Ir para conteúdo

Buenos Aires: Comer, beber & comprar com pouca grana


Posts Recomendados

  • Membros

Hola chicos!

 

Vou contar de forma objetiva como foi minha primeira viagem para fora do país, que aconteceu agora do dia 27.02.15 até 07.03.15. Deixarei dicas básicas para não passar aperto em Buenos Aires e como levei relativamente pouco dinheiro e fiz tudo que tinha planejado, inclusive compras no Free Shop. Vamos lá.

 

Dia 1 (27.02.15)

 

Saímos de Salvador/BA em direção ao Rio de Janeiro, para de lá seguir para Buenos Aires. Quando desembarcamos em Ezeiza, após passarmos pelo controle de entrada do passaporte, minha namorada percebeu que não carimbaram o passaporte dela apontando o dia da entrada. Voltamos e pedimos que fosse carimbado, pois sabíamos que eles verificavam isso na hora de sair do país, para checar se você ficou dentro dos 90 dias permitidos para quem não tem visto. Se for de passaporte, não deixe de conferir se realmente carimbaram.

 

Depois de um tempo minha namorada percebeu que a malinha de mão dela estava com o lacre violado (aqueles que o pessoal entrega na hora do check-in) e que tinham furtado um perfume caro dela. Ficamos putos, mas já tínhamos passado do local para reclamar e resolvemos seguir viagem. No entanto, aprendemos a lição: na mala que colocar coisas de valor, leve cadeado, utilize o lacre que fornecem e se possível mande "embalar" a mala nos terminais próprios para isso. Compramos cadeados e embalamos a mala dela no voo de volta. Em relação a bagagem de mão dela, abriram em todos os aeroportos que passamos.

 

Passadas as dicas iniciais, vamos ao relato em si, falando de valores!!!

 

Ficamos hospedados no Ibis Hotel Congreso e pagamos 4.222 pesos o casal, por um quarto no 7º andar com ar-condicionado e cofre, com vista para a Plaza de los Congresos. Utilizando a cotação 1 real- 4 pesos, ficou aproximadamente 527,75 reais para cada um, 8 dias, todos com café da manhã. Pagamos um pouco mais barato que isso, pois fizemos conversões utilizando dólar, que explicarei no final do relato, junto com o que gastei lá.

 

No primeiro dia fomos logo ao Café Tortoni. Pegamos uma fila básica para entrar, mas nada demorado. Achei o local mais bonito que a Confeitaria Colombo do Rio de Janeiro, mas a qualidade deste lugar (Confeitaria) é superior, de acordo com o meu paladar :lol: . Todas as fotos que postarei não serão "spoiler", ou seja, não mostrarão o local em todos os seus detalhes, para que vocês possam descobrir quando forem para lá.

 

988943_10152894249733705_4241563270163982309_n.jpg?oh=b4f1a521f8a67629c6c8763429766e84&oe=556F9EDE&__gda__=1434994019_2ae5ded0ef342b0b4fa5f24024e5fdbb

 

Depois partimos para a região da Casa Rosada, que conta com Banco de La Nacion e outros prédios bonitos e imponentes no entorno. Do lado direito da Casa Rosada, existe o museu Bicentenário. A entrada é gratuita e eu gostei bastante, foi o segundo colocado na lista que visitei. Não deixe de conferir o horário de funcionamento da Casa para visitação.

