Membros Julio Dalmazio Postado Março 6, 2015 Membros Postado Março 6, 2015 Fala galera! Tudo em paz? Espero que sim. Hoje vou escrever sobre minha viagem de férias que fiz para Bahia, durante 13 dias em Janeiro de 2015. Como era Janeiro, queríamos praia e sol. O passeio foi todo feito de carro, devido a proximidade com o estado onde moro. No início fiquei meio com dúvida se realmente deveria ir, pois já visitei alguns lugares da Bahia e tinha quela sensação de mais do mesmo. Só que vale lembrar que Bahia é vida, e tive comprovação disso mais uma vez. Não me arrependo de ter ido. Roteiro 19 à 22/01 - Taipú de Fora e Barra Grande; 22/01 à 25/01 - Salvador; 25/01 à 28/01 - Morro de São Paulo; 28/01 à 31/01 - Itacaré. Dinheiro Optamos por levar metade em espécie e metade em cartão de débito. Todos os lugares aceitam cartão, mas por precaução (caso o chip da maquininha for da Tim ou Oi) sempre levávamos em espécie. Segurança Não tivemos nenhum problema quanto a segurança nos locais. E nem precisa de nada de mais também, turista seguro é aquele que leva na bagagem aqueles bons e velhos conselhos de mãe. Com eles, tudo certo! Combustível Calcanhar de Aquiles. Quando viajamos, o combustível ainda não tinha tido alta. Então calculei o litro em torno de R$ 3,00. Gastaríamos aproximadamente R$ 500,00 já que percorremos em média 1.800 km. Mas, na Bahia os valores oscilavam entre R$ 3,30 e 3,50. Gastamos no geral uns 600 reais de combustível, até porque meu carro é bem econômico. Hospedagem Em dois lugares reservamos previamente pelo Booking.com, em outro diretamente no site da hospedagem. Agora, vamos ao roteiro Taipú de Fora e Barra Grande Tivemos alguns contratempos dia 19, e ao invés de sair de madrugada, saímos dos Espírito Santo às 11h00min. A meta era chegar até a cidade de Itabuna, mas conseguimos render e chegamos em Ilhéus, onde pernoitamos depois de sermos orientados que a estrada de Ilhéus a Itacaré é cheia de curvas, sendo perigoso o tráfego a noite. Ficamos no Hotel Barravento, já era noite e estávamos bem cansados. Acabamos ficando por ali mesmo e ficamos satisfeitos. Levantamos dia seguinte bem cedo e saímos para Taipú de Fora, aproximadamente 120km pela BA-001, sendo os últimos 45km de chão. Estávamos um pouco preocupados com essa estrada, já sabíamos que não era boa. Mas aí... choveu (Murphy resolveu dar as caras). Choveu Muito. Mas choveu tanto que quando entramos na estrada de chão não tínhamos certeza de que iríamos sair dali. Percorremos esses 45km de chão com média de 10-20km/h, o que demoramos mais de duas horas. Chegamos em Taipú de Fora as 10h30min, e havíamos reservado camping na Pousada Recanto da Sereia. Estava chovendo tanto que a dona ficou com dó da gente e nos ofereceu um quarto por um preço muito acessível, e não resistimos. Ficamos com o quarto. A maré baixa era de manhã, então a tarde não conseguimos usufruir tanto da paisagem. Porém, eis que chegou o finzinho do dia... O dia seguinte levantamos cedo com meta de mergulhar nas piscinas naturais de Taipú, que está entre as 10 praias mais bonitas do Brasil. Não consguimos acreditar quando a praia, na meré baixa, revelou uma piscina natural com 800m de extensão. Mergulhamos por toda piscina, que com profundidade de até 8 metros. Surreal A tarde , fomos conhecer Barra Grande e seu famoso pôr do sol. A Paraia de Ponta do Mutá tem vários lounge-bar, dos mais variados preços. Ao longe avistamos o Cafe de La Musique com vários bangalôs. Não resistimos. Cara, se eu conseguisse te explicar a paz de espírito que sentimos nesse dia... O que valeu: mergulhar nas piscinas naturais sem pressa, andar em praias semi-desertas e desfrutar apenas do barulho do mar, pôr do sol espatacular em Barra Grande. O que não valeu: a estrada é complicada, tem que ter disposição mesmo. Salvador Dia 22 saímos cedo de Barra Grande. Não queríamos contratempo na estrada, e precisávamos chegar em Salvador com tempo, pois a noite iríamos no Festival de Verão. Seguimos pela BA-001 até a Ilha de Itaparica, aproximadamente 276km, onde atravessamos de ferry-boat no Terminal Bom Despacho. A travessia para carro pequeno é de R$ 30,00 em dias de semana, e R$ 50,00 no fim de semana, e achamos beeem caro. Chegamos em Salvador as 13h e nos hospedamos no Mercure Rio Vermelho (conseguimos um puta promo no Black Friday!). Muitas pessoas nos relataram sobre a decepção de conhecer Salvador, que a cidade era feia, cheirava a urina, e tantas outras coisas... mas algo sempre nos fez olhar pra lá com outros olhos, uma vontade de conhecer que não entendíamos. SALVADOR É ENERGIA PURA! Ficamos encantados com a receptividade das pessoas, com a beleza dos lugares que visitamos, com a vibração positiva que amanava das ruas. Tem odos os problemas como qualquer