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Olá,

 

Este ano resolvi cruzar as fronteiras além mar.

 

Inicialmente, minha primeira opção era continuar na América central, conhecer Cuba, Jamaica, Republica Dominicana e alguma outra ilha daquela região, já que ano passado havia passado pelos países do continente. Porém, durante pesquisas e buscas de informações sobre estes lugares, acabei desanimando por ver que Jamaica não era tão segura quanto eu imaginava ou talvez fosse por outro motivo desconhecido qualquer.

 

Foi durante estas pesquisas que vi um relato de viagem sobre Tailândia, Malásia e Cingapura. Imediatamente veio o interesse por essa região.

 

Resolvi pesquisar mais coisas e descobri a necessidade de escalas, sendo no oriente médio ou Europa. Daí veio à idéia de fazer as duas coisas ao mesmo tempo. Já era um desejo antigo conhecer o velho continente. Na verdade, meu desejo antigo é conhecer o mundo. Mas como não tenho tempo e nem dinheiro para realizar tudo de uma vez e como já dizia Jack, o realizarei por partes.

 

Como possuía milhas necessárias para as pernas Brasil-Europa-Brasil, meus custos com passagens seriam somente as internas na Europa e para a Asia. Comecei então definir os roteiros na Europa.

 

Algumas cidades já haviam me despertado interesse anteriormente e comecei por elas. Decidi chegar a Europa por Paris, depois Londres e por ultimo Barcelona. Sei que logisticamente não está correto, mas como estou utilizando milhas, fico suscetível a disponibilidade de acentos. Barcelona por ultimo por ter a passagem mais barata para Bangkok. De Bangkok para Singapura e de Singapura para Malásia. Sei, logisticamente também não está correto. Mas a passagem para voltar para Europa era mais barata saindo de Kuala Lumpur. Também sei que como vocês são mochileiros, compreendem essas voltas.

 

Ficou assim o roteiro;

 

Paris – 3 dias

Londres – 4 dias

Barcelona – 3 dias

Bangkok (centro e planícies) – 7 dias

Ao Nang, Phuket – 7 dias

Singapura – 2 dias

Malasia – 1 dia

Londres – 1 dia (isso, mais uma vez)

 

Bem, definido o roteiro, faltava definir os pontos as serem visitados e explorados em cada parada. Não irei detalhar aqui, serão mostrados no relato.

 

Bem, vamos ao que interessa.

 

Paris

Hostel Aloha

 

Chegando a Paris, aquela tensão da imigração, toda papelada reunida, certificado de Shengen (se você tiver cartão Platinum Visa e tiver pagado a viagem com ele, sairá de graça, caso contrário, custa uns 300 reais), passagens e reservas de albergues e tudo mais possível, inclusive um mapa que sempre faço indicando onde estarei em cada dia (sempre deixo um com minha família, caso eu suma, eles saberão onde fui morto, seqüestrado ou preso, desses o preso é o mais provável).

 

Após passar e ter o passaporte carimbado, saindo da imigração, por curiosidade resolvi procurar o carimbo e por azar ou sorte de ter visto àquela hora, não tinha carimbo algum. Parece que o carimbo estava sem tinta ou era tinta que só os inteligentes vêem. Não que eu tenha ficado em dúvidas do carimbo, mas voltei às cabines, expliquei o ocorrido e carimbaram novamente, desta vez com tinta que todos podem ver. Já imaginou a dor de cabeça que teria caso não tivesse descoberto a tempo?

 

Saindo dali, descobri finalmente o que é um país desenvolvido. Muita informação e facilidade para fazer as coisas. Comprei um ticket para o trem para a cidade e outro para o metro com validade de três dias. Tudo perfeito e organizado. Chegar ao albergue (Aloha Hostel – Voluntarie) foi extremamente tranqüilo, estação colada. Uma importante coisa que fiz antes da viagem e sugiro para todos, foi imprimir um mapa do metrô de cada cidade e identificar as estações próximas aos pontos turísticos desejados. Estudei tanto estes mapas que já sabia as estações, conexões e linhas necessárias para cada destino.

 

Após fazer check-in no albergue, mesmo cansado da viagem e confuso por conta do fuso, não perdi tempo e já saí para dar uma volta. O primeiro destino e com certeza o mais desejado de Paris, foi o cemitério de Perlachaise, onde estão enterrados várias celebridades e um dos meus grandes ídolos, James Douglas Morrison ou simplesmente Jim Morrison. O cemitério é bem organizado, existe a distribuição de mapas das lápides e seus donos mais famosos. Allan Kardec, Edit Piaf, Chopin e Morrison são alguns exemplos. Após um tempo ali, tinha que continuar. Próximo destino (desses, alguns só por desencargo de consciência e cumprir tabela), Moulin Rouge. No outro dia, acordei cedo e comecei a jornada. Notredame, Louvre (fechado toda segunda-feira e que dia era? segunda-feira ...:/), Champs elysees , Arco do Triunfo, Trocador e Torre Eiffel. Pra ser sincero, nesta época do ano (julho), Paris não tem o glamour que sempre ouvia falar. Estava quente pra burro, um sol escaldante e a ultima coisa que me passou pela cabeça foi tomar um café na Champs. As coisas são realmente caras, mas como diz a máxima quem converte não diverte, eu não diverti muito. Kkk... Neste dia à noite, fui com alguns Brasileiros que estavam no albergue, tomar umas cervejas. Pagando 6 euros na longneck, não consegui ficar embriagado.

