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Visto Schengen + Países do leste europeu


Arthur de França

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No momento estou planejando uma viagem, ficando do dia 8 de julho até final de novembro (provavelmente entre os dias 19 e 22) na Europa, e estou com algumas dúvidas quanto ao visto, especialmente do Espaço Schengen.

O roteiro que estou pensando em fazer está mais ou menos o seguinte:

Portugal: 9 de Julho (1 hora de escala)

Dinamarca: 9 a 14 de Julho

Finlândia: do dia 14 para 15 de Julho (Apena 10 horas para ir para Rússia)

Rússia: 15 a 21 de Julho

(Até aqui com meu irmão, que voltará para o Brasil já no dia 21)

 

Lituânia: 21 a 24 de Julho

Austria: 24 a 29 de Julho(Talvez. Se não, esses dias serão divididos na Lituânia e Húngria)(Esse período será com uma amiga que é da Lituânia)

 

Húngria: 30 de Julho a 12 de Agosto

Romênia: 13 de Agosto a 9 de Setembro

(Já tenho lugar confirmado para ficar pelo Workaway, em acampamentos de verão com foco em uso de inglês por parte das crianças, com estrangeiros)

 

Bósnia/Sérvia/Croácia: 9 a 24 de Setembro (apenas turismo)

 

República Checa: 24 de Setembro a 24 de Outubro (Ficarei em um resort em Spindleruv Mlyn, pelo Workaway)

Grécia: 24 de Outubro a 19-22 de Novembro (Ficarei em uma pousada na ilha de Milos, também pelo Workaway)

 

A dúvida é, os 90 dias no espaço schengen são a partir da entrada (então seria 09/07 + 90 dias = 07/10), ou no momento em estiver na Rússia/Romênia/Croácia/Sérvia/Bósnia esses dias não entrarão na contagem dos 90 dias no periodo de 180, já que não fazem parte do acordo? Encontrei no site da Comissão Europeia, onde tem uma "calculadora de curta estadia" e o período que passaria nos países que fazem parte são exatamente 90 dias, porém aparentemente não funciona dessa maneira para brasileiros, então queria tirar essa dúvida.

 

Além disso, como é o funcionamento do visto para os países que não fazem parte? pelo que vi no site do Itamaraty, nenhum precisa de visto prévio, sendo que o único que cobra algum documento especial é a Rússia, que é necessário preencher uma ficha. É tranquilo entrar nesses países que não fazem parte de Schengen?

 

E quanto a necessidade de apresentar passagem de volta, sabem me dizer se passagem para país de outro continente já é o suficiente, visto que teoricamente não teria como eu voltar para a Europa depois? Quando terminar minha viagem pela Europa, pretendo também ir para Namíbia e África do Sul, voltando pro Brasil só na metade de Janeiro.

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De forma resumida, a regra que se aplica a brasileiros é a seguinte:

 

A partir do dia 9 de Julho conte 180 dias, o que seria 05/01/2018, a soma de dias que você ficar nos países do Espaço Schengen não pode ultrapassar 90 dias, os dias que você ficar fora, não contam nestes 90 dias permitidos.

 

O que interessa é você apresentar uma passagem indo embora do país ou do Espaço Schengen, não importa para onde seja, o importante é que seja uma passagem indo embora, por que eles querem garantir que você vai embora.

 

Mas se aceitar um conselho, não fique até o limite de 90 dias, fique no máximo uns 80 ou 85 dias, pois se você errar a contagem ou tiver um imprevisto que lhe impeça de sair em alguma das datas planejadas, e ultrapassar os 90 dias por 1 dia que seja, você estará numa tremenda de uma encrenca, podendo ser multado, e também pode arruinar as chances de conseguir retornar ao Espaço Schengen no futuro, e também pode fazer com que outros países, mesmo que não façam parte do Espaço Schengen, neguem o seu visto de entrada.

 

A imigração nestes outros países que não fazem parte do Espaço Schengen é exatamente igual a do Espaço Schengen, você tem que apresentar uma passagem comprada e marcada indo embora do país dentro de prazo permitido, apresentar comprovantes de hospedagem e de que tem recursos financeiros suficientes para lhe sustentar.

