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Viagem por Buenos Aires, Colonia e Montevidéu - 17 dias - Novembro de 2016


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Tá, então foi assim: Eu nunca tinha viajado pra fora e queria viajar durante todo o período das minhas férias. Escolhi a Argentina e Uruguai porque tem a proximidade linguística, e porque tem muita dica de brasileiros. Também vi o que tinha pra visitar e achei que poderia ser bacana. E foi.

Como é um par de destinos bem manjado, vou primeiro fazer o relato + fotos e depois as dicas de app, sites, câmbio e outras coisas. Pra quem estiver fazendo a primeira viagem pra lá, pode faler a pena conferir esse tópico.

Quando eu falar de preços, vou usar a moeda local. O câmbio da época era mais ou menos o seguinte: 1 USD = 3,5 BRL; 1 BRL = 4,9 ARS = 8 UYU

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Peguei passagens com a Qatar Airways porque estava mais barato que todas as outras companhias que saiam daqui de SP. A Turkish também estava barata. São boas companhias, elas tem boa fama lá fora. Problema é que elas pousam em Ezeiza (o Guarulhos deles) praticamente te obrigando a gastar uma grana com taxi (tem uns ônibus também, vê lá nas dicas depois).

 

Fiquei no 7030 Hostel, em Palermo. Um hostel BEM tranquilo, do jeito que eu queria. Tem uma área de convivência, sinuca, pub crawl e tals, mas os dormitórios ficam em outro andar, tem uma cortininha nas camas pra privacidade, e os colchões são bons (isso é meio raro em hostel, haha). Recomendo. Ele é novo, e bem conservado.

 

Durante a semana falei mais com brasileiros mesmo e fiz uns passeios com eles. Não recomendo aquele Bus turístico não. Ele te leva pra vários pontos, OK, tem a narração do guia em português, OK, mas ow! O transporte público deles é bom e é bem mais legal. Eu prefiro ficar andando com as pessoas comuns e ir notanto as diferenças, as propagandas, os jeitos de se vestir do que pagar R$100 pra ficar fazendo selfie em cima do busão quando ele passa perto do obelisco. Enfim, questão de gosto.

 

Não quis visitar lugares que a maioria das pessoas visitam quando vão lá. Não fui no caminito, nem nos estádios do boca ou do river. Nem vi show de tango. Ah, também não fui no zoo de Lujan (me bate uma deprê de ver as pessoas abraçadas com tigre sorrindo pra câmera).

 

Me surpreendeu o quanto a cidade é arborizada. Como é Novembro, os jacarandás estão explodindo de lilás. E eles plantam muito dessa árvore. Alguns caminhos que eu fazia eram, sem brincadeira, "uma praça, um museu, outra praça, outro museu, um prédio foda, uma praça". E os portenhos aproveitam bem suas praças. É comum vc ver uma galera deitada na grama, lendo um livro, ouvindo música, ou só tomando sol mesmo. E tava Sol, cara. Mais do que em São Paulo.

 

Como tinha bastante tempo, não quis ficar correndo pra conhecer tudo e tirar foto de tudo e sei lá o que. Ia aonde queria, quando queria e se desse. Visitei os seguintes lugares nesta semana:

 

Porto Madero

Bonito. Alí era uma área degradada que depois se tornou uma zona comercial bastante cara. Se você for lá na semana vai ver bastante gente andando de roupa social. Como é um lugar bem turístico, fique atento pra batedores de carteira. Conheci um cara que deixou a carteira na mochila com uma boa grana e ela foi roubada sem ele nem perceber. Se for de noite leva uma blusa, pois venta bastante.

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Museu da Fragata Sarmiento

Lá em Porto Madero mesmo. Era uma fragata que viajou pelo mundo, com os aprendizes militares da Marinha Argentina. Você vê a estrutura da embarcação por dentro e vários objetos da época, com descrição. Não é caro.

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Reserva Ecológica Costanera Sur

Da primeira vez que fomos, estava fechado, era Segunda-feira. "Esta cerrado, volta mañana" disse o guarda. Voltei sozinho depois. Eles aterraram uma parte do rio com o entulho de Porto Madero e iam extender a cidade pra lá. Depois o projeto foi abandonado e começou a crescer vegetação. Eles fecharam o lugar e fizeram uma reserva ecológica.

