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Bolívia/Chile/Peru - Jul/2013 (19 dias)


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Primeiro quero agradecer a todos os relatos e posts que nos ajudaram (E MUITO!) do projeto e prática do nosso roteiro. Vi como relatos nos ajudam mesmo, por isso também farei sobre a nossa viagem porque afinal, pretendo ajudar os futuros viajantes. E esse site é tão famoso e as pessoas interagem tanto, que 3 pessoas me reconheceram, no Atacama e em Cusco ::lol4::

 

Pra começar vou deixar o vídeo que fizemos com todos os créditos ao Fernando, amigo e parceirão de viagem.

 

 

Fomos em 4, eu e a Juliana iríamos de trem da morte e o Renato e o Fernando de avião direto de SP - Santa Cruz.

 

Não lembro de todos os preços exatamente, mas estou fazendo o possível para detalhar bem essa parte ao longo do relato. Levei todo o dinheiro em dólar (U$ 1000,00 para gastar + U$ 300,00 para emergência – leia-se para não gastar). Deu pra TUDO e ainda sobrou um pouco! Fui trocando aos poucos ao longo do caminho.

 

As cotações que encontramos foram de:

U$ 1,00 = 6,95 bolivianos

U$ 1,00 = 500 pesos chilenos

U$ 1,00 = 2,75 soles

 

Antecipadamente foram compradas somente os nossos voos de Santa Cruz para o Sucre, e a passagem dos meninos de volta (La Paz – Santa Cruz e de Santa Cruz – São Paulo). Eu e a Juliana iríamos voltar de trem ou ônibus.

 

Ao longo do relato vou dando dicas, que podem até ser repetitivas, mas são valiosíssimas. Anexei nosso roteiro inicial que obviamente é muito difícil segui-lo a risca, mas foi tentamos ser bem fiel a ele ::hãã2::

 

Fizemos Corumbá - Puerto Quijarro - Santa Cruz - Sucre - Uyuni - Salar - SPA - Cusco - MP - Puno - La Paz - Santa Cruz - Puerto Quijarro - Corumbá.

Cortamos Copacabana e Arequipa do roteiro inicial.

 

Dia 02/07 – Campo Grande – Corumbá – Puerto Quijarro

 

Compramos a passagem das 00:00h para chegar as 06:00h(R$ 86,80).

Tive uma leve discussão com o funcionário da Andorinha responsável por guardar as malas, mas não quis começar com o pé esquerdo a viagem rsrsrs. :evil:

 

A rodoviária de Corumbá (estava em reforma, um barulho e uma poeira só) ficamos fazendo hora até abrir a fronteira as 08:00h. Nisso conhecemos 3 mochileiros mineiros e nos juntamos a eles. Na rodoviária tem um ponto de táxi que cobra R$ 30,00 até a fronteira (sem choro). Existem alguns táxis bolivianos ali próximo que cobram 1/3 do preço. Fiz amizade com o funcionário que cuida das bagagens na rodoviária e especulei sobre isso. Ele disse que isso sai até morte entre os taxistas, enfim... Ficamos com o de R$ 30,00 mesmo.

 

O táxi deixa na fronteira e fizemos os trâmites a pé mesmo (tudo muito perto, não tem erro). A fronteira brasileira foi muito rápido, já a boliviana... putz, era uma fila enorme e não andava. Aliás, se preparem para os trâmites de fronteira – tudo muito chato e cansativo. Na fila conhecemos um casal de brasileiros que moram há anos em Santa Cruz e nos apresentaram o mocochinche – bebida fria típica boliviana com pêssego seco, açúcar e canela. É feio mais é gostosinho.

 

A partir daqui preparem-se para pagar cerca de Bs 1,00 toda vez que quiser usar o banheiro – e não espere limpeza, por favor. Preparem-se também para pagar taxa de 'direito de uso de embarque' na ferroviária, aeroporto ou rodoviária. No aeroporto, a taxa internacional é de U$ 25,00 e nacional de Bs 30,00. No restante, custa entre Bs 2 e 3.

