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Farei um resumo da viagem de duas semanas à Berlim, Amsterdã, Bruxelas, Luxemburgo, Paris e Londres. Para não ficar chato e em razão dos inúmeros outros relatos aqui no Mochileiros, vou tentar passar minhas impressões e os pontos que achei relevantes. O tempo foi curto para a quantidade de cidades, mas é o que normalmente temos: muita vontade de conhecer os lugares e pouco tempo/dindin. ::Ksimno::

 

O tempo para cada cidade depende de você: veja o seu interesse e defina os dias, podendo ficar de 1 dia a 1 ano. Cada um possui os seus interesses e estilos de viagem, então não fique triste se não tiver tempo suficiente para ver tudo. A média nesta viagem foi de 3 dias para Paris, Londres e Berlim, 2 dias para Bruxelas e Amsterdã, e 1 dia para Luxemburgo.

 

Como foi baixa temporada os preços dos hotéis estavam ótimos, na média de 40 euros por pessoa naqueles hotéis padrão Ibis de sempre, com café da manhã (fiz tudo pelo Booking). A passagem aérea foi pela Air France, no trecho Brasília-Berlim e Paris-Brasília. O trecho Berlim-Amsterdã fiz pela KLM de avião, e os demais de trem mesmo (Thalys e Eurostar). Comprei tudo nos sites das empresas mesmo, diretamente, com cartão de crédito. Bem tranquilo.

 

A vantagem do trem é você poder chegar com menos antecedência nas estações de trem, e sem aquele perrengue de check in, raio x, e tal e tal. É só chegar, achar o trem, a plataforma, entrar, arrumar sua bagagem e pronto. Chegou ao destino é só pegar a bagagem (claro! Kk – mas alguns esquecem ::prestessao:: ) e sair feliz e contente para o hotel (provavelmente). Ah sim, muito cuidado porque geralmente os trens fazem paradas intermediárias, e nada impede que alguém entre no trem nesse meio tempo e leve (furte) a sua bagagem, então cuidado ao colocar malas ou mochilas naqueles compartimentos próprios. Por mais “civilizado” que seja o local, não estamos livres da ação de pessoas mal intencionadas.

 

Os deslocamentos nas cidades foram feitos à pé mesmo ou por meio de metrô ou tram, basicamente. Usei programas gratuitos para smartphone com os mapas do metrô, os quais calculam a melhor rota e ser feita e o tempo médio gasto. Isso mais o Google Maps formam uma dupla imbatível para otimizar o tempo e principalmente as pernas durante a viagem. As estações de trem e metrô em Berlim, Paris e Londres são muito bem sinalizadas, então acho que é virtualmente impossível alguém se perder dentro deles. Os bilhetes podem ser comprados em máquinas automáticas com opção em várias línguas. Então não tem stress.

 

Em relação à alimentação, como os hotéis tinham café da manhã, era fácil: tomava aquele cafezão caprichado, comprava no supermercado itens como água, frutas, chocolates e outras guloseimas para aguentar o dia, e à noite procurava algum restaurante/lanchonete/qualquer coisa na rua, a depender do dia e local (não necessariamente nesta ordem). Mas uma coisa é certa: fome não passarás. Ah sim, durante os deslocamentos de avião, trem ou ônibus, não deixe de ter na capanga (mochila... rsrs) uma garrafa com água e algo para comer. Pode acontecer de você chegar em alguma cidade tarde da noite, só a capa do Batman e não ter mais nada aberto, estar chovendo ou nevando, por exemplo, ou mesmo não ter mais saco para sair do hotel. Então seja prevenido.

 

BERLIM - o transporte entre o aeroporto e o centro é tranquilo, feito por ônibus (linha TXL). Vai haver placas indicativas no aeroporto. O ponto final dele é na Alexander Platz, onde fica aquela torre de TV bem bacana. Achei a cidade bem tranquila e organizada, sendo possível fazer os principais pontos turísticos a pé. Para quem gosta de andar é mole mole. Cansou, pegue o metrô mais próximo.

 

Para quem quiser visitar a ilha dos museus, tem um ingresso de 18 euros que permite visitá-los, além de outras atrações. Eu comprei na bilheteria do Pergamo mesmo. Ainda sobre os museus, achei um pouco fracos em relação a outros que visitei, em relação à quantidade de obras e tamanho. Ainda, parece que há um stress para que todos os visitantes deixem seus casacos, jaquetas e blusas no guarda volume, em razão de “medidas de segurança”. :shock:

 

Quanto ao metrô, as estações não possuem catracas ou controles para entrada. Você deve comprar o bilhete nas máquinas e depois validá-lo em um terminal amarelo na plataforma. Se você não validar ou não ter o tíquete corre o risco de ser pego por um fiscal e pagar multa. Então não é bom arriscar. Há um tíquete diário por volta de 6 euros.

 

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AMSTERDÃ – terra dos canais e da canabis... kkk. Pensei que era brincadeira, mas o cheiro de maconha é quase onipresente... ::dãã2::ãã2::'> :twisted: . Cidade muito mais ativa e alegre, com um clima bem descontraído. O principal meio de transporte é a bicicleta (tem muuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuitas), e os trams (bondes), além dos tours em barcos. Então é só escolher o que lhe agrada mais e aproveitar, já que o centro mesmo é relativamente pequeno. Cuidado para não ser atropelado por uma bicicleta ou bonde. ::essa::

 

Atenção ao irem no famigerado Bairro da Luz Vermelha. Digo isso em relação a fotos ou demais registros nesse sentido. Além da sua câmera você pode perder alguma parte do seu corpo... kkkk. Deixe isso de lado, aproveite e curta o que gostar mais. Brincadeiras a parte, achei o local muito familiar. É um bairro como outro qualquer, com mercados, hotéis e velhinhas caminhando com suas sacolas de compras, convivendo harmonicamente com sex shops, casas de shows e os boxes com as garotas de programa.

