do Chelsea, curti!

 

O Tour inicia com a entrada no estádio e vamos direto para a arquibancada. É bem legal, você tem a visão do estádio todo. O nosso guia era super bem humorado e conta um pouco da história do Chelsea. Ele também faz um quebra gelo com o pessoal que faz o tour, perguntando de onde a pessoa era e qual o time que torcia. E pra variar, tinha uns 8 brasileiros no tour...Sempre brasileiros!!!

 

Depois da arquibancada, fomos para a área de imprensa. A sala onde os jogadores e técnicos do Chelsea recebem os repórteres antes dos jogos e dão entrevistas. Eu achei que sala de imprensa poderia ser maior, mas...ok. O legal é que você pode sentar na mesa de onde tem o microfone e tirar foto como se tivesse dando uma entrevista!

 

Depois da sala de imprensa chegou a vez dos vestiários. Primeiro o vestiário do time visitante. Armários e bancos, uma cadeira de massagem e that's all...Nada demais! E depois fomos para o vestiário dos jogadores do Chelsea. Que diferença! Armários grandes, banheiros enormes, máquina de energético, água e etc, e as camisas dos jogadores penduradas. Pudemos ver a camisa dos jogadores brasileiros lá (Ramires era um deles) e que orgulho que dá nessa hora.

 

Após à visita dos vestiários, era a vez do tão esperado gramado. Nós passamos por onde os jogadores entram, demos uma batidinha na faixa do Chelsea pra dar sorte...rs e entramos. É claro e evidente que você não pode pisar no gramado, você chega bem pertinho. Dali você pode ter uma noção maior de como a arquibancada e o gramado são pertos. Não tem grade de proteção...Nada disso. As pessoas se "comportam" no jogo de futebol. Achei bem legal..rs.

 

A nossa visita terminava aí e o nosso guia nos deixa na entrada do Museu do Chelsea. O museu em si é pequeno. O Museo de La Passion Boquense (Estádio La Bombonera em Buenos Aires) é bem maior. O nosso museu do futebol no Pacaembu (São Paulo) também dá de 10 a 0 no museu do Chelsea, mas tá valendo...Já que a gente tava ali né...rsrs.

 

Pra variar, saímos do estádio e fomos direto pra aula. E pra variar tive que tomar umas 3 cocas-cola pra me manter acordada naquele dia.

 

Quando saímos da aula resolvemos dar uma passada na Oxford Street. Achamos a loja da Apple e a loja da Disney, que é muito lindinha por sinal. Nessa loja você tem alguns personagens em tamanho grande pra você tirar fotos. Tirei foto com a Bela, Woody, Mickey...rs. As coisas não eram baratas (lógico), mas é bem legal pra tirar foto.

 

Depois de muito andar resolvemos fechar o dia no Friday's. Restaurante tipicamente americano, mas era o que tinha praquele dia....

 

Fotos disponíveis no post do meu blog: http://gabypelomundo.blogspot.com.br/2012/11/londres-chelsea-tour.html

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Londres - Camden Town, Trafalgar Square e Pub

 

Era uma terça-feira em Londres e a programação de hoje era conhecer o bairro de Amy Winehouse. Não, eu não sou fã de Amy Winehouse (gosto de uma ou outra música dela...não me crucifiquem...rs), mas ir à Londres e não conhecer esse bairro é a mesma coisa que nada.

 

Camden Town

 

Pra variar acordamos cedo nesse dia e fomos para Camden Town de metrô. Ao sairmos da estação pegamos o nosso mapinha e fomos rumo à casa da Amy Winehouse. Eu disse pra vocês que não sou fã da Amy, mas um primo meu me pediu uma foto da casa dela. Não tive como negar..rs. Se você não for fã, não recomendo a saga da casa da Amy. Acho que não vale a pena. Bom, chegamos à rua Camden Square e saímos à procura da casa. Um parênteses: no dia anterior eu procurei no google o número da casa (30), só que quando chegamos na rua eu cismei que o número da casa era 38..rs. Quando chegamos no número 38 achamos super estranho não ter nada em frente (nenhuma flor, nenhuma mensagem dos fãs?), bom tiramos a foto da casa e fomos embora...

 

Voltamos para o centro de Camden Town e entramos em uma feirinha que vendia várias camisas com estampas engraçadas, casacos, vestidinhos. enfim...Muito legal! Eis que estou esperando a Paula terminar de experimentar um casaco e eu começo a ouvir: "Tche tchererê, tche tche, tchererê tche tche...Gustavo Lima e você"...Como assim??? Em plena terra de Amy Winehouse tocando sertanejo universitário brasileiro? Fiquei como??? hahahahaha.

 

Antes de irmos pra escola ainda demos uma passada no Camden Market. Um lugar bem legal também que vende artesanato, bijus, velas e etc. Curti muito Camden Town e queria ter voltado lá, mas não deu tempo!

 

Quando chegamos na escola, encontramos com o Rafa no colégio e nos vangloriamos: "Rafa, fomos lá na casa da Amy, tiramos foto e tudo...Número 38 né?" Ele olhou pra nossa cara e começou a rir...Eu perguntei: "Tá rindo de quê"...Ele respondeu: "Cara, a casa da Amy é número 30"...Olhei pra cara da Paula, começamos a rir e aí entendi o motivo de não ter nada na frente da casa, nem uma florzinha pra contar história...Mas que eu passei em frente à casa da Amy...ahhh eu passei..rs.

 

Trafalgar Square

 

Depois de mais um dia de inglês na veia, eu, Paula, Ramsine e Paula saímos da escola e fomos direto para a Trafalgar Square. Nós sempre passávamos ali e víamos as pessoas subindo nos leões enormes que ficam na praça pra tirar foto e eu pensei: "Se eles podem, eu também posso". E assim fizemos. O único problema é que o leão ficava a mais ou menos uns 2m de altura...Cara, eu meço 1,64. Pra subir naquilo ali só com muita oração...rs. Primeiro subiu a Paula (com uma ajudinha básica da gente) e depois subiu eu...Até que as aulas de jazz me renderam uma boa flexibilidade pra subir. Ok, ok, não subi com uma graça e destreza, mas subi!

 

Tiramos as nossas fotos (vááárias) porque demorou muito pra subir...Tínhamos que aproveitar né?

 

Zoo Bar

 

Depois que saímos da Trafalgar Square, fomos para o Zoo Bar. Não, não é um bar cheio de bichos (nada a ver com zoológico..rs). Esse pub ficava do lado da nossa escola e como era a nossa última semana, fomos interagir com os nossos colegas de turma. A minha turma era um caso a parte, sempre ria, fazia piada nas aulas...era super gostoso estudar com aquele pessoal. O pub ainda tinha uma vantagem: até às 21:00h todos os drinks saem pela metade do preço incluindo cervejas e pizzas. Eu sei que eu comi uma pizza por 1,50 pounds...Achei ótimo!!!

 

Ficamos por ali um tempo e fomos dar uma volta para conhecer um pouco mais do bairro So-Ho. Só que quando voltamos para o pub o pessoal já tinha ido embora. Ainda ficamos um pouco mais de tempo por ali e voltamos para a nossa humilde residência.

 

Fotos disponíveis no post do meu blog: http://gabypelomundo.blogspot.com.br/2012/11/londres-camden-town-trafalgar-square-e.html

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Londres - A magia de Harry Potter

 

Este post é dedicado a todas as pessoas que curtem Harry Potter. Se você não curte, pode pular o post ou pelo menos ver as fotos...hahahaha.

 

Eu amo ler e bendito foi o dia que me emprestaram um livro do Harry Potter pra ler. Eu tinha 15 anos e pronto, viciei. Eu esperava ansiosa pelo próximo lançamento. Cresci lendo os livros e viajando na história de JK Rowling. Gente, de onde essa mulher tirou tanta imaginação para escrever 7 livros? Bato palmas pra ela..rs.

 

Quando eu fiquei sabendo que tinham montado, em Londres, um estúdio com os cenários e objetos utilizados no filme eu não pensei duas vezes. Eu tinha que ir ver com os meus próprios olhos.

 

No momento que conhecemos o Rafael nós dissemos pra ele que tinha o estúdio e que queríamos ir, mas que pra isso nós íamos ter que matar um dia de aula. Ele não pensou duas vezes e embarcou na nossa.

 

Naquela quarta-feira era um dos dias mais esperados da viagem pra mim. Sabe quando você é criança e acorda antes do relógio despertar quando vai fazer um passeio legal? Era eu naquele dia. Definitivamente voltei a ser criança.

