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Bariloche e Buenos Aires - Julho/2007


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EDITADO: LINK DE ALGUMAS FOTOS: http://www.flickr.com/photos/alinefaber/

 

 

 

Quanto aos valores, usarei AR$ para pesos argentinos, US$ para dólares e R$ para reais :)

 

Roteiro: Porto Alegre – Buenos Aires – Bariloche – Buenos Aires – Porto Alegre

 

Vôo programado para sair de POA às 9:00 do dia 07/07/07. Chegamos no check in no horário correto, entramos no avião no horário correto e, depois de todos embarcados, informam que há problemas mecânicos no avião e que em 10 minutos seria tudo resolvido. Trova: às 11:30h nosso vôo decola rumo à Buenos Aires. :)

 

BUENOS AIRES (dia 07/07)

 

Chegando lá, fartamos os olhos no freeshop do aeroporto enquanto a quizumba de pegar bagagens se resolvia. Bagagens recolhidas e fomos nós em busca de informações sobre os tais “remises” (que são como táxis, porém têm o preço fixo de acordo com a distância... e não têm taxímetro, ou seja, se tiver engarrafamento ou se o motorista resolver fazer mil voltas, o valor é o mesmo).

 

Pagamos no guichê do aeroporto mesmo os AR$68,00 do Ezeiza até a rodoviária de Buenos Aires para deixarmos nossas malas por lá e passearmos até a hora de partida do ônibus (às 19:10). Tudo ok. AR$42 foi o valor que pagamos para deixarmos todas as malas ali até às 18 horas (esses valores variam de acordo com o tamanho da mala e esse foi o somatório de todas as nossas malas).

 

Almoçamos no Siga La Vaca, ali em Puerto Madero, porque todo mundo indicava esse restaurante e tal, mas, sinceramente, eu não vi nada demais. Não tem nada muito diferente das churrascarias daqui de Porto Alegre (exceto as carnes exóticas tipo rim recheado, e essas coisas hehe). Só o preço que é DEMAIS mesmo (AR$47 por pessoa com comida liberada e uma bebida por pessoa...). Passamos o resto do tempo passeando pela Calle Florida (é como se fosse a Av. dos Andradas aqui de Porto Alegre... só que um pouco maior... aliás, HOMENS que quiserem comprar roupas, vão direto pra essa rua porque tem mais lojas de roupa masculina que feminina) para procurarmos algum casaco mais pesado para enfrentarmos o frio de Bariloche. No fim acabamos desistindo da procura porque tava uma correria e fomos para a rodoviária.

 

Nosso ônibus pra Bariloche foi muito pontual. 19:10 estávamos saindo da rodoviária felizes e contentes. Aconselho qualquer pessoa que vá pra Bariloche que faça um dos trajetos BsAs - Bch (ida ou volta) de ônibus. Mas acredito que a ida seja melhor porque há aquela expectativa e a curiosidade, então a viagem passa ligeiro... Mas é impressionante a qualidade do serviço, o atendimento e as paisagens. Mas o que impressionou mesmo foi o serviço de bordo. Tivemos 4 refeições completíssimas e, no meio da noite, quando acordávamos pra conversar um pouco, surgia do além um dos “rodomoços” oferecendo um vinho ou um champagne ou um whisky hehehe... Nossas poltronas eram as bem da frente, então toda aquela vista linda e aquela estrada reta sem fim eram as nossas vistas durante a viagem. Até que chegamos a um ponto que os vidros estavam congelados do lado de fora. Até botamos pra gelar nossa água que havia esquentado entre o vidro e a cortina hehehehe. Fizemos uma única parada de 10 minutos pra galera ir no banheiro ou comer alguma besteirinha e pra esvaziar o banheiro do ônibus hehehe.

 

Sobre a compra da passagem de ônibus, fizemos pela Internet através do site http://www.viabariloche.com.ar e pagamos cerca de R$107,00. Um valor barato se comparado com os valores brasileiros... Eles abrem a compra pela internet um mês antes da data da viagem... Mas também vendem pelo telefone.