 

O táxi da fronteira até a estação custou R$3,00 por cabeça. Fomos garantir nossas passagens de trem categoria Super-pulman R$ 40,00 saindo as 15:00h. Tem sala de bagagens na estação ferroviária para quem quiser. Depois fomos passear no shopping china, dá pra ir a pé ou então R$ 1,00 por cabeça rsrs. Compramos alguns itens de higiene e cartões de memória extra. Almoçamos por lá mesmo (super confiável). Há 2 anos comi uma carne de jacaré lá que mudou a minha vida ::lol4:: HAHAHAHAHAH Infelizmente no dia que fomos não tinha e comemos carne de capivara (forte e fedida, mas gostosinha, dá pra comer). Era por kg então saiu cerca de R$ 20,00 + R$ 10,00 de 2 Paceñas. Compramos uma tequila porque ninguém resiste a meros U$ 13,00 hahahahah.

 

Há casa de baño em frente a estação em algumas hospedarias que cobram Bs 10,00 pelo banho. Procuramos casa de câmbio, fomos perguntar a uma senhora na rua onde ficava e – ELA ERA A CASA DE CÂMBIO. No embarque, subimos com nossas mochilas e descobrimos que o cara tinha separado os assentos de quase todos nós 5. Burrice minha que comprei as 5 passagens e conferi o assento só de 2 aff.

 

Ah, comprem comida tá. A não ser que você queira se aventurar a comprar pollo com arroz e papas que as tcholas entram vendendo no vagão – isso mesmo, não se iludam que a categoria super pulman ninguém entra que é mentira.

Fotos do google porque tive um pequeno acidente com meu cartão de memória rsrs

 

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Táxi na Bolívia é muito barato, muito mesmo. Nos 3 países não tem taxímetro, eles fazem o preço calculando a distância, então fiquem bem espertos.

ROTEIRO JULHO 2013 1.pdf

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03/07 – Santa Cruz de La Sierra

 

Pegamos um táxi até o hostel – Jodanga. O táxi custou Bs 20,00. No hostel havia vaga em quarto para 6 Bs 90,00 (caro), carteirinha do Hi hosteling tem desconto. O hostel é muito bonito e aconchegante. Tem piscina, mesa de sinuca, bar, cozinha e um banheiro limpooo ::love:: Não vale a pena dormir em Santa Cruz. Não tem nada para fazer, apesar que ao longo da viagem encontramos um brasileiro morador de Cocha que falou que Santa Cruz é a cidade com melhor vida noturna :(

 

Para quem quiser andar de ônibus, custa Bs 6,00.

 

A noite pegamos um táxi até a Plaza 24 de Septiembre, muito bonita por sinal, e fomos a pizzaria Margerita. A pizza era uma mistura de cream cracker com molho sem sal e 1 fatia de queijo hehe. Depois procuramos algum barzinho/balada pra ir mas tava tudo meio parado. Achamos um pub de rock numa galeria, entramos, tomamos 1 cerveja e decidimos ir embora beber no hostel. Tava super vazio o pub. Chegamos no hostel, o bar tava fechado, o jeito foi dormir ::putz::

 

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Plaza 24 de Septiembre

 

Na manhã seguinte nosso voo para o Sucre sairia as 08 e pouco, com conexão em Cochabamba. Lemos que é perigoso ir de ônibus e achamos o voo barato U$ 48,00. O táxi do hostel até o aeroporto custou Bs 60,00. Saímos de 400m de altitude para 2500. Sentimos uma pressão na cabeça quando desembarcamos em Cocha, uma leve tontura, mas nada demais. O aeroporto de Cocha é um rolo, nosso portão era o 5, mas tinha que entrar pelo 4 e blábláblá, então cuidado para não perderem o voo. Aqui já dava pra sentir o vento gélido de clima de neve e montanha. Chegando no Sucre, tivemos um pouso tenso, a pista é curta e inclinada, parecia que a gente tava cavalgando.