Quando fui, estava ameaçando chover, então não fiquei muito. Devia ter alugado uma bicicleta e ido pra lá, teria sido um passeio mais legal. Tem uns pássaros bem diferentes, e binóculos espalhados pelo parque para sua observação.

 

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Floralis Genérica

Uma estrutura de metal bem grande com uma praça em volta. Ela abre de dia e fecha (maomeno) de noite. Ficou sem funcionar um bom tempo. É OK. Tem umas esteiras pro pessoal tomar sol, então, se estiver na vibe, leva sua sunga e seu cenoura e bronze e seja feliz.

Dizem que as pessoas não a conhecem por esse nome, mas um "flor grande de metal perto da faculdad de derecho" dá conta do recado.

 

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Cemitério da Recoleta

Aqui em São Paulo algumas pessoas vão num cemitério perto da Paulista tirar fotos e eu sempre achei isso meio bizarro. Fui no da Recoleta depois de terem recomendado bastante pela arte e tudo. E realmente, é sensacional. Tirei tanta foto, e olha que eu nem gosto de ficar tirando muita foto em passeio, mas tinha umas sensacionais. Esculturas, mausoléus do tamanho de quartos inteiros, umas tumbas muito loucas e... é, vale bastante a visita. Eu tentei não tirar muita foto, mas tirei uma porrada de foto e fiz quatro filmes.

Tem tours, alguns pagos, outros nem tanto, mas quis ir de random walk mesmo. Não achei o túmulo da Evita, nem procurei muito. Perto tem o Shopping Buenos Aires Design (com o Hard Rock Cafe, pra quem curte) e o Museu de Belas Artes.

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Museu de Belas Artes

Perto do Cem. da Recoleta. Obras de artistas europeus famosos e argentinos. Gostei muito de um argentino que pintava sobre a Guerra do Paraguai. A entrada é free as in "free beer", e os guardas pedem pra que sua mochila fique na frente do corpo. Entrei "Só pra dar uma olhada rápida" ao meio dia e fui embora às quatro e meia, esfomeado, haha.

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Shopping Buenos Aires Design

Achei meio... nada, mas é que eu também não tenho cultura de design de produtos, então a experiência fica comprometida. Tinha um restaurante irlandês com preços bem honestos.

 

Jardim Botânico

Perto da Plaza Itália. Não lembro se pagava pra entrar, mas se pagava era bem pouco. Tem vários espécimes de vegetação argentina e de outras partes do mundo, e é bem agradável até pra só ficar de boa se vc tiver um tempo. Tem um prédio no meio que aparentemente pode entrar, mas não sei o que tem lá dentro.

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Museu de Ciências Naturais

Museo Argentino de Ciencias Naturales. Pra quem gosta de ver uns esqueletos, uns meteoritos umas plantas, uns fósseis. Bem legal, mas BEM LEGAL MESMO. Dá pra perder umas horinhas lá. Fica perto do Parque Centenário (dá pra chegar de metrô) e a entrada custa a bagatela de 25 ARS. Pra quem for com criança pequena, eles tem um pedaço onde elas podem brincar de arqueólogo.

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Plaza San Martin

Praça grande, simpática e linda. Com vista para o monumento dos ingleses.

 

Passei também por alguns bosques de Palermo. Aquela região é sensacional. Pra quem puder, alugar uma bike ("alquilar una bici") e pedalar pelos bosques é bem bacana.

Conversei mais com brasileiros nessa semana. Alguns deles tinham vindo de Curitiba/São Paulo em viagens de mais de 25 horas (!!). No hostel tinha gente de tudo que é lado do mundo. Descendo a Jorge Luis Borges tem vários barzinhos. Os ônibus ficam funcionando de madrugada, o que é ótimo. Só tive que pegar taxi uma vez, e mais por falta de disposição de encontrar o ponto do ônibus no meio da madrugada do que por falta deles.

 

Também fiz dois passeios com o pessoal do blog Aires Buenos. O passeio "Lado B" e o "Buenas Noches". Mais detalhes no site deles (procura Aires Buenos no Google/Bing). Uma van nos leva até os pontos visitados e o guia conta sobre o lugar e conta histórias curiosas a respeito. Apesar de o pessoal ser bem bacana e ter um bom conhecimento da cidade, esse não é muito o meu tipo de passeio. Fui mais com a cara do Free Walking Tour, onde a galera vai andando mesmo e tem mais gente e dura mais. De qualquer maneira, para quem se interessar, é só procurar o blog Aires Buenos, que tem muitas dicas e vídeos sobre a cidade.