 

Nós sabíamos que o estúdio ficava meio longe do centro de Londres. Mais ou menos uns 40 minutos de trem. Tínhamos que pegar o overground, é tipo um metrô só que ele vai por cima ao invés de ser subterrâneo.

 

Nós já tínhamos comprado os ingressos antes pela internet (28 pounds) então estávamos mais despreocupados.

 

O Trajeto

 

Pegamos o overground por volta de 10:00am e lá estávamos nós indo para o estúdio, parecíamos 3 crianças...rs. Esse trem que pegamos era um luxo, poltronas estofadas, mesinha pra tomar café...Nem parecia que era um trem normal. Fiquei lembrando das vezes que ia pro trabalho de trem (trajeto Belford Roxo - Central do Brasil...Só Jesus na causa...vamos pular essa parte..rs).

 

Chegamos na nossa estação de destino (Watford Station) e eu já sabia que tinha um ônibus que levava direto pro estúdio e cobrava 2 pounds pra ir e voltar. Fomos para o ponto de ônibus e eis que vem o ônibus, daqueles de dois andares e com várias imagens do filme no exterior. Ahhhh eu suspirei...Pensei: "Caracaaaa eu tô indo mesmo ver o estúdio do Harry Potter". Entramos no ônibus, pagamos os 2 pounds, fomos para o segundo andar logo na frente pra apreciar a paisagem. Quando você entra no ônibus tem um tv que passa algumas partes do filme e contando um pouco sobre os estúdios.

 

A Chegada

 

E quando começou a se aproximar o estúdio, eu sabia que era verdade. Eu estava lá. Descemos do ônibus, fomos trocar os ingressos e fomos tirar fotos e mais fotos. Ali na área externa você vê algumas peças que foram usadas no filme. Como as peças de xadrez que foram usadas na cena de Harry Potter e a Pedra Filosofal, onde Harry, Rony e Hermione tem que jogar xadrez usando eles mesmos como as peças do jogo. Um senhorzinho que trabalhava lá se ofereceu pra tirar várias fotos nossa, nem gostamos né?? rs

 

Logo na entrada você vê uma placa com a data de inauguração do estúdio e o formato das mãos dos atores que interpretaram os principais protagonistas da história (Harry, Rony e Hermione).

 

E eis que coloquei o pé lá dentro...Eu dava pulinhos de alegria, me abraçava com o Rafa...Era uma animação que dava gosto.

 

Resolvemos dar uma olhada na loja de souvenirs que tinha e ali você tem vontade de comprar tudo. Se você for fâ doente de Harry Potter tente se controlar e não levar tudo da loja. Você vê uniformes das 4 escolas, bottons, imãs, chaveiros, canecas, cartões postais, feijõezinhos de todos os sabores, sapos de chocolate (igual no livro...rs). Parece que você está em outro mundo.

 

Nosso ingresso estava marcado para entrarmos às 11:45. E quando você entra você tem que deixar a sua mochila no guarda-volumes, Leve com você somente a máquina digital e sua carteira.

 

A Entrada

 

Antes de entrar no estúdio propriamente dito você fica numa filinha interagindo com o mocinho da entrada. Enquanto você está na fila, você pode ver o quarto do Harry, que era embaixo da escada..rs. Mais fotos...rs.

 

Enfim, chegou a nossa vez. Você fica em uma sala escura, vendo um filme sobre o estúdio e aí você entra em uma sala tipo de cinema. Eles mostram um filme onde Harry, Rony e Hermione falam um pouco mais do estúdio e eis que quando acaba, as portas do estúdio de abrem e lá está você no reino mágico de Hogwarts.

 

O Estúdio

 

A visita começa com a sala onde as mesas da escola ficavam. Manequins dos figurinos de Dumbledore, Harrod, Snape, Profa Minerva estao exibidos ali. Eu queria tirar foto perto da mesa, queria tirar foto de tudo..rs.

 

Depois disso você passa pelo quarto dos meninos na escola, sala comunal, cabana do Hagrid, Ministério da Magia (até a lareira onde as pessoas chegavam no ministério tá lá..rs). Enfim, vassouras. varinhas, capas, caldeirões, poções, vidros engraçados...Tudo, simplesmente tudo está lá!

 

Nessa área você pode tirar uma foto voando na vassoura. É lógico que eu não ia deixar passar essa né? Você não precisa pagar pra tirar foto, só se você quiser comprar a foto no final. Eu lá estava eu, com capa preta da Grifinória e montada na vassoura. Primeiro eles fazem um filminho seu com aquela tela verde de fundo...Quando você se vê na tv que fica na sua frente lá está você voando pelos ares ao redor de Hogwarts, campos verdes e pelo oceano... No final do filminho você tira algumas fotos...Ameeeeeeeeeeeei.

 

Depois da sessão de fotos fomos para a próxima parte do estúdio. Nessa parte tinha a fachada da casa do Harry, a moto do Hagrid, o carro voador do Sr. Wesley, o Noitibus andante, o corujal...Tirei foto em tudo..hahahahah. Na moto, no carro e no ônibus você podia entrar pra tirar foto...Super legal!

 

Saímos dali e conhecemos a parte dos efeitos especiais. Maquetes, bonecos, fotos, tudo explicando como as coisas foram construídas e montadas para o filme.

 

E eis que andamos e saímos no Beco Diagonal...Cara, que legal poder ver com os seus próprios olhos aquilo que você só vê no cinema. Estava tudo lá...A loja de varinhas, o banco dos duendes, a loja dos irmãos Wesley, o lugar onde vendia corujas, a loja de livros...Tudo!!!

 

E no fim da nossa visita nos deparamos com uma maquete enorme do castelo de Hogwarts. A maquete original que foi usada nas cenas vistas de cima do castelo. Os takes onde o castelo aparecia de dia ou de noite foram feitas com aquela maquete. O legal era que a iluminação mudava. Uma hora você via o castelo de dia e outra hora a noite. Show!!!

 

O tour acabava por ali e você sai na lojinha de souvenir novamente.

 

De fato é um lugar mágico. Se você está indo pra Londres e gosta de Harry Potter, você não pode perder...Vale muito a pena. Afnal, só se vive uma vez.

 

Fotos disponíveis no post do meu blog: http://gabypelomundo.blogspot.com.br/2012/11/londres-magia-de-harry-potter.html

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Londres - Green Park, Palácio de Buckingham e Hyde Park

 

Ainda era a quarta-feira em que matamos o dia de aula. Depois de irmos ao estúdio do Harry Potter, aproveitamos o dia e fomos dar uma passeada.

Saímos dos estúdios do Harry Potter por volta de 13:00 da tarde. Pegamos o Overground de volta e fomos direto para o Green Park.

 

Green Park

 

Esse foi o primeiro parque que conheci na Europa. E o primeiro pensamento que tive é: "Coitados, eles não tem praia para pegar um sol...rs". Por este motivo eles utilizam o parque como a forma de lazer deles. Fazem pic-nic, namoram, pegam um sol (porque não?), lêem um livro, fazem exercício ou simplesmente ficam ali pensando na vida! No parque existem várias cadeirinhas para você sentar e ficar um tempo por ali. Vi muitas famílias e pessoas passeando com seus animais de estimação. O parque é bem grande e bonito. Apesar do dia claro estava aquele friozinho de outono e como não tínhamos muito tempo (pra variar) continuamos andando. Atravessamos todo o parque até que chegamos ao Palácio de Buckingham.

 

Palácio de Buckingham

 

O palácio é imponente, arquitetura digna de reis e rainhas. De acordo com alguns blogs e sites de viagem que li, no verão é possível visitar o interior do palácio, quando os monarcas estão em sua casa de veraneio (Cara da riqueza né?? rs).

 

Nós apreciamos a estrutura por fora mesmo, tiramos algumas fotos, ou pelo menos tentamos. Um parênteses: Uma coisa que me estressava na viagem era a hora de tirar fotos. Cara, como tem gente mal educada. Tá vendo que você tá tirando o raio da foto e se mete no meio, passa na frente, é uma falta de educação que só Jesus na causa.