Passeios: queríamos fazer o passeio de Samaipata, na ruta de che, mas precisaria de 1 dia todo. Tem também zoológico, clube aquático, museus, etc...

 

PS: Não tomamos a tequila.

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04/07 – Sucre

 

O aeroporto fica muito longe do centro então não tem jeito, pegue táxi. Na saída tem vários taxistas oferecendo corrida para Potosí, pegamos o cartão de 1 deles e fomos pro hostel. Sucre é muito bonito. Vale pelo menos uma noite fácil lá. Fomos para o Hostel KulturCafe Berlin Bs 50,00, perto da praça. Nosso quarto era muito bacana, 2 beliches e 1 cama, uma mesa central e pia, banheiro grande no nosso quarto e parecia um flat. Na parede havia uma escada tipo mágirus sei lá hahaha que dava acesso a mais 3 camas. No hostel tem bar, aulas de línguas e dança. É bem fofo mesmo.

 

Depois do check in, pegamos um ônibus Bs 1,50 e fomos ao mercado campesino. Lá procuramos itens como tênis e roupas de frio, mas não tinha muita coisa também. Ali é uma região feia e tensa. Cuidado com carteira, doleira e afins. Almoçamos numa chouriceria ’25 de mayo’. Comemos mondongo Bs 25,00 e choriço Bs 30,00. O prato dá para 2 pessoas facilmente (creio que mesmo se você tiver a fome de uns 7 caboclos aí dentro). A comida era gostosa, mas quando saímos e vimos o óleo que foi feita a comida, eca!

 

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Mondongo.

 

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Choriço

 

De lá pegamos um ônibus para a Recoleta. Um mirante no topo da cidade muitooo bonito. Fomos lá ver o pôr do sol. O ônibus te deixa no pé da ladeira e foi na subida que comecei sentir meus primeiros sinais de altitude, quase morri com a língua pra fora hahahaha. No mirante tem um barzinho, sentamos lá, pedimos café e cerveja e esperamos. Vale muito a pena a ida lá. Se vê a cidade toda. Depois voltamos ao hostel e fomos nos arrumar pra curtir a night. Fizemos um esquenta no hostel e logo depois fomos para nossa primeira parada – Joy Ride. Balada 3 ambientes, bem legal lá. Nos divertimos horrores.

 

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Mirante da Recoleta

 

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Vista do mirante

 

Bebemos até e deu cerca de Bs 50,00 pra cada. Umas 2 da manhã a balada miou e fomos a procura de outra. Nisso, já estávamos num grupo de 15 pessoas, entre brasileiros, suíços, franceses e sabe lá Deus mais quem. Fomos parar numa balada de locais, tocava reggae, locots. Lá curtimos até umas 5. No outro dia iríamos cedinho pra Potosí.

 

No outro dia cedinho ligamos para o taxista e ficou Bs 50,00 pra cada, com direito a paradas no caminho para fotos (acredite, isso é muito importante, o caminho é incrível).

Passeios: Parque Cretácico – também queríamos muito ir, mas não fomos porque acabamos fazendo outras coisas na cidade.

PS: Não tomamos a tequila.

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05/07 – Potosí - Uyuni

 

A viagem durou umas 2 horas. A vista é impressionante. Paramos algumas vezes para tirar fotos. Chegando em Potosí dá pra ver o Cerro Rico, uma famosa montanha dos Andes. Porém a cidade em si é meio estranha. Já tínhamos lido que vale a pena passar o dia para fazer city tour, passeio a mina, a casa de la moneda etc, só que a gente não tinha esse tempo. Deu pra dar uma geral na cidade e logo compramos a passagem pra Uyuni.

 

O ônibus custou BS 30,00 e a viagem durou 4 horas. Só tinha nós 4 e um americano de turista, o restante eram todos locais. O ônibus era uma zona por sinal, gente em pé, gente com comida, gente estranha... Essa é outra viagem que não dá pra dormir no caminho. O trajeto é lindo. Nosso ônibus saiu as 14:30h. Chegamos em Uyuni 18:30, desembarcamos na rua principal.