 

No domingo (20) tinha viagem marcada para Colônia do Sacramento, de barco. Comprei pelo site da Seacat clicando na bandeira uruguaia (macete pra pagar menos) e fui no barco da Buquebus (o Silvia Ana). A viagem dura uma hora e os procedimentos parecem com o de um aeroporto. Despachar bagagem, imigração, free shop (no barco) lojinhas e tal. Não tem lugar marcado, então tenta se adiantar na fila se quiser ir na janela.

Os barcos saem de Porto Madero. Você pode pegar um taxi até lá, ônibus... A estação mais próxima que encontrei foi a de Retiro (~15 min andando). Como não tinha muita bagagem e queria evitar taxi, peguei o trem na estação Palermo (Ferrocarril San Martín) por quatro pesos (menos que um real) e fui pro porto.

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Fiquei no Hostel El Viajero, a uns dez minutos do porto. Esse era um pouco mais agitado que o 7030 Hostel lá de BsAs. Quando cheguei, tinha um grupo de argentinos na faixa dos 50~60 anos hospedado. Fiquei charlando com eles. Os caras estavam vindo de moto do sul da provincia de Buenos Aires e chegaram no Uruguai por terra. Uma viagem bem extensa. Tinham dado uma passada em Punta pra tirar uma foto com a mão da areia lá e raparam pra Montevideo e depois pra Colonia.

 

Em Colônia, visitei as ruínas, o farol e dei um passeio pela cidade em geral. Um belo dia fez muito frio, mas nos outros estava um calor bom. Os restaurantes são bem ecléticos e aceitam Pesos Argentinos, Uruguaios, Reais, Dólares, Euros... A tabela de conversão costuma ficar no cardápio ou numa pequena lousa na frente do estabelecimento.

 

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Por lá experimentei o tão falado chivito uruguaio. Saí do lugar meio empanturrado. Pra comer é bacana, mas a cidade é meio careira. Gostei de um lugar chamado MERCOSUR, que tem perto da Washington Bardot. Boa comida, boa música e não cobram cobiertos :wink:

 

Andar pela parte velha da cidade é por si só um passeio. Alguns lugares alugam bike também. Tinha um "museu do humor", mas não o vi aberto. A parte que não é a cidade velha, pareceu pra mim uma cidade pequena qualquer.

 

A rodoviária de Colônia é do lado do porto deles. Três companhias fazem o caminho até Montevideo: COT, TURIL e CHADRE. Todas tem preços parecidos, uns 350 UYU (quarenta e poucos reais) e levam umas três horas. Você também pode comprar com a companhia que te transporta de barco. Verifique se você consegue passar um dia em Colônia, pois vale a pena.

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Em Montevidéu, fiquei no hostel da mesma franquia que Colônia, o El Viajero, localizado próximo da 18 de Julho e da Pza da Independência. Como cheguei no fim da tarde, só deu tempo de andar um pouco pela 18 e pela praça e fazer umas compras na Tata (mistura de Lojas Americanas e Carrefour de bairro). Teve uma festa bem animada de noite, mas eu estava muito cansado, fiquei pouco.

 

Nos dias seguintes visitei outros pontos da capital uruguaia:

 

Museu Andes 1972

Museu dedicado à tragédia do voo com um time uruguaio de rugby que caiu na cordilheira dos Andes e seus sobreviventes, resgatados 72 dias depois. Para quem quiser conhecer mais sobre, veja o filme "Vivos!". Tem várias imagens, um filme sobre, e peças do avião, além de equipamentos que eles fizeram/usaram para sobreviver. A entrada custa 200 UYU (uns 25 reais).

 

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Teatro Solís

A visita custa 40 UYU para guias que falam em espanhol e 60 UYU para guias que falam português ou inglês (a dublagem custa 20 UYU haha). A sala principal é gigantesca e sensacional. Lamentei não ter visto nenhum espetáculo no lugar. Vale a visita, está do lado da Plaza de la Independencia.