 

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BRUXELAS – fiquei apenas dois dias, e o tempo não ajudou muito. Não achei a cidade lá essas coisas em termos de experiências e locais interessantes. Todos vão para lá ver o Manneken Pis (aquele famoso bonequinho da criança fazendo xixi) em uma esquina sem nada especial. Mas enfim... No mais a cidade nos proporciona excelentes crepes, chocolates, batatas fritas e desenhos animados.

 

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LUXEMBURGO – quem quiser visitar pode gastar tranquilamente entre 4 e 5 horas para conhecer o centro, que é minúsculo. A cidade é muito organizada e a região na qual estão localizadas as casamatas é muito interessante. Fiz um bate volta desde Paris e valeu a pena.

 

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PARIS – realmente a cidade possui uma alma, com sua língua, estilo dos moradores e vida noturna, e excelentes cafés e restaurantes. Para quem curte a parte histórica são dezenas e dezenas de museus e locais para visitar.

 

A cidade possui uma excelente rede de metrô, então aproveite e ache um hotel próximo ao metrô. Cuidado com bolsos, mochilas e bolsas, porque os batedores de carteiras estão em toda parte. Fiquei de certa forma incomodado com os onipresentes avisos de pickpockets (batedores de carteira) nos principais pontos turísticos, como a Sacre Coeur, Notre Dame, Louvre e Torre Eiffel, inclusive dentro dos próprios locais.

 

Achei uma displicência por parte das autoridades parisienses permitir a presença de “vendedores” de souvenires nestes locais, dentre outros conhecidos golpistas, incluindo os falsos estudantes que querem aperfeiçoar seu inglês com você, turista, para então limpar seus bolsos, ou então pobres adolescentes fazendo abaixo assinado para ajudar crianças necessitadas.. Então, cuidado com qualquer abordagem na rua oferecendo qualquer coisa. Ignore e vá embora, ou mesmo aja com rispidez, e não deixe ser cercado por eles. Para quem já foi em Salvador já sabe como funciona o esquema das fitinhas... é no mesmo estilo.

 

Para o Louvre comprei as entradas na Fnac da Champs-Élysées, no dia anterior, e fui de manhã no dia seguinte. Quem puder compre pela Internet porque as filas são monstras para entrar. O museu é gigantesco e muito cheio, porém há um detalhe. São raras as pessoas neste planeta que vão olhar TODAS as obras no museu. Então é simples: é só pegar o mapa antes, olhar os pontos de interesse, e ir lá visitar. Eu mesmo gastei umas 5 horas para ver o que considero interessante. Quem gostar mais pode tranquilamente gastar um dia inteiro. Se você for muito chato e não gostar de nada entre do mesmo jeito... rsrsrs. Ai depende do interesse, do tempo e do saco ::lol4:: . Por fim, quando entrar, vá logo na Monalisa e tire sua foto. Depois do encargo vá visitar o resto do museu... rsrs

 

Para a Torre Eiffel não comprei antecipado, em razão das condições climáticas. Quando o tempo estava bom, fui lá, comprei o ingresso na hora e entrei. Pelo menos não peguei fila no dia. Se você for uma pessoa muito agoniada, ou for em alta temporada, compre o ingresso antes pela Internet, para não correr riscos.

 

Ah sim, aprenda algumas palavras em Francês para se virar na cidade, como um bom dia, boa noite, obrigado, por favor. Não vai doer e o seu relacionamento com os parisienses será muito mais agradável. Na verdade isso vale para qualquer local, até mesmo para aquelas nos quais falam inglês.

 

Por causa dos recentes episódios com terrorismo, em praticamente toda parte você tem que abrir os casacos, bolsas e mochilas para entrar nos locais, apesar de eu ter achado a revista uma pouco "marota" (aquela olhada de 2 segundos e está tudo bem).

 

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LONDRES – tem um clima bem diferente de Paris, com ar mais moderno e bem agitado. O metrô também é fantástico. Compre “O” cartão para usá-lo, o Oyster Card. Só comprar nas máquinas automáticas nas estações, não tem segredo. Ele tem um limite de uso por dia, mas em resumo é assim: por aproximadamente 7 pounds você anda o dia todo em metrôs e ônibus, dentre outros. Então não murrinhe e use bastante o transporte público.

 

Em fevereiro agora a cidade estava beeeeem cheia. As únicas atrações realmente pagas que visitei foram o Madame Tusseuds e o London Eye, e comprei os ingressos pela Internet. O museu de cera está sempre cheio, e a roda gigante nem se fala. Apesar da demanda, achei que as filas andaram rápido. Nos demais museus, como o de história natural e o museu britânico, você paga o quanto quiser/puder, mas também são bem cheios.

 

No meu caso, que fui de Eurostar desde Paris, gastando aproximadamente 2 horas e 15 minutos por trecho, também não há muita complicação. Só chegue mais cedo na estação para fazer o controle de passaporte e de bagagem. Se vacilar perde o trem fácil fácil. Para trocar Euros por Libras, tente não trocar nas casas de câmbio nas estações de trem, como Gare du Nord ou St Pancras, porque a galera arranca seu couro e ainda sorrindo... ::toma:: . Em Paris não vi tantas casas de câmbio, mas em Londres elas estão em toda esquina, com taxas bacanas. Ache uma e aproveite.

 

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É difícil lembrar todos os detalhes e informações, mas espero que o relato seja útil!!! Abraço!!!

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