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Eurotrip 2009 - Andaluzia (ESP), Cote D'Azur (FRA), Milano, Grécia, Turquia & Inglaterra -Atualizado


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Istanbul

Turquia

 

 

“Fui bater até na Turquia”. É o que digo para exemplificar aos outros que sou um cara que viajou muito. Isso não é figura de linguagem. O choque cultural do Ocidente versus Oriente é imenso, mesmo que a Turquia tente se “ocidentalizar” para fazer parte da zona do Euro. A aventura já começou no aeroporto de Istanbul. Não sabia (burro!) que o dinheiro turco ainda não era o euro, portanto tive que trocar desesperadamente num supermercado no subsolo do aeroporto um dinheirinho para comprar a passagem do “metrô” (falo mais abaixo).

 

Fui pedir informação no aeroporto de como chegar no Sultanahmet (região turística/centro histórico) e um taxista louco começou a me perseguir se oferecendo para me levar por 70 liras turcas, coisa de 35 euros, dizendo que o transporte era caro e custaria uns 50 euros/cabeça. O cara era muito insistente e só me deixou em paz quando desci do aeroporto sentido “metrô” (que não custou nem 1 euro...).

 

“Metrô”: o tão-assim-chamado metrô de Istanbul é um trem (mas com ar, almofadinha e portas automáticas) que passa no meio da rua buzinando para os pedestres e automóveis, inclusive parando quando estes não obedecessem o maquinista – que chega até a gritar de dentro do trem. Quando você faz baldeação, paga nova tarifa. Não há vagão separado para mulheres, e vi fêmeas sem a burca (inclusive a minha, claro). Porém, alguns turcos nem respondem às perguntas feitas por mulheres e dão umas olhadas piores das que dão os brasileiros, até para as comprometidas, olhando para coisas banais como pernas de fora, cotovelos, ombros e partes das costas.

 

Chegando em Sultanahmet meu primeiro pensamento foi “estou em Constantinopla!”. Vi em um lado da praça a Blue Mosque (Sultanahmet Camii, mesquita que está ativa) e do outro a lendária Hagya Sofia. Como era meio da tarde, deixei para explorar as mesquitas no dia seguinte e parti para conhecer a parte européia de Istanbul, atravessando o Estreito de Bósforo, que tem um mar azulado lindo.

 

Óbvio que atravessei a ponte do Estreito de Bósforo a pé (apesar de ter uma linha de trem que passa por ela), passando pelos pescadores com um forte cheiro de peixe e por um mesquita enorme. Do lado europeu, explorei suas ruelas exóticas e subi a Galata Tower, torre que servia como ponto de observação da cidade (que 'acontecia' do outro lado do Bósforo) e já foi queimada várias vezes.

 

Do alto da Galata Tower você tem uma visão impressionantemente ampla de Istanbul. Foi lá que reconheci a cidade. Istanbul não era uma completa desconhecida para mim. Aquela paisagem do Bósforo eu já tinha gravado em minha mente dos filmes do 007 e outros que se passavam na exótica Turquia. Ou, talvez, fui eu um soldado do Império Romano Oriental em alguma vida passada. Naquele momento, Istanbul me cativou.

 

Continuei explorando Istanbul européia em sua principal rua de comércio (Taksim). Na volta até Sultanahmet, margeando o Bósforo, encontrei uma linda companhia para o resto da viagem (tá, ela já estava comigo desde o início). A noite, como estávamos no Ramadã, havia uma feira na praça da Blue Mosque, com comidas típicas, mulheres de burca fazendo piquenique, comerciantes fazendo estripulias para vender sorvete, danças (mas não a belly dance, que é proibida durante o Ramadã), distribuição de comida por partidos políticos (quase que eu entrei na fila heheheh). Uma festa só, que se repetiu todos os dias.