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Free Walking Tour

Eles se reunem na Pza Independencia, e tem guias que falam inglês e espanhol. Fui com os que hablan castellano e a guia (Virgínia) nos apresentou o Teatro Solís, uma igreja, uma praça e outros pontos da Ciudad Vieja, além da rambla. No passeio conheci alguns brasileiros, além de um mexicano e uma mexicana que estudam em Porto Alegre. Foi divertido. Finalizamos o passeio no mercado do porto, onde a guia nos deu sugestões sobre o que comer. No fim do tour, você pode deixar uma gorgeta para a guia (o que eu achei bem justo, pois ela andou bem umas três horas com a gente naquele Sol e foi bem legal com todo mundo).

PARECE que de dias da semana o tour é pela Ciudad Vieja e no Sábado é pelo Parque Rodó, mas veja direitinho na página deles no Facebook: Free Walking Tour -MVD

 

Rambla

Ah, a rambla... Desci para a rambla algumas vezes, só pra ficar olhando o Rio da Prata e os barcos que iam e vinham, brisando. O vento forte combinava com o Sol que fazia. No meu último dia na capital, aluguei uma bici. Não foi muito barato (13 USD por um dia) mas pedalei tanto quanto meu sedentarismo permitiu. Quando já estava quase chegando no aeroporto comecei a sentir um cheiro de churrasco e era eu. Estava muito sol e nem tinha me ligado de levar protetor solar. Resolvi voltar. É um passeio que recomendo bastante para quem for a Montevidéu. Tem algumas praias, as pessoas se banham lá.

 

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Museo de Historia del Arte (MuHAr)

Perto da Intendência, na 18 de Julho com a Ejido. A maioria das obras de povos não-americanos são cópias dos originais na Europa e na Ásia, mas mesmo assim é um passeio que vale a pena. Muita arte dos pré-colombianos, além de uma reprodução das pinturas das Cavernas de Lescaux. Entrada free. Eles tem visitas guiadas.

 

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Museo Nacional de Artes Visuales

Museu mais dedicados aos artistas nacionais. Tinha algumas coisas interessantes, mas é arte contemporânea, ou seja, esquisita. Perto do Parque Rodó.

 

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Parque Rodó

É o parque mais famoso da cidade. Quando fui visitar, o laguinho estava seco, e estavam fazendo várias obras. No parque acontecem exposições e apresentações. Perto tem o Museo Nacional de Artes Visuales e o Shopping Punta Carretas.

 

Gostei de ter conhecido a capital uruguaia. Ela é bem mais simples que Buenos Aires, mas também é bem cuidada. Só achei a área do porto um pouco degradada. Andar ou pedalar pela Rambla é delicioso. Queria ter visto alguma apresentação no Teatro Solís. Também pretendia visitar o mirador da intendência de Montevideo, mas não foi possível. Existem passeios para Punta e para vinícolas, mas eles realmente não me interessaram.

 

Gostei mais de ter experimentado o Chivito do que o Asado. O Medio y Medio é bem interessante, uma mistura de vinho branco e espumante. Ao pagar contas no restaurante com cartão de crédito internacional, o estrangeiro recebe desconto do IVA (um imposto de 18%) automaticamente. Mais detalhes depois do relato, na parte em que falo de dinheiro e câmbio.

 

No dia 27 peguei o ônibus para Colônia e o barco para Buenos Aires em seguida. Até existem barcos de Montevideo até Buenos Aires, mas achei a passagem deles cara.

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Na volta pra Buenos Aires, estava com as costas doendo de ter andado todo o dia anterior de bike. Pensei "vou pegar um taxi em porto madero", mas tal era a muvuca na saída do porto que eu desisti. Tinha barcos de duas companhias desembarcando naquela hora, e pegar um taxi demandaria ficar esperando numa fila imensa no meio daquele povo. Tenho uma aversão meio irracional à multidões. Fui andando até a estação de trem Retiro. A estação Palermo é a próxima, apesar de ficar bem longe. O trajeto passa pelos bosques de Palermo e perto do Aeroparque.

 

Malba

Museu de Arte Latino-Americana de Buenos Aires. Fechado às terças. Acho que a entrada foi uns 60 ARS, e vale.