 

Experiência pessoal minha, a imigração nestes outros países do leste europeu costuma ser mais chata do que a do Espaço Schengen, pois eles sabem muito bem que uma boa parte dos "turistas" só visita eles para dar um jeitinho de contornar o limite de 90 dias do Espaço Schengen.

 

Estes países do Leste europeu também estão tendo problemas com muitos brasileiros que estão chegando lá para jogar futebol, enganados por empresários desonestos que cobram 2 ou 3 mil Euros para arrumar uma vaga num clube do leste europeu, mas depois que os jovens iludidos chegam lá, são abandonados sem um tostão no bolso num clube amador da quinta divisão da Sérvia, Croácia, Romênia, etc, virando um problema para o governo local.

 

Por isto estes países costumam ser um pouco mais chatos na imigração quando se trata de Brasileiros, eles costumam fazer mais perguntas do que os policiais costumam fazer na imigração do Espaço Schengen, eles costumam querer saber o que você pretende fazer durante a sua estadia, e se você responder que vai fazer workaway, as chances de a sua viagem acabar ali mesmo são imensas, você tem grandes chances de ser barrado e deportado na hora, pois tecnicamente workaway é proibido para brasileiros com visto de Turismo tanto nos países do Espaço Schengen como nos demais países europeus.

 

A única exceção onde workaway é permitido, é se for alguma atividade de voluntariado numa organização de interesse social para a população carente e mesmo assim geralmente rende várias perguntas e bastante desconfiança na imigração

 

Mas uma pousada em Milos, resort em Spindleruv Mlyn ou num camping de verão para crianças lituanas abastadas praticarem inglês, definitivamente não é um trabalho de interesse social para pessoas carentes.

 

Então se for fazer workaway neste tipo de local que você está planejando, faça por sua conta e risco, sabendo que é irregular, e que você pode barrado e deportado por causa disto caso dê com a língua nos dentes ao passar na imigração e acabe se entregando a respeito do que vai fazer lá.

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De forma resumida, a regra que se aplica a brasileiros é a seguinte:

 

A partir do dia 9 de Julho conte 180 dias, o que seria 05/01/2018, a soma de dias que você ficar nos países do Espaço Schengen não pode ultrapassar 90 dias, os dias que você ficar fora, não contam nestes 90 dias permitidos.

 

O que interessa é você apresentar uma passagem indo embora do país ou do Espaço Schengen, não importa para onde seja, o importante é que seja uma passagem indo embora, por que eles querem garantir que você vai embora.

 

Mas se aceitar um conselho, não fique até o limite de 90 dias, fique no máximo uns 80 ou 85 dias, pois se você errar a contagem ou tiver um imprevisto que lhe impeça de sair em alguma das datas planejadas, e ultrapassar os 90 dias por 1 dia que seja, você estará numa tremenda de uma encrenca, podendo ser multado, e também pode arruinar as chances de conseguir retornar ao Espaço Schengen no futuro, e também pode fazer com que outros países, mesmo que não façam parte do Espaço Schengen, neguem o seu visto de entrada.

 

A imigração nestes outros países que não fazem parte do Espaço Schengen é exatamente igual a do Espaço Schengen, você tem que apresentar uma passagem comprada e marcada indo embora do país dentro de prazo permitido, apresentar comprovantes de hospedagem e de que tem recursos financeiros suficientes para lhe sustentar.

 

Experiência pessoal minha, a imigração nestes outros países do leste europeu costuma ser mais chata do que a do Espaço Schengen, pois eles sabem muito bem que uma boa parte dos "turistas" só visita eles para dar um jeitinho de contornar o limite de 90 dias do Espaço Schengen.

 

Estes países do Leste europeu também estão tendo problemas com muitos brasileiros que estão chegando lá para jogar futebol, enganados por empresários desonestos que cobram 2 ou 3 mil Euros para arrumar uma vaga num clube do leste europeu, mas depois que os jovens iludidos chegam lá, são abandonados sem um tostão no bolso num clube amador da quinta divisão da Sérvia, Croácia, Romênia, etc, virando um problema para o governo local.