 

Uma curiosidade de Istanbul que me deixou embasbacado: várias vezes durante o dia (e a noite) os minaretes das mesquitas turcas começam a recitar o alcorão, enquanto a vida na cidade não pára. Vozes ecoam pelos alto-falantes por toda Istanbul rezando em árabe. Para quem veio do solitário silêncio barulhento dos Ipod ocidentais, o charme do fato me deixou encantado e, mais do que nunca, me mostrou que sou um cidadão do mundo.

 

 

Já que estou em Constantinopla, vou a Hagya Sofia ver Justiniano, é claro. No segundo dia otomano acordei cedo e rumei primeiramente para a Blue Mosque. A entrada, gratuita, deixa você acessar o interior da mesquita juntamente com os muçulmanos que vão lá para rezar (há uma fila especial, 'prayers only'), porém estes podem ter acesso a uma área reservada para a completa devoção às orações. Mulheres não entram de pernas de fora (eles emprestam um pano) e “pede-se” para cobrir a cabeça. Do lado dela há um pátio para venda de souveniers e artefatos mil. A mesquita é detalhadamente ornamentada, muito bela, contando ainda com um espaço de uso exclusivo pelas mulheres (onde elas passam o dia, lendo, rezando e dormindo; de burca mas coberta de peças em ouro atrás dos panos, enquanto provavelmente seus maridos trabalham). O clima lá dentro é bom, nada do fundamentalismo que é perpetrado pela propaganda americana, mas passei por outras mesquitas na cidade, sem o apelo turístico da Blue Mosque, e senti o lugar “pesado”, “carregado”.

 

Próxima parada: Hagya Sofia! De valor histórico incalculável para mim, a grande igreja do Império Romano do Oriente, transformada em mesquita após a invasão otomana (a mesquita foi construída por cima da Igreja). Seus ricos mosaicos figurativos foram cobertos com emplastro. Transformada em museu, Hagya Sofia é impressionante, gigante, pomposa. Mesmo em reforma, como está agora – nota-se andaimes espalhadas pela abóboda. Vê-se, assim como na catedral-mesquita de Córdoba, na Espanha, a diferenciação entre as construções católicas e árabes.

 

A noite, mais uma andança pela praça da Blue Mosque, onde o festival do Ramadã continuava. Ao me ver com uma câmera, um comerciante fantasiado de Salim (o amigo do Indiana Jones) quase pulou em cima de mim para que eu o filmasse e “mostrasse ao Ocidente”. Achei até uma lojinha de trecos, digo, souvenir, onde comprei uma réplica de espada otomana por 25 euros.

 

No outro dia continuei com minha peregrinação por Constantinopla. Visitei a Basílica das Cisternas (reservatório de água da Floresta de Belgrado, a 19km da cidade, construído durante o governo de Justiniano), no qual Sean Connery, digo, James Bond, visita em Moscou contra 007. Com o calor do dia, o refresco proporcionado pelas águas repletas de pequenos peixes, moedas e iluminação artificial vermelha (o que lhe dava um aspecto sombrio) era muito agradável.

 

O Palácio Topkapi impressiona por sua grandeza e riqueza. O Palácio foi sede do governo do Império Romano do Oriente e, depois, dos sultões. Está impecável, muito bem conservado, enfeitado com ouro e tendo abertas a visitação, entre outras, o quarto-real, a sala de cirurgias e pequenos museus que contem a história das guerras, uniformes dos soldados (sou louco por isso rs) e tem até arte e jóias reais em exposição. Pena que não é permitido fotografar.

 

O palácio está situado ao lado de um belo parque, com direito a fonte, uma grande área fechado pelo exército turco, Bósforo o margeando, e Hagya Sofia visível ao longe. Nele, vi casais de namorados (ela totalmente com burca, ele de camisa e calça social) onde o máximo que acontecia era ele pôr a sua mão na... mão dela heheheh. Dei um beijos por lá na minha acompanhante, mas não queria causar nenhum incidente diplomático – além, claro, de sempre respeitar as culturas de outros povos (o que eles não respeitavam, porque ficavam 'comendo com os olhos' a minha menina heheheh).