Duas exposições me chamaram a atenção: Verboamérica, e Antropofagia y Modernidad (essa última com vários artistas modernos brasileiros)

 

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Casa Rosada

Fiz a inscrição pela internet e fui visitar. Tem várias estações de metrô perto, então você chega do jeito que quiser. Gostei de ter conhecido um pouco mais da história deles. Passeamos pelo interior do prédio. Existe um Museu da Casa Rosada, atrás da construção, mas não fui.

 

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Jardim Japonês

Bonito, bem cuidado e com um restaurante dentro. Tem uma ilhazinha toda bonita e com aquelas carpas coloridas nas águas. Tem uns binóculos para observação de pássaros que precisam de uma moeda de 2 pesos para serem acionados. A entrada custa 70 ARS.

 

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Museu del Agua y de la historia sanitaria

O passeio que mais gostei do fim da viagem. Um guia conta sobre o sistema de águas deles, inaugurado no começo do séc XX. A estrutura é imensa. A fachada é linda e o interior me lembra cenas do jogo Fallout New Vegas. Fácil de chegar de ônibus e fica perto da livraria Ateneo.

 

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Livraria El Ateneo

Visitei rapidamente a livraria, que é mesmo grande e bonita. Fiquei tentado a voltar com a mala cheia de livros, mas minha estante já tem vários não lidos me olhando feio. Eles tem uma editora da própria livraria, com livros mais baratos que a média. Quando fui, tinha uma galera tirando fotos de lá de dentro (fácil de entender).

 

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Planetário

Acontecem Shows lá perto, e fui numa apresentação de rock nos primeiros dias com uma galera do hostel. No último dia, como estava perto, resolvi fazer uma visita e assistir a apresentação. Quem já foi no do Ibirapuera, não vai achar nada de novo (tirando, talvez, o meteorito em exposição na porta do planetário). A arquitetura é bacana e tem toda uma história de que o projeto foi considerado absurdo, e que o cara que projetou foi em frente assim mesmo, e no fim deu certo e tal, e "que bacana", e... OK.

 

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No último dia me despedi dos meus colegas de quarto e voltei pro aeroporto. Apesar de estar gostando da viagem, me bateu um sentimento bom de "voltar pra casa". Lamentei não saber melhor o castelhano, mas com o pouquinho que sabia (valeu Duolingo!) consegui ter conversas bem interessantes e engraçadas com os nativos e latino-americanos em geral durante a viagem. Não tive problemas de as pessoas serem hostis ou mal-educadas.

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Aqui no Brasil, troquei um pouco de Reais (BRL) por Pesos Argentinos (ARS) e dólares (USD) para não chegar no país totalmente sem dinheiro de lá. A taxa não foi muito boa ao todo (1 BRL = 3,4 ARS) mas foi a melhor que achei, usando o site Melhor Câmbio.

 

Deveria ter deixado para trocar tudo na Argentina mesmo, onde o câmbio era bem mais vantajoso para o Real (1 BRL = 4,9 ARS).

 

Abaixo, as casas de câmbio que encontrei com melhor cotação para Real por onde passei. As taxas mudam, então confira na internet, e não se esqueça de levar seus documentos e o que tiver carimbo de entrada/saída do país quando for trocar, principalmente na Argentina.

 

São Paulo: Ourominas e Cotação (ambas no shopping Light, 3º andar)

Buenos Aires: Banco Piano e Transcâmbio. Ambos na Calle San Martín próxima ao Metrô Florida

Colonia del Sacramento: Cambio Nelson, na rodoviária. O pior lugar foi no porto. A rodoviária é do lado do porto.

Montevideo: Cambio Regul (abrem até de domingo e ficam abertos até 20h, mas o câmbio é mais vantajoso em horário comercial) na Av. 18 de Julio, 1126 (perto da Pza Cagancha). Quem ficar perto da Pza Cuba, onde param os ônibus que vão para Colônia tem um câmbio bem legal também.

 

A maioria dos hostel aceitam as quatro moedas (USD, BRL, ARS e UYU). A cotação fica numa lousa, e normalmente te retornam o troco na moeda local. Antes de 2015 as pessoas conseguiam cotações muito melhores no paralelo, mas agora dizem que não vale a pena, pois o câmbio não é mais fixo. Por medo de pegar notas falsas, só troquei em casas de câmbio registradas.