 

Por isto estes países costumam ser um pouco mais chatos na imigração quando se trata de Brasileiros, eles costumam fazer mais perguntas do que os policiais costumam fazer na imigração do Espaço Schengen, eles costumam querer saber o que você pretende fazer durante a sua estadia, e se você responder que vai fazer workaway, as chances de a sua viagem acabar ali mesmo são imensas, você tem grandes chances de ser barrado e deportado na hora, pois tecnicamente workaway é proibido para brasileiros com visto de Turismo tanto nos países do Espaço Schengen como nos demais países europeus.

 

A única exceção onde workaway é permitido, é se for alguma atividade de voluntariado numa organização de interesse social para a população carente e mesmo assim geralmente rende várias perguntas e bastante desconfiança na imigração

 

Mas uma pousada em Milos, resort em Spindleruv Mlyn ou num camping de verão para crianças lituanas abastadas praticarem inglês, definitivamente não é um trabalho de interesse social para pessoas carentes.

 

Então se for fazer workaway neste tipo de local que você está planejando, faça por sua conta e risco, sabendo que é irregular, e que você pode barrado e deportado por causa disto caso dê com a língua nos dentes ao passar na imigração e acabe se entregando a respeito do que vai fazer lá.

 

depois de ler sua mensagem, fui lá rever as informações no site da Comissão Europeia e vi que interpretei errado o que eles dizem.

 

Quanto a passar menos que os 90 dias, ja tinha pensado nessa possibilidade para evitar possiveis problemas, e pra isso pensei em estender minha estadia na Croácia, Sérvia e Bósnia, pra ficar no máximo 85 dias nos países da area Schengen.

 

Nos países que irei apenas fazer turismo (que seriam os 3 citados acima, Dinamarca, Finlândia, Rússia, Lituânia e Aústria) eu terei como comprovar ser turista com os documentos dos hotéis/hostels/airbnb que irei ficar, então não deve ter muito problema pra entrar então né? E caso vá ficar na casa dessa minha amiga, é necessário alguma coisa para comprovar que terei onde ficar?

 

Já quanto ao Workaway, comentei essa questão da entrada no país com o resorte da república checa e acampamento da Romênia, e ambos falaram que não é necessário um visto de trabalho, que todos que vão fazer esse mesmo trabalho que eu conseguem com o visto de turismo. Não comentei com o acampamento da Hungria nem a pousada na Grécia. Você tem alguma recomendação pra evitar ter problema com esse tipo de "turismo"? Será que uma carta convite é o suficiente para contornar esse problema? O pessoal da Romênia falou que caso eu precise, eles se disponibilizam para me ajudar com essa questão do visto para lá. e na república checa, se por exemplo eu voltar para Schengen fazendo turismo de 2-3 dias nas Austria, terá essa questão de ser permitido a entrada como turista (já que apresentaria comprovante que estadia lá), e como não tem controle entre os países, conseguiria entrar normalmente na republica checa, para fazer o trabalho la?

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Para ficar na casa da sua amiga, você precisa de uma carta-convite dela, esta carta convite tem que ser em inglês, e deve constar os dados completos dela, nome, profissão, endereço, número de telefone e ela deve se responsabilizar pela sua hospedagem, alem disto deve anexar cópias dos documentos pessoais dela, para provar que ela está legalmente lá.

 

Não confiei muito no que o pessoal dos hotéis, resorts, etc fala a respeito do workaway, eles não costumam estar familiarizado com as regras de imigração que se aplicam a pessoas vistos de turismo, e também não estão muito preocupados se você vai se ferrar e ser barrado na imigração, eles estão mais interessados é na mão de obra de graça, para não precisar pagar o salário de um funcionário, tirando assim o emprego de um nativo, e por isto costuma ser proibido.

 

Europeus no geral não precisam de visto de turismo e podem trabalhar ou fazer workaways sem restrição nenhuma, como a grande maioria das pessoas que faz workaway são europeus , isto não costuma ser um problema para os locais que oferece workaway. Mas pessoas de países fora da Europa geralmente precisam de visto de turismo, e para estas pessoas é proibido exercer qualquer tipo de trabalho em estabelecimentos comerciais, alguns países abrem exceção para trabalho voluntário de interesse social.

