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Conhecendo Belo Horizonte - BH/MG - num FDS


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Em outubro de 2013 estive em Ouro Preto (vide relato: ouro-preto-25-26-27-outubro-2013-t88105.html ) onde fiquei extremamente apaixonada pela forma do qual fui recebida pelos mineiros e pela imensidão de historias e explosão cultural que tal região possui, do qual prometi a todos que conheci, que retornaria em breve para explorar cada pedacinho deste magnifico estado brasileiro.

Acredito que Deus é mochileiro e ele ouviu meus pedidos, pois no mês seguinte a Gol lançou aquela maravilhosa promoção de passagens aéreas do qual o retorno paga-se R$39,00 e como prometido, meu primeiro destino adquirido foi minha querida e bela “Belorizontchi”.

 

Mas vamos ao que interessa, senta que la vem historia:

 

RELATO DE VIAGEM: BELO HORIZONTE – MINAS GERAIS!!

(TAMBEM CARINHOSAMENTE DITA COMO BEAGÁ,BELORIZONTCHI,BELÔ...)

7,8,9 FEVEREIRO 2014

 

07 Fevereiro :: Sexta Feira :: Em solo mineiro.

Desta vez não estou sozinha: meu primo Bruno (RJ), amigo André e Marley (SP) me acompanharam nessa trip.

 

No aeroporto de Confins há varias opções para deslocamento, a mais barata e segura, no entanto é optar pelo transporte convencional da empresa UNIR.

Desta vez fiz o trajeto Aerp. Confins x Rodoviaria, que demorou aproximadamente 1h

Vale ressaltar que precisa comprar o bilhete num ponto de venda próximo aos ônibus.

 

Para maiores detalhes acesse:

- Empresa UNIR Onibus convencional - R$ 8,90 http://www.conexaoaeroporto.com.br

 

Devido um ótimo convenio que meu primo possuía, eu e ele nos hospedamos no Hotel Ibis – Liberdade

Av. João Pinheiro, 602 Lourdes 30130180 - Belo Horizonte (+55)31/21111500

(http://www.ibis.com/pt/hotel-5298-ibis-belo-horizonte-liberdade/index.shtml ).

 

Já os meninos (Andre e Marley) se hospedaram no Hostel Sta Tereza

http://www.hostelsantatereza.com.br/index.html

Endereço:: Rua Hermilo Alves 270 - Santa Tereza - BH

Telefone 31 2535 0106 Skype ID hostel.sterezabh

E-mail: hostelsantatereza@gmail.com Facebook: https://pt-br.facebook.com/santaterezahostel

 

Devido alguns atrasos no voo, não foi possível sair na sexta, uma vez que tínhamos de acordar cedo no dia seguinte para iniciar com a #urban trip.

 

Recentemente saiu uma matéria na Veja BH com as “cinquenta histórias que costumam ser contadas pelos belo-horizontinos”, e resolvi fazer um roteiro baseada nela.

Muitas são verídicas. Mas não faltam lendas repetidas à exaustão por aí

 

Primeiramente veja o link: http://vejabh.abril.com.br/edicoes/cinquenta-historias-costumam-ser-contadas-pelos-belo-horizontinos-capital-completa-116-anos-762410.shtml

 

Já que eu fui...vou te contar!

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08 Fevereiro :: Sabado :: Atrás das (quase) 50 historias!!

 

Era 9h quando decidimos nos encontrar, e nosso ponto de partida foi a Praça da Liberdade, uma vez que a mesma possui o seu roteiro dignamente intitulado de “Circuito Cultural” http://circuitoculturalliberdade.com.br/plus/

 

Ao longo do relato, vão perceber isso.

Tal circuito (no sábado especificamente) so abre às 10h, no entanto o único espaço aberto as 09h era o:

 

Centro Cultural Banco do Brasil, onde foi possível tirar algumas fotos, pegar alguns folders explicativos sobre o circuito.

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Interessante que tal espaço fornece um telão interativo de touchscreen onde você pode tirar suas duvidas e traçar seu roteiro. Minha sugestão é iniciar seu tour neste local

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A visita foi rápida, até porque não é possível visitar o prédio, apenas a recepção, então com tempo livre, andamos pela Praça da Liberdade.