 

Fui no Grand Bazar, uma espécie de galeria Pajé mais chique (ah, é um camelódromo, vai, não sei porque é tão famoso e must-see das viagens ao Oriente) e, depois, num fumódromo de nargilé (não se podia colocar ópio, haxixe ou maconha, eu perguntei hehehehe. Bom, pelo menos para os turistas não) situado num lugar, no mínimo, curioso: num antigo cemitério, onde conserva-se lápides nos jardins da casa! Na verdade, pelo que o garçom me contou, o cemitério foi transferido de lugar pelo governo para dar espaço ao crescimento da cidade. As jazidas, lápides e vasos ficaram, e foram usados para a decoração do ambiente. Macabro, não? Acho que vou abrir um bar no Cemitério do Araçá. Quem quer ser meu sócio?

 

Também fiz aquelas coisas típicas de turistas, como tomar café turco (horrível, e eu adoro café extremamente forte e amargo, hein), comer os docinhos de damasco e figo seco e, o que tinha determinado a fazer na viagem, experimentar uma cerveja de cada local. A turca é boa, amarga, e bem mais barata que as que encontrei na Espanha e Grécia. A menina que me vendeu a cerveja, aliás, era linda e bem interessada em conhecer ocidentais (se é que vocês me entendem). Mas fedia. O pessoal lá não tem o costume de usar desodorante.

 

Foi uma experiência incrível conhecer a Turquia, ainda que só sua capital. O choque de culturas é interessantíssimo, tudo com muito respeito. Os turcos são simpáticos e alegres. Adoram se comunicar em inglês (apesar de terem um sotaque muito forte que te faz não entender nada) e piram quando você fala que é brasileiro (ohh Ronaldinho ohh Pelé, Fútibôl, Soccer, carnaval, Rio de Janeiro!). Como filho de comerciante, posso dizer que os turcos também têm papo de mascates. Se você se mostrar interessado por algum produto, ele não vai deixar você simplesmente sair andando depois de perguntar o preço. Correrá atrás de você (abandonando a loja!) oferecendo descontos mil, brindes, e gritando “Ronaldinhoooo, Brasillll”.

 

Apesar do dinheiro turco valendo, na época, o dobro do euro, foi o lugar em que mais gastei. A transição das liras para o euro está inflacionando o dinheiro turco de tal forma que a entrada para a Hagya Sofia, por exemplo, custava 40 novas-liras-turcas. O palácio Topkapi, uns 50. Uma forma de aproveitar o boom turístico proporcionado pela entrada na Zona do Euro para ganhar dinheiro. Verdadeiros mascates, não?

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Muito bom o seu relato turco! , definitivamente não posso deixar a túrquia de fora!

 

só uma curiosidade : você foi de avião ?

 

Opa, fui sim. De Atenas p/ Istanbul fui de Olympic Airlines, excelente avião e serviço, o avião com maior espaço para minhas pernas que eu já vi, e olha que tenho 1,85. Custou 100 euros a passagem:

20100527000730.JPG

Cheguei a ver uma excursão de ia parando por diversas ilhas entre Atenas e Istanbul por 3-4 dias, mas por falta de tempo (e não ser meu tipo favorito de viagem) não fiz.

 

Tb tem a Aegean airlines, que fui de Santorini p/ Atenas (pouco menos de 100 euros). O resto fiz de ferry (http://www.greekferries.gr vc monta o seu itinerário e ele dá as empresas, eu usei a Hellenic Seaways)

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Olá Doug,

 

Adorei os relatos da sua viagem, muito legais mesmo!!! Irei pra Europa com meu marido em outubro e suas dicas foram muuuuuito boas. Só uma pergunta: esse trem q vc pegou de Mônaco a Milano (q pretendo pegar tb), vc reservou as passagens antes??? E qual o valor???