 

No outro dia, após algumas voltas descompromissadas pela região, fui para a estação pegar o trem para Londres. O interessante é que a imigração inglesa é feita em Paris e não na terra da rainha.

 

Londres

Hostel St. Cristopher Inn

 

 

A viagem de trem para Londres é realmente rápida e sem graça. A expectativa pela travessia do canal da mancha pelo túnel foi extremamente rápida e inesperada. De repente, escurece e clareia o que indica que você já atravessou a coisa.

 

A estação londrina é bem bacana. Como eram vésperas dos jogos olímpicos, estava toda enfeitada e repleta de pessoas dando informações das mais variadas formas. Como sempre, muito tranqüilo se locomover pela cidade. Na própria estação já comprei meu cartão Oyster para sete dias. Um pouco caro na verdade, mas muito eficiente. Com ele tem direito a utilizar metrô e ônibus até a zona 3, o que engloba todos os principais pontos turísticos. Achar o hostel (St. Cristopher Inn) foi uma tarefa realmente fácil. Localizado ao lado da estação de metrô da London Bridge (High Borough), tornava fácil a tarefa de conhecer a cidade. O metrô de Londres é um monstro e realmente eficiente, porém, achei o de Paris com as estações mais bem localizadas. Todos os pontos estão realmente de frente à estação. Em Londres, há a necessidade de andar um pouco, nada que te mate de andar, mais ter que atravessar todo o Hyde Park não é uma tarefa fácil depois de um dia cheio e com calor.

 

No dia seguinte ao que cheguei, fui com a empresa Evan Evans fazer um passeio que já havia comprado aqui no Brasil. Na verdade eram três passeios em apenas um dia. Castelo de Windsor, Stonehenge e Oxford. Por 71 libras (algo em torno de 220 reais) estavam inclusos todo o translado e entradas. Você pode comprar só o translado, mas creio eu não compensar.

 

Visitar o castelo é fenomenal. Pode-se adentrá-lo e conhecer parte dos ambientes. Acompanhei por sorte uma troca da guarda e rodei por um tempo, a cidadezinha que fica ao seu redor. Bem bacana.

 

Chegar a Stonehenge é uma sensação indescritível, acho que senti o mesmo ao chegar aos grandes sítios de Machupicchu, Chichenitza e Tikal. Você pode dizer, “é só um monte de pedras em pé” e eu digo, realmente são. Mas o lugar é muito massa, tem uma energia louca. Tinha até uma druidisa lá.

 

Oxford foi uma feliz surpresa, não esperava muita coisa, mas, é uma cidadela universitária secular e extremamente bonita. Grandes construções e setes de filmagens do filme Harry Poter. Nunca assisti nenhum.

 

A viagem começou às 09h00 da manhã e as 18h00 retornamos a Londres. Vale muito à pena.

 

O dia seguinte, 27 de julho, já começou com grande expectativa, pois era o dia da abertura dos jogos olímpicos. Uma grande movimentação pelas ruas, muitos turistas e alegria. Todos os principais pontos turísticos estavam enfeitados com os símbolos e as cores da Inglaterra. No fim do dia, tinha pensado em ir ao Hyde para ver pelo telão, mas resolvi ficar na Tower Bridge mesmo e não me arrependo. Em um pub que fica entre a London Bridge e a Tower Bridge, todos acompanhavam pela televisão a abertura e foi com grande emoção que todos cantaram o hino salve a rainha. Logo depois a ponte da torre foi erguida e fogos de artifícios iluminaram o céu. Bem emocionante.

 

 

Bem, no dia seguinte, acordei cedo e fui para o parque olímpico. Fácil e rápido pelo metrô. Meio decepcionante foi não conseguir nem entrar no parque, pois só entravam que possuía ingressos para os eventos. A estrutura era impressionante. Shopping Center, lojas de grifes e restaurantes estavam lotados de turistas. Engraçado que eu estava tentando tirar uma foto minha com o parque ao fundo, quando chegou um velhinho e me disse que havia uma loja onde se poderia ver pelo terraço todo o parque, contrariando toda fama de mal humorados. Isso é outra coisa que me surpreendeu, não sei se estavam contagiados pelo espírito olímpico ou são assim mesmo, mas o fato é que sempre fui muito bem recebido e ajudado. Em Paris há uma ressalva, antes de pedir qualquer ajuda em inglês, é de bom modo falar algumas palavrinhas em francês sorrindo, mesmo falso, seja um “com licença” ou “perdão”, sempre dá uma amaciada no ego e te faz um gringo simpático ou não.

 

Mesmo não entrando no parque, consegui ver alguma coisa no Hyde, ciclismo e canoagem nos outros dias.

