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Perú de norte a sul - 20 dias muito bem aproveitados


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Olá pessoal, segue o roteiro que fiz junto com minha esposa pelo país em abril de 2013. A viagem incluiu também as cidades de Trujilo e Huaraz, mais ao norte do Perú. Estas cidades são menos visitadas pelos brasileiros, mas possuem muitas atrações interessantes, como as ruínas de Chan Chan em Trujillo e ruínas Chavin na região de Huaraz, além de passeios pelas montanhas da cordilheira Branca também em Huaraz. É claro que não faltou a fantástica Machu Picchu, mas esse foi um dos últimos destinos, mais no final da viagem.

Os deslocamentos entre as cidades foram feitos de ônibus, exceto pelo trem até Águas Calientes. É muito tranquilo, seguro e barato viajar de ônibus no Perú, e viajar à noite nos ajudou a aproveitar mais o tempo nas cidades e também poupar algumas diárias de hospedagem.

Segue um resumo do nosso roteiro, que foi desenvolvido para aproveitar ao máximo estes 20 dias que tínhamos disponíveis para a viagem.

 

Dia 01/04/13 Curitiba / São Paulo / Lima pela TAM

Dia 1 = Distrito de Miraflores (Lima) – rochedos de Miraflores, Larcomar. Pernoite em Miraflores.

Dia 2 = Centro histórico de Lima – Plaza de armas, convento San Francisco

Viagem de ônibus à noite Lima > Trujillo

Dia 3 = Trujillo – Passeios Chan Chan, Huacas del Sol y de la Luna, Praia de Huanchaco

Viagem de ônibus à noite Trujillo > Huaraz

Dia 4 = Huaraz – Passeios Parque nacional de Huascaran, Laguna Llanganuco, Campo Santo de Yungay. Pernoite em Huaraz.

Dia 5 = Huaraz – Passeio Ruinas Chavin de Huantan. Pernoite em Huaraz.

Dia 6 = Huaraz – Passeio Geleira Nevado Pastoruri (5.000 m de altitude)

Viagem de ônibus à noite Huaraz > Lima

Dia 7 manhã = Viagem de ônibus Lima > Paracas.

Dia 7 tarde = Paracas - Passeio parque nacional Paracas. Pernoite em Paracas.

Dia 8 manhã = Paracas – Passeio ilhas Ballestas

Deslocamento de Van Paracas > Ica

Dia 8 tarde = Ica – Passeio Oásis Huacachina

Viagem de onibus à noite Ica > Nazca. Pernoite em Nazca.

Dia 9 – Nazca - Vôo sobre as linhas de Nazca; cemitério Chauchila, aqueodutos

Viagem ônibus à noite Nazca > Arequipa

Dia 10 = Arequipa – Centro histórico e arredores. Pernoite em Arequipa.

Dia 11 = Arequipa / Chivay – Passeio Caniõn Del Colca. Pernoite em arequipa.

Dia 12 = Arequipa - Centro histórico e arredores, viagem de bus turístico Arequipa > Puno. Pernoite em Puno

Dia 13 = Puno - Passeio Lago Titicaca, Ilhas flutuantes de Uros. Pernoite na Ilha Amantani.

Dia 14 = Continuação do passeio no Lago Titicaca, visita à Ilha Taquile, retorno à Puno. Pernoite em Puno.

Dia 15 = Trajeto em ônibus turístico Puno > Cusco. Pernoite em Cusco

Dia 16 = Cusco – City tour com ruinas incas de Sacsayhuamán, Tambomachay, Quenko, Puca Pucara. Pernoite em Cusco.

Dia 17 = Cusco – Passeio Vale Sagrado: Pisac, Tipon, Ollantaytambo

Dia 17 final da tarde = Ollantaytambo - Embarque no trem de Ollantaytambo (vale sagrado) > Aguas Caliantes (base p/ ir a Machu Picchu). Pernoite em Aguas Calientes.

Dia 18 = Aguas Calientes - Machu Picchu + Wayna Picchu.

Retorno de trem p/ Ollantaytambo no final da tarde

Deslocamento de Van Ollantaytambo > Cusco. Pernoite em Cusco

Dia 19 = Cusco - dia livre em Cusco, compras, passeios na área central da cidade. Pernoite em Cusco.

Dia 20/04/14– Retorno Brasil: Cusco / Lima / São Paulo / Curitiba pela TAM.

 

Posteriormente eu vou descrevendo com mais detalhes cada dia da viagem.

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Eu posso dizer que a viagem foi muito barata pela quantidade de passeios que foram feitos. Começando pelas passagens aéreas promocionais que surgiram em janeiro. Conseguimos incluir o retorno direto de Cusco, o que evitou um deslocamento de ônibus a mais até Lima.