 

Uyuni é pequeno, plano e bem diferente de qualquer outra cidade. Já havíamos pesquisado sobre o Hostel Piedra Blanca Backpackers, na praça principal (acho que única). Conseguimos quarto duplos, 1 com wc e outro sem. Fiquei no quarto duplo com wc e custou Bs 210,00. Água quente somente entre 8 e 22h, depois fecham o encanamento porque a água congela (tenso).

 

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Depois do check in aproveitamos para ver as empresas do Salar. Exatamente em frente ao hotel, tem a Oasis tour, foi a primeira que entramos e já fechamos (não façam isso, pesquisem, apesar que demos MUITA, MUITA sorte mesmo). Fechamos o passeio de 2n/3d por U$ 115,00, choramos, caiu pra U$ 110,00 – o que não fez diferença depois explico o porque. Descobrimos também que as outras 2 vagas do carro era de um casal brasileiro.

 

Nessa praça tem muitas opções para comer, escolhemos um restaurante praticamente ao lado do hostel e comemos lá. Comemos 2 pratos, chorrellana e pique macho, não lembro quanto foi $, mas foi muito gostoso e 1 prato dava pra 2 pessoas. Depois de comer, eu e a Juliana fomos pro quarto porque já estava muito frio. Os meninos tiveram coragem de sair hehehe. Segundo eles, as 7 da manhã, o termômetro da praça marcava -3 ::Cold::

 

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Uyuni

 

 

 

Tomamos café da manhã, cambiamos mais dinheiro e fomos pra frente da empresa. O casal de brasileiros já estavam lá esperando – gente boníssimassssss, viraram nossos best friends. Vi que eles tinham alugado saco térmico de dormir na própria empresa e aluguei também Bs 50,00. A Jú e os meninos não quiseram. Conhecemos nosso guia, Cristian, e nossa cozinheira, Verônica.

 

Ps: Não tomamos a tequila.

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06/07 – Salar de Uyuni

 

Começamos a aventura. Levem muita água, protetor solar, protetor labial (apesar que nenhum deu jeito, todo mundo se lascou hehe) e biscoitos, etc... Ah, se equipem de bebidas se quiser. O dia termina cedo, chegamos com o dia claro no hostal, não tem nada pra fazer e o frio pega, então bebam! Comemos muito bem no passeio. Café da manhã, almoço, café da tarde e jantar. Não temos do que reclamar.

 

O roteiro vocês já devem conhecer. Dia 1: cemitério de trens, salar, feira de artesanatos, hotel de sal e isla del pescado. Preparem as máquinas, tudo é incrível. Tudo! Almoçamos sentados no chão do Salar, e já achamos incrível, só que a gente não esperava que tinha como superar isso.

 

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No final da tarde do primeiro dia, seguimos para um hostal em San Juan, no meio do nada. Parecia uma cidade fantasma. Depois do jantar, compramos umas lenhas e fizemos uma fogueira na rua. Devia estar fazendo uns -10 fácil. Isso não foi problema, o céu e o papo estavam incríveis.

 

07/07 – Salar de Uyuni

 

Hoje é o dia das lagunas, álbol de piedra e Deserto de Sioli. Almoçamos simplesmente a 4900m de altitude, num lugar totalmente inóspito, entre as montanhas dos Andes, sentados em rochas vulcânicas, rodeados de neve e biscatia (uma espécie de coelho selvagem). A tarde terminamos o passeio na Laguna Colorada – Bs 150,00 – e dormimos num hostal lá. Hostal que não tinha luz nem tomadas. Tem uma espécie de mercadinho e aproveitamos para comprar cerveja lá. Não era caro, mesmo sendo a única opção. A garrafa de Paceña de 600ml custava Bs 15,00. Cerveja que eu não tomei porque não queria ter que fazer xixi, muito frio ::lol4::

 

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Almoço

 

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O hotel da segunda noite

 

Sem luz, tomada, nem nada, o jeito é beber. Ficamos no quarto mesmo e quando acabou a bebida, o pessoal foi dormir só que eu já estava trancafiada no saco de dormir. Essa é a noite mais fria. Dormimos, dormimos, dormimos, de repente acordei, perguntei as horas e eram 22:00h ainda... NOSSA! Que raiva! A hora não passava, o frio aumentava. Dormi, dormi dormi de novo e quando vi era meia noite. Putz, enfim... o jeito foi contar carneirinho, ovelha, cabra, rato, barata, formiga...