 

O Hyde é uma atração a parte. Exposição da Yoko Ono e memorial da Diana são imperdíveis.

 

Minha alimentação foi basicamente junk foods, pois as normais eram extremamente caras. Lá os árabes e seus quebabes foram meus melhores amigos.

 

Alguns lugares merecem ressaltar. Primeiro visitei a tão famosa Abbey Road, aquela famosa dos Beatles. O engraçado é que todos querem tirar fotos e o trânsito em conseqüência fica aquela merda.

 

Visitei a casa da Amy Winehouse, quer dizer, a frente da casa dela. Não tem muito coisa a se fazer, é só ir, tirar algumas fotos e depois voltar. Lá existem várias informações para não fazer bagunça não deixar lixo ou vandalismos. Fica na estação de Candem.

 

Visitei também a Baker Street 221B, para quem não sabe, é onde morou o escritor de Sherlock Holmes. O lugar hoje abriga um museu. Fica na mesma estação da Madame Toussoud.

 

Não fui à london eye, por que queria ir à roda gigante de Cingapura que é a maior do mundo. Mas o parquinho que tem perto dela e os artistas de rua são muito interessantes e vale a pena conferir.

 

 

Meu próximo destino foi Barcelona.

 

Barcelona

Hostel Center Rambles

 

 

Barcelona foi escolhida meio ao acaso. Nunca tive pretensão de conhecê-la. Mas como a passagem para Tailândia era mais barata saindo de lá, resolvi incluí-la no roteiro.

 

A chegada foi tranqüila, voei pela Monarch, tipo Webjet aqui no Brasil. Acho que quase todas européias são parecidas com as nossas lowcost. Nem água te dá.

 

Achei que não teria problema algum ao entrar na Espanha, principalmente por ter saído de Londres. Mas para meu espanto, começaram as exigências, local para hospedagem, passagem de volta, motivo da viagem, dinheiro e etc. Mas como tinha tudo certo, não tive mais dores de cabeça. Engraçado como ao chegar à Espanha, se sente um ar latino. As coisas não são tão organizadas como na França e muito menos Inglaterra. Não que seja uma zona como aqui, mas um pouco menos explicado e auto-resolvível. Como sempre, um trem te leva até uma estação de metrô e de lá se pode ir para qualquer ponto da cidade, claro, onde exista metrô.

 

O sistema de metrô funciona de forma diferente, você compra um ticket com uma quantidade de viagens e para um determinado tempo. Funciona legal.

 

Barcelona é muito bonita, principalmente o bairro gótico. A rambla é uma bagunça, mas agradável e segura. As praias banhadas pelo mediterrâneo são bonitas, mas não deslumbrantes. O que a deixa mais atraente são as européias de peito de fora. Há muitas festas à noite nestas praias.

 

A cidade respira Gaudi, o famoso arquiteto Catalão. Desde a impressionante Sagrada Família até o museu destinado a sua obra. Conheci o aquário da cidade, é enorme e possui aqueles túneis de vidro que parece que vai quebrar a qualquer hora. Grandes tubarões e arraias são alimentados por mergulhadores, por azar não vi ninguém sendo comido ou ao menos mordido.

 

O montijuic é um parque no topo de uma colina, onde ocorreram os jogos de 92. Lá existe um castelo e o parque olímpico. O sistema de metrô te leva até um bonde fonicular que vai até o topo. Lá pode pagar um teleférico até o castelo, resolvi subir a pé e me arrependi. Estava muito quente e a subida é longa. A vista lá de cima é surpreendente, se pode ver toda a cidade e seus principais pontos turísticos.

 

O bairro gótico é sensacional, principalmente durante a noite com seus cafés e restaurantes típicos. Por todo lado se come Pata Negra, o presunto de Parma deles. É muito saboroso acompanhado de um bom vinho barato.

 

Por todos os lados avistam-se construções seculares e em alguns lugares o que sobrou delas. Existe muita referência a Picasso também.

 

Bom, o aeroporto de Barcelona é muito bonito e organizado. Por todos os lados tinham apresentações de danças típicas espanholas.

 

Doha

Aeroporto Internacional

 

Vôo até a Tailândia da Qatar faz escala em Doha, Qatar. A viagem é tranqüila e o serviço de bordo excelente. Tipicamente islâmica, refeições só no método Halal, musicas do oriente, aeromoças de burca só com o rosto de fora. Muitos, mas muitos islâmicos no vôo, chegar ser engraçado como as mulheres são tratadas por seus respectivos esposos. Sempre respondem por elas e jamais sentam próximas a homens, principalmente se for um sujeito como eu, de bermuda e com as duas pernas tatuadas. Outra curiosidade é que sempre é mostrado nos monitores a posição de Meca, para facilitar a orientação durante as orações e durante os pousos, as aeronaves sempre alinhadas com a mesma.

