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A Ilha de Santa Catarina tem as dunas ideais do Estado para a prática de sandboard. Por aqui também estão os grandes atletas do país. Mas por onde mais estarão os melhores picos para a prática deste esporte, onde atletas com suas pranchas especiais deslizam sobre a areia e fazem manobras espetaculares?

 

Para responder a pergunta, um grupo de quatro amigos decidiu realizar a Expedição Dunas Catarinenses. O primeiro passo foi mapear os municípios do litoral barriga-verde onde existem dunas com potencial. Os extremos localizados são Florianópolis e Balneário Gaivotas.

 

O grupo parte, hoje, para executar o roteiro, que deve estar finalizado em três meses. O começo da jornada, porém, depende do céu azul, pouco vento e nem uma gota de chuva. Essas são condições consideradas ideais para o sandboard, marcado por curvas, saltos e manobras inspiradas no surfe, skate e snowboard (na neve).

 

Digiácomo Dias (na foto, à direita), tricampeão mundial; Eduardo Mesquita (à esquerda), o Duda, pioneiro do esporte no Brasil; o fotógrafo profissional Ricardo Ribas, especializado em viagens, turismo e ação; e Artur Pereira, cinegrafista e videomaker especializado em esportes de ação, integram o grupo e levam um instrumento poderoso: um GPS.

 

Com o aparelho de navegação em mãos, o grupo poderá não apenas localizar os picos, mas precisar informações consideradas fundamentais para a prática do esporte – velocidade do vento, classificação da areia, tipo de vegetação.

 

Em média, são seis horas de atividades por dia. Como todos trabalham, é necessário aproveitar os finais de semana. Seguem cedo pelo caminho das dunas: 7h.

 

– Por causa do calor, não podemos avançar no horário. Por volta das 10h30min é recomendável parar. Voltamos às 14h e só paramos quando o sol se põe – conta Digiácomo.

 

Além de óculos, pranchas e botas especiais, eles precisam estar atentos aos equipamentos com pás (ajudam a formar paredões), água, alimentos leves, repelentes e protetor solar:

 

– Somos atletas, portanto, já temos um preparo físico adequado. Mas é claro que as caminhadas e as manobras exigem muito esforço – diz Duda.

 

Mesmo de casa, quem desejar acompanhar a expedição poderá seguir através da internet. O fotógrafo Ricardo Ribas e o cinegrafista Artur Pereira estão encarregados de postar as imagens no http://dunascatarinenses.wordpress.com

 

No endereço já tem algumas imagens da primeira fase da expedição, em São Francisco do Sul.

 

FONTE: DIÁRIO CATARINENSE

 

ÂNGELA BASTOS

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