 

Dizem que o Banco de La Nación troca Reais nos aeroportos. Fui em um que era na Av. Sta. Fé e só trocavam dólares.

 

Acredito que o melhor é levar Reais e trocar na Argentina, e levar um cartão de crédito ou aqueles cartões de viagem (Travel Money) para caso o dinheiro vivo não seja o suficiente. No meu caso, o cartão do Nubank ajudou. Se começava a se aproximar do limite, pagava com o app do banco no celular. No hostel tem computador, mas imagino que não tenha o módulo de segurança do seu banco instalado :wink:

 

Comida acaba puxando bastante os gastos. Para economizar um pouco, comprava algumas coisas no mercado para preparar de noite na cozinha. Macarrão, legumes, ovos, enlatados, coisas práticas.

 

Sobre devolução de impostos:

No Uruguai, quando você vai num restaurante e paga com cartão internacional estrangeiro, você recebe a devolução do IVA (uns 18% do que é cobrado). No caso do Master, vem estornado na fatura (e também a diferença do IOF). No VISA ouvi falar que é automático, mas eu não sei. Enfim, no Uruguai o que regulamenta isso é a Ley 17934.

Na Argentina, isso deve começar a valer para hospedagens pagas com cartão estrangeiro, mas acho que não está valendo ainda. Quem souber de algo, pode postar. Essas coisas vivem mudando, então é bom conferir as notícias antes de ir. Muitos países latino-americanos têm essa política como incentivo ao turismo. Existe um desconto menor para produtos, mas parece que é só em lojas escrito "Tax-free" e depois tem que ir com a nota do produto no aeroporto/porto para receber o valor. Achei muito enrolado e nem fui atrás.

 

Sobre esse desconto, pra mim, no fim das contas não é tãão vantajoso. OK, você recebe o desconto e a diferença do IOF é estornada, mas em contrapartida o preço é calculado pelo câmbio do cartão, que dificilmente será melhor que o das casas de câmbio. Pra mim a única vantagem foi a de usar menos o dinheiro vivo.

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Avião

Pesquisei as passagens de avião pelo Skyscanner e as passagens com melhor preço saindo de São Paulo eram as da Qatar e da Turkish. Ambas tem boa reputação, mas pousam em EZE (Aeroporto Ezeiza, um pouco distante de Buenos Aires, mais ou menos como é Guarulhos em SP). Como cheguei bastante tarde, sozinho, pela primeira vez em um país estrangeiro, e carregando uma boa quantia de dinheiro vivo, preferi tomar um taxi. Usei o serviço Taxi Ezeiza. Você faz sua reserva pela internet e paga no balcão da companhia no aeroporto. Ficou em 580 ARS. Eles também aceitam dólares.

 

Existem companhias que fazem o trajeto de ônibus entre o Aeroporto Ezeiza e alguns pontos da cidade, como o Centro, Palermo e Aeroparque. Existe o ArBUS, e o Manuel Tienda Leon. O primeiro opera apenas com ônibus, e tem a tabela de horário no site. Para trajetos entre Aeroparque e outros pontos da cidade, o ArBUS usa a Tarjeta SUBE (ver abaixo). O segundo (Manuel Tienda León) faz um esquema de ônibus e taxi pelo que entendi. Primeiro um ônibus leva a galera do EZE para a companhia, lá em Porto Madero e de lá saem carros levando as pessoas para seus destinos. Essas opções me pareceram vantajosas para quem viaja sozinho e sem muitas malas. Veja o site das companhias se interessar.

 

Tarjeta SUBE

É um cartão eletrônico igual ao utilizado em muitas cidades do Brasil. Aceito nos metrôs, ônibus e trens, além do ArBUS. E também em algumas máquinas de doce. É vendido por uns 30 ARS em qualquer Kiosco (lojinhas), no Aeroparque ou nas estações (spoiler: nas estações nunca tem).

 

Cartão STM

Aparentemente é o Tarjeta Subte de Montevideo. Não utilizei.

 

Metrô (Subte)

Eu andei muito de metrô por lá. É muito barato (7,5 ARS) e a malha é muito extensa. Conseguia ir praticamente pra qualquer lugar com o Subte (é como o metrô deles é chamado). As baldeações são chamadas lá de combinaciones. Em uma das estações a combinação é feita saindo pelas catracas e pegando um papel que distribuem na saída, para passar pelas catracas da outra estação. Não tem muito segredo, é metrô.