 

O aeroporto de Doha é muito curioso. Como tinha um tempo de espera de umas 8 horas até o próximo vôo para Bangkok, resolvi procurar algum lugar para dormir e descobri coisas fantásticas. Dentro do aeroporto tem uma mesquita para homens e um lugar para orações das mulheres. Os banheiros têm a divisão para islâmicos e para ocidentais. No lado islâmico não há louças, as necessidades são realizadas em cócoras e se limpam com duchas de água e não com papel. Muito curioso. Existem as áreas para fumantes, que por sarcasmo ou sei lá, conveniência não tem ar condicionado e a ventilação é muito precária. De noite devia estar fazendo perto de uns 40 graus, imaginem como deveria estar lá dentro. Eu não quis conferir.

 

Bangkok

Hostel Lub D Siam Square

 

 

O vôo para Bangkok saiu logo cedo, por volta das 6 da manhã. Novamente tudo tranqüilo. A viagem dura umas 11 horas mais o fuso horário. Chegamos por volta de 19 horas.

 

Para a imigração, a única exigência é o certificado internacional de vacinação de febre amarela. Antes de passar pela polícia tem que passar na vigilância sanitária. Tudo tranqüilo.

 

Esperava chegar por lá e encontrar aquela bagunça como visto no filme “Se beber não case 2”, mas para minha surpresa estava tudo tão organizado que fiquei assustado.

 

Do aeroporto até a cidade é uns 30 minutos de trem, isso mesmo, como na Europa. Novamente desembarcando no metrô e de lá duas estações até o meu albergue.

 

Sempre corri de albergues famosos, HI e muito grandes. Mas nesta viagem quase todos eram contra minha ideologia. Este de Bangkok (Lub D Siam Square), não era diferente. Considerado pela Lonely Planet (só vi isto quando voltei ao Brasil), um dos melhores da Tailândia e com certeza o melhor que havia ficado até então. Quartos apenas com dois beliches, ar condicionado com controle remoto, luz de leitura, banheiros limpos, grandes e separados por gênero, WiFi funcionava por todos os quantos, praticamente dentro de uma estação de metrô e do lado de um SevenEleven (quem conhece aqueles lados, sabe da importâncias desses minimarkets que tem tudo). O preço não era dos mais baratos, mas valia cada Bath dispensado (+- $ 20).

 

Como havia chegado tarde, só comi alguma coisa e fui dormir. No outro dia cedo resolvi conhecer a tão famosa, esperada e pitoresca cidade. Logo de cara cai em um dos golpes mais manjados de lá. Os numerosos Tuk Tuk.

 

Logo que sai do albergue com um mapa nas mãos, fui abordado por um desses tuk tuks, perguntou pra onde ia e se mostrou muito prestativo e simpático. Como queria conhecer o grande palácio e Wat Po, onde fica o grande Buda reclinado, logo me disse que era demasiado longe, que o metrô não chegava até lá ( o que constatei ao ver o mapa) e que o melhor jeito para se chegar lá era pegar um tuk tuk até um píer e depois um barco. Como não tinha escolha, concordei. Logo que subi naquele meio de transporte, percebi que estava em Bangkok. Disse-me que daria uma passadinha em uma loja de alfaiataria, mas que eu não precisava comprar nada, só olhar, assim ele ganharia um vale gasolina. Relutei mais acabou por me convencer. Quando chegamos à loja, o vendedor já veio com cara feia pro meu lado perguntando se podia me ajudar, disse que estava apenas olhando, foi quando ele me disse para ir embora, por que tempo é dinheiro e mandou um recado pro TukTuk, que não daria o vale dele. Senti-me um merda, expulso de uma loja no primeiro dia. O tuk tuk ficou puto por que eu não enrolei o cara. Francamente. Cobrou-me o combinado até o píer, 100 Bath. Quando cheguei achei que começaria a farra das coisas baratas. Ledo engano. O píer queria me cobrar 600 bath pela viagem, disse não e sai perambulando pelas ruas. Encontrei outro tuk tuk que me levou até o meu destino. Quando veio falando que passaria numa loja tal, já o cortei e disse que não.

 

Chegado ao meu destino, só tinha que apreciar o lugar. Realmente surpreendente o templo, com seus inúmeros Budas e o impressionante Buda reclinado foliado a outro. O Grand Palace também é fabuloso. Não pode entrar de bermuda, pode-se alugar na entrada, coisa de 100 bath.

 

Almocei por ali mesmo, agora sim a farra das coisas baratas. Andei um pouco pelas ruas do entorno, apreciei um pouco a vista do lugar com a brisa das comidas de rua temperadas com curry.

 

Descobri através de uns bons mochileiros que ali estavam, que o metrô interliga com o rio como se fosse uma continuação. Mostraram-me onde ficava o píer publico e qual píer deveria descer para pegar o metrô. Depois disso não mais andei de tuk tuk. Tudo é muito fácil e barato. O sistema do metrô de Bangkok e extremamente funcional. Não existem cartões de vários dias como na Europa, mas umas máquinas onde você escolhe a estação e ela diz o preço a se pagar. Coloca as moedas e ela cospe um cartão de uso único. Simples, prático e honesto.

 

Talvez a única desvantagem (ou vantagem) do albergue onde me hospedei é que ficava longe da muvuca.