Beijão,

 

Oi Noélia

Eu comprei antes, uns 2-3 meses antes, pelo www.voyages-sncf.com e paguei 15euros! Barato né? Rsrs promoção por compra antecipada, o valor cheio acho q era 50-60

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Londres

Inglaterra

 

 

Antes de London, nunca tinha sido barrado de uma boate. Expulso, talvez, não lembro, mas barrado nunca. E me aconteceu, na Pacha-London. Depois de me estabelecer no hostel Generator (albergue enorme e bem-localizado, porém muito “frio” no quesito humano) pelo Heathrow e brigar com a maquininha de tícket do metrô, decidi ir conhecer a Pacha de Londres, um mega-clube na capital inglesa que havia sido me recomendada por um amigo londrino.

 

Fui para a fila de entrada vestido como me visto para qualquer balada no Brasil ou no mundo: camiseta, jeans e tênis. Um neguinho me barrou na entrada, pois não estava vestido 'adequadamente' para o ambiente (era necessário camisa, sapato e calça social). Impedido de entrar, fui voltar para dormir e aproveitar bastante o dia seguinte. Só que o metrô já tinha fechado (ou eu fiquei com dó de gastar mais daqueles pounds tão caros, não lembro hehehhe) e, sem conhecer nada sobre as linhas de ônibus, decidi voltar a pé da Victoria Station até a Russell Square, onde ficava o albergue.

 

Olhando no mapa, são 4k, 50 minutos andando, o que não é nada para quem já correu inúmeras provas de 10k e costuma andar bastante. Mas era noite, uma da manhã, não conhecia nada da cidade e nem um mapa decente de London eu tinha em mãos. Durante o caminho de volta, fui bombardeado por todos os símbolos londrinos que estava acostumado a ver por fotos e vídeos. Os taxistas de Rolls-Royce, os ônibus vermelhos de dois andares, a iluminada Piccadilly Circus, os policiais e suas indumentárias e a cabine telefônica vermelha. Cheguei a passar até pelo meio do Hyde Park e da Westminster Abbey. Também fui apresentado a formalidade e ironia britânica. Perguntei a um oficial como chegava na Russell Square e, no meio da explicação, enquanto o cavalheiro me chamava de “sir” com aquele inconfundível sotaque britânico, ele disse “then, sir, just keep walking”. Imediatamente deixou escapar um sorriso irônico por entre os lábios, lembrando de seu amigo Johnny Walker que o esperava em casa.

 

 

Meu objetivo não era conhecer a fundo London. Aliás, este destino caro, essa cidade gigantesca destoava do resto da viagem, predominantemente “Europa do sul”. Inclui London no meu roteiro para visitar um grande amigo meu, que estava estudando e trabalhando na cidade.

 

Durante o dia fiz um roteiro básico por London. Se a noite anterior me assustou com tamanha imersão num mundo londrino que não era lá muito diferente de São Paulo a noite, o dia foi extremamente agradável. Famílias, casais, amigos e solitários saíam as ruas para curtir a cidade. Além de andar num ônibus de dois andares e tirar as devidas fotos, fui ao Borough Market (feira de rua com comidas e bebidas de tudo quanto é lugar do mundo, menos de London – bom, inglês não tem prato típico, não é mesmo?), parlamento, Big Ben, Palácio de Buckhingam (quase fui atropelado por um dos guardinhas de cabelo estilo Marge Simpson que vinha para fazer a troca da guarda), Museu de história britânico (enorme!), prédio-ovo (a prefeitura, arquitetonicamente diferente) e a London Eye.

 

Aliás, de cima da London Eye você se impressiona como as cidades européias se integram aos rios que as cortam, ao invés de subaproveitá-los ou escondê-los (como faz São Paulo). O Tâmisa é visto como uma artéria da cidade, servindo de referência e interesse turístico-cultural-econômico. Mas é sujinho. Da London Eye vi pneus e garrafas sendo arrastados.