 

PS: Tequila intacta!

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08/07 – Salar de Uyuni – SPA

 

Dia dos Gêiseres, banhos termais e Deserto Salvador Dali. Essa é a noite e a manhã mais fria, se preparem. Saímos do hostal as 06:00h, fizemos os passeios e chegamos na fronteira as 10:00h. Fizemos os trâmites bolivianos (aqui te ‘roubam’ Bs 15,00) e esperamos por mais de 1 hora nosso transfer e quando entramos na van, descobrimos que a funcionária da Oasis tour não tinha dado os tickets desse transfer e o papel que tinha dado não tinha validade, tivemos que desembolsar Bs 50,00 cada. Resumindo, não serviu de nada nosso chororô pelo desconto porque ficou eles por eles.

 

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Aduana Boliviana

 

Chegando em SPA, mais burocracia com aduanas. Só que aqui além do carimbo, etc, a bagagem passa por uma esteira igual de aeroporto e nós por um detector de metais. Se tiverem guardando folhas de coca, esqueçam! Joguem fora! Depois dessa chatice toda, o transfer no deixou na ‘rodoviária’ que não é bem rodoviária hehe. Fomos então em busca do hostel, e encontramos um bem bonitinho Hostel Corvatsch (U$ 16,00) em quarto para 4 com wc compartilhado. As áreas comuns do hostel são bem bacanas. Aqui percebi que tinha perdido meu cartão de memória dos 6 primeiros dias de viagem :cry::cry:

 

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Tiramos o dia pra conhecer a cidade. Almoçamos num restaurante chamado El Toconar (6.500 pesos – entrada, prato principal + sobremesa). Esse restaurante é famoso principalmente por ser um dos únicos com música ao vivo a noite. Casas de câmbio ficam na Calle Toconao. Não se preocupe, SPA é pequeno, plano e tudo é perto.

A noite conhecemos uns brasileiros que estavam no mesmo hostel e tomamos vinho por lá mesmo. Dica importantíssima: vinho é mais barato que água. Ah, e não pode beber na rua. Acredite. Não pode mesmo. A polícia pega, enche o saco e joga fora sua bebida. E festa só rola até as 02:00h da madruga, depois só se você achar alguma clandestina.

 

Depois de um leve esquenta no hostel, fomos a um barzinho na rua de trás do hostel. Entramos e saímos, carooo $$$$. Voltamos pro hostel e ficamos bebendo até sabe Deus que hora. Sei que o zelador ficava toda hora chamando nossa atenção pelo barulho rsrs.

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09/07 – SPA

 

Nossa intenção era ficar só 1 noite, mas devido problemas bancários e os atrativos da cidade, resolvemos ficar mais 1 noite. Os meninos alugaram uma bike acho q por 5 mil pesos Chilenos (1 dólar = 500 pesos), ganharam um mapa e a empresa emprestava uma prancha de sandboard. Tudo isso os meninos podem confirmar e relatar depois. Sei que eles curtiram muito o passeio, apesar de ser puxado pacas.

 

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A noite fizemos o tour astronômico. Fizemos com uma empresa qualquer, pagamos U$ 15,00. O tour vale a pena, principalmente se você tiver conhecimentos de astronomia, só que achei muito caro. Dura 2 horas e meia, o frio é meio tenso e a empresa dava snacks, vinho e pisco sour. Quando voltamos pro hostel, nos empolgamos pra agir algo mas o frio não deixou.