Eu não tiraria nada deste roteiro se fosse fazer de novo hoje. Pelo contrário, incluiria mais tempo pra região norte se pudesse. Eu iria ate as tumbas de Sipan também, mais iria precisar de mais dias...

O norte e muito barato se comparado com a região de Cusco. Conhecer o deserto no litoral norte e depois com um curto deslocamento já estar no meio da cordilheira dos Andes, acima de 3.500 m de altitude em Huaraz e uma sensação incrível.

Os passeios mais caros são cobrados em dólar: sobrevôo em Nazca, trem até Machu Picchu. Também são um pouco acima da média de custos os passeios na região de Cusco, onde e necessário adquirir o boleto turístico, mais as entradas de MP, etc.

O nosso custo total foi equivalente a R$ 3.500,00 por pessoa, incluindo tudo mesmo: passagens aéreas, hospedagens, deslocamentos, passeios, entradas, alimentação e até umas comprinhas de artesanato e presentes. As passagens promocionais foram de R$ 770,00 ida e volta por pessoa.

Poderíamos até ter economizado alguma coisa aqui e alí, pois lá no Peru vale muito a negociação ao contratar passeios, hospedagem, taxi, etc. Em Nazca e Puno descobrimos que pagamos bem a mais do que custava normalmente os passeios, mas isso faz parte...

Foi nossa primeira viagem internacional, e a primeira como mochileiros independentes. Para este ano já estamos nos programando para outra, bem mais distante. Mas este e um outro assunto, hehe...

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  • 4 semanas depois...
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1° dia - Miraflores (Lima) - 01/04/2013

 

Nossa passagem pela TAM estava marcada para saída do Aeroporto Internacional Afonso Pena em Curitiba às 06:15 da manhã. Fomos até Guarulhos, onde trocamos de aeronave. O voo de São Paulo à Lima durou 5 horas, chegamos no Aeroporto Internacional Jorge Chávez por volta das 11:30 horário local (-2 horas em relação ao Brasil). Passamos pela autoridade de Imigração, tudo bem tranquilo. Após isso, buscamos a mochila que havíamos despachado. Assim, nossas primeiras palavras em espanhol foram: ¿dónde están las equipajes?...o que virou uma espécie de bordão em "portunhol". Próximo às esteiras de bagagens havia um caixa eletrônico ATM e uma banca de câmbio, então aproveitamos para testar o cartão pré pago em dólar e sacar alguns soles (moeda local). A cotação do dólar dentro do aeroporto na banca de câmbio é bem desfavorável, foi a pior cotação que consegui em todo o país (1 USD = 2,43 SOL), então meu conselho é de trocar ali somente o suficiente para pagar o taxi e deixar para trocar mais dólares em Miraflores, que vai ser bem mais vantajoso. Passando com as bagagens pela alfândega já estávamos no saguão do aeroporto, enfim começava nossa jornada pelo território peruano!

Já na saída do salão do desembarque fomos abordados pelos representantes dos taxistas oficiais do aeroporto, que nos pediram s/125,00 até uma praça no distrito de Miraflores denominada Parque Kennedy, a cerca de 20 km do aeroporto (muy caro!!!). Havíamos pesquisado bastante as formas de transporte entre o aeroporto e Miraflores, nosso destino definido neste dia. Nove em cada dez postagens na internet a respeito indicavam pegar um táxi oficial do aeroporto, não recomendavam pegar nem os táxis "clandestinos" que ficavam do lado de fora, muito menos os ônibus locais confusos e sem um itinerário confiável. Decidimos buscar informações no balcão de atendimento aos turistas, onde pegamos indicações de hotel e consultamos as possibilidades de fazer o trajeto por transporte público.

Ao voltar no saguão para registros fotográficos, fomos abordados por um taxista "não oficial" que vagava por ali como quem não queria nada, pediu 25 USD pelo translado. Ele se ofereceu para tirar fotos nossas... oferecemos s/40,00... fechamos o trajeto por s/45,00.Apesar das recomendações contrárias à utilização de táxis não regulamentados, o motorista foi muito confiável e prestativo, fornecendo-nos as orientações iniciais a respeito do país.

O trajeto entre o aeroporto e Miraflores foi um capítulo à parte, muitos carros velhos nas ruas, buzinadas, ninguém quer saber de andar alinhado nas faixas, onde tiver uma vaga eles vão entrando mesmo. O nosso amigo taxista já foi logo "costurando" seu Nissan anos 80 entre os outros carros, enquanto nos contava suas histórias - além da corrida tivemos um city tour com guia particular.