 

Hyde Park

 

Depois que saímos do palácio, fomos seguindo as plaquinhas e tentando achar o Hyde Park. Até que não foi tãããão difícil achar. O parque ficava praticamente ao lado do Green Park. O Hyde Park é enorme, mas eu achei o Green Park mais bonito (não sei o porquê..rs). Enquanto estávamos caminhando no parque vimos um esquilo comendo...Tão fofo...rsrs. Fiquei toda encantada vendo o bichinho passeando pra lá e pra cá. Pra mim foi tão...Filme..hahahahah. No Hyde Park também está o memorial da Princesa Daiana. Cara, quando falam pra você em memorial você pensa em algo grande e imponente...Mas não, era uma rodinha no chão escrito Princess Daiana. Oi??? O_o. No fim da viagem de Londres cheguei a conclusão que a Monarquia de fato não ia muito com a cara de Lady Di. Explico melhor isso depois!

 

Mala Nova

 

Saindo do Hyde Park nós 3 nos separamos. Cada um foi pra um lado. Rafa queria ir até à Abbey Road pra tirar a tradicional foto dos Beatles na faixa de pedestre...rs. Passei essa, até pq nem sou fão dos Beatles (não me crucifiquem mais uma vez...rs). Paula queria ir pra Primark comprar, comprar e comprar. Como eu era pão dura, também passei essa...Só me restou ir comprar a minha mala. Pra quem não está lendo o blog desde o início, a minha mala quebrou no dia que cheguei em Londres. Não tinha como eu continuar com aquela mala até o fim da viagem. Ainda tínhamos 6 países para visitar.

 

Achei uma loja na estação King's Cross super em conta. O nome da loja era London Luggage. Olhei a loja toda e o atendente foi super simpático. Acabei comprando uma mala da Samsonite (uma das melhores marcas de mala) por 160 pounds. A mala é enorme, bem dividida e super leve. Foi a minha melhor aquisição em Londres. Essa mala aqui no Brasil é bem cara, então acho que fiz um bom negócio.

 

Maddox - A boate que não entramos

 

No dia anterior a escola tinha nos informado que os estudantes da Kaplan poderiam entrar de graça em uma boate. O nome da boate é Maddox e super famosa em Londres. Era só a gente apresentar a carteirinha da escola e pronto!

 

Combinamos com as meninas brasileiras de fazermos uma pré night lá na nossa humilde residência na quarta a noite. Compramos algumas coisas e ficamos por lá até dar a hora de sairmos. Antes tivéssemos ficado direto por lá.

 

Pois eis que chegamos na tal boate, entramos na fila e apresentamos a nossa carteirinha da Kaplan. Você conseguiu entrar na boate? Nem eu. A menina da recepção simplesmente olhou pra nossa cara com uma cara de nojo e disse que a boate estava cheia e que não poderíamos mais entrar. Ainda disse que tínhamos que ter chegado até uma determinada hora e que já tinha passado da hora. Só que a escola não nos avisou do tal horário. Caraca, pra que? Paula simplesmente se armou com todo o inglês fluente dela e começou a discutir com a atendente. Dizendo que era um absurdo a gente não poder entrar. Quando ela viu que dois carinhas entraram na boate no segundo depois que a mocinha disse já estar cheia...Aí que deu ruim de vez. Ela falou mais e mais e mais. Eu tava vendo a hora que a mulher ia chamar a polícia. Já pensou? Ser deportada porque não entrou numa boate???

 

Bom, saímos de lá revoltadas e começamos a andar. A Maddox é relativamente perto da Piccadily. Ficamos lá andando e procurando algum lugar legal pra ir...Até porque estávamos todas arrumadas (com a cara da riqueza...rs).

 

E eis que caímos no Zoo Bar. O pub ao lado da escola. A noite ele vira tipo uma mini boate. Ficamos por lá mesmo. Pagamos 5 pounds pra entrar e simplesmente dançamos a noite toda. E eis que a noite terminou desse jeito. Pegamos um táxi, voltamos para a nossa humilde residência e dormimos...Like an Angel...hhahahah. Afinal, o dia tinha sido cansativo :-)

 

Fotos disponíveis no post do meu blog: http://gabypelomundo.blogspot.com.br/2012/12/londres-green-park-palacio-de.html

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Londres - Hakuna Matata!!! (Musical Rei Leão)

 

Depois de sermos barrados na Maddox e acabarmos a noite no Pub do lado da escola, nada mais justo que descansarmos um pouco mais né? Dormimos até umas 11:00 da manhã. Não éramos ninguém naquela manhã e não tínhamos forças para conhecer lugar nenhum a não ser a nossa cama...rsrsrs.

 

Bom, chegamos na escola naquele dia no horário de sempre. 13h começava a primeira aula e às 14:00 a segunda aula. Até que consegui aguentar bem as aulas, ok, ok...Tomei umas 2 latinhas de coca-cola, mas aguentei..rs.

 

O Musical

 

Como eu disse antes pra vocês, a escola tinha uma programação semanal para os alunos. Sempre tinha algo para fazer pela manhã ou na parte da tarde. E nessa semana tinha o Musical do Rei Leão. Eu amo os filmes da Disney, mas sempre achei que Musical e Londres não combinavam muito...Sei lá...Achava que Musical era mais cara de Broadway. Mas o Rafael e a Ransine tinham falado tão bem do Musical que eles viram (Mamma Mia) que fiquei com uma vontade...Eu amo músicas também então simplesmente uni o útil ao agradável: Música + Disney = Gaby emocionada.

 

Nós já tínhamos comprado os nossos ingressos (30 pounds) quando chegamos à escola. E o combinado era esperar a moça responsável pelos eventos às 18h em frente à nossa escola. Ela iria nos levar para o teatro.

 

Deu 18:00 e estávamos lá prontos: Eu, Rafael, Ramsine e Paula e mais uma cabeçada que estava esperando também. Um carinha da minha sala também ia o Stephan (comédia aquele Suíço..rs). Enfim, ela nos entregou os ingressos e rumamos para o teatro. Fomos andando porque era bem pertinho!

 

Chegamos no teatro e entramos por uma portinha lateral e não pela porta principal. Aí pensamos: "Ihhh porta lateral? O lugar deve ser uó...". E para a nossssa alegriaaaaa era um bom lugar. Na parte de cima do teatro e na primeira fileira. Ameeeeiii.

 

Eu estava morrendo de fome e tinha que comer alguma coisa. A Paula tinha ido no subway antes e como eu não quis ir fiquei de pista. No teatro vendia pipoca, chocolate, pringles e tal...Mas tudo caro né? Lei da Oferta e da Demanda, não adianta...Mas, como eu não tinha muita opção fui lá mesmo. Comprei um balde enorme de pipoca por 15 pounds (não converta para o real, por favor..rs) + 1 Seven up (pois é, lá ainda existe seven up). Pelo menos a pipoca tava boa...também por 15 pounds tinha que ser a melhor pipoca do mundo...huahauhauhaua.

 

Nos acomodamos nos nossos lugares, as luzes se apagaram e as cortinas se abriram. E do nada, um negão enorme começou a cantar a música de abertura do Rei Leão. A famosa música africana. Ele apareceu no camarote cantando. E as pessoas que estavam no camarote levaram um susto e ficaram envergonhadas ao mesmo tempo. Era o holofote todo neles...hahahaha. E aí depois outro cara surge do outro lado no outro camarote, fazendo um dueto.

 

E aí eis que entram os animais no meio do teatro. Eram dançarinos e dançarinas, cantando e se movendo como animais. Elefantes, girafas, leões, zebras, antílopes...Os animais africanos mais famosos. Depois de passarem pelo corredor do teatro os dançarinos subiam ao palco para a famosa cena do Macaco segurando o Simba na pedra. O palco se movia e se transformava enquanto a música crescia, a orquestra (sim, tinha uma orquestra em baixo do palco) tocava com mais intensidade e as vozes...Ah...as vozes em perfeita harmonia cantavam lindamente! E foi aí que eu pensei: "Eu realmente estou em outro mundo...E estou vendo isso de perto...". Nessa hora pensei em tantas pessoas que gostariam de estar ali comigo apreciando aquele momento. Amigos e familiares que gostam de música.

 

A história foi se desenvolvendo como no filme do Rei Leão. Todas as cenas foram reproduzidas lindamente no palco. O musical é todo em inglês, mas se você já viu o filme vai entender tudo. E quando o Simba resolve voltar para a casa, começam a cantar uma música que foi tão linda, mas tão linda...que eu chorei! E não liguei se tinha alguém me vendo ou não. Simplesmente chorei. Chorei por saber que eu estava ali, tão longe e vendo algo tão bonito. Chorei por saber que eu era uma privilegiada enquanto muitas pessoas gostariam de estar no meu lugar. Enfim...Chorei!