 

O problema em relação ao workaway é com a imigração na entrada do país ou do Espaço Schengen, o pessoal que consegue fazer com visto de turista geralmente omite isto ao passar na imigração, não comentam nada a respeito do workaway na imigração, entram como se fossem fazer turismo normalmente.

 

Então o que você pode fazer, é entrar como turista e omitir a questão do workaway, apresentando os comprovantes de turista caso seja questionado, mas como eu falei, é por sua conta e risco, se policie para não dar com a língua nos destes caso a imigração comece a questionar muitas coisas.

  • Amei! 1
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Quando comentei isso na conversa que tive por Skype com a responsável pelo acampamento na Romênia, ela ia até escrever uma carta-convite para uma indiana que irá também para lá. Na dúvida, mandei uma mensagem para um brasileiro que foi para esse mesmo acampamento para saber como foi a entrada, esperando agora a resposta dele.

 

Se eu usar o método que farei com minha amiga, em que ela irá me hospedar, apresentando uma carta convite dos responsáveis pelos lugares que vou, mas sem citar a relação trabalhista, apenas como se eu fosse ficar na casa deles por aquele período, será que consigo sem dificuldade? Isso é, se não perguntarem coisas demais sobre isso.

 

E no caso de eu ir para a Hungria, que já estarei em Schengen desde a Lituânia, e passando pela Áustria, existe algum controle na fronteira para conseguir entrar, ou por já estar em Schengen é "aberta" a entrada? E seguindo nesse mesmo pensamento, se eu passar por outro país antes da república checa, apresentando comprovante de hostel nesse país, consigo entrar tranquilo na república checa, e dps na Grécia, já que já estarei em Schengen?

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Eu sou da opinião de que carta-convite mais atrapalha do que ajuda, geralmente ao ver a carta-convite, o policial da imigração quer saber algumas coisas a respeito do seu anfitrião, o que ele é seu, como se conheceram, o que ele faz, etc, e se você não souber responder direito, as chances de se enrolar são grandes.

 

Então pessoalmente eu só recomendaria pegar carta-convite de parentes ou amigos muito próximos. Mas como nem sempre a imigração implica, as vezes eles não conferem nada alem das passagens de volta, tem muita gente que resolve arriscar e a maioria passa sem problemas, mas volta e meia tem alguém que se ferra...

 

Não tem imigração nas fronteiras entre os países do Espaço Schengen, mas devido ao problema dos imigrantes ilegais sírios e aos atentados terroristas, está sendo frequente a polícia fazer algum controle nas fronteiras internas, principalmente nas fronteiras ao sul que são rota de entrada dos imigrantes ilegais e terroristas (Rep Tcheca, Austria, Hungria, etc..), conferindo documentos e perguntando o que você está fazendo lá. Mas eles não costumam entrar em detalhes a respeito dos comprovantes se o restante estiver correto.

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Entendi. Então para os países que irei pelo Workaway devo entrar antes de começar, ficando em hostels, para na entrada no país ter um comprovante de hospedagem pra ver se assim "convence" de que estou lá como turismo. Não sei como funciona nada de fronteira, essa será minha primeira vez viajando, mas alem das perguntas padrões de hospedagem, motivo da visita e data de saída, tem a possibilidade de perguntarem quanto a minha situação aqui no Brasil (estudos, trabalho, etc) ou por onde passei antes de chegar naquele país? Pergunto isso porque tenho a impressão que comprovando ter algum "laço" ainda no país natal, como estar matriculado em universidade, essas coisas, e mostrar que to fazendo um mochilão passando por vários países, iria convencer que não estou ali para ser imigrante ilegal, apenas como turista mesmo.

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Não tem como saber o que o agente de imigração vai perguntar, fica a critério dele perguntar o que julgar necessário, e se não ficar satisfeito com as suas respostas o agente tem o poder de lhe barrar mesmo que você esteja com toda a documentação correta e prove que vai voltar no prazo correto.