 

11022555_10152894260078705_6961960951627055183_n.jpg?oh=420f58984fdc8aff487ed8aa01c8d183&oe=557A0A63

 

Casa Rosada e pombos malucos

 

10247256_10152894272113705_5557541339951746109_n.jpg?oh=700aafe5d4106d65e555fa2834568fac&oe=557A3394&__gda__=1434838769_1164a2d1bc33ee24de0e7381267f50e2

 

Eu zoando o barbicha dentro da Casa Rosada

 

Para fechar o dia encontramos três colegas de faculdade, dos quais dois deles já tinham feito viagens com a gente, para Rio e Fortaleza. Nos encontramos e comemos no Vittorio. É um restaurante perto do Ibis e do Millhouse Hostel (que nossos colegas estavam), a comida é boa e barata. Uma lasanha custa 58 pesos e tem pratos até uns 180 pesos. Salvo engano o refrigerante (gaseosa) custava 32 pesos. Lá as bebidas são mais caras que no Brasil. No final do relato eu falarei especificamente sobre quanto levei, como administrei o dinheiro, onde fiz câmbio, etc.

 

::hahaha::

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

  • Membros

E ai Filipe, tranquilidade!

 

Pois é! Eu gostei muito do Ibis, desde o quarto até o atendimento do pessoal. Inclusive acabei encontrando um servidor que trabalha na minha faculdade hospedado lá também ::lol4::

 

Vamos ao segundo dia então

 

Dia 02 (28.08.02)

 

Como o sol se põe às 08:00 em Buenos Aires, a vida noturna lá é bastante agitada. A praça do Congresso vive lotada de pessoas, alguns correndo, outros patinando, alguns batendo uma bolinha, etc. Do lado direito da rua, diversas mulheres ficam conversando, ao passo que do lado esquerdo, na praça em si, os homens ficam trocando ideias. Achamos bem curioso esse hábito portenho, lembrou algo bem interiorano.

 

Acordamos por volta das 09:00 (quase todos os dias) e depois do banho já descemos para tomar café e nos preparar para visitar o El Rosedal de Palermo. No entanto, antes de ir ao parque, precisávamos inciar o tour gastronômico por Buenos Aires. Na verdade, como um legítimo ex-obeso, com aquela mente gorda frenética, passei um dia inteiro pesquisando tudo que envolvia a gastronomia da cidade. Fomos então ao Broccolino, restaurante italiano que fica na Esmeralda 776. Estávamos em um grupo de 5, com muita fome. Acabamos comendo muitos pães que eles servem antes da refeição principal, o resultado foi que quase todo mundo deixou um pouco de comida no prato. Infelizmente eu não gostei muito do gnocchi que pedi pelo fato de todos os outros estarem melhor que o meu ::putz:: . Acho que paguei uns 130 pesos pelo prato e mais uns 38 pela gaseosa. O "cubierto" girava em torno de 25 pesos por pessoa. Saí um pouco triste em função da barriga ter ficado triste também ::hãã2::

 

Ainda no restaurante, uma amiga argentina se juntou ao grupo e foi com a gente até o Parque Rosedal, que para mim foi o mais bonito que visitei. Ele é grande, completamente bem cuidado e com normas rígidas. Você não pode pisar sob hipótese alguma na grama em quase todos os espaços do parque e tem uma fiscal que fica dando bronca no pessoal que burla as regras, utilizando um megafone ::toma::

 

11059202_10152894899628705_5791401701429187187_n.jpg?oh=0db52c9036df4721c3fc8494381c1a6b&oe=55BC8D71&__gda__=1433622119_b546aff96302eb159936957409405b6e

 

El Rosedal de Palermo

 

Ficamos um bom tempo no local, conversando e tirando fotos.

 

Depois fomos procurar um local para tomar um café e esperar a noite chegar. Acabamos no Havanna Café, rua Gurruchaga, em Palermo. A foto é do google, só para ilustrar onde estávamos. Não lembro bem o que pedi para beber, mas foi menos de 50 pesos e um alfajor de 14 pesos. O atendimento foi o pior de toda a viagem. Esperamos quase 1 hora para os pedidos chegarem e mais uns 40 minutos para a conta. Foi o único lugar em que não pagamos 10%.