 

BARILOCHE (de 08/07 a 13/07)

 

20 horas de viagem depois, um frio do cão em Bariloche, pegamos um táxi para o nosso Hostel. Muito cuidado se você tiver bastante bagagem. Procure levar malas pequenas, pois as nossas 3 malas grandes foram no porta-malas PORÉM O PORTA-MALAS FOI ABERTO. E Bariloche tem várias subidas e nós ficamos em aflição imaginando nossas queridas malas caindo e rolando lomba abaixo hehehehehe enfim... o táxi é razoavelmente barato lá também, mas lá tem remises então é mais aconselhável hehe

 

Hostel Marcopolo Inn - Salta 422 - Bariloche - Tels. 02944-400105 / 423102

 

Altamente recomendável! :) Filiado ao Hostelling International. Atendimento legal, quartos legais, com banheiros, aquecimento (característica de TODOS os estabelecimentos lá de Bariloche, diga-se de passagem), camas confortáveis, travesseiros bons, café-da-manhã e jantar incluídos, internet, elevador e um pub muito tri também. Um fator importante: é onde tem a cerveja (Quilmes) mais barata que encontramos em Bariloche hehehehe Recomendo MESMO. :) US$168,00 (3 pessoas) pagos na chegada.

 

Como chegamos no meio da tarde, não tinha mais tempo de fazer coisas muito mirabolantes, então resolvemos caminhar pelo centro da cidade, passando pelo Centro Cívico e caminhando pela Av. Mitre – principal rua da cidade. Acabamos comprando meias de lã (EXTREMAMENTE ÚTEIS tanto em Bariloche como aqui em Porto Alegre) por AR$32. Comprei apenas uma, mas recomendo que comprem umas 3, porque a minha meia acabou “vencendo” de tanto uso hahaha.

 

Na Mitre e suas imediações há muitas lojas que alugam as roupas de neve e equipamentos de ski e snowboard. Pegamos as roupas para todos os dias que ficamos por lá porque é extremamente frio e acabamos usando as roupas de neve no dia a dia. Altamente recomendável fazer isso porque é comum todo mundo andar com aquelas roupas e as botas de neve... até porque a rua fica cheia de gelo e escorregadia. Por três dias de locação, pagamos AR$25 pela roupa com casaco, calça, bota e luvas e AR$20 pelo macacão, bota e luvas. No dia-a-dia usávamos os casacos impermeáveis e duplos pra não congelar. Afinal, nosso primeiro dia foi de -22°C!!! Foi o MAIOR frio da história de Bariloche!

 

Devido à relatos que li antes de viajar, achamos que seria melhor alugar os equipamentos de ski no centro de Bariloche porque é mais barato, mas não compensa. Pagamos AR$35 cada pelo equipamento de ski (pranchas, botas e bastões) + AR$15 pelos óculos. O snow era AR$40.

Mas o problema foi carregar todo esse equipamento até o albergue e depois até o cerro catedral e depois voltar com aquilo nas costas dentro de um ônibus urbano.

Sério, NÃO ALUGUE O EQUIPAMENTO NO CENTRO. PEGUE TUDO LÁ NA BASE DA ESTAÇÃO DE SKI.

Na base do Cerro Catedral custa em média uns AR$52 o equipamento de ski e uns AR$60 pelo snowboard.

 

No segundo dia de Bariloche, compramos uma passagem de teleférico (AR$35 por pessoa, incluindo o traslado do centro até o Cerro) do Cerro Otto, onde tem uma Confeitaria Giratória LINDA! A vista de lá de cima é espetacular. Passamos uma tarde inteira lá e foi maravilhoso!

Compramos esses tickets num guichê que tem na Av. Mitre. Acho que é na segunda esquina depois do Centro Cívico. É na frente da Aerolineas Argentinas. :) Ali aceitam dólares também.