 

No outro dia fui à famosa Khao San Road, apontada pelo Lonely Planet como o hub dos mochileiros no mundo, ali sim, o espírito de Bangkok habita. São várias ruas interligadas, onde existem uma infinidade de albergues, hospedarias, bares, restaurantes, agências de viagens e tudo mais destinado ao público mochileiro e viajante independente. Na KSR é possível encontrar albergues a $3 por noite. É realmente uma zona, mas ao mesmo tempo uma atração. Tanto que é conhecida por lá como Khaos San Road. Esbarra-se com gente do mundo inteiro, de todos os tipos, raças e credos. Simplesmente fantástico. Várias barracas pelas ruas oferecem o que há de mais exótico em termos de gastronomia regional. Rãs, peixes, camarões e lulas assadas de modo arcaico e rude. Algumas coisas eram impossíveis de adivinhar o que eram. Mas no todo era bom e barato, o mais importante. Lá foi onde começou a aventura do filme “A Praia” com o Leonardo Dicaprio.

 

Aproveitei que estava por ali e resolvi pesquisar passeios para fora de Bangkok. Realmente muito barato, porém, todos saiam muito cedo da KSR e neste horário o metrô ainda não funcionava. Foi então que decidi fazer a reserva pela agência que tem dentro do albergue onde estava hospedado. Ficou um pouco mais caro que nas agências que havia pesquisado antes, mas havia pick-up desde o albergue.

 

Comprei um pacote que na verdade era três em um, primeiro visitava o mercado flutuante de Ratchaburi, depois a ponte do rio Kwai em Kanchanaburi e por fim o Templo dos tigres.

 

Resolvido os destinos, era só esperar para o próximo dia. A viagem dura em torno de 2 horas.

 

No outro dia descobri que na verdade o pacote que havia comprado era o mesmo vendido na KSR, a van somente fazia o translado do albergue para lá. O sistema era engraçado. Assim que entrava na van, pegavam seu voucher e colavam um adesivo na camisa, pela cor e formato do adesivo, sabiam para onde você iria, se havia pagado ou não as entradas dos lugares e se teriam que te levar de volta para o albergue. Em momento nenhum ouve confusão, a todo o momento trocavam de van, outras pessoas entravam, algumas mudavam também. Tanto que na volta para Bangkok não havia ninguém do início do passeio junto a mim.

 

O mercado flutuante ainda funciona por conta do grande número de turistas, na verdade, só havia turistas por lá, é meio que um teatro. Vendem as coisas reais, mas definitivamente um modo arcaico de comércio. Mas muito bonito e interessante.

 

A ponte do rio Kwai já proporciona mais emoção. É um pedaço da história. Foi construída com mão de obra de prisioneiros da 2ª guerra. No caminho passa pelo cemitério onde está enterrada grande parte destes trabalhadores.

 

O templo dos tigres é realmente de tirar o fôlego. Meio teatral também, mas não deixa de ser emocionante. Ao contrário que muitos pensam você não fica solto perambulando por entre os tigres. Na chegada, um voluntário pega sua câmera e outro te puxa pelo braço, passando por todos os tigres que estão por ali. Mandam-te sentar e levantar enquanto o outro voluntário tira suas fotos. Cinco minutos depois e pronto. Acabou o passeio. Depois disso, mais algumas voltas pelo templo e acabou. Não é permitida a entrada com roupas de cores chamativas (amarelo, vermelho, laranja, etc).

 

Não, eles não são drogados ou coisa do tipo. Acontece que, só é permitida a visita depois das duas refeições diárias dos tigres, que por sinal, só comem frango cozido. Como o calor é escaldante e eles estão de barriga cheia (são realmente gordos) ficam mansos como gatos.

O templo vive de doações e turismo. Existe outro passeio, no fim da tarde, onde é possível brincar com os tigres durante o período do banho. É relativamente caro e é necessário dormir em Kanchanaburi.

 

Após retornar para Bangkok, só queria um banho e cama.

 

Bangkok é realmente muito enigmática. Ao andar pelos becos de Bangkok, deparei com inúmeros ringues de muay thai. Existem estádios destinados a só essa modalidade.

 

No dia seguinte, fui conhecer a chinatown de Bangkok, como eles dizem por lá a maior e mais original chinatown do mundo.

É realmente enorme. As ruas se transformam em becos por onde se vende de tudo, de peixes a pés de galinha, roupas a havaianas brasileiras feitas na china. Após um passeio rápido, almocei no hotel chinatown. Sopa de barbatana de tubarão e ninho de andorinha são algumas especiarias encontradas por ali. Mas também tem comida boa e barata.

Depois dei algumas voltas pelo rio. Pode ver suntuosos hotéis de luxo em contraste com canais com casas de palafita. Templos hindus e igrejas cristãs. E também a famosa ponte estaiada. A forma mais barata é utilizando os barcos públicos, mas se tiver uma grana sobrando, pode-se realizar passeios privados pelos canais.

 

Uma das coisas mais importantes que se tem que observar quando se vai a Tailândia é a estação do ano, pois, durante as monções, chove praticamente todos os dias e o dia todo. Por sorte, não peguei um dia se quer de chuva.