 

O musical durou 3 horas com um intervalo de 15 minutos no meio. E quando acabou aplaudi de pé e tive que gritar: "Simba Lindoooo"...Sério gente, era um negão (não uso essa palavra no sentido pejorativo, pelo contrário...se eu falo negão é porque o cara era bonito..rs) alto e lindoooo. Tive que gritar que ele era lindo..Dei uma de brasileira mesmo...hauhauhauhaua.

 

Eram quase 22h quando terminou o musical e queríamos fazer a despedida da Ramsine. Ela ia embora no dia seguinte e provavelmente seria o último dia que a veríamos.

 

Eu, Rafa, Ramsine, Paula e Stephan fomos para o nosso pub preferido (Waxy's Connors - aquele que tem uma árvore no meio..rs) e ficamos por lá. Bebemos uma Guinnes, conversamos, rimos e estávamos quase dando adeus para essa cidade que vivemos tão intensamente.

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Londres - Último dia

 

E o último dia em Londres tinha chegado muito rápido. Nem parecia que tínhamos quase duas semanas ali.

 

Mesmo sendo o "last day" ainda tinham algumas coisas que queríamos ver e alguns lugares que queríamos conhecer. Não perdermos muito tempo e acordamos cedo para conseguirmos fazer tudo!

 

Tax Refund

 

Antes de tudo a Paula queria pegar os taxs refunds das lojas que ela passou! Eu prometi explicar o que era isso e lá vai: Quando você compra algum produto na europa que foi fabricado dentro da Europa você pode ter de volta o valor referente aos impostos. Bom, se você não mora na Europa não tem motivo de você pagar um imposto que você não vai ter benefício nenhum. Porque ao contrário do Brasil, lá fora os impostos arrecadados são utilizados para pavimentar ruas, avenidas, melhorar a saúde e educação...Mas, não vamos falar de pólítica.

 

Fomos primeiro na Primark (a loja de departamentos mais amada pelas mulheres em Londres) e lá a Paula chegou no departamento de Tax Free e informou que gostaria de pegar a notinha referente ao tax refund Como a Paula não ia comprar mais nada eles pegaram todo o histórico de compras da Paula e entregaram pra ela um notinha contendo o valor gasto na loja e o valor que ela iria receber. Super tranquilo, Passamos ainda em mais umas 3 lojas para pegar as notas que estavam faltando. Guarde essas notas como se fosse a sua vida. No final da viagem você pode pegar de volta o valor em dinheiro. A Paula conseguiu pegar de volta uns cento e poucos euros.

 

Troca da Guarda

 

Você já devia estar pensando: "Como elas foram para Londres e não viram a troca da Guarda Real?". Pois é, deixamos para o último dia e vou te falar...É coisa para se ver apenas 1 vez. Posso dizer que é um programa de índio com I maiúsculo..rsrs. A troca da guarda acontecia em dias pares e às 11:30 da manhã. Chegamos em frente ao Palácio de Buckingham por volta de 11:00 e ficamos lá em pé, no sol (ok, estava frio, mas estava sol né..rs). Esperando, esperando...até que do nada ouço uma música lááááá no fundo e vindo de dentro do palácio. Acontece assim: Aqueles famosos guardinhas vestidos de vermelho com um chapéu que mais parece o cabelo da Margie Simpson, saem de dentro do palácio tocando e marchando para depois os outros virem e entrarem no palácio. É correria das pessoas pra lá e pra cá...Você não sabe direito qual a direção que você tem que ir. Consegui fazer só algumas fotos decentes porque o que tinha de cabeçada na minha frente não estava no gibi. Mas aí você me pergunta: "Gaby, você recomenda ver a troca da guarda?" E eu te respondo: "Você precisa ter suas próprias experiências...". Então você decide!

 

Depois da saga da troca da guarda, fomos até à secretaria da escola para nos informar que horas que os certificados seriam entregues. Era o nosso último dia de aula e ficamos sabendo que eles entregariam o certificado de conclusão ao 12:00, ou seja, nós não precisaríamos assistir as 2 aulas seguintes, ou seja, nós teríamos a tarde toda livre para conhecer mais algumas coisas.

 

Como ainda tínhamos um tempinho, resolvemos almoçar e decidimos ir em um restaurante brasileiro. Cara, tinha 2 semanas que estávamos a base de sanduíche, pizza, frango frito, mexicano e etc. Eu precisava de um arroz com feijão. Fomos em um restaurante brasileiro que ficava ali na Covent Square. Quando eu entrei no restaurante e vi arroz, feijão, franguinho, farofa...Foi a glória. Meus olhinhos marejaram...rs. Nós pagamos em torno de 10 pounds almoço + guaraná antártica..rs. O tempero não era a mesma coisa daqui, mas tava valendo. Dei um dia de descanso para as porcarias e comi direito..rs.

 

Conclusão do Curso

 

Voltamos para a escola e fomos para a sala aguardar os nossos certificados. Eu, Paula e Rafa íamos fechar o ciclo depois de 2 semanas de inglês na veia..rs. Ficamos lá e esperamos os nossos nomes serem chamados. Foi tão bom receber o certificado...Agora eu posso dizer: Eu fiz um intercâmbio, eu vivi em outro continente, vi outras culturas e o mais importante...Eu tenho uma prova de que eu falo inglês..rsrs e isso, ah...isso ninguém pode me tirar!

 

Depois que peguei meu certificado ainda passei em uma sala de aula para me despedir de alguns colegas de turma. E foi aí que me toquei: Estou indo embora. Duas semanas foi muito pouco, se pudesse e meu dinheiro desse teria ficado mais, mas não deu.

 

Covent Garden Market

 

Saímos da escola e resolvemos conhecer o Covent Market. Esse local é um grande mercado a céu aberto. Ali você encontra alguns artistas de rua como mágicos, malabaristas e etc. Na verdade, na Europa toda é muito comum ver pessoas demostrando a sua arte nas ruas e lógico, sempre com um chapeuzinho para colocar um dim dim né?

 

Ali, nós nos separamos do Rafa e combinamos de nos encontrar na porta da escola para nos despedirmos do pessoal. Então, Rafa foi pra um lado e eu e Paula fomos para outro.

 

Museus

 

Como ainda tínhamos tempo ,resolvemos conhecer a National Portrait Galery. E como a maioria dos museus a entrada é gratuita, mas não curtimos muito não. Era uma galeria de retrato, como o próprio nome já diz. Alguns retratos de nomes famosos e importantes do Reino Unido como John Lenon, Beatles, Shakespeare e etc. Tinha até um lugar todo especial para a realeza, mas foi aí que percebemos que a Princessa Daiana não era muito querida pela realeza inglesa...Tinha foto de todo mundo: Príncipe Charles, Príncipe William e seu irmão, a esposa do príncipe William e até a esposa do príncipe Charles. Mas e a Lady Di? Nadaaaaa, nem uma fotinho para contar história. Também, depois que eu vi o tal "memorial" no Hyde Park não era de se esperar muita coisa né?

 

Saímos dali e fomos na National Galery. Esse museu fica bem na Trafalgar Square, em frente ao monumento dos leões. Também não curtimos muito não. Na verdade, acho que já estávamos meio cansadas de ver tanto museu..rs.

 

Como não poderia deixar de ser, saímos do museu debaixo de chuva, mas como o clima de Londres é doido do nada abriu o sol..rs. Resolvemos fechar a tarde com chave de ouro comendo um Waffle com sorvete na Haggen Dasz. Delícia. A sobremesa custava em torno de 10 a 12 pounds e estava uma delícia.

 

Como ainda tínhamos um pouco de tempo resolvemos ir na Hamley's - a maior loja de brinquedo do mundo. De fato a loja é enorme uns 4 andares só de loja, mas tinham alguns brinquedos meio velhos sei lá...Ou a estrutura da loja que era velha precisando de uma reforma..rs. Mas foi legal! Tirei foto com o príncipe William e Kate em tamanho natural feito de Lego!!! Devem ter levado dias pra fazer aquele troço!

 

Despedida

 

Voltamos para a escola e nos encontramos com o pessoal, resolvemos ir para o Waxy o Connor's, ficamos um tempo ali de papo furado e começou a bater aquela tristezinha. Pensar que era o nosso último dia na terra da Rainha era de cortar o coração. Nos despedimos do pessoal e ficamos de encontrar algumas pessoas quando voltássemos para o Brasil. E assim, fomos embora pela última vez para a nossa humilde residência.