 

√ A Praça da Liberdade já foi o ponto mais alto de BH? (VERDADE)

Na época da fundação da nova capital mineira, os limites de Beagá eram dados pela Avenida do Contorno. E a Praça da Liberdade era realmente o ponto mais alto da cidade. Mas o lugar escolhido para abrigar a sede do governo, reunindo secretarias e autarquias, logo perdeu o posto com a expansão da capital para as montanhas além da via circular.

Fonte: Veja Abril http://vejabh.abril.com.br/edicoes/cinquenta-historias-costumam-ser-contadas-pelos-belo-horizontinos-capital-completa-116-anos-762410.shtml

 

√ A cobertura vegetal da Praça da Liberdade foi feita com alpiste? (VERDADE)

Em 1920, o rei Alberto I, da Bélgica, fez uma visita ao Brasil e esteve em Belo Horizonte. Para recebê-lo, a Praça da Liberdade foi completamente reformada, ganhando o traçado de inspirações francesas que tem até hoje. Sem tempo para esperar o gramado pegar, a prefeitura usou alpiste, que brota rápido e tem um efeito visual parecido. Mas a cobertura vegetal atual, claro, é de grama convencional. Fonte: Veja Abril http://vejabh.abril.com.br/edicoes/cinquenta-historias-costumam-ser-contadas-pelos-belo-horizontinos-capital-completa-116-anos-762410.shtml

 

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Dado as 10h visitamos então o Palácio da Liberdade

 

√ Uma “bruxa” morava no lugar onde foi construído o Palácio da Liberdade? (VERDADE)

Para a construção da capital, os antigos habitantes do Curral del Rei foram removidos do vilarejo, e suas casas, demolidas. Onde está hoje o Palácio da Liberdade ficava a residência de uma mulher conhecida como Maria Papuda, que era mesmo tida como bruxa na vizinhança. Ao ser desalojada, ela jogou uma “maldição” sobre os futuros hóspedes do prédio, que seria a sede do poder estadual: governadores morreriam ali, no exercício do mandato. As mortes de Silviano Brandão (1848-1902) e João Pinheiro (1860-1908) acabaram dando força à história. Depois, ainda morreram enquanto moravam lá Raul Soares (1877-1924) e Olegário Maciel (1855-1933). Só na gestão de Juscelino Kubitschek (1902-1976), na década de 50, o Palácio das Mangabeiras foi construído e passou a abrigar a família dos chefes do governo estadual. Fonte: Veja Abril http://vejabh.abril.com.br/edicoes/cinquenta-historias-costumam-ser-contadas-pelos-belo-horizontinos-capital-completa-116-anos-762410.shtml

 

PALACIO DA LIBERDADE: Praça da Liberdade, s/nº, Bairro dos Funcionários, Belo Horizonte - MG, 30140-050

Visita aos sábados, domingos e feriados, das 10h às 16h, com entrada gratuita (31) 3217-9543

 

A visita é acompanhada pelo guia (nosso guia foi o Luiz), em grupos de aproximadamente 15 pessoas, a cada 15/20minutos, dura aproximadamente 1h o tour, afinal, são vários cômodos e muitos detalhes a conhecer.

É permitido tirar fotos em seu interior, porem sem flash. Bolsas são armazenadas num armário com chave gratuitamente.

 

Mulherada segue a dica:: Não é permitido o uso de salto agulha para não danificar o piso, para isso tem que usar um sapatinho de pano, como a foto abaixo

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Em julho/2013 o Palácio da Liberdade tornou-se um museu. Tal localidade, trata-se de uma histórica sede do governo mineiro e um dos grandes cartões postais de sua capital. O espaço possui uma exposição permanente denominada “ Palácio da Liberdade – Memorias e Historias” que propõe ao turista interagir com os objetos históricos do local voltando pela sua historia, exemplo disso, é o fato de atender o telefone e ouvir um dialogo de Juscelino Kubitschek (antigo governador) com o arquiteto Oscar Niemeyer.

O prédio central do conjunto arquitetônico da praça da Liberdade e do Circuito Cultural Praça da Liberdade foi inaugurado em 1897 - de traçado neoclássico, que mescla estilos arquitetônicos que vão do Luís XV (na decoração de interiores e mobiliário, desenvolvido na França durante o reinado de Luís XV, no século XVIII) ao mourisco (também chamado neoislâmico, surgido na Europa no século XIX).

Em 1975 para garantir sua preservação, o prédio foi tombado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (IEPHA), devido seu valor histórico-artístico-arquitetônico.