 

Reservei um dia para conhecer a parte moderna da cidade e qual não foi minha surpresa com os shoppings centers. O Paragon e MBK são shoppings moderníssimos e gigantescos. Bangkok não parava de me surpreender. Lojas como Armani, Hugo Boss, Prada, Channel e Louis Vitton são comuns. Mas ver lojas da Lamborguini, BMW e Porsche em Shoppings não são nada comuns. No paragon até um museu Madame Taussoud tem. Andares enormes dedicados aos mais modernos cinemas Imax. Apple store, Samsung, Nike, Adidas, Polo, Victoria Secrets, Cannon e todas outras.

A praça de alimentação funciona com cartão pré-pago e tem todos os tipos de comidas, das típicas tailandesas a italianas. Gastasse no mínimo 5 a 6 horas em cada shopping.

 

Nesse mesmo dia fui conhecer o que há de mais excêntrico da noite, a famosa região de Patpong. Essa região é formada por quatro ruas conhecidas como sois, onde casas dedicam a apresentações um tanto quanto bizarras de sexo. A origem dessa região vem da época da guerra, onde ofereciam diversão para os combatentes gringos. Hoje se tornou um ponto turístico. Vendedores de sexo perdem a educação oriental e tentam de todas as maneiras de levar para conhecer as “meninas prodígios”. Com verdadeiros cardápios de posições eles se tornam inconvenientes. Por todos os lados se vê gringos europeus e americanos com joviais meninas tailandesas. Casas vendem exibição de pompoarismo. Mulheres apagam velas, cospem bananas, sopram sarabatanas, fumam e até tiram giletes de suas perseguidas. Porém a de ter muita cautela, pois geralmente o preço acertado não será o cobrado na saída. Alguns exigem apenas que se beba um drink, que pode ser uma água e que custará ao final 30 dólares e é claro, você só saberá disso depois. Jovens gringos se embriagam, acham que estão cometendo o pior de suas travessuras e perdem as calças nestes locais. É escroto, mas é ponto turístico. Há também os famosos ladyboys ou simplesmente travestis e shows de sexo ao vivo nada excitantes. Durante os finais de semana, uma feira é instalada nessa região, um ótimo lugar para comprar seus suvenires.

 

 

Meu próximo destino eram as famosas praias tailandesas. Minha idéia inicial era Phuket, pois de lá tomaria um vôo para Singapura, mas não sei por cargas d’água, mudei e resolvi ir primeiro para Krabi, mais precisamente em AoNang. No mesmo albergue em Bangkok, comprei a viagem para lá.

 

Krabi

Hostel Ao Nang Grand Inn

 

Como já havia dito, o sistema de transporte deles é uma bagunça organizada. Passaram na hora marcada e me levaram novamente para KSR (1ª parada). De lá, uma leve caminhada para os ônibus que estavam aguardando em uma rua próxima. Pelo adesivo colado em nossas roupas sabiam o destino. Na verdade, quase nunca tive a sensação de estar no ônibus correto, mas, faz parte. Depois de umas 4 horas de viagem, uma parada para um café ou jantar ou qualquer coisa que se possa fazer às 3 da manha. Mais umas 4 horas de viagem uma nova parada, desta vez, em um local tão escroto que era divertido (2ª parada). Algumas pessoas tinham que pagar outra passagem, mas pelo formato do adesivo colado em nossas roupas, sabiam diferenciar quem deveria de quem não deveria efetuar esse pagamento. Era à beira de um rio, pelo que parecia, teríamos que ir de barco para algum lugar. Ledo engano, outros ônibus pararam e as pessoas eram divididas definidas pelo famoso adesivo. Mais 2 ou 3 horas depois, uma nova parada (3ª parada). Outra vez, alguns do grupo pagaram por outra passagem. Finalmente, 2 horas depois, lá estava eu em Ao Nang.

 

 

Não me arrependi de ter escolhido Ao Nang a Phuket. Ao Nang é uma cidadizinha e bem aconchegante. Poderia dizer que facilmente passaria os restos dos meus dias lá. Escolhi em Bangkok um albergue que na verdade era uma pousadinha. Incríveis Us$ 10 por noite em quarto e banho privado. Ficava muito bem localizado na principal avenida e a poucos metros da praia. E que praia.

 

Ao Nang Beach é uma praia calma e tranqüila. De lá saem barcos a cada 30 minutos para Beach Cave. A primeira coisa que fiz foi pegar um desses barcos. Por 300 bath, você compra um bilhete para ida e volta por longtails. A viagem até lá, que não demora mais que 20 minutos, é deslumbrante. Podem-se avistar vários cliffs (ilhas altas) por todos os lados. Já na praia, a melhor coisa a se fazer é atravessar um resort de luxo e ir direto para Beach Cave. Por todos os lados macacos animam os turistas mais entusiasmados.

 

Um detalhe que só descobri quando cheguei lá, quando estava em Bangkok, via muitos mochileiros com vários hematomas e curativos. Descobri que era resultado de tentativas frustradas de alpinismo ou algo parecido.