Chegamos em Miraflores depois de uns 50 minutos. Pagamos os s/ 45,00 conforme combinado. Miraflores é um distrito de Lima, é onde se concentram a maioria dos turistas que vem para a capital do Peru. É um local bastante cosmopolita, ponto de encontro de mochileiros do mundo todo. Possui muitos hostals, pousadas, restaurantes, cafés. Além disso, possui uma extensão que margeia o oceano Pacífico. Ali existem os prédios modernos à beira mar, porém a praia fica mais em baixo e a cidade fica em um nível acima dos rochedos, a visão do oceano Pacífico ali é deslumbrante!

Andamos um pouco até nos localizarmos nas nossas anotações. Não havíamos feito nenhuma reserva de hospedagem, efetivamente fomos ao Peru somente com as passagens de ida e volta compradas. Infelizmente o primeiro hostal da lista estava sem disponibilidade, o segundo estava acima das nossas expectativas de preço. Andamos muito e vimos várias vagas para quartos coletivos, não era bem o que a gente queria nesta viagem. Queríamos hostal, mas com quarto privativo para casal. Cansados, sentamos em um banco da praça kennedy... Logo fomos abordados por um agenciador de hotéis que foi falando comigo em inglês, dizendo que conhecia tudo por lá e conseguiria nos ajudar conseguindo um hostal. É muito comum as pessoas ficarem abordando os turistas nas ruas para oferecer serviços, câmbio, taxi, hospedagem, etc. No começo foi um pouco estranho, é normal e você deve ficar desconfiado mesmo, mas com o passar dos dias fomos aprendendo a lidar com isso e até mesmo conseguimos boas dicas e serviços.

Ficamos mais um bom tempo andando, pesquisando, recebemos algumas indicações até enfim encontrarmos o Hostal The Place. O valor era de s/160,00 o casal. Olhamos o quarto e decidimos ficar lá mesmo, o lugar era bom e o preço definitivamente não conseguiríamos encontrar melhor em outro local nas imediações. O Hostal ficava a poucas quadras do Larcomar e dos rochedos da orla de Miraflores. Deixamos nossas mochilas e fomos em direção à praia. Já eram quase 4 da tarde e ainda não tínhamos comido nada. Porém não poderíamos perder o grande espetáculo do dia: o por do sol no Oceano Pacífico! O visual em cima dos rochedos é deslumbrante, a praia fica lá em baixo, porém a água é muito gelada e a areia é grossa. Poucas pessoas vão até lá pra curtir a praia. O ponto forte é sem dúvida o visual que se tem do mar! Chegamos no Larcomar, uma shopping center a céu aberto encrustado nos rochedos. Acompanhando toda a orla existe um parque linear onde as pessoas ficam caminhando, apreciando a vista. Próximo dali tem também um local de salto de parapente, onde ficamos até a hora do por do sol. Muita gente fica ali sentada apreciando este momento e conforme o sol vai descendo mais e mais pessoas vão chegando.

Voltamos ao Larcomar para passear, ver as lojas e restaurantes. Nossa primeira noite fechou com um belo jantar em um dos restaurantes do Larcomar. Provamos o "Lomo Saltado", um dos pratos típicos da culinária local, brindado com o "Pisco Sauer", uma espécie de caipirinha peruana feita com o aguardente de uva "Pisco".

 

Dica: existem muitas opções de hostals em Miraflores. Se você quiser quartos coletivos, sem problemas, são baratos e com bastante disponibilidade. Mas se você quiser quarto privativo, aconselho sair do Brasil já com uma reserva. Isso evita perder tempo procurando e você vai pagar mais barato também.

 

2° dia - Centro histórico de Lima - 02/04/2013

 