 

10/07 – SPA

 

Pela manhã compramos a passagem para Arica pela TurBus 17,900 pesos chilenos. Tente garantir o quanto antes, pois só tem 1 empresa que faz esse trajeto e a demanda de passageiros é grande. A saída era as 20:25 com chegada as 06:00h em Arica.

 

Fizemos o passeio do Valle de La Luna + Valle de La Muerte 6.000 do passeio + 2.000 da entrada. Estudante paga meia e mesmo que não tenha carteirinha da ISIC, diga que é estudante porque eles não pedem nenhum comprovante. O tour volta lá pelas 19:00h/19:30h então dá tempo de pegar o ônibus sem problema.

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11/07 – Arica – Tacna – Arequipa

 

Olha o perrengue que passamos!!!

 

Chegando a Arica fomos a cia Pullman bus que é uma das mais comentadas para fazer esse trecho. Ficamos sabendo que era feriado nacional então tínhamos que embarcar o mais rápido possível. O atendente nos cobrou 27.000 pesos Chilenos ou U$ 54,00 pela passagem em bus cama e disse que faríamos os trâmites de fronteira num carro deles. Já tínhamos lido que os trâmites precisam ser feitos de táxi, mas insistimos numa cia de ônibus.

 

Entramos na van e quando chegamos à fronteira, um policial abordou o carro, ficou um clima tenso e então descobrimos que a gente tava num táxi pirata (clandestino). Voltamos pra rodoviária para exigir nosso dinheiro de volta. O atendente nem hesitou, sabia que tava errado.

 

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Nossa cara de feliz sem saber que estávamos num táxi clandestino

 

Foi então que descobrimos que ao lado da rodoviária havia um terminal terrestre internacional e é de lá que saem os táxis. Cada um precisou comprar um bilhete de 250 pesos e depois pagar 2.000 pesos chilenos por cabeça para o taxista. Os trâmites são relativamente tranquilo só que as filas são inevitáveis. Feito os trâmites, pegamos outro táxi rumo a rodoviária de Tacna (+ 2mil pesos chilenos).

 

Em Tacna compramos a passagem para Cusco, via Arequipa. Infelizmente não havia mais tempo para dormir em Arequipa, então o jeito foi ficar na vontade. Se preparem pra esse trecho de Tacna a Arequipa. A cada 2 horas, tem um posto policial Peruano, o ônibus para e só rezando pra sair. Como não bastasse isso, o motorista era doidão. Nas curvas a gente rezava, rezava muito. Nas ultrapassagens então, nem se fala. E pra ajudar, estávamos os 4 sentados nos 4 primeiros assentos. No início da viagem, uma peruana veio conversar como a gente pedindo pra deixar sua bota no vão que tinha na nossa frente, desconversamos. Depois o Renato viu uma atitude muito suspeita dela, sorte que não deixamos aquela bota perto da gente.

 

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A viagem demorou e chegamos muito em cima da hora pra pegar o ônibus para Arequipa. Já chegamos rezando de novo, porque se perdesse, comprometeria o restante do roteiro. Enfim, conseguimos pegar o ônibus. Se acostumem com as viagens no Chile e Peru, tem tipo um ‘aeromoço’. Aliás, as viagens e os ônibus são bem diferentes do que visto na Bolívia.

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12/07 – Cusco

 

Chegamos cedinho em Cusco, fomos direto pra Plaza de Armas pra fechar MP e os meninos correram e já fizeram o Valle Sagrado. Eu e a Jú decidimos fechar MP e ir segurar o Hostel. Fechamos MP com uma agência chamada Pumas Treck. Fomos bem atendidos só que o guia escolhido era um zé ruela.

 

Custou U$ 220,00 com ida ao Valle Sagrado + trem de Ollanta a AC + pernoite + bus subida e descida de MP + ingresso de MP + trem de AC a hidrelétrica e de carro o restante do caminho. Os meninos fecharam a ida a pé pela hidrelétrica + subida a Huayna Picchu + jantar, almoço e café da manhã + pernoite + trem de AC a hidrelétrica e de carro o restante do caminho U$ 130,00. Mas deram o balão nos meninos no lance do almoço, e o café da manhã do Fernando jájá conto.