 

Para você ter uma ideia de como isto é subjetivo e como pode variar dependendo do humor do agente, experiência pessoal minha: fazendo imigração no mesmo aeroporto, já teve vez em que o agente não pediu absolutamente nada, só entreguei o passaporte e ele carimbou, mas no mesmo aeroporto alguns anos depois, já teve vez que pediram um monte de coisas: quanto tempo ficaria, o que eu estava indo fazer na Europa, quem pagou a minha viagem, o que eu fazia no Brasil, o nome do hotel onde eu ficaria hospedado, se eu tinha parentes na Europa, quanto dinheiro estava levando, se tinha amigos na Europa, quais cidades eu pretendia visitar, para onde iria depois da Europa, etc...

 

Então quanto mais preparado e com tudo certinho você for, menores as chances de você ter problema, o agente pode fazer trocentas perguntas, e pedir o comprovante que quiser, que você vai ter uma resposta correta para todas.

 

Mas normalmente eles não perguntam tanta coisa, geralmente se resume a quanto tempo vai ficar, o que pretende fazer lá, quem está pagando a viagem, e o que faz no Brasil, dependendo das suas respostas e convicção ao responder isto, o agente pode decidir terminar por ai, ou pedir mais coisas.

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Entendi, então irei planejar melhor para ter o máximo de informação possivel sobre a minha viagem, para garantir caso tenha alguma dificuldade na entrada desses países, e no caso de onde farei workaway, entrarei inicialmente como turista comprovando hospedagem em hotel e hostel, pra tentar evitar perguntas mais detalhadas, e carta-convite só vou usar mesmo na lituânia, já que eu tenho como explicar de onde nos conhecemos e tudo mais. Muito obrigado pela ajuda Adriano, estou mais tranquilo com tudo isso. Agora é torcer pra que dê tudo certo, pra evitar frustração nessa viagem.

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  • 6 meses depois...
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@adrianolb 

Em 30/04/2017 em 09:37, §§§§§§§§§§§ disse:

Para ficar na casa da sua amiga, você precisa de uma carta-convite dela, esta carta convite tem que ser em inglês, e deve constar os dados completos dela, nome, profissão, endereço, número de telefone e ela deve se responsabilizar pela sua hospedagem, alem disto deve anexar cópias dos documentos pessoais dela, para provar que ela está legalmente lá.

 

Não confiei muito no que o pessoal dos hotéis, resorts, etc fala a respeito do workaway, eles não costumam estar familiarizado com as regras de imigração que se aplicam a pessoas vistos de turismo, e também não estão muito preocupados se você vai se ferrar e ser barrado na imigração, eles estão mais interessados é na mão de obra de graça, para não precisar pagar o salário de um funcionário, tirando assim o emprego de um nativo, e por isto costuma ser proibido.

 

Europeus no geral não precisam de visto de turismo e podem trabalhar ou fazer workaways sem restrição nenhuma, como a grande maioria das pessoas que faz workaway são europeus , isto não costuma ser um problema para os locais que oferece workaway. Mas pessoas de países fora da Europa geralmente precisam de visto de turismo, e para estas pessoas é proibido exercer qualquer tipo de trabalho em estabelecimentos comerciais, alguns países abrem exceção para trabalho voluntário de interesse social.

 

O problema em relação ao workaway é com a imigração na entrada do país ou do Espaço Schengen, o pessoal que consegue fazer com visto de turista geralmente omite isto ao passar na imigração, não comentam nada a respeito do workaway na imigração, entram como se fossem fazer turismo normalmente.

 

Então o que você pode fazer, é entrar como turista e omitir a questão do workaway, apresentando os comprovantes de turista caso seja questionado, mas como eu falei, é por sua conta e risco, se policie para não dar com a língua nos destes caso a imigração comece a questionar muitas coisas.

meu caro uma duvida,

você disse que seria proibido exercer  qualquer tipo de trabalho em estabelecimentos comerciais, seja ele voluntario ou não. OK!

mas se for numa casa de família, ajudando na jardinagem. vi no workaway que na europa  necessitam muito desse tipo de trabalho.

 

 

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