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[Violência] Ataque contra brasileiros no Suriname deixa 14 feridos


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Ataque contra brasileiros no Suriname deixa 14 feridos

Núcleo Multimídia

 

Um ataque contra um grupo de 81 brasileiros no Suriname deixou 14 feridos na véspera do Natal. Sete estão em estado grave e uma mulher grávida acabou perdendo o bebê, informou o embaixador brasileiro no país, José Luiz Machado e Costa. Segundo ele, o incidente começou após uma briga entre um brasileiro e um surinamês, que se desentenderam por conta de uma dívida na cidade de Albina.

 

"Com a morte do morador, cerca de 300 surinameses lançaram um ataque brutal e indiscriminado com facões contra homens, mulheres e crianças que trabalhavam como garimpeiros na região", disse o embaixador.

 

A grávida, identificada pela Embaixada como Érica, foi transferida para o lado francês do pequeno país de meio milhão de habitantes e não corre risco de morte. Os outros brasileiros vítimas da violência foram realocados para hotéis pelo governo do Suriname, que investiga o episódio. Segundo Costa, o Brasil "não pode duplicar as providências de investigação porque a atitude poderia ser considerada interferência diplomática em assuntos internos."

 

Ainda de acordo com o embaixador, a Força Aérea Brasileira (FAB) disponibilizou um avião para levar mantimentos e roupas para os brasileiros. "Aqueles que quiserem retornar ao País poderão embarcar no voo", acrescentou. Localizada a cerca de 150 quilômetros da capital Paramaribo, a cidade de Albina possui minas de ouro que emprega brasileiros ilegais.

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Presos 35 suspeitos de confronto com brasileiros

Núcleo Multimídia

 

 

A polícia do Suriname anunciou ter prendido 35 pessoas envolvidas nos ataques contra brasileiros que teriam deixado pelo menos 16 feridos em Albina, a 150 km a leste da capital, Paramaribo, informou nesta segunda-feira o serviço surinamês da Radio Nederlands, da Holanda.

 

De acordo com a emissora, os detidos são acusados de incêndio criminoso, roubo e estupro de mulheres brasileiras.

 

Em entrevista à Radio Nederlands, o chefe do setor de Justiça da polícia surinamesa, Krishna Mathoera, disse que alguns dos presos já teriam inclusive sido reconhecidos pelas vítimas dos estupros.

 

"Este é um crime que precisa ser punido e já iniciamos uma investigação", afirmou.

 

'Tensão'

 

Segundo a Radio Nederlands, a polícia e as Forças Armadas surinamesas retiraram 130 pessoas que se esconderam na selva durante os confrontos na região de Albina. Entre elas estão cerca de 80 brasileiros e 20 chineses, levados para Paramaribo.

 

Mathoera reconheceu que Albina, vilarejo de 5 mil habitantes na fronteira com a Guiana Francesa, vive sempre em clima de "tensão".

 

"É uma área de fronteira, com grande mobilidade de pessoas e de mercadorias. Mas a polícia nunca tinha imaginado que o conflito (entre moradores locais e imigrantes) iria escalar tanto", disse.

 

"Vamos ter que fazer uma nova estruturação da polícia para garantir a segurança em Albina."

 

No domingo, a ministra interina de Assuntos Estrangeiros do Suriname, Jane Aarland, afirmou que seu governo fará todos os esforços para garantir a segurança dos brasileiros que estão no país.

 

Em entrevista à BBC Brasil, uma representante da embaixada brasileira em Paramaribo disse que pelo menos 16 pessoas ficaram feridas no ataque da última quinta-feira. Três deles ainda estão hospitalizados em Paramaribo.

 

Segundo as autoridades surinamesas, um grupo de brasileiros foi atacado com machados e facões como represália pelo assassinato de um surinamês, supostamente esfaqueado por um brasileiro após uma briga.

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