 

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Fizemos reserva no hostel Loki, como chegamos muito cedo, não podemos fazer check in. Fomos bem mal recebidas por 2 funcionárias de lá :evil: . Tomamos banho, guardamos nossas bagagens e logo saímos. O hostel fica numa ladeira horrorosa e pra ajudar a rua tava interditada. Então os táxis deixavam a gente no topo da ladeira porque pra descer todo santo ajuda, mas parece que os taxistas não foram tão legais assim com os meninos rsrss. Para ir até a Plaza de Armas partindo do hostel é bem tranquilo. Almoçamos muito bem e barato no Tratoria Adriano (esq da Calle Mantas com Av. el Sol).

 

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Fechamos o city tour para o período da tarde (s/ 15 + s/ 130 do boleto turístico). É muito legal e levemente desgastante. Terminou lá pelas 18:30h. Fomos para o hostel, e quando chegamos, cadê nossa reserva? Tinha sido desfeita. Tudo porque as babacas que nos atenderam, nos trataram mal e não deram informação alguma. Agora quem estava na recepção eram 2 rapazes, muito educados e compensaram as idiotas. O rapaz deu um jeito e arrumou um quarto para 3 + 1 colchão s/ 34. Resolvido!

 

Nos arrumamos para sair quando percebemos que a balada era lá mesmo hehe. E finalmente, tomamos a tequila! Que aliás, quase rendeu uma briga do Fernando com um funcionário do Pub do Loki porque obviamente estávamos tomando escondido e o cara viu. No final das contas o dono do Pub tava lá abraçado e cantando com o Fernando, e o funcionário com cara de merda ::lol4::

 

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13/07 – Valle Sagrado

 

O passeio dos meninos começou mais cedo, afinal eles iriam a pé para AC. O nosso saiu as 09:00h. Fizemos o Valle Sagrado (muito legal, preparem as pernas). O passeio pra quem iria a AC termina em Ollanta. Lá, nos largaram no meio da rua e falaram tipo ‘tchau, podem ir pra estação’. Tinha uma espécie de motocar que serve de táxi só que nenhum parou. O jeito foi apertar o passo e seguir a pé. Caminhozinho lindo que fizemos pra chegar a estação.

 

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Valle Sagrado

 

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Motocar

 

Adorei as ruínas, adorei tudo, mas no trem... nossa... Que paisagens lindas! Eram de tirar o fôlego. Quem vai a pé, faz o mesmo trajeto do trem (só que a pé ::mmm: ). Pegamos o trem as 16:30h e chegamos por volta das 18:00h. Chegamos em AC e teoricamente teria alguém numa plaquinha com nossos nomes para nos levar ao hotel. Esperamos um tempo e nada. No desembarque ficam alguns funcionários que fazem ligações de graça tanto para a empresa do tour quanto para o hotel caso haja necessidade. Um deles entrou em contato no nosso hotel e pouco tempo depois veio uma Peruana com cara de perdida procurando a gente.

 

E eu já esperando que viria um motorista ou táxi, sei lá. Que nada. Fomos ladeira acima a pé com mochila nas costas. Carro não entra nas ruas. AC é muito bonitinho. Nosso hotel ficava a umas 4 quadras da estação – Hostel Pulmas inn. O melhor chuveiro! A noite os meninos chegaram da caminhada deles. Saímos para jantar no restaurante que os meninos tinham direito ao jantar. O guia entregou os pacotes com o café da manhã, de quem teria direito. Saímos e praticamente na porta o Fernando percebeu que tinha esquecido o café dele. Quando voltamos, o amigo do guia tava comendo na maior cara de pau o lanche dele, e ainda negou que seria dele. A cidade ‘morre’ cedo então fomos pro hotel dormir.

 

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Águas Callientes

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