 

havanna-cafe.jpg

 

De noite encontramos mais amigos locais, eles me ofereceram uma bebida típica "fernet con coca" de lá, tomei e não gostei tanto. Disseram que é como cerveja, com o tempo você acostuma, mas eu não sou muito fã de cerveja também, hehehehehhe. Fomos para uma boate logo depois, a entrada custou 130 pesos e era uma festa open bar. Passamos uma hora na fila para entrar e mais uma dentro da boate! ::lol4:: Era insuportável ficar lá dentro. Apesar de inúmeras placas de proibido fumar, todos fumavam. Não gostamos e resolvemos sair às 04:00 para não comprometer o dia seguinte.

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

  • Membros

Dia 03 (01.03.15)

 

O dia 1 de março marcou o início das "sesiones ordinarias de 2015". Mais de 400 mil pessoas reuniram-se na praça do Congresso para ouvir Cristina Kirchner. A janela do nosso quarto tinha visão privilegiada para a praça. Acabamos descendo para ficar uns minutos no meio do povo.

 

11063920_10152895011543705_451144139548521048_n.jpg?oh=99f6fad6d24adf6ba0aa189a898e5485&oe=557C2CDB&__gda__=1433635069_e3da1440c33880c21921acde212d7f77

 

400.000 na praça do Congresso em apoio a Cristina

 

A seguir, fomos conhecer a feira de antiguidade de San Telmo. Como o dia estava meio chuvoso, a feira não estava lotada. Vendem basicamente antiguidades e nada me interessou. Acabamos entrando em uma lojinha na região da feira e compramos algumas lembrancinhas baratas. No caminho até o restaurante La Brigada acabamos comprando mais lembrancinhas, dessa vez uma miniatura de casal dançando tango a 50 pesos (normalmente custa 150 pesos em outros locais).

 

11025652_10152895028013705_2493335728605666219_n.jpg?oh=127cc9a056619f6759e2001238efd79a&oe=55906027

Casal dançando tango na feira de San Telmo

 

 

O restaurante La Brigada foi o mais caro que fomos na viagem inteira. Pedimos um bife de chorizo com papas fritas, água e refrigerante. A conta deu pouco mais de 600 pesos. A comida estava excelente, certamente um local que eu voltaria a visitar.

 

11043033_10152895033063705_492526862406560872_n.jpg?oh=6c1aa350645d7e2732b80fff4befb09d&oe=557CEC8A

Entrada do restaurante La Brigada

 

Depois fomos conhecer El Ateneo Gran Splendid. De fato é a livraria mais charmosa do mundo, no entanto, prefiro qualquer Saraiva ou Cultura da vida. Rodei toda a livraria e não encontrei livros interessantes de direito, só coisas velhas e desconexas. Tinha livro de Che Guevara na seção de direito ::dãã2::ãã2::'> . Tiramos fotos e fomos descansar para continuar com o tour gastronômico, marcado para o restaurante La Bisteca em Puerto Madero.

 

11025648_10152895036613705_249900424319713303_n.jpg?oh=59eb6902f8f3972ac4bc341847721a74&oe=557B358D

 

O La Bisteca fica na Av Alicia Moreau de Justo 1890 e é bem bonito. Fomos no jantar e a mesa que estava livre era no fundo do restaurante, com uma bela vista da região. Pagamos 170 pesos em função de termos ido no jantar, no almoço é um pouco mais barato. É um buffet livre de carnes, massas, queijos, salame e sobremesa. Tinha um pouco de sushi também. O ambiente é "meia-luz" e os vinhos são "baratos". Pedimos um LT 33 a 150 pesos a garrafa, achamos barato, mas no mercado custa 56 pesos ::lol4::

 

Comemos muito, até então era o local de que mais tinha gostado. Entretanto, o melhor estava por vir...