outra cidade grande, mas isso não a desmerece, o que faz reforçar que as pessoas devem conhecer os lugares com seus próprios olhos, e não com os de terceiros.Alguns moradores nos disseram que muita coisa mudou depois da copa que a cidade reviveu. Pelo menos algo de bom com essa Copa não é!? A única certeza que temos é que vamos voltar em breve! Lá optamos por deixar o carro no hotel e transitamos de ônibus e taxi, não queria o transtorno de ficar perdido no trânsito. Optamos por conhecer os principais pontos turísticos e relaxar. Ah, fomos no Festival de Verão, e pessoal... IRADOOOO! Nunca vi tanta animação em uma festa! O ponto alto pra mim foi o pôr do sol. No Farol, tinha aproximadamente umas 300 pessoas assistindo, tocando violão, cantando... uma paz... do jeito que eu gosto. E pra ajudar, em SSA o sol se põe praticamente no mar O que valeu a pena: TUDO! Salvador é energia! Permita-se andar pela cidade. E sim, almece no Mercado Modelo, pagamos 60 reais numa refeição para duas pessoas e isso não é caro. O que não valeu a pena: ter ficado pouco tempo na cidade. Morro de São Paulo Já tínhamos visitado Morro antes, mas a saudade desse lugar foi tão avassaladora que resolvemos voltar. Descemos de carro até Valença, uns 120km pra baixo de Itaparica, deixamos o carro no estacionamento (R$ 30,00 a diária) e atravessamos de lancha rápida. Prepare-se: Morro de São Paulo arranca suspiros em toda parte. Permita-se assistir ao por do sol na Toca do Morcego e no Bar Portaló, atire-se em uma tirolesa de 340 metros de extensão e 70m de altura, descubra piscinas naturais em uma prainhas escondida ao lado do Forte, invista em um jantar em algum restaurante pé-na-areia na segunda praia, ande de standup e caiaque na terceira Praia, aventure-se em um passeio para Praia do Encanto e Garapuá. Agora, não faça o passeio de volta a ilha. Caímos nessa porque seria uma das únicas opções de conhecer a Ilha de Boipeba. Porém, paramos na ilha só na hora do almoço, ou seja, não conhecemos nada da ilha. A parte da tarde então é muito chata, a não ser que você queira ficar zanzando de lancha por um rio degustando ostras num bar flutuante (feio) e visitar Cairu (feio pra p****). Invista em um passeio exclusivo a Garapuá ou Boipeba. Eles tentam te vender o tempo todo o de volta a ilha, mas sinceramente, esqueça. Ficamos na Pousada dos Pássaros. Uma dica valiosa: no centrinho de Morro, na rua da fonte grande, existem pousada muito em conta e resturantes deliciosos por preços inacreditáveis comparados aos outros, a vale a pena investir ali! O que valeu a pena:ver o pôr do sol, descobrir novas praias e sabores... O que não valeu a pena:passeio de volta a ilha. Itacaré Chegamos em Itacaré pela manhã, e logo de cara você se perde pela infinidade de praias daquele lugar. Ao invés de ficar vagando de praia em praia, decidimos ir em menos, porém, curtir mais. Ficamos hospedados na Pousada Tanah Lot, na Rua Pituba, principal. Dica: no final da rua, sentido praia, eiste uns restaurantes com ótimos preços. No dia em que chegamos conhecemos as praias urbanas: Concha, Rezende, Ribeira, Tiririca, e uma outra ao lado que esqueci. Fica uma do lado da outra, fomos olhando e fizemos duas paradas. No outro dia fomos de carro até a praia de Havaizinho pela manhã, e Itacarezinho a tarde. Ficamos um pouco decepcionados com Itacarezinho, o que chama atenção lá é um restaurante de preços estratosféricos, e como não ficamos nele, nada acrescentou. A praia é bonita em si, mas tirando o mirante... preferíamos ter ficado em Havaizinho. No outro dia visitamos Jeribucaçú, que é mais distante e de difícil acesso, então decidimos passar o dia lá. Todos os dias o programa obrigatório era ver o pôr do sol na Ponta do Xaréu. Ali, éramos submergidos por uma vibe positiva inexplicável, com show de reggae em um bar ao lado todos os dias. O que valeu a pena:praias semi-desertas totalmente diferentes do que já tinha visto, povo tranquilo, pôr do sol. O que não valeu a pena:praia de Itacarezinho. Resumão Porque devo fazer este roteiro: se você está em busca de praia, sol e um pouco de agitação, Bahia é seu lugar. Relaxe e absorva toda paz que este estado tem a oferecer. Porque não devo fazer este roteiro: Se você é bem metódico, apressado, gosta de tudo tim-tim por tim-tim, e pensa em conservar totalmente seu carro, não vá. Do mais, volto a repetir: vá para a Bahia, aprecie suas cores, sabores, cheiros e aprenda a absorver toda energia do lugar. Bahia é vida Citar
Membros maria.clauver Postado Abril 12, 2021 Membros Postado Abril 12, 2021 Ei julio! lindo demais seu passeio. Estou pensando em ir de carro de Minas até taipu de fora. Voce acha que o carro aguenta? É um palio novo 2013. Citar
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