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Mochilão 2014 - Itália: Nápoles


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Segunda parada na Itália: Nápoles. Passamos a tarde na locomoção para lá (reservar trem, esperar). Foram cerca de 3 horas de viagem de trem de Roma (estação Roma Termini) até Nápoles e quando chegamos estávamos com fome de PIZZA! Nossa programação inicial era passar um dia em Capri e outro em Pompéia, mas por questões climáticas e financeiras, acabamos adiando Ilha de Capri para uma futura visita à Itália.

 

Bom, chegamos no hostel e nos ajeitamos. Fato que achei curioso: foi o primeiro quarto com banheiro sem banheiro hahaha. Vamos explicar melhor, havia um lavabo e um chuveiro separados, só ao longo da viagem percebi que isso costuma ser comum até em algumas casas pelo velho continente. Bom, a fome estava grande, pedimos dicas e começamos nossa busca pela pizza napolitana, mas ainda não eram 19hrs e muitos restaurantes estavam fechados. Voltamos para o hostel, fugimos da chuva e matamos o tempo.

 

Finalmente, chegou a hora da pizza, então pegamos o mapa e seguimos até a pizzaria Di Matteo. Bom, não foi assim tão prático. Alguns “como chego lá?” e italianos explicando em italiano, “brigando” uns com os outros pra nos dizer o melhor caminho, dizendo que o taxista dizia que era longe pra ganhar dinheiro...hahaha uma comédia! Como disse nossa amiga americana Karissa, ir a Nápoles é para conhecer o italiano na raiz, aquele bem “loco people”. E são os que mais falam gesticulando, mais alto, parecem estar brigando o tempo inteiro até quando estão em uma simples conversa.

 

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Depois de algumas explicações, nos achamos no mapa e fomos caminhando pelo Centro Histórico e ainda descolamos um anjo que nos levou até a porta da pizzaria. Ok, muitas pessoas conseguem comer tranquilamente aquela pizza inteira, mas nós não estávamos com tamanha disposição e acho que isso irritou ligeiramente os garçons e nossa pizza demorou uma vida (e custava apenas 3 euros). Mas pelos olhares dos italianos ao redor, parecia um crime dividir a pizza. Enquanto comíamos, dois músicos entraram no restaurante e passaram um tempo tocando por uns trocados, aqui vai o link do vídeo que fiz deles tocando “Funiculì, Funiculà” (

).

 

No dia seguinte, eu e minha irmã resolvemos usar o serviço de lavanderia do hostel e não é que choveu até granizo? Adiamos nossa ida à Pompéia, desistimos de vez de Capri e ficamos mais no hostel mesmo nesse dia, só saímos para mais pizza (e um pouco de gelato também). O que o albergue te proporciona de mais legal é a diversidade de pessoas e razões por que estão viajando. Tinham uns orientais que faziam escova no cabelo todo dia e tinham amigos em São Paulo, um mexicano que estava viajando pelo mundo há 8 meses sem saber quando ia parar de viajar, um casal que trabalha 6 meses e viajava durante 1 ano, uma americana que dá aula na Arábia Saudita, um canadense sabichão mochilando antes de ir estudar na Alemanha, cada um com sua inquietação e sua sede de viajar.

 

Nesse dia finalmente vimos um jogo da Itália com italianos torcendo e eles ficam muito a flor da pele mesmo. Eu até levei um olhar raivoso, pois ri de alguma coisa aleatória em um momento não muito bom para a Azurra.

 

Finalmente, dia de passeio! Acordamos cedo e fomos à Pompéia (cidade do Império Romano que foi destruída durante uma erupção do Vulcão Vesúvio). Pegamos o metro até a Estação Central de trem de Nápoles (onde chegamos) e de lá procure a indicação Circumvesuviana, pegue o trem em direção a Sorrento e desça na estação Pompei Scavi – Villa dei Misteri (existem mais algumas estações com o nome Pompei, então é bom ficar atendo para descer na correta). Chegamos lá, pegamos nosso audioguide e adentramos à cidade. É IN-CRÍ-VEL, é enorme (e fácil de se perder) e ao acompanhar a história no guia se torna impossível não se encantar com a nível de desenvolvimento daquela civilização no século I. A cidade só foi redescoberta no século XVIII e é um dos grandes atrativos turísticos da região. Super indico esse passeio. Mas vá preparado para andar muito e de preferência voltar, caso queira ver tudo detalhadamente.

 

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E assim, depois de mais uma pizza, acabou nossa estadia em Nápoles e com direito a performance de um dos garçons (um belo garçom, por sinal) dançando “Happy” do Pharrel Williams. O dia seguinte era de partida para bela Florença e toda sua atmosfera artística!

 

Três coisas que não fiz mas indico pra quem pretende dar um pulinho lá é: conhecer melhor o Centro histórico de Nápoles, fazer o passeio até o Vesúvio e ir a Ilha de Capri. Os pacotes em hostels/hotéis para passeio de barco em Capri e na costa Amalfitana são um pouco mais salgados, mas lembro de ter pesquisado antes um a forma mais econômica: pegar uma balsa no Porto de Nápoles (a mais barata custa 12 euros).

 

Para mais fotos, e outras histórias do mochilão, é só chegar lá no meu blog: http://ideiasmochileiras.blogspot.com.br/

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