Recomendo MUITO irem lá... Nós chegamos e tinha uma nuvem imensa, então da base do cerro não conseguíamos ver a confeitaria e acabamos ficando meio desanimados, mas depois de atravessar pelo meio da nuvem e chegar lá na confeitaria... MEU DEUS DO CÉU... Aquela vista por cima da nuvem, enxergando os cumes de TODOS os cerros em volta... E aos poucos aquela nuvem foi se afastando e finalmente vimos toda Bariloche e o Lago Nahuel Huapi... Nossa, indescritível.

 

Depois dessa linda vista, fomos para o centro novamente e passeamos um pouco mais e depois pub do hostel mesmo. :)

 

No terceiro dia, resolvemos ir para o Cerro Catedral, esperamos durante uma meia hora o ônibus que vai pra lá e, quando passou, tava LOTADO e o motorista fez um sinal de que logo atrás viria mais um. Estávamos atrasados para nossa aula de ski e resolvemos pegar um táxi, mas quando estávamos ajeitando toda a parafernalha dentro do porta-malas e nos colos de todos, o ônibus realmente passou. Resultado: pagamos AR$40 no táxi e chegamos junto com o ônibus, onde cada um pagava AR$3,50. hehe

 

Encontramos nosso professor e fomos rumo à aula de ski. Meio irritante. Quanto às aulas de ski, fizemos 2 horas, pagamos AR$260 (éramos 3 pessoas), mas realmente acho que se chegássemos lá e ficássemos analisando as pessoas andarem por uma meia hora, teríamos aprendido a mesma coisa. De qualquer forma, se alguém quiser uma teoria de ski, pode perguntar que eu explico (hehehehehe).

Para utilizar os meios de elevação lá no Cerro Catedral, custava AR$102 por pessoa! Mas quem não quer subir LÁ no cume do Cerro, ou seja, quem não tem muita prática no ski ou snow, acho que não vale a pena pagar esse valor. Pode-se utilizar as pistas que ficam ali embaixo e têm umas descidas que, pra quem NUNCA fez ski ou snow, é emocionante o vento no rosto hehehehe.

 

Outra: os óculos que alugamos não serviram pra nada, (SÓ PARA A POSE NA FOTO! HAHAHA) pois, devido ao nosso suor (sim, a gente sua na neve! Hahahaha) os óculos embaciavam (? Como se escreve isso? Hehehe) e não dá pra enxergar NA-DA! Acho que óculos de sol normal já serve pra cortar aquela claridade que o reflexo do sol na neve provoca. Ainda mais pra quem tem olhos claros (experiência própria!)

 

Depois de quase nos matarmos durante as aulas, paramos pra almoçar num restaurante bem bom – e não muito caro também e ficamos lá apreciando a vista e depois retornamos à saga dos skis hehehehe.

 

Aliás, depois da tarde inteira gastando energias com os esportes de neve, resolvemos deixar os skis num lugar que tem que se paga AR$10 por kit de ski para deixar guardado até ir embora. Mas nossa intenção era continuar um passeio pelo Cerro Catedral, só que estávamos tão cansados que simplesmente sentamos dentro do centro comercial e parecíamos uns mortos-vivos. Não conseguíamos nem ter forças para ir até o banheiro! Incrível! Hehehehe

 

Voltando para o Hostel, suados e cansados, loucos para um banho quente, no meio do banho a água termina, e a luz também!!! O maior blecaute da história da Argentina e nós lá. Confesso que não me senti muito honrada de estar presente neste fato histórico, - 20 horas sem água e luz em toda Bariloche - mas enfim... sempre tem um lado bom...

 

Na manhã seguinte, nada de água ainda, mas a Paula resolveu ir no passeio para a Isla Victória e o Bosque de Arrayanes. Segundo ela, lindíssimo. Eu e o Dudu não fomos porque estávamos sem banho. Ela pagou AR$102 por esse passeio.