Em seus salões e gabinetes, foram tomadas decisões políticas e realizados encontros que definiram a história de Minas Gerais e também a do país.

Aos percorrer os 30 cômodos abertos ao público, o visitante vai conhecer detalhes sobre a vida e ações de 16 ex-governadores do Estado, que vão de Afonso Pena a Itamar Franco.

 

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Vale ressaltar que há também um ótimo jardim fora do palácio inspirado no Palacio de Versailles

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Dali partimos para o

ESPAÇO TIM DO CONHECIMENTO

Praça da Liberdade (próximo à Av. Bias Fortes) – Belo Horizonte Contato: (31) 3409-8350

Site: http://www.espacodoconhecimento.org.br/

Horários de Funcionamento: Terça-feira a domingo: 10:00 as 17:00 / Quinta-feira: 10:00 as 21:00.

 

A entrada no prédio é gratuita. A única cobrança de taxa é para visitar o planetário (Inteira: R$ 6,00 / Meia: R$ 3,00 / Estudantes do ensino público e professores não pagam). Somente em dinheiro (não usam cartão debito/cred)

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Tal espaço possui 5 andares, aconselhável começar pelo 5º e ir descendo.

 

5º andar: Terraço Astronômico

Como o próprio nome já diz, tal andar é dedicado ao conhecimento da astronomia.

Possui diversas fotos e assim como todos os andares, possui também guia para saciar duvidas, todos estudantes da UFMG.

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Também possui um telescópio onde é possível realizar observação nas quintas as 17h30 (é preciso verificar as condições climáticas), são distribuídas 120 senhas, gratuito também.

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As 13h começou a sessão do planetário e nós assistimos, é proibido tirar fotos e filmar, devido os direitos autorais.

Aconselho a visitação, uma vez que a mesma é bem didática e interessante, demora aproximadamente 40minutos.

 

4º andar: Origens

Nesse andar, estão imagens, painéis interativos, fósseis e réplicas relativas à origem da vida, à teoria da evolução e à nossa pré-história.

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3º andar: Vertentes

A diferença como fundamento da cultura. As diversas maneiras de se perceber e se relacionar com o mundo. A importância da escrita, do deslocamento dos povos, da troca de objetos, alimentos, roupas e mercadorias na formação do mundo como ele é hoje. As variadas formas de pensamento e expressão. As diferentes linguagens, idiomas, sons, imagens, que registram a passagem do ser humano pela Terra.

 

Abaixo, apresentam-se quadros que os povos acreditam ser a origem da vida. Tambem há aparelhos de sound tube que são acionados pela presença do visitante e emitem as narrativas dos mitos gravadas nas respectivas línguas escolhidas; por exemplo, o mito maxakali é cantado nas vozes de integrantes da tribo, o mito Yorùbá é recitado numa fala e em uma das suas formas poéticas tradicionais. As traduções para o português estão escritas na plotagem do piso, à frente dos painéis, como uma espécie de nota de rodapé, que de forma suave cede à força do pensamento simbólico e das tradições oralizadas.

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2º andar: Aguas

O andar “Águas” apresenta questões relativas à sustentabilidade e às maneiras de diminuir o consumo e os impactos ambientais. Aborda o crescimento populacional, a utilização dos recursos renováveis e não-renováveis de energia, os biomas brasileiros, o consumo consciente, a maneira como o ser humano se relacionou no passado e se relaciona hoje com o seu entorno. O público passeia por fotografias, painéis e jogos interativos, assiste a vídeos e documentários, interage com jogos que estimulam o conhecimento e a preservação do meio ambiente.

 

Assim como todos andares, possui guia, mas especificamente este, fomos recepcionados pela Laura, uma estudante de Psicologia da UFMG que foi muito simpática e solicita em sua explicação, começou assim uma amizade

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Se perceber ao longo dos andares, são abordados tema sobre a origem da vida.

Como surgiu o espaço, os dinossauros e seus homens da caverna, na sequencia a explicação da origem de cada civilização. Por ultimo, é um andar um pouco mais futurístico, que aborda para “onde iremos”, do qual cita-se a importância da sustentabilidade e reciclagem.

Para isso, tem um jogo muito divertido, onde é preciso pisar e mover o boneco para recolher o lixo, ganha-se quem recolhe maior quantidade, juro...dei muita risada! Foi super divertido.

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Há também um vídeo com a historia da ASMARE (Associação dos Catadores de Papelão e Material Reaproveitável).