 

A noite fui rever meu amigo. Ele está trabalhando num pub. Opa! Bebidas de graça, logo pensei hehehe. Mas era um pub gay (detalhe que ele esqueceu de mencionar hahahahaha). Sentei na bancada para conversar com ele enquanto ele trabalhava e me passava chopps e notei que todos os viados me olhavam. “É lógico”, disse ele. “Os brasileiros vêm se prostituir aqui e sentam sozinhos no balcão exatamente como você”. Fiquei observando a fauna londrina, senhores de cabelos brancos e aparência de bem-sucedidos usando batom e vestindo saias. Recebi vários bilhetinhos perguntando “o que eu fazia” e “quanto era”. Até pedidos de “casamentos” recebi via guardanapo (oferecia quarto, comida e ajuda financeira para tirar minha família da pobreza – claro, eu sou brasileiro, to em London me prostituindo, então minha família é miserável). Mas o chopp era bom, e de graça ehehehe. Se tudo der errado na minha vida, pelo menos eu sei que tô valendo muitos pounds em London ahahhhhaha =D

 

Quando o pub fechou, fomos andar pelo Soho, bairros das baladas e bares, porém todos lotados e com filas imensas para entrar. Ficamos perambulando pelas ruas e bares, assim como muitos londrinos, o que me lembrou muito da minha adolescência no interior de São Paulo.

 

Aliás, como não podia deixar de faltar riscos, paramos uma hora para fazermos um baseado e sempre passava viaturas de polícia e policiais na calçada onde paramos. Puxa, mas a terra da Rainha é bem policiada, hein, não posso nem fumar sossegado? Quando vimos, estávamos na calçada de uma delegacia e do lado era o estacionamento das viaturas!

 

 

A volta – Madrid

Espanha

 

Voltei ao hostel londrino andando, como na noite anterior (adoro sair andando por aí, ainda mais economizando os preciosos pounds). Na manhã seguinte, fui de trem suburbano (saindo da St Pacras Station) para o aeroporto. Toda minha economia de pounds das noites anteriores foi pro espaço, eita trem caro! Uns 25 pounds. (Bom, estou reclamando do que, o táxi pra Cumbica é 70 reais e você não sabe quando tempo vai levar...)

 

 

Voltei a Madrid. Lá ia passar um dia. Adorei a Espanha e, claro, o clima de Madrid. A capital espanhola é uma cidade na qual eu moraria sem reclamar. Esse foi meu pensamento ao deixá-la e o que digo primeiramente sempre que alguém pergunta sobre ela.

 

Com pouco tempo, andei por Madrid pelo seu centro, o Sol e a Plaza Mayor. Como era um domingo, todos os madrileños saíam às ruas para passear, dar uma passada no El Corte Inglés (grande loja de departamentos), comer uma parilla na Plaza Mayor e sentar nas mesinhas nas calçadas dos bares da área do Sol (preços muito caros por lá).

 

Passei por inúmeras praças com fonte no meio (Cibeles, Neptuno), o conhecido Passeo Del Prado (do museu), prédios históricos em ruelas no centro muito bem conservados. Um lindo centro histórico ajeitado e tomado pela população. Também fui relaxar no Parque Del Buen Retiro, que conta com pedalinhos, ópera de arame, laguinhos e brasileiros trabalhando como estátuas vivas.

 

Que li em algum lugar uma discussão de brazucas sobre “quando foi a primeira vez que você chorou na Europa”. A minha foi no Parque del Buen Retiro, onde, ao entardecer, me dei conta de tudo que vi e fiz e de que em breve estaria num avião de volta ao Brasil, de volta a realidade suburbana de atrasos no transporte público, sujeira no chão, pobreza e “jeitinho brasileiro”.

 

Mas voltarei :)

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  • 2 semanas depois...

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