 

Dudu e eu resolvemos que naquele dia iríamos fazer algo mais “light” depois de ter cansado tanto no dia anterior no Cerro Catedral, mas passando em frente a uma agência de turismo vimos um cartaz do Piedras Blancas, que é o cerro onde tem o skibunda. Entramos para ver o preço e acabamos acertando o passeio pra lá e também o do dia seguinte: Vila La Angostura.

 

Piedras Blancas: AR$120 por pessoa (mais ou menos... não me lembro direito) – incluindo o traslado, 6 passes nos teleféricos, o skibunda e ingresso no parque.

 

Vila La Angostura: AR$80 por pessoa.

 

Corremos subindo a lomba que dava acesso ao nosso hostel, trocamos de roupa em 5 minutos (tivemos que colocar a roupa de neve novamente), pegamos algumas bolachas (era hora do almoço e nós estávamos sem comida) e a van que nos levaria a Piedras Blancas já estava nos aguardando em frente ao Hostel.

 

Chegamos ao parque, comemos alguma coisa e fomos pegar nossos skibunda para descer 3.380m pelas pistas sinuosas daquele cerro hehe. Tinha filas e filas para pegar a cadeirinha do teleférico e ir até o topo para descer, mas confesso que foi um dos dias mais divertidos.

 

No meio do caminho, acabei rolando uns 10 metros abaixo com 4 franceses que me atropelaram e me deixaram com um hematoma lindo na panturrilha. Como não tinha gelo á mão, acabei levantando a calça e colocando a perna dentro da neve. Hehe

 

Após isso, voltamos para o hostel e a Paula chegou depois de nós. Quando contamos que tínhamos ido ao skibunda, ela ficou braba conosco, mas acabou tudo bem hehe

À noite, fomos ao pub mais famoso de Bariloche: WILKENNY. Estavam passando o jogo Argentina x México e havia uma promoção de 2 Quilmes pelo preço de 1, durante o jogo. Chegamos, fomos abordados por uma promoter da Quilmes que nos explicou a promoção e quando pedimos as cervejas, a garçonete avisa que para nós a promoção não é válida. (neste momento o meu sangue começa a esquentar...)

Então o Dudu pergunta o preço de uma dose de whisky e 2 minutos depois ela aparece com uma dose e diz: 28 pesos. O Dudu pede para cancelar porque era muito caro. Ela retorna um tempo depois dizendo que não pode cancelar pois já está servido e, caso quiséssemos, poderíamos conversar com o dono. Dito e feito. Acompanhei a senhorita até o dono, peguei o copo de whisky da mão dela, coloquei em cima do balcão e disse: nós cancelamos essa dose e não vamos pagar. Ele disse: “entonces lo que hago con eso?” Eu respondi: “beba!” Ele: “pero yo no quiero.” “então enfia! E estamos indo embora! E tomara que a Argentina ganhe a vá para a final com o Brasil e perca, BOLUDO!” (HAHAHAHAHA barraco, mas eu já estava um pouquinho estressada ahehehehe)

 

Então fomos para um restaurante comer uma “tabla de ahumados” (altamente recomendável) que é uma tábua de defumados que inclui salmão, queijos, javalí, cervo, porco e uns frios. Muito bom mesmo. E não é muito caro, se dividido entre 5 pessoas (nosso caso).

 

Depois demos uma volta pelo centro, vendo as paisagens à noite e voltamos para o hostel para terminarmos a noite no pub do hostel que realmente é o melhor de todos. Hehe

 

No dia seguinte fomos ao passeio da Vila La Angostura, era um dia nublado e meio chuvoso. Mas para nosso deleite, nevou e muuuuito nesse dia. Só atrapalhou um pouco o nosso passeio pela Vila porque tinha paisagens que certamente ficariam mais lindas ainda com um solzão bonito hehe.