 

Fazendo as Malas

 

E chegou a hora de arrumar a mala. E é nessa hora que você se dá conta que comprou algumas coisas e que teria que "conviver" com elas até voltar pro Brasil. Ainda tínhamos 6 países para visitar com uma mala de 32kg na mão. Quando eu comecei a arrumar as coisas vi que não ia caber tudo, pra minha sorte eu levei uma mala de mão dentro da minha mala e assim foi...Usei a mala de mão + a mala de 32kg + uma mochila. E para completar a o dia ainda tinha que arrumar o meu quarto, mas não pense você que era só arrumar a cama, não mesmo...Eu tinha que tirar o lixo, passar um aspirador de pó no quarto e limpar o banheiro...É isso ai...Limpar o banheiro..rsrs. Eu sei que naquela sexta-feira fui dormir quase 1 hora da manhã e tinha que estar dé às 04:30 pra sair às 05:00 de casa porque no outro dia...Ah...no outro dia estávamos indo para a cidade Luz ...Paris!!!

 

E a nossa saga de mochileira começa é agora..rs.

To be continued

 

Fotos disponíveis no post do meu blog: http://gabypelomundo.blogspot.com.br/2012/12/londres-ultimo-dia.html

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Paris - Chegando na Cidade Luz

 

Como eu contei pra vocês no post anterior, tivemos que acordar bem cedo no sábado, pois o nosso trem sairia às 06:00am. Estimamos sair de casa com 1 hora de antecedência para evitar contratempos, mesmo sabendo que a distância entre a estação de Kings Cross e a nossa residência era de 10min de carro.

 

O Taxista

 

Bom, nós éramos em 2 e cada uma tinha 2 malas. Eu com uma mala de 32kg + mala de mão + mochila e a Paula com 1 mala 32kg + mala de mão + mochila de mochileira (juro que aquela mochila devia pesar uns 20kg, ela era enoooorme). O carinha da recepção ligou para uma empresa de táxi e pediu um carro para a estação e disse que tínhamos muita bagagem (eu ouvi ele dizendo isso...). Eis que o bendito do taxista chegou, parou o carro, olhou para a nossa cara e ficou lá dentro do carro. Bom, aqui no Brasil todos estão acostumados com uma gentileza, principalmente com mulheres que tem mala pesada. Eu já estava quase no auge do mau humor, olhei pra cara dele e perguntei em inglês: "O senhor poderia me ajudar a colocar a mala no porta mala?" E eis que ele solta a pérola: "Esse não é o meu trabalho". O_o, Como assim?????? Juro que nessa hora me subiu um calor de tanta raiva daquele taxista indiano (nada contra os indianos, mas cara, eles são muito mal educados...). Como eu não conseguia colocar a mala sozinha no porta malas e ele viu que estava "atrasando" o lado dele, ele resolveu me ajudar. Soltei a mala e quando ele foi puxar a mala ele me diz: "Muito pesada essa mala". Eu pensei: "Jura? Por que será que eu te pedi ajuda?? ". Não falei, só pensei...A Paula já estava desesperada por causa do meu humor...afinal , a gente precisava do cara né? Engoli seco, entrei no carro e fui muda até a estação.

 

Embarcando

 

Como chegamos bem cedo na estação não tivemos problema algum. O trâmite de embarque no trem é muito menos burocrático do que viajar de avião. Nós apresentamos nossos passaportes na imigração, recebemos o carimbinho de saída de Londres e esperamos para embarcar.

 

A parte boa também do trem é que você não tem um limite de bagagem, como no avião. Sua mala pode até pesar mais de 32kg. Ninguém vai pesar nada.

 

Esperamos a hora do embarque e fomos para o nosso carro e nossos assentos. Eu juro que esperava um pouco mais do trem que faz o famoso trajeto Londres - Paris, passando pelo Canal da Mancha. Achei meio caído, mas talvez eu não tenha dado muita sorte.

 

Quando nós compramos nossas passagens de trem aqui no Brasil nós pensamos: "Andar de trem vai ser bem melhor, porque podemos apreciar a vista...". Cara, a última coisa que nós queríamos era apreciar a vista...rsrs. Eram 06 da matina, dormimos super pouco e só queríamos descansar um pouco mais. Mas para a nossa tristeza, os caras não apagam a luz do trem. Tipo tudo aceso, mesmo às 06 da manhã ainda estando escuro. Fora que tinha um pessoalzinho que falava tão alto, mas tão alto que não dava pra dormir direito. Dei umas cochiladas aqui e ali e tentei abstrair, mas tava difícil. Aff....

 

Chegando em Paris

 

Era um pouco mais de 09 horas da manhã e o trem chegou no seu destino. A viagem foi rápida mesmo. Pegamos nossas malas no fundo do trem, (todas as malas grandes deveriam ser deixadas lá para não fechar a passagem no corredor. Não se preocupe pq ninguém rouba a sua mala...rsrs) e fomos para a plataforma. Nós éramos os dois seres mais engraçados do mundo. Duas garotas cheias de mala e praticamente se arrastando...rs.

 

Quando saímos da plataforma avistamos o nosso host (a pessoa que iria nos hospedar) Antoine. Deixa eu voltar um pouco no tempo...Eu e Paula nos cadastramos num site chamado Couch Surfing (Surfando no Sofá). O site tem um conceito de que todo mundo pode viajar para qualquer lugar do mundo sem precisar pagar hospedagem. É bem legal, você conhece pessoas novas e etc. Enfim, a Paula recebeu uma solicitação de um casal de franceses em Julho/2012, para se hospedarem na casa dela. Ela aceitou e eles ficaram na casa dela sem pagar nada por 2 dias. Eles eram muito gente boa. Ele trabalha com gravações de documentário e ela canta jazz em bares e é professora de piano. Quando a Paula disse que iria para Paris em outubro eles nos ofereceram para ficar no apt deles enquanto estaríamos lá. Ponto pra gente. Um lugar a menos para gastar com hospedagem..rs.

 

Voltando...Quando vimos o Antoine na estação, ficamos super aliviadas. E quando ele olhou toda a nossa bagagem riu pra caramba da nossa cara e disse que éramos malucas de carregar tanta coisa. Ahh...Malucas não, somos mulheres...é diferente...rsrs.

 

A casa do Antoine era bem pertinho da estação. Tipo uns 15min andando. Sim, nós fomos andando com aquela bagagem toda. Foi tenso...mas o que é ruim sempre pode piorar né? Chegamos em frente a casa dele, ele nos ensinou como abrir a porta (não usa chave e sim um código de segurança) e foi aí que o nosso mundo caiu. Ele morava num apartamento, mas no 5° andar e não tinha elevador... O_o....Foram os piores 5 andares que já subi em toda a minha vida. Olhamos uma pra cara da outra, tomamos coragem, respiramos fundo e levamos mala por mala até o 5° andar. Encontramos 2 mulheres no caminho das escadas, elas viram a nossa situação e nos ajudaram com as malas. O Antoine também nos ajudou, claro...Mas era muita mala..rs.

 

Enfim, conseguimos levar todas as malas para o apt do Antoine. O apt era bem pequeno, um kitnet. A sala, o quarto e a cozinha era praticamente uma coisa só. Tinha um banheiro pequeno e é isso. Era pequeno, mas pra gente funcionava tranquilamente. Tudo bem que com as malas e tudo mais parecia menor ainda, mas dane-se a gente estava em Paris..rs.

 

O Antoine teve que nos deixar porque ele tinha um compromisso e disse que ficaríamos no apt sozinhas. Ele disse ainda que poderíamos ligar para a Camile (namorada dele) para almoçarmos juntas. Acabamos de chegar, tomamos um banho para renovar as energias e marcamos com a Camille de nos encontramos para almoçar.

