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Pamukkale, Turquia


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Pamukkale, o castelo de algodão

 

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Este é sem dúvida mais um daqueles lugares de beleza única no mundo. Em turco, Pamukkale significa castelo de algodão e não é difícil imaginar o motivo. De longe a montanha branca parece um monte de neve, é como se estivéssemos andando nas nuvens. O calcário que brota da terra junto com a água, considerada medicinal, forma um cenário surreal: uma cadeia de piscinas suspensas que lembram varandas. Não é à toa que Pamukkale é considerado Patrimônio Mundial da UNESCO.

 

Chegamos a Pamukkale de ônibus e nos hospedamos no próprio vilarejo aos pés do parque natural. Fizemos tudo a pé e isso foi ótimo. Muita gente se hospeda em Denizli - a 22km - que é maior e mais estruturada, mas nós quisemos ficar bem perto das piscinas. Escolhemos um hotel a cinco minutos de lá.

O turismo é intenso em Pamukkale. O ideal é chegar bem cedo, antes das dez da manhã, quando as excursões chegam ao parque, ou no fim da tarde. Quando está vazio o cenário é bem mais bonito. Dezenas de piscinas, as da parte de baixo do parque, são abertas ao público, mas grande parte é preservada e a entrada é proibida. As piscinas são rasas e quentes. Uma dica para quem só vai passar um dia em Pamukkale: caminhe por todas as piscinas, suba até o topo da montanha e curta a vista lá de cima.

 

Além do visual maravilhoso, esse é o lugar onde ficam as nascentes das águas termais.

Tomar um banho nas nascentes é uma experiência fascinante. É normal chegar ao parque e ficar deslumbrado com a beleza das piscinas. Nós só fomos conhecer as nascentes no segundo dia. A entrada no parque custa 20 TL, cerca de R$ 20,00.

 

HIERÁPOLIS

 

O complexo de piscinas naturais não é a única atração do lugar. No Império Romano, elas pertenciam à cidade de Hierápolis. As ruínas dessa cidade romana estão lá até hoje e é possível conhecê-las com guia ou livremente. Nós fomos sozinhos.

 

Anfiteatro de Hierápolis

 

O anfiteatro de Pamukkale é um dos mais bem conservados do mundo, muito bonito e com uma vista incrível de toda a cidade.Foi construído em 129 depois de Cristo, para receber o Imperador Adriano. Em formato de arena, comporta 15 mil pessoas.

 

Avenida principal de Hierápolis

Nós exploramos bem as ruínas, de onde é possível imaginar como os romanos viviam dois mil anos atrás. O cemitério e a catedral de purificação que ficavam fora da cidade, os portais e a rua principal da antiga Hierápolis também nos deram uma boa noção da grandiosidade do lugar. Eles tinham banheiros públicos coletivos, que estão lá até hoje, e até casa de banho, uma espécie de spa. Uma curiosidade: quem vinha de fora passava por um ritual de purificação, eles tinham que tomar um banho com as águas termais para entrar na cidade. Os romanos acreditavam que assim evitariam o surgimento de doenças e o contato com maus espíritos. Os corpos também eram enterrados fora do perímetro urbano.

 

Durante o Império Romano, Hierápolis era o destino predileto dos nobres que acreditavam que a água era rejuvenescedora. Dizem que Cleópatra também elegeu o lugar para descansar. Existe uma piscina de água quente e natural, construída naquela época, onde é possível nadar e curtir o lugar eleito pela rainha egípcia. A piscina tem ruínas submersas e água cristalina a 35 graus, é um dos pontos altos do parque. A água é uma delícia, mas não é legal ficar muito tempo na piscina porque a pele fica extremamente seca, por conta dos elementos químicos que vêm do subsolo. A entrada na piscina da Cleópatra custa 35 TL, cerca de R$ 35,00 por pessoa.

 

Piscina da Cleópatra

 

Nós ficamos três dias em Pamukkale, o suficiente para conhecer tudo. Ao contrário do resto da Turquia, comer no vilarejo de Pamukkale não é tão bom, os pratos não são bem servidos e tudo é bem rústico. Tem que saber escolher. As abordagens na porta dos restaurantes e lojas são frequentes. É preciso ter paciência e levar na esportiva porque eles são insistentes a ponto de puxar as pessoas pelo braço. Os comerciantes têm uma tática da qual é difícil escapar. Para estabelecer uma conversa, eles sempre perguntam “where are you from” e na sequência engatam outras perguntas até que a pessoa entre no restaurante ou compre alguma bugiganga.

 

COMO CHEGAMOS...

 

Andar de ônibus na Turquia é muito prático e barato, as estradas são boas e os ônibus têm ar-condicionado e serviço de bordo, com direito a água e alguns snacks. Muita gente fecha pacotes em agências e vai de carro ou de van. Mais uma vez escolhemos o ônibus, uma boa maneira de conhecer, observar as cidades, as pessoas e a mudança de relevo do país. Viajar na Turquia é fácil, não é necessário fechar pacotes, dá para fazer tudo por conta. O país é seguro e muita gente fala inglês.

 

De onde viemos: Capadócia (Göreme), Turquia

Para onde vamos: Bodrum, Turquia

 

PAMUKKALE - TURQUIA

 

Hospedagem:30 euros/dia - Koray Hotel -

Transporte: a pé

Culinária : 6 euros por prato -

Hospitalidade do povo local:

Pontos Turísticos:

Preços:

Clima Local (média 35 graus):

Fuso Horário: 06 horas a mais em relação ao Brasil

Distância Percorrida desde o último destino: 615 km

Distância Percorrida desde o ponto de Partida (Lisboa): 12.385 km

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