 

A Vila La Angostura fica na província de Neuquén (Bariloche fica na província de Rio Negro), há mais ou menos uns 80 km do centro de Bariloche e a viagem até lá dura cerca de uma hora. Antes de chegar na Vila, passamos por uma outra vila um pouco menor que tem umas casas lindas, cheias de neve por todos os lados e com paisagens estonteantes.

 

Lá na Vila La Angostura, almoçamos num restaurante – indicado pelo motorista da van – que tem uma vózinha na frente. Comemos a “trucha con papas fritas” que é muuuuuito bom. É um peixinho bem macio com as batatas fritas junto. Clássico cardápio da região. Junto com o “Pasos de Toro”: o refrigerante de pomelo, uma fruta de lá. Eu não curti, mas tem que curta hehehehe. Preferi o 7up.

 

Chegamos em Bariloche novamente por volta das 18:30 e fomos direto para o Hostel. Aproveitamos e ligamos para o Hostel Suítes Obelisco para confirmarmos nossa reserva e avisar que chegaríamos por volta das 18 horas. Reservas confirmadas. Tudo pronto para o vôo no dia seguinte.

 

No nosso último dia em Bariloche, saímos para fazer as compras e tudo mais pelo centro. Fomos bater as fotos clássicas no Centro Cívico, fotos com os cães são bernardo (tiramos sem pagar, escondidas, mas eles cobram pelas fotos hehe), na catedral e tudo mais. Já que às 16:00 era o nosso vôo para Buenos Aires.

 

BUENOS AIRES (13/07 a 15/07/2007)

 

O vôo foi tranqüilo, apesar do atraso na saída, mas isso já é de praxe, chegamos no Aeroparque de Buenos Aires por volta das 17:30 e pegamos um remis para o centro, mais precisamente na Av. Corrientes no Hostel Suítes Obelisco. Chegamos no hostel, ótima aparência, boa infra-estrutura, mas fomos informados de que “no hay más habitaciones” e que nossa confirmação de reserva feita 24 horas antes não valia mais nada e que iriam nos mandar para outro hostel pelo mesmo preço ou mais barato.

 

Depois de muita discussão e ironias de ambas as partes, nos mandaram para um Hostel em Palermo. Um bairro muito legal, mas afastado do centro e isso dificultou o deslocamento para onde queríamos ir e tínhamos programado ir a pé além de aumentar nossos custos com transporte.

 

Giramondo Hostel Bar

 

Chegando no tal Giramondo Hostel Bar, um quarto xexelento, com banheiros compartilhados e água fria nos chuveiros. O pessoal é nota 10. Todo o staff foi bem atencioso conosco, mas realmente já havíamos nos estressado com o Obelisco então a partir daí tudo ficou horrível.

 

Passamos a noite numa tal Calle Báez, onde há vários bares e pubs e casas noturnas, mas acho que aquele era o lugar mais caro de Buenos Aires. Só pelos “carrinhos” que estavam estacionados nas ruas: BMW, Ferrari, Porche, etc... Mas são lugares legais. Aconselho a ir pelo menos uma noite pra conhecer. Hehe

 

No dia seguinte fomos para a Recoleta, visitar o Cemitério de la Recoleta, onde está sepultada a Evita Perón (no mapa do cemitério, é só procurar a sepultura da Família Duarte). O cemitério é deslumbrante. Completamente mórbido mas pra que gosta de arquitetura, lá é um prato cheio. São sepulturas com esculturas gigantes e muito bem trabalhadas.

 

Após, passamos pela igreja que tem ao lado e também fomos ao Buenos Aires Design, que tem umas lojas de decoração muito legais e também o Hard Rock Café Buenos Aires. Aliás, almoçamos ali. Melhor comida de Buenos Aires e o lugar é muuuuuuuuuito legal. Ainda mais pra quem curte rock’n’roll. Esse lugar rende muitas fotos.