Algumas estações tem nomes iguais, mas em linhas diferentes, como é o caso da estação Callao. Gostei da arte nas estações. Algumas tinham murais tão bonitos que dava vontade de descer do trem e ficar apreciando. As estações tem Wi-Fi liberado.

 

Trem (Ferrocarril)

Como fiquei em Palermo e fui muito à Retiro, pegava o trem. Era uma estação só de distância, não tinha que fazer baldeação e custava módicos 4 ARS (menos de um Real). Os trens vão para áreas mais afastadas da cidade e são mais humildes. Você passa a Tarjeta Subte na estrada e na saída. Aparentemente a cobrança varia de acordo com o número de estações que você viajar, mas não confirmei essa informação.

Nas estações que passei existia integração com o metrô, mas imagino que isso não seja regra geral. É bom conferir no mapa da rede.

 

Ônibus (urbanos)

Peguei poucos ônibus em BsAs. Ao entrar, você diz ao motorista onde vai, ele digita um código e você passa a tarjeta no leitor. Acho que em BsAs eles não aceitam dinheiro, mas tem a tarjeta para vender em qualquer Kiosco. Se informe nos pontos se tal ônibus para naquele ponto. Normalmente está escrito no lugar. As vezes o ônibus até passa na rua onde você está, mas o ponto dele é só na outra quadra. É bom perguntar ou consultar a informação no ponto.

Em Montevideo, peguei mais ônibus. Custa 30 UYU (uns R$ 3,50). Alguns tem cobrador e outros você paga direto pro motorista. Parece bastante como é no Brasil, mas eles te dão um papelzinho quando você paga a passagem. Fiquei com um monte desse papelzinho na carteira. Não sei para que serve o papelzinho.

 

Ônibus (rodoviários)

No Uruguai, o transporte entre Colônia e Montevideo é feito pelas companhias CHADRE, COT e TURIL. Peguei as duas últimas e me pareceram OK. Lugares numerados, Wi-Fi. Algumas pessoas vão em pé, mas é só para descer em determinado ponto, elas não fazem a viagem toda de pé. O trecho entre Colônia e Montevideo dura umas três horas e não tem parada para lanche/banheiro.

Fica esperto com uma coisa: Os funcionários olham a passagem só depois que você está no ônibus com ele indo pro destino. Não joga ela fora depois de entrar e olha se você está entrando no ônibus certo, já que não fica um cara checando na entrada. Na dúvida, pergunte ao coleguinha ao lado e ponha em prática seu portunhol.

Você normalmente pode comprar as passagens pela web, ou na rodoviária mesmo. Eles também tem um número de telefone para reservas: Você reserva um assento na viagem tal em tal companhia e é só aparecer lá com meia hora de antecedência no guichê da companhia, pagar e retirar sua passagem.

 

Barco (buque)

Três empresas fazem o caminho entre Buenos Aires e Colônia: BUQUEBUS, SEACAT e COLONIAEXPRESS. Ví que a primeira era cara e a última atrasava muito. Fui, então, ao site da Seacat. Macete pra pagar menos: Tem uma bandeirinha uruguaia e uma argentina no canto superior direito do site. Escolha a uruguaia. Os preços vão aparecer em Pesos Uruguaios (makes sense). Convertido pra dólares ou reais, esse preço é menor do que se você comprasse em Pesos Argentinos. Eu não sei! OK? Eu não sei, só sei que foi assim (Chicó). Paguei uns R$ 125,00 com IOF e tudo pela passagem de ida e volta pela SEACAT, com dia de ida diferente do dia de volta.

Tanto a ida como a volta foi num barco da BUQUEBUS mesmo. O atendimento é feito nos guichês da Buquebus e o barco sai do terminal da BUQUEBUS, lá em Porto Madero, mais pro lado de Retiro.

Ah, tem também barco direto de BsAs para Montevideo, mas pela BUQUEBUS. Esse trajeto pela SeaCat eles te colocam num ônibus a partir de Colônia para ir à Montevideo.