 

Passeando em Paris

 

Ainda faltava 1 hora e meia para nos encontrarmos com a Camille e resolvemos conhecer a vizinhança e comer alguma coisa. Onde ficamos (Rue de la Fidelite) era bem eclético e movimentado. Tinha mercadinho, padaria, restaurantes chineses, arábes. Andamos até o fim da rua e vimos a plaquinha: Petit Déjeuner (café da manhã). Para a minha sorte a Paula sabia alguma coisa de francês e resolvemos experimentar o café da manhã parisiense. O lugar era bem agradável o nome era Le petit pot Saint Denis e o senhor que estava atendendo era bem simpático. Mesmo com o francês basicão da Paula conseguimos pedir o café da manhã que vinha: 1 copo de suco de laranja, 1 croissant, 1 baguete, 1 manteiga e 1 chocolate quente por 7 euros. Cara, quando o café da manhã chegou nós parecíamos crianças quando recebe o presente de natal. Estávamos praticamente 2 semanas comendo muffin e suco no café da manhã em Londres, às vezes revezando o muffin com uma Pringle's. Era o nosso primeiro café da manhã decente e que alegria. Estava tudo delicioso. O croissant era um show a parte. O que que era aquilo gente? O negócio não tinha recheio nenhum, mas era deliciosoooo.

 

Devidamente alimentadas, voltamos para o apt para esperar a Camille chegar. Ela chegou no horário combinado e nos levou para almoçar em um lugar chamado Chartier (7 Rue du Faubourg Montmartre). De acordo com a Camille o lugar é super famoso e merecia uma visita, mas como todo lugar famoso tinha uma fila para entrar. Esperamos mais ou menos uns 30 min na fila e entramos. O restaurante era legal, espaçoso, mas não gostei muito do atendimento. Se a Camille não estivesse conosco íamos penar para fazer o nosso pedido...rs. O garçom não falava inglês (lógico, os franceses não gostam de falar inglês...) e estava bem impaciente porque nós demoramos para escolher os nossos pratos. Mas é claro que eu ia demorar a fazer pedido, não entendemos a língua e tínhamos que pedir pra Camille traduzir o que era cada coisa..rs.

 

Depois da sessão google tradutor conseguimos pedir os pratos (carne com batatas coradas). Estava bem gostoso. Camille pediu um vinho tinto para acompanhar e naquele momento eu agradeci por ter saído de Londres e deixado pra trás os sanduíches e pizzas..rsrs. Ainda pedimos uma sobremesa que se eu me lembro bem foi um bolinho de chocolate com calda quente, Estava bem gostoso. Quando estávamos terminando a refeição o Antoine veio se encontrar com a gente e resolvemos dar uma voltinha por Paris.

 

Paris é uma cidade que você pode conhecer a pé tranquilamente e pegar o metrô quando for conveniente. Mas o legal de Paris é andar pelas ruas e apreciar a cidade. Nós andamos, andamos e andamos. Passamos em frente ao museu de arte moderna de Paris, mas não entramos. Continuamos andando, entramos em algumas lojas Vintage (vulgo brechó) que a Camille adora, mas não achei os preços convidativos não e para roupas usadas acho que o preço poderia ser mais barato, mas enfim...

 

Continuamos andando e eis que vimos a Catedral de Notre Dame. A igreja mais famosa de Paris. Famosa por suas histórias e lendas, como a do Corcunda de Notre Dame..rsrsrs. Diferente de Londres não precisava pagar para entrar na igreja. Quando entramos tinha acabado de começar uma missa. Eu não sou católica, mas aquele momento foi tão bonito...Aquela catedral com aquela arquitetura linda e aquela música de fundo...Pois é, eu estava em Paris...rs.

 

Saímos da igreja e caminhamos um pouco mais até a Île Saint-Louis (ilha de St. Louis), umas das duas ilhas que ficam dentro da cidade de Paris. São ilhas mesmo, que ficam em pleno Rio Sena. É um lugar bem agradável, que de acordo com o Antoine ficam bem movimentadas no verão com pessoas correndo e se exercitando. Como o dia estava meio chuvoso e frio não tinha muito movimento ali, mas o lugar é bem legal.

 

Saímos da ilha e fomos procurar um lugar para comer um crepe. Estávamos em Paris e tínhamos que comer o tal crepe francês. Achamos um lugar bem legalzinho. Eu pedi um crepe sem muita firula. O tradicional crepe francês vem só com açúcar e canela em cima da massa que parece mais uma panqueca bem fininha. A Paula pediu o dela de nutela. Comemos o crepe e estava muito gostoso mesmo. Acho que foi em torno de 3 euros o crepe e eu pedi um chocolate quente para acompanhar. Combinação perfeita :-)

 

Depois de ter nos mostrado um pouquinho de Paris, Antoine e Camille nos deixaram com as devidas instruções para voltar pra casa. Pegamos o mapinha e seguimos as ruas. Não teve complicação...Paula era muito boa com mapas e eu era uma negação..rsrs.

 

Estávamos muito cansadas, mas queríamos conhecer como era a noite ali em Paris e resolvemos ir para um Pub na nossa rua mesmo. Estava bem cheio, afinal, era sábado a noite. O ambiente não era aconchegante, era praticamente um bar com cadeiras e nada mais. O ruim é que tinha muito fumante...Como aquele povo fuma gente...Como estávamos bem cansadas, ficamos por volta de 1 hora ali e fomos embora.

 

Amanhã seria um novo dia e queríamos aproveitar Paris ao máximo!!!

 

Fotos disponíveis no post do meu blog: http://gabypelomundo.blogspot.com.br/2013/01/paris-chegando-na-cidade-luz.html

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Paris - O Dia que Andamos Como se Não Houvesse Amanhã...

 

Era um domingo nublado, frio e chuvoso em Paris e tínhamos planejado de fazer um Free Walking Tour, mas mal sabíamos que iríamos mesmo conjugar o verbo To Walk (Caminhar). Nesse dia nós andamos como se não houvesse amanhã.

 

Free Walking Tour

 

Durante a nossa fase de planejamento eu descobri na internet que em vários lugares da Europa tinha um guia gratuito que levava você para conhecer os principais pontos turísticos da cidade. Funciona assim: Você chega no ponto de encontro no horário marcado, escolhe em qual língua você quer fazer o tour (inglês ou espanhol) e sai andando. O mais legal é que o guia é super gente boa e conta as histórias dos lugares, coisas que você não saberia se caminhasse pelas ruas de Paris sozinho. O grupo que faz isso há mais tempo é o Sandeman’s e esse é o link do free walking tour de Paris http://www.newparistours.com/daily-tours/paris-free-tour.html Se você fuçar o site você vai encontrar diversas cidades que também oferecem este tipo de tour. Pra quem está viajando sozinho é um ótimo jeito de conhecer gente nova e aprender um pouco mais da cultura e história do local, fora que você não se sente tão “Forever Alone”...rsrsrs.

 

Como sempre saímos cedo de casa, tomamos o nosso café da manhã com aquele croissant delicioso e partimos. Fomos andando até a Place de St. Michel onde seria o nosso ponto de encontro. Levamos em torno de uns 30 minutos andando calmamente. Chegamos mais cedo do que o previsto e resolvemos ver o que tinha de bom pelas redondezas. Encontramos uma lojinha de souvenirs e compramos alguns chaveirinhos da Torre Eifel de lembrança pro povo do Brasil. Aproveitamos também e compramos um mapa da cidade.

 

Quando vimos que estava perto da hora de começar o tour, nos aproximamos, demos o nome para a pessoal que estava fazendo um mini cadastro das pessoas que iriam participar do tour. Escolhemos o tour em inglês e esperamos mais um pouco até o nosso guia nos reunir para começar. O nosso guia era super gente boa, ele era holandês e estava trabalhando de “bico” no Walking Tour.

 

O Tour iniciou pela Catedral de Notre Dame. Nós já tínhamos visto o interior da catedral no dia anterior, neste dia nós vimos a arquitetura por fora e conhecemos um pouco mais da história da Catedral. Continuamos o Tour e passamos por diversos lugares famosos. Sempre caminhando.

Fomos ao Louvre, mas não entramos. Ficamos só na parte de fora tirando fotos ali perto da Pirâmide. O nosso guia deu a sugestão de tirar uma foto tosca como se tivessemos segurando a ponta da pirâmide do Louvre. Lógico que eu Paula não deixamos passar a oportunidade né? Rs. Foto tosca é com a gente mesmo!

 

Depois do Louvre demos uma pausa rápido de uns 20 minutos na Starbucks para fazer um xixi e comprar alguma coisa pra comer (quem quisesse).

Andamos um pouco mais até o Jardin Tuileries e concluímos a visita na Biblioteca Nacional de Paris. A duração do tour foi de mais ou menos umas 3 horas de caminhada.