 

É impressionante como a água é morna e calma, quase não tem ondas. É apenas necessário cuidado com águas vivas, que nessa época do ano se reproduzem e são vistas ao monte naquelas águas. Não é incomum ver turistas queimados por elas.

 

Depois de passar o dia, voltei no ultimo long que sai às 17 horas. Depois de um banho fui procurar algo pra comer. Se você tem dinheiro, certamente se aventurará pelos diversos restaurantes presentes na avenida, mas se assim como eu o dinheiro é contado, as barraquinhas de rua não ficam pra trás no saber e originalidade da cozinha asiática, principalmente a nacional. Incrivelmente baratos. O famoso Pad Thai é o mais vendido. Um suculento macarrão de arroz, vegetais e frutos do mar. Bem picante e levemente adocicado. Se te perguntarem por pimenta, não banque o valente e diga que gosta muito, por que virá um prato realmente picante, ao ponto de não permitir sentir o gosto da comida. Vai por mim. Mas existem vários outros pratos, como arroz com curry e frango, peixes fritos e assados. Essa região da Tailândia é muito influenciada pela cultura Islâmica, então é comum mulheres com lenços na cabeça e uma variedade de comida Halal.

 

Outras barracas dedicam a sucos feitos na hora com a fruta, um excelente é o de Melancia e o de Dragon Fruit que é uma fruta de cacto.

 

Para sobremesa, pasteis doces como os de Nutela com banana e chocolate, sempre é uma boa pedida.

 

No albergue, que também era uma agência de viagens, reservei alguns passeios. O primeiro um dois em um, que incluía trakking com elefante e Tiger temple.

 

Como combinado, no outro dia me apanharam cedo no albergue. O primeiro passeio foi ao trakking com elefantes. É meio deprimente passear em elefantes, os criadores não são nada gentis, fora os solavancos que o caminhar transmite para o passageiro. É uma meia hora de subidas, descidas, travessias de rios e caminhadas por entre a mata. No final, te vendem uma foto bacaninha.

O próximo destino é o Tiger temple, uma montanha gigantesca que no alto tem um Buda gigante, tal como o Cristo Redentor. A subida é puxada, são pouco mais de 1200 degraus, mas o calor e a umidade fazem com que pareçam 5 mil. No alto vem a recompensa, água gelada e de graça, fora a bela vista da região. Descer é mais tranqüilo, deve-se tomar cuidado com os macacos que são bem atrevidos.

 

Ao fim deste dia, fui dar uma volta pela cidade e por incrível que pareça, ainda existem alguns lugares que foram destruídos pelo Tsunami de 2004, é uma sensação ruim ver aqueles destroços.

 

No outro dia fui para as ilhas Ko PhiPhi e PhiPhi Leah. Para esta parte do relato nem existe como descrever por palavras aquele lugar, simplesmente sensacional.

 

No dia seguinte, fiz outro passeio pelas ilhas da região, conhecido como 4 island trip, percorre Phra Nang, Chicken Island, Koh Poda e Koh Tub.

 

Nos outros dias que sobraram, repeti alguns lugares e relaxei nas águas quentes com uma cerva Chang mais ou menos fria.

 

Após passar quase uma semana ali, tinha que partir. Só existem dois horários para travessia Krabi – Phuket, nove horas da manha ou às 16 horas. Meu voou para Singapura era as oito da manha, então teria que dormir em Phuket. Escolhi sair no outro dia às 16h, assim teria tempo para comprar alguns suvenires. A travessia é tranqüila, só é triste ter que despedir daquele paraíso. Ao chegar a Phuket, peguei uma van até Phuket Tao, no caminho conheci um brasileiro que estava dando a volta ao mundo, que me indicou um hotel barato para passar a noite. Andamos pela cidade e lá é bem diferente de Ao Nang. Muito turística e movimentada, muitas pessoas pela rua, bares e restaurantes lotados. Também existem vários lugares de shows de Pompoar.

 

Existem vans que fazem o serviço de transfer até o aeroporto de Phuket, mas para o meu azar, não no horário que necessitava, tive que ir de taxi. Saí às 5 da manhã.

 

Singapore

Hostel St. Cristopher Inn

 

O vôo para Singapura foi tranqüilo, uma hora apenas. Voei pela Tiger Air Lines, a mais barata. Imigração tranqüila e tudo muito bem organizado. De novo, como de costume em países que respeitam turistas, o transporte até a cidade é extremamente fácil, rápido e barato.

 

Enquanto estava em Ao Nang, conheci um casal de Singapurianos que me deram algumas dicas com relação ao que fazer por lá, mas nem precisava. É tudo tão fácil e perto que nem precisa de muitas dicas. O albergue que escolhi, sem sombra de dúvidas, foi o mais limpo, tão limpo que não era permitido entrar com tênis. Os quartos também eram os maiores, 15 beliches. Mas muito organizado e tranqüilo.

 

A cidade é uma loucura. Um a cada dez singaporianos é milionário. Então, imagine o nível cultural e social deste país. Para tudo existem leis e para toda lei descumprida uma multa.