 

Depois, fomos a pé até a Calle Florida para fazermos as compras e, depois de andar MUITO, e ter muitas sacolas nas mãos, paramos na sorveteria Freddo e comemos o clássico sorvete de dulce de leche. Realmente espetacular! Totalmente excelente. Aliás, nesse lugar ouvimos uma pérola do portunhol: “me gustaria un sorviete de moriango!” haueueuhehaeuhheuaeuhauehah

 

Voltamos ao hostel correndo porque estávamos bem atrasados. Deveríamos estar às 22:30 no Café Tortoni para ver o show de tango que começaria às 23 horas em ponto. Outra coisa muito aconselhável é esse show de tango. Tem que reservar lugar para os shows. São dois: um às 21 e outro ás 23 horas. No hostel nos informaram o telefone de lá e reservamos pela manhã. AR$40 o ingresso.

 

O show tem músicos ao vivo (piano, acordeón, contrabaixo, violino) e o casal de dançarinos que contam a história do tango desde os tempos dos gauchos até os dias atuais, tudo em forma de música e dança. Lindo mesmo.

 

Após o show, fomos novamente para a Calle Báez e entramos em quase todas as casas noturnas, já que não cobram ingresso e conhecemos todas. Acabamos ficando numa casa de soulmusic muito boa. Finalizamos a noite no pub do hostel mesmo, jogando sinuca e dardos.

 

Último dia em Buenos Aires, domingo, foi o dia de visitar os pontos turísticos clássicos e também a Feira de San Telmo – só tem aos domingos das 10 às 17, se não me engano. Passamos pela Casa Rosada, pela Catedral (onde fica o mausoléu do San Martín), pelo Museo del Cabildo (bem sem graça), pelo Obelisco e finalmente pela feirinha. Altamente recomendável também pela diversidade de coisas que estão à venda e também pelas pessoas que passam por lá. É uma rua comprida que tem muitos antiquários e muitas bandas de jovens portenhos tocando o clássico tango e pessoas dançando no meio da rua. Bem legal mesmo. É como o Brique da Redenção aqui em Porto Alegre, só que em proporções bem maiores.

 

Cansados e com fome, pegamos o subte e retornamos para o hostel, pegamos nossas coisas e fomos para o Aeroporto Internacional Ezeiza de Buenos Aires. Era dia da final da Copa América: Argentina x Brasil. Depois de agüentar aquela quantidade imensa de argentinos durante todos os longos dias em Buenos Aires, chegando no aeroporto só ouvimos alguns gritos de decepção: gol do Brasil. Nós na fila do check-in e mais uns gritos: gol contra da Argentina. “Que peeeeeena!”... Minutos depois: mais um gol brasileiro. E fim de jogo! Brasil 3x0 Argentina e eu lá em território inimigo podendo cornetear à vontade! Não há prazer maior.

 

Depois do check-in, tivemos que passar num guichê lá para carimbarmos as notas de TAX FREE e o querido atendente foi MUITO grosso com a gente e, ao sairmos eu só respondi: “obrigada pela atenção e só uma última coisa: TRÊS A ZERO E BRASIL CAMPEÃO DA AMÉRICA PRA TI, ARGENTINOOOOOOOOOOOOOO!” HAUEHAEAUUEHAE ele me olhou bem sério e não falou nada.

 

Fomos para a área de embarque e fomos informados que nosso vôo estava atrasado 50 minutos e poderíamos fazer a festa no Duty Free. Hehe Nós três acabamos nos separando e depois de um tempo procurando chocolates, bebidas e presentes que faltavam, ouve-se ao fundo, uma voz que gritava: “vuelo 7459 7459! Pasajeros del vuelo 7459!” Era o meu vôo. Corri até ele e informei que eu era uma passageira, mas tinha que pagar minhas coisas ainda. E ele disse: “falta apenas você e mais 2 passageiros!!! Corre que eu aviso que já te encontrei!” Corri para pagar e pensei: “esses dois passageiros que faltam não devem ser o Dudu e a Paula.”