 

No final do tour o guia nos informa que ele trabalha como voluntário e que não ganha nada para estar ali e diz que quem quiser pode ajudá-lo com uma doação. Você pode não dar nada, não é obrigado, mas o nosso guia era tão gente boa e conhecia tão bem os lugares que eu e Paula doamos 2 euros cada uma (São quase 12 reais no total...rs). No final também ele nos apresentou uma menina que vendia outros passeios feitos pela mesma empresa. Compramos com ela o Versailles Tour e o Pub Crawl de Paris. O tour foi de 30 euros e o Pub Crawl foi 15 euros.

 

Torre Eiffel

 

Depois que saímos do tour resolvemos ir até a Torre Eiffel. O único problema é que parecia que ela estava muito próxima. Nós começamos a andar na direção da Torre. Andamos, paramos para tirar foto debaixo de chuva, andamos mais um pouco, mais fotos e nada de chegar a bendita da Torre. Já eram 15:00 e ainda não tínhamos comido nada. Como era domingo e o dia não estava tão convidativo para o pessoal sair de casa, a maioria dos restaurantes estava fechado ou estava fechando. Até que para a nossa alegria achamos um Creperia aberta. Entramos e nós éramos as duas clientes do local. O nome do local era Crepe’s King, mas não lembro o endereço exatamente. Só lembro que era relativamente perto da Torre. Nos comemos o crepe que estava muito bom e por um preço justo. Aproveitamos para descansar as pernas também porque estava tenso..rsrs.

 

Quando termimanos de comer, começamos novamente a saga da Torre Eiffel. Nós não estávamos aguentando mais de só olhar a torre de aproximar e de nunca chegar. Até que o que parecia sonho virou realidade. Ela estava ali na nossa frente, alta, enorme, toda feita de aço e o símbolo mor de Paris. Confesso que fiquei emocionadinha por dentro de estar ali e conhecer um dos monumentos mais famosos do mundo. Como o dia estava muito frio e nublado nós resolvemos não subir, até porque não veríamos nada lá de cima.

Ficamos ali por baixo mesmo, tirando fotos e mais fotos, porque como diz a Paula: “A gente nunca sabe quando a gente vai voltar naquele lugar”...rs. Como sempre tiramos nossas famosas fotos toscas fomos andando.

 

Jardim de Luxemburgo

 

Quando saímos da Torre Eiffeil ainda era relativamente cedo e resolvemos andar até os Jardins de Luxemburgo. O Antoine tinha nos dito que era um lugar lindo e que deveríamos conhecer. Pegamos o nosso mapinha e vimos que não era tão longe e que dava para ir a pé. Cara, nós andamos por quase 1 hora sem parar. O mapa nos enganou..rsrs. Fomos andando, Paula foi me ensinando francês no meio do caminho e eu levei quase a viagem toda pra aprender a falar queijo em francês (Fromage)...rsrs.

 

Enfim chegamos ao Jardim, mas tivemos a notícia que o Jardim fechava às 17:00. Eram 16:30 e só tínhamos 30 minutos para ver o Jardim.

O espaço é muito bonito, com um lago com patinhos nadando e belas flores nas margens do lago. Mesmo no outono ainda podiam ser vistas algumas flores no jardim. É um lugar apaixonante e super romântico. Se você viajar com o seu namorado(a), marido e afins você vai poder tirar fotos lindas.

 

Como eu disse, o jardim fechava às 17 e na Europa quando eles dizem que fecha às 17 é as 17 mesmo. Não tem choro nem vela...Não tem nem a esticadinha de 15 minutos. Não tem negociação com os guardinhas...Nada. Eles simplesmente te expulsam do jardim apitando no seu ouvido e falando pra você sair. Esse lado certinho da Europa me irritava um pouco..rsrs. Cadê o jeitinho brasileiro nessas horas gente? Simplesmente não existia.

 

Pantheon

 

Não satisfeitas de andar tudo e mais um pouco durante o dia, resolvemos fechar o nosso Tour com uma ida ao Pantheon francês. Era bem pertinho do Jardim e de fato era perto mesmo..rs. Tiramos algumas fotos ali do lado de fora porque já estava fechado para visitação. Como tudo na Europa, os pontos turísticos abrem tarde e fecham cedo...Aff...rsrs.

 

Volta pra Casa

 

Saímos do Pantheon e voltamos pra casa. Resolvemos pegar o ônibus para não precisar andar até em casa. A Paula era muito boa em se localizar e verificar o ônibus certo para o lugar certo. Eu era uma negação, na verdade nunca fui boa com mapas e afins..rsrs. Tenho um péssimo senso de localização...rsrs. Se não fosse por ela estaria perdida em Londres até hoje..hauhauhauah.

 

Até que o ônibus em Paris também era fácil de andar, mesmo esquema de Londres com indicações dos paradas de ônibus nos pontos e durante o trajeto tem uma voz que anuncia o próximo ponto. O problema é que o francês foi muito mais complicado da gente entender que o inglês, mas nós encaramos mesmo assim e acertamos. A passagem custava em torno de 2 euros (quase 5 reais).

Chegamos em casa mortas com farofa e todos os acompanhamentos possíveis, mas estava tudo bem porque estávamos em Paris baby..rsrs

 

Fotos disponíveis no post do meu blog: http://gabypelomundo.blogspot.com.br/2013/01/paris-o-dia-que-andamos-como-se-nao.html

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Paris – Do Louvre à Montmatre

 

Era segunda-feira e para a maioria das pessoas era dia de voltar à realidade do trabalho. Pra mim e pra Paula era um dia a menos de férias..rs.

Antes de começarmos a nossa jornada de caminhadas tínhamos que fazer uma coisa que era estritamente necessária: Despachar algumas coisas pelo correio. Não...Ninguém nos pediu para enviar nada da França para o Brasil...O fato é que tínhamos algumas coisas que precisávamos nos livrar para ter um pouco mais de espaço na nossa mala.

 

Parênteses do post: Nunca, jamais, em hipótese alguma compre mais do que você acha que caiba na sua mala. Principalmente se você fizer um mochilão que passe por 7 países...rs. Eu e Paula (mais a Paula, claro..rs) nos empolgamos e compramos algumas coisinhas em Londres, como por exemplo: Dicionários em inglês (é isso mesmo, dicionários..rs) e livros de gramática. O problema é que lá era muito mais barato do que aqui no Brasil. Só pra vocês terem ideia, um dicionário inglês – inlgês da Oxford foi 7 pounds (32 reais mais ou menos), aqui no Brasil o mesmo dicionário está em torno de 100 reais.

Chegamos no Correio e logo de cara já veio o medo: “E se ninguém no correio falar inglês?” . Quando entramos mandamos a nossa frase básica em francês: “Je ne parle pas français. Vous parlez anglais? » (Eu não falo francês. Você fala inglês ?) . Para a nossa alegria, o senhor que trabalhava no correio foi bem simpático e falava inglês. Ele nos ajudou a escolher a caixa certa para enviar as nossas bugingangas e nos ensinou a preencher o formulário de envio. No total despachamos 2 caixas para o Brasil e desembolsamos uns 70 euros mais ou menos. Você pode achar o valor um absurdo (e de fato é), mas nada paga o espaço que você consegue na sua mala...Nem que esse espaço seja o menor dos menores. Pra mim foi muito útil, pois consegui ficar “só” com a minha mala de 32kg e a minha mochila (me livrei da mala de mão que voltou para o fundo da mala..rs). Pra Paula adiantou mais ou menos...rsrsrs.

 

Andando de Metrô

 

Depois da saga do correio, seguimos com o nosso planejamento do dia e fomos ao Louvre. Nós poderíamos ir andando, mas queríamos evitar a fadiga e economizar tempo e resolvemos nos arriscar no metrô. Até esse momento não tínhamos tido nenhum problema com os franceses, mesmo sabendo da fama de esnobes deles. Mas, como nada nessa vida é perfeito é claro que ia ter um francês fazendo jus a fama né? Rs.

Quando chegamos em Paris nós entramos numa estação qualquer só pra saber os valores dos tickets e vimos que tinha um ticket que valia para 3 dias por 14 euros (se me lembro bem).

 

Como já sabíamos os valores dos tickets, resolvemos entrar na fila de compra na maquininha. Quando chegou a nossa vez, ficamos um bom tempo tentando descobrir como funcionava aquela maquininha e resolvemos pedir ajuda ao funcionário do metrô. Nós começamos com a nossa frase básica em francês dizendo que não sabíamos falar francês e ele simplesmente olhou pra nossa cara, fez aquela cara de NÃO POSSO TE AJUDAR e ficou quieto. Ele não esboçou uma reação. Até que voltamos para a fila para tentar nos virar sozinhas porque o bonitão (não, ele nem era bonito..rs) não queria nos ajudar. Quando ele viu que estávamos mais uma vez empacando a fila, ele resolveu tomar uma atitude e muito a contra gosto nos ajudou a comprar os tickets (com uma grosseria que só) aquele lá nem mereceu ouvir o meu “Merci” macarrônico..rsrs.