 

Bike (bici)

Em todos os destinos, os hostel alugam bike. Também é possível pegar emprestado bikes da BA EcoBici (mesmo esquema do BikeSampa, do Itaú). Tem umas bikes do Itaú também, e correntistas tem desconto. Um dos lugares que vi para alugar essas do Itaú foi o Shopping Buenos Aires Design, na Recoleta. Veja na internet sobre, a experiência de viagem fica mais interessante. Quando for andar, certifique-se que a corrente e cadeado estão bem presas à sua bike.

 

Em Montevideo, perto da Intendência (Prefeitura deles, acho) e do MuHAr tem um posto de informações, onde eles entregam um papel com lugares para alugar bike. O El Viajero de lá aluga para seus hóspedes por 13 USD para usar durante o dia todo.

 

Também em Montevideo vi um suporte com bikes parecido com o do BikeSampa chamado MoveTE, que a pessoa liberava passando o tal do STM.

 

Nesses casos de bike no suporte, eu sugiro fazer o cadastro e baixar a app antes da viagem, pois eles demoram um tempo para reponder e validar seu cadastro.

 

Taxi

Dos fóruns, eu recebia alertas para tomar cuidado com Taxi em Buenos Aires. Vi relatos de pessoas reclamando de o taxista ter dado voltas e mais voltas só pra aumentar o preço. Uma sugestão que eu deixaria é a de ver o caminho no mapa do celular algumas vezes durante a corrida, mas reconheço que as pessoas ficam mais constrangidas de reclamar se não dominam a língua e não conhecem a cidade.

O UBER funciona, e um brasileiro que mora lá fez um vídeo falando sobre isso.

 

 

Quando dizemos o destino pro taxista, eles estão habituados a ouvir assim "Soler 4829, entre Jorge Luiz Borges e Calle Thames" ou "Soriano 1073 entre Paraguay e Rio Negro". As ruas são extensas, e quando peguei taxi, eles não tinham GPS.

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Para pesquisar passagens de avião, preferi o Skyscanner. Eles mostram o preço com a taxa aeroportuária e não cobram comissão.

Para pesquisar hostel, fui no booking.com

Casas de câmbio, usei o site Melhor Câmbio.

 

Para minha locomoção, usei as apps que vêm com o meu celular, o Nokia Here Maps e o Nokia Here Transit. Eles me davam até o trajeto dos ônibus (apenas em BsAs).

 

A prefeitura de BsAs disponibilizou vários aplicativos para celular visando ajudar o turista:

BA Como Llego: Mapas e trânsito. Problema é que precisa de internet para funcionar direito.

BA EcoBici: É o app das bicicletas amarelas que ficam no suporte. Você precisa dele e do cadastro para liberar a bike.

BA Movil: Mapa para quem está de carro

BA Subway: Mapa da rede do Subte

BA WiFi: Mostra as Wi-Fi gratuitas por perto. Problema: Precisa de conexão com a internet, haha

 

Pra Windows Phone tem um app chamado Viajeros! que te dá os horários das companhias de ônibus rodoviários tanto do Uruguai quanto da Argentina. Para as viagens que passam por montevideo, tem o site da rodoviária: http://trescruces.com.uy/

 

Para quem for ficar um tempo, é melhor comprar um chip de celular deles. As operadoras são Movistar (Vivo) e Claro. Eles estão à venda nos Kiosco (30 ARS) e dá pra fazer a recarga lá mesmo. Pra ativar a internet precisa mandar uma mensagem para a operadora, ativando o pacote (parecido com o jeito que é aqui). Aparentemente a Claro é melhor para quem for esticar pro Uruguai, mas eu não sabia e comprei da Movistar mesmo.

 

Se for ficar pouco tempo, ou não quiser comprar o chip, a maioria das atrações turísticas e praças, museus, estações de metrô tem Wi-Fi grátis.

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As informações da viagem tirei de vários relatos, alguns aqui do mochileiros e outros de fora. Me ajudou muito os vídeos dos canais Aires Buenos e Roberta de Bolso, do Youtube.

Também peguei dicas desses relatos:

http://airesbuenosblog.com/mochilao-por-buenos-aires-dica-do-leitor/

http://www.mineirosnaestrada.com.br/posts-sobre-america-do-sul/#Uruguai

Também consultei dicas no site Aguiar Buenos Aires

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