 

Acabei encontrando o Dudu no caixa e ele perguntou pela Paula. “Não vi ela desde que a gente se separou” respondi. Corremos para o portão de embarque e entramos no avião. O único assento vazio era o da Paula. Sim, nós três éramos os 3 passageiros que atrasaram o vôo 7459.

 

Motores ligados e nada da Paula aparecer e nós estávamos preocupados, até que de repente, tranquilamente entra a Paulinha no avião, senta no seu assento e seguimos para casa.

 

Aeroporto Salgado Filho e os pais e irmãos todos nos aguardando ansiosos no desembarque internacional.

 

Agora é descansar e ver as fotos.

 

 

Agora um resumo de gastos:

 

TRANSPORTE

 

Aéreo:

Porto Alegre / Buenos Aires - R$162 (Gol) http://www.voegol.com.br

Bariloche / Buenos Aires – R$350 (Aerolineas Argentinas) http://www.aerolineasargentinas.com.br

Buenos Aires / Porto Alegre – R$162 (Gol)

 

Terrestre:

Buenos Aires/Bariloche – R$107 (Via Bariloche) http://www.viabariloche.com.ar

 

PASSEIOS

 

Bariloche:

 

Cerro Otto – confeitaria giratória

- AR$35 - teleférico + transfer centro / cerro otto / centro

 

Cerro Catedral

- AR$40 – táxi (mas tem o ônibus que custa AR$3,50... Pegamos o táxi porque estávamos atrasados)

- AR$250 - 2 horas de aula de ski (contratamos o serviço na loja que alugamos nossas roupas, mas nem vale a pena pagar pela aula... é só você se sentar perto de onde os instrutores dão a aula e prestar atenção... depois é sorte e bunda na neve! Hehehe)

- US$40 - equipamento de ski (alugado no centro de Bariloche, mas não vale a pena, pois o trabalho que dá pra carregar toda aquela tralha... é melhor alugar na base do cerro... deve custar mais ou menos uns US$50...)

- AR$20 (x6) – foto skiando (nossa câmera não quis funcionar à temperaturas tão baixas e tivemos que pedir para o fotógrafo que estava por ali bater umas fotos nossas... 20 pesos cada foto - O ARQUIVO NO CD! A foto impressa custava 25 pesos)

- AR$3,50 – ônibus do Cerro para o centro

 

Piedras Blancas

- AR$120 – transfer + ingresso no parque + 6 descidas de skibunda (muito divertido)

 

Villa La Angostura - AR$80

 

Isla Victória e Bosque de Arrayanes - AR$102

 

 

HOSPEDAGEM

 

Bariloche:

Hostel Marcopolo Inn – Salta 422 - Bariloche - Tels. 02944-400105 / 423102

5 noites + café da manhã + janta + roupas de cama e cobertores + banheiro privado + internet 24h: US$56

http://www.marcopoloinn.com.ar

 

Buenos Aires:

Giramondo Hostel Bar – Guemes, 4802 – Palermo

2 noites + café da manhã + roupas de cama e cobertores + banheiro compartilhado + internet 24h: US$ 24

 

 

US$ 1483,90 (passagens) Us$160 (passeios) US$80 (hospedagem)

 

Total em dólares: US$1723,90

 

 

Espero ter ajudado e qualquer dúvida, por favor perguntem!!!

 

 

P.S.: Na verdade, o relato tem um monte de fotinhos pra ilustrar melhor, mas não consegui descobrir como faço pra inserir imagens :( assim que eu ajeitar o meu Flickr, coloco o link pra vocês darem uma olhadinha básica... hehe

Editado por Visitante
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  • 2 anos depois...
  • Membros

Aline,

 

adorei o seu relato, muito bom mesmo e vai me ajudar muitoooo!!! rs

tenho uma pergunta a fazer: pq nao fez o cruce andino? gostaria de saber o preço.... ahh outra coisa, vc fez a reserva dos hostels como? teve q pagar adiantado? fiquei com receio pois vc falou q fez a reserva mas nao "reservaram' as vagas de vcs!!!

 

gracias

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