 

Louvre

 

Passada a fase de stress matinal, fomos em direção ao Louvre. O metrô de Paris não é tão “bonito” quanto o de Londres e nem tão limpo quanto o do Rio de Janeiro (Sim, o metrô do Rio dá de 10 a 0 em se tratando de limpeza). Achei o metrô de lá meio caído, mas funciona e pra eles acho que é só isso que importa. Descemos na estação Trivoli (Louvre) e seguimos para o nosso destino.

Nós entramos no Louvre pela entrada da Rua Trivoli porque nos disseram que nessa entrada não haveria fila, mas eu Paula não conseguíamos encontrar onde comprávamos os ingressos para a entrada. Nós decidimos então comprar onde todo mundo compra...Na Pirâmide do Louvre. Como era uma segunda-feira e não era alta temporada, a fila não estava absurdadmente grande. Ficamos em torno de 30 minutos na fila para entrarmos. A fila que você vê do lado de fora é somente pra entrar porque você precisa passar por um detector de metais e colocar os seus pertences numa esteira de raio-x (tipo de aeroporto).

 

Depois que você passa por esse processo você encara mais uma fila para a compra do ingresso. Dessa vez ficamos mais uns 10 minutos. Você pode comprar o ingresso tanto no cartão de crédito, dinheiro ou com seu visa travel money. Nós compramos o ingresso somente para o Louvre (13 euros). Você também pode comprar para o Louvre + Alguma exposição que tiver no museu. Na época havia uma exposição do pintor Raphael, mas como nós não entendemos muuuuuuito de arte nós compramos só o ingresso do Louvre mesmo.

 

Quando você pensa em Louvre automaticamente vem a imagem da....Monalisa. A pintura mais famosa do pintor Leonardo Da Vinci. Um quadro cheio de mistérios e histórias. Até hoje ninguém sabe ao certo se a Monalisa (La Gioconda em italiano) era de fato uma mulher ou se é um homem...Alguns dizem que seria um auto retrato de Da Vinci, eu sinceramente não sei.

 

Como eu disse, eu e Paula não entendemos muito de arte, mas ir à Paris e não ir ao Louvre e ir ao Louvre e não ver a Monalisa é a mesma coisa que nada. Assim que entramos, seguimos as setinhas que indicavam o caminho da Monalisa. Você vai achar, fique tranquilo...Você vê escrito “Monalisa por ali” vááááárias vezes ao longo do caminho...rs. É claro que para os entendidos e amantes de arte caminhar pelos corredores do Louvre é uma perdição. Por diversas vezes parávamos para admirar alguma obra e por muitas vezes não entendíamos nada da obra, parávamos simplesmente porque achávamos bonito!

 

Eis que entramos em uma sala e láááá´no fundo da sala estava ela. A Monalisa. O quadro mais famoso do mundo estava ali na minha frente. Sabe aqueles momentos que você vê nos filmes quando uma pessoa fica admirando uma obra de arte sozinha, contemplando o quadro? Pois é, isso não existia ali. Era tanta gente, mas tanta gente querendo tirar uma foto do quadro que era praticamente impossível você admirar qualque coisa da obra. Primeiro porque tinha a maior cabeçada na sua frente, segundo porque o quadro fica afastado das pessoas (tem uma corrente de proteção distanciando as pessoas do quadro), terceiro porque o quadro fica dentro de uma redoma de vidro e quarto porque o quadro é pequeno...O_o...É isso mesmo meu caro leitor, o quadro é pequeno. Você imagina uma obra grandiosa na sua frente e tudo o que você vê é um quadro de 77 cm × 53 cm e dê-se por satisfeito..rs. Depois de várias tentativas de tirar uma foto decente da tela (mesmo de longe) e tirar a foto em que eu “apareço” ao lado do quadro, resolvemos meter o pé dali e deixar os asiáticos se estapeando por “um lugar ao sol” perto do quadro...

 

Para a Paula a visita já estava valendo, mas já que eu estava ali eu queria ver uma obra de Michelangelo que também era super famosa. A Vênus de Milo. A famosa escultura de uma mulher sem os dois braços. Procuramos mais um pouco e achamos a obra. De fato a escultura era bem bonita e valia a pena a espiada. Como ela é menos “famosa” que a Monalisa, tinha menos gente perturbando e conseguimos tirar uma foto melhorzinha..rs.

 

Para nós duas o passeio ao Louvre tinha acabado por ali. O museu é enorme e dizem que para conseguir ver todas as obras com calma você teria que ir 7 dias seguidos ao Louvre.

 

Arco do Triunfo

 

Saímos do Louvre e de lá conseguíamos ver o arco do triunfo. É um retão que você vai andando, andando e andando. No caminho paramos para comer um Palmier (biscontinho de massa folhada) e compramos 12 cartões postais de Paris por 2 euros. Compramos esses cartões postais com uns africanos que ficavam ali perto do Louvre. Os caras dão um pouco de medo, mas é só você comprar e não dar muita confiança que tá tudo certo.

Enquanto estávamos andando para o arco do Triunfo nós passamos pela Champs Elysees, a rua mais famosa, mais chique e mais cara de Paris. Você só vê marcas como Louis Vuitton, Dior, Armani, Channel e por aí vai...Vitrines lindas, mas que eu, reles mortal, não tive coragem de entar. Quem sabe um dia?

 

O arco do triunfo estava parecendo a Torre Eiffel, nunca chegava..rs. Resolvemos parar num restaurante pra almoçar antes de seguir...Não lembro o nome do restaurante, mas fica na Champs Elysees mesmo. Eu pedi uma salada e um Quiche Lorraine, estava gostoso, mas não estava delicioso.

 

Enfim, terminamos de almoçar e chegamos ao Arco do Triunfo. Tiramos algumas fotos ali e atravessamos a passagem subterrânea para ficar embaixo do arco. Pelo amor de Deus, não tente atravessar a rua para chegar ao arco. Se fizer isso, você não vai sobreviver para contar o resto da viagem...É sério. O arco fica no meio de vááárias ruas e por este motivo para chegar lá você precisa atravessar a passagem subterrânea.

Embaixo do arco tinha um memorial de guerrra e você pode ver como ele é por baixo, é bem bonito! Ficamos mais um tempo ali e resolvemos seguir o itinerário.

 

Sacre Crour

 

Saímos do arco do triunfo e pegamos o metrô em direção à Sacre Crour – Uma igreja que fica no alto de Paris. Como nada nessa vida é fácil, saímos do metrô e andamos mais uns 20 minutos até as escadarias.

 

Bom, se a igreja ficava no alto é lógico que teria uma escadaria pra subir né? Mas vale muito a pena subir as escadas e ver Paris lá do alto. A vista é linda e a igreja também é muito bonita, toda pintada de branco ela é um dos cartões postais de Paris. A igreja fica localizada no bairro de Montmatre, bairro antigo e famoso. Muitos escritores antigos gostavam de perâmbular por ali, talvez seja por isso que eles tinham tanta inspiração para escrever livros e poemas.

Claro que entramos na igreja, porque se você conseguir ir pra Europa e não entrar em nenhuma igreja, me fale..Eu não consegui..rsrs. Como sempre, a arquitetura era linda.

 

Conhecer a Sacre Crour e tirar fotos nas suas famosas escadarias vale muito a pena. Depois de visitar a igreja fomos andando novamente para o metrô e vimos que a região de Montmatre é bem legal. Tem umas lojinhas meio xing-lings, mas é bem gostoso de andar por ali.



No final do dia ainda queríamos dar uma passada no Moulin Rouge, mas acabamos indo pra direção errada (porque o mapa estava na minha mão..rs) e desistimos da ideia. Deixamos para o dia seguinte.

Aquela segunda-feira rendeu em Paris e estavámos felizes de conseguir fazer a maioria das coisas que planejamos para a viagem. Ponto para o planejamento e horas “perdidas” no Google.rsrs

 

Fotos disponíveis no post do meu blog: http://gabypelomundo.blogspot.com.br/2013/01/paris-do-louvre-montmatre.html

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