 

São tantas regras que vendem camisas com parte delas estampadas. A avenida mais movimentada de lá, a Orchard Road, é muito parecida com a Champ Elisee, tanto pelo "glamour" quanto pelas lojas de marcas que reinam por lá. O que me surpreendeu foi ao passar por uma travessia subterrânea, entrei na verdade em um shopping subterrâneo. Uns três andares de luxo.

 

De metrô cheguei à Marina Bay Sands, o hotel cassino mais famoso de Singapura. Aquele de três Torres com uma enorme piscina de borda infinita. Jantei por ali mesmo. Claro que não foi no hotel.

 

No outro dia, depois de um café reforçado, fiz o check out e deixei minha mochila no albergue até o final do dia. Voltei a Bay Sands para andar na Singapore Flyer, a maior roda gigante do mundo. Quando estava na fila para comprar o tickect, uma senhorinha veio me perguntar se estava sozinho. Disse que sim e ela então me presenteou com uma entrada para a roda gigante. Achei estranho, pensei que ela estava era querendo vender, mas era dar mesmo, o ticket. Bem, agradeci muito e fui conhecer a gigante. Pensei em recompensá-la de alguma forma, mas não passou nada por minha cabeça. Entrei sem problemas com o ingresso. Uma volta completa dura em torno de meia hora e é a melhor forma de ter uma vista privilegiada da cidade. É possível também realizar uma reserva e jantar em uma das cabinas da roda gigante. Na saída, adivinha quem me esperava? A senhorinha. Perguntou-me como tinha sido, se tinha gostado, de onde era...e blablabla... Muito simpática por sinal.

 

Saindo da Singapore Flyer, fui conhecer o circuito de F1. É um circuito de rua e estava em fase de montagem. Enquanto estava de longe tentando fotografar algo, uma funcionária veio me convidar para conhecer as garagens. Novamente achei muito estanho aquela gentileza e simpatia do povo singaporiano. Mas fui assim mesmo, ela disse que podia visitar e se despediu. Tirei algumas fotos em frente ao padoc de alguns corredores e claro uma foto na poly position.

 

No fim da tarde fui à Marina Bay Sands. Todas as noites, as 19horas, acontecem um show de luzes e água. O melhor lugar para se ver é de cima do hotel. A entrada custa 20 dólares singaporianos. Nunca tinha andado em um elevador tão rápido. Realmente a vista lá de cima é surpreendente.

 

Neste mesmo dia, depois de pegar minha mochila no albergue e jantar, peguei um ônibus para Kuala Lumpur.

 

O ônibus sai por volta de meia noite. Minha previsão era de mais ou menos seis horas de viajem.

 

Saindo de Singapura, duas horas depois já estava na fronteira com a Malásia. Aduana tranqüila e vazia. Para minha surpresa, chegamos a Kuala Lumpur as 4 da manhã. Meio atordoado e puto, dormi em uma rodoviária ali perto mesmo. Não iria sacar dinheiro, pois tinha dinheiro de uns três países diferentes para cambiar. Fui acordado por um guarda as oito da manha. Não pedi para o guarda me fazer este favorzão, aliás, queria ter dormido mais uma hora, mas ele disse que não podia e me mandou embora. Tive que esperar mais umas duas horas até que as casas de câmbio abrissem. Almocei em um restaurante indiano e fui conhecer as Torres gêmeas mais altas do mundo.

 

Nas torres existe um shopping muito grande e moderno. Passei algum tempo por ali, no shopping, aquário e parque anexo. Pensei que poderia talvez conhecer a torre da Malásia, mas estava muito cansado para isso. Jantei no shopping e resolvi ir para o aeroporto, onde naquela noite voaria de volta para Londres. Das torres fui de metrô até a estação central onde parte um trem para o aeroporto. Se estiver voando pela Malaysia Airlines, pode fazer check-in nesta estação e despachar sua bagagem, mas neste dia o sistema estava fora do ar, então não consegui fazê-lo. Peguei o trem com destino ao aeroporto. Por cansaço e burrice, dormi no trem, tive que pagar pra sair na estação e depois para ir para o aeroporto de novo. Merda.

 

O aeroporto de Kuala Lumpur também é enorme. Um trem sai do free shop para outra sala de embarque, de onde sairia meu vôo. Voei num A380, o bicho é enorme, são três portas para embarque e mais de 800 pessoas. Vôo tranquilo e sem escalas, mais ou menos umas 14 horas.

 

Ao chegar a Londres, deixei minha mochila no aeroporto, 8 libras até a noite, e fui para a cidade. Londres estava muito diferente de quando estive lá, há três semanas atras. As olimpíadas já haviam acabado e estava bem mais vazia.

 

Como a rainha estava em Windsor, estava liberada a entrada no Palácio de Buckingham. Se não me falha a memória, algo em torno e vinte e poucas libras. Valha muito à pena.

 

Depois ir a alguns lugares que já havia passado, voltei para o aeroporto. Não tinha como dormir em nenhum albergue. Meu vôo para o Brasil sairia às seis da manhã.

 

http://youtu.be/cSmnZMb3iG8&hd=1

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