Acordamos no Hostal The Place após uma noite muito bem dormida. Arrumamos nossas mochilas e fomos tomar o café da manhã no restaurante do hostal. Não esperem um buffet como temos no Brasil na maioria dos hotéis e pousadas. É o chamado "desayuno continental" o qual iriamos provar em todos os locais em que nos hospedamos no país. Pegamos as mochilas e seguimos rumo ao centro de Lima. Da praça Kennedy em Miraflores partem os ônibus turísticos que fazem o city tour por Lima, passando por diversos pontos turísticos da cidade e com entradas inclusas no convento de São Francisco. Conversamos com os atendentes do ponto de saída do ônibus, o preço do passeio era de s/ 60,00 e ele só iria sair às 14:30 de lá. Muito tarde, e não daria tempo de conhecer melhor e circular pelo centro histórico. Decidimos então ir de transporte público mesmo. Ao lado do Parque Kennedy passavam inúmeros ônibus, vans e "Kombis", eles passam às dezenas e nunca saberíamos qual deles pegar. Pedimos ajuda a dois policiais, que foram muito prestativos e atenciosos. Não só nos indicaram qual veículo pegar, como pararam um e orientaram o motorista a nos deixar no local onde ficava nosso destino. Os "buses" e kombis fazem parte do caos do transito de Lima. Competem entre si para angariar passageiros. Cada um possui um cobrador que fica gritando o itinerário para as pessoas nas calçadas. No nosso veículo tinham poucos passageiros naquela hora, ainda bem, pois estávamos com as mochilas. Ao longo do trajeto o ônibus foi enchendo e nós não sabíamos se o cobrador ainda lembrava da gente. Falamos com um outro passageiro que se dispôs a nos avisar também onde desembarcar. Foi uma experiência interessante, vivenciando o dia a dia do transito e dos moradores da cidade e a um custo de apenas s/ 1,50. Descemos na avenida Tacna com rua Quilca, sob orientação do cobrador. Chegamos à Plaza San Martin, sentamos em uma lanchonete para verificar nosso guia de viagem. Tomamos a famosa "Inca Kola" e seguimos em direção à "Plaza Mayor", ponto central da cidade. A Plaza Mayor é muito bonita, ao redor dela ficam o palácio do governo, prefeitura, a catedral e a casa do arcebispo. Tudo muito antigo, mas também muito bem conservado. Em todos arredores existem várias construções da época colonial. Aproveitamos este dia para adquirir as entradas de Machu Picchu: reserva pela internet e pagamento do boleto no Banco de La Nacion alí mesmo no centro de Lima.

Preferimos não entrar para conhecer a Catedral, pois custava s/ 10,00 por pessoa. Optamos por caminhar algumas quadras e conhecer a igreja e o convento de São Francisco por s/ 7,00 por pessoa. A visita ao convento é imperdível! A construção iniciada em 1535 pela ordem dos franciscanos abriga inúmeras peças antigas e a construção característica da época colonial espanhola muito bem conservados. No subsolo é possível visitar as catacumbas, com os ossários expostos do primeiro local que serviu como cemitério de Lima. Outras grandes atrações são: a biblioteca, a capela e a tela de Marcos Zapata da última ceia. Diante desta obra é possível observar a riqueza de detalhes do quadro que registra imagens cristãs com elementos peruanos... inclusive o prato principal servido na ceia: "cuy chactado"!!!

Após este passeio, fomos enfim comer alguma coisa. Já eram quase 4 horas da tarde. Perto dali estava a rua Jilón de La Union, uma espécie de calçadão só para pedestres, com muitas lojas e algumas lanchonetes e restaurantes. Após um lanche, entramos em algumas lojas para das uma olhada, mas não compramos nada, afinal nossa bagagem era limitada e teríamos que carregar pelo restante dos dias ainda. Nossa missão agora era simplesmente encontrar um lugar na cidade, para pegar algum ônibus que fosse para a cidade de Trujillo, no norte do país. Em Lima não existe um terminal rodoviário de onde partem os ônibus, mas sim cada empresa possui seu próprio terminal ou ponto de saída. Demos uma olhada no nosso guia mas foram novamente os policiais que nos indicaram onde deveríamos ir, dizendo-nos: "Hay una calle donde las principales empresas de autobuses y se puede ir caminando hasta allí. Está a unos 2 kilómetros de distancia!". Foi o que fizemos, seguimos caminhando, observando as praças, avenidas, o grande movimento de carros, ônibus. O local indicado ficava bem em frente ao estádio Nacional do Peru, várias empresas de ônibus, uma ao lado da outra. Fomos na Cruz Del Sur, a mais indicada na internet e nos guias. Porém nós teríamos que ir de táxi até um outro terminal da empresa para embarcar. Decidimos procurar por uma outra empresa que fizesse o trajeto até Trujillo. Apesar de não haver rodoviária, na Avenida 28 de Julio e proximidades estão as principais companhias de ônibus... Compramos duas passagens para Trujillo por s/ 40,00 por pessoa em ônibus semi-leito na empresa de transportes Cromotex S.A.C. Estávamos preocupados com os riscos de se viajar de ônibus no país, mas o controle de segurança e a qualidade de atendimento da Cromotex é muito bom. De todos os passageiros são registradas as digitais, os rostos são filmados, passe-se por um pórtico de detecção de metais e os documentos são conferidos. A velocidade do ônibus não ultrapassou os 90 km/ h e há até serviço de bordo! Nosso jantar fornecido pela empresa foi sanduíche, pastelzinho e pudim... um chazinho de "manzanilla" também foi servido após o jantar. Chegamos à Trujillo às 7 horas da manhã seguinte.

 

Em breve eu continuo com os relatos dos outros dias...

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