 

1724012_10152895065953705_8565805248050300603_n.jpg?oh=e4c178ee307dbeecc2f97b0354141d13&oe=558D498B&__gda__=1434372531_d2651869ee510688af8f9e23e7e06910

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

  • Membros

Dia 04 (02.03.15)

 

Este foi o dia por que mais esperei. Era o dia de visitar o estádio Alberto J. Armando, o templo, La Bombonera ou A Caixinha de Bombons. No caminho até El Caminito já é possível perceber que o bairro respira o Boca Juniors. Algumas árvores e calçadas possuem as cores do Boca e diversas camisas já são vistas nos arredores. Fomos até o El Caminito para tirar algumas fotos e em uma das primeiras lojas eu já desembolsei 200 pesos e comprei uma gola polo do Boca. Quando chegamos, um cara chamado Horácio veio falar comigo, pedindo para que almoçássemos no restaurante dele, que faria um preço bom para o grupo e tal. Eu disse que pensaria, mas logo na sequência ele perguntou sobre a camisa do time que estava usando, que era do Vitória e que ele tinha um escudo do time no restaurante dele. Pediu que eu o acompanhasse para ver e eu resolvi ir.

 

Chegando lá, de fato ele tinha o escudo do Vitória em uma parede, assim como os escudos de outros times brasileiros. Na parede, algumas camisas oficiais do Corinthians, Vasco, São Paulo, Flamengo e também do inimigo, vulgo "Bahia". Horácio então fez uma proposta: me daria uma camisa do Boca Juniors em troca da do Vitória. Ele disse que queria pendurá-la ao lado das outras camisas. Eu disse que não, mas após o almoço, fiquei pensando que estava 1x0 para o inimigo em Buenos Aires. Ter uma camisa do Bahia e não ter uma do Vitória era demais para mim. Conversei com ele, escolhi uma camisa do Boca numa lojinha que ele tinha "esquema" e deixei a minha rubro-negra com ele ::hãã2::

 

1534333_10152895087253705_312748241184929477_n.jpg?oh=44c0927fc65827b2f03a3cfb03c2199f&oe=55923426

Chegando no Caminito, saindo do Caminito

 

Na sequência, fomos em direção a La Bombonera. Pagamos 110 pesos pela visita guiada e aí, só quem é fã de futebol sabe o que é entrar nesse estádio. Existem diversos estádios mais modernos, confortáveis. A própria Arena Fonte Nova é tecnologicamente melhor. Mas nenhum estádio no mundo se compara a La Bombonera. A mulher que nos guiou era excepcional, falava um espanhol tranquilo e perfeitamente entendível, até para os não familiarizados. A proximidade do campo com a arquibancada é incrível. Imagino quão complicado é jogar contra o Boca lá. No nosso grupo de visitação foram poucos brasileiros, lembro de um torcedor do internacional e outro do São Paulo. Quase todos os outros eram estrangeiros. Visitamos quase todos os cantos do estádio, além dos vestiários e o Museo Boquense. Para tirar foto com a taça Libertadores, dentro do campo, são 300 pesos. Não paguei, achei caro.

 

11034238_10152895147493705_925209915987138249_n.jpg?oh=43bc3adbeb8538666b33f2f4a172842a&oe=55728124

La Bombonera

 

11025985_10152895157963705_4426973932350230712_n.jpg?oh=aa2ef866fe10637707d9dc840baf11a9&oe=5586DC76&__gda__=1433659913_a75446edd499dee82c456d25a50517d7

La mitad mas uno

 

Como eu não lembro a ordem dos restaurantes que fomos na sequência, farei uma mensagem exclusiva sobre os melhores locais que fomos.

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

Participe da conversa

Você pode postar agora e se cadastrar mais tarde. Se você tem uma conta, faça o login para postar com sua conta.

Visitante
Responder

×   Você colou conteúdo com formatação.   Remover formatação

  Apenas 75 emojis são permitidos.

×   Seu link foi automaticamente incorporado.   Mostrar como link

×   Seu conteúdo anterior foi restaurado.   Limpar o editor

×   Não é possível colar imagens diretamente. Carregar ou inserir imagens do URL.

×
×
  • Criar Novo...