Para assistir, você acomoda-se nas poltronas recicláveis feita de latinha, papelão, alumínio e demais materiais recicláveis.

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Foi tudo ótimo e o tempo voou rapidamente, ao olhar no relógio, nos espantamos já era quase 15h da tarde e nem tínhamos almoçado ainda.

 

Após a leitura de alguns relatos e indicações, optamos almoçar no:

 

RESTAURANTE MARIA DAS TRANÇAS:

Unidade SAVASSI: Rua Professor Moraes, 158 Unidade SÃO FRANCISCO: Rua Estoril, 938

Site: http://www.mariadastrancas.com.br/

Fomos na unidade Savassi, por ser mais próximo e seu nível histórico.

 

Minas gerais, é muito conhecido pela sua gastronomia, e ao longo das minhas pesquisas, eu percebi que isso é muito forte, a mesma é muito famosa pelos diversos pratos de origem escrava, mas acima de tudo bem brasileira, e diga-se por passagem, as mineiras possuem uma mao muito abençoada. O prato típico e o carro chefe do restaurante supracitado é o famoso: frango ao molho pardo, com arroz, quiabo e polenta.

 

Especificamente esse restaurante é um dos que seguem a linha tradição de Minas, foi inaugurado em 1950 e tinha o nome inicial de “bolero”, porem ficou mais famoso como “maria das tranças”, haja vista que a proprietária “Maria”, constantemente estava com tranças em seu cabelo.

A proprietária também é a cozinheira, sua mão, ops...seus temperos, foi capaz de conquistar grandes ilustres brasileiros, tais como Vinicius de Morais, Elis Regina e JK, o qual se tornou seu grande amigo na sequencia.

Aproveito para ressaltar que o prato é muito farto, comemos uma porção para 1 pessoa, do qual alimentou tranquilamente 3 pessoas, não me recordo bem, mas parece-me que custou R$60,00 tal prato.

 

Logo na entrada há uma foto do JK degustando o mesmo prato que comemos e ao lado uma declaração a próprio punho do mesmo, datada em 1971 “ aqui estive por acaso, e encontrei exatamente o que procurava: a amizade.”

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O restaurante possui duas unidades em Belo Horizonte: a mais antiga e tradicional no Bairro São Francisco; e a mais nova e mais charmosa na Savassi. A unidade SAVASSI manteve a fachada tradicional de uma casa antiga.

O ambiente interno do restaurante é muito agradável. A unidade da Savassi conta até com árvores em meio às mesas. Enquanto almoça você pode ficar de olho no pé de jabuticaba que tem lá dentro. Se der sorte, você pode até achar alguma frutinha.

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Para quem quiser ver mais história, recomendamos ir na unidade da Savassi. O local é super decorado com fotografias antigas das personalidades que visitaram o restaurante. Em sua maioria, do ex-presidente Juscelino Kubitschek.

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E para seguir a linha gastronômica segue mais uma historia de “beagá”

 

x A Coca-Cola comprou o Guarapan para eliminar a concorrência? (MENTIRA)

O refrigerante mineiro feito com maçã nunca foi um problema para a companhia líder mundial de bebidas. Na verdade, ele sempre foi fabricado por empresas parceiras, que tinham contrato para produzir também a Coca, em sistema de licenciamento. Desde 2000, a marca Guarapan pertence à multinacional, que mantém sua produção para venda exclusiva na região metropolitana. Fonte: Veja Abril http://vejabh.abril.com.br/edicoes/cinquenta-historias-costumam-ser-contadas-pelos-belo-horizontinos-capital-completa-116-anos-762410.shtml

 

Guarapan é um refrigerante não-alcoólico misto de maçã fabricado pela empresa Spal Indústria Brasileira de Bebidas antiga REMIL (Refrigerantes Minas Gerais Ltda). (franquiada à The Coca-Cola Company) na cidade de Belo Horizonte, MG, Brasil.

Existe uma história popular que atribui a criação do Guarapan a uma experiência não-autorizada ocorrida na década de 1960. Supostamente, um técnico na linha de produção da fábrica da antiga Refrigerantes Minas Gerais (REMIL, hoje SPAL, pertencente à FEMSA) em Belo Horizonte teria combinado a mistura-base do guaraná Taí com maçãs e outros componentes. Seu supervisor ficara sabendo de sua obra, e o intimara a comparecer em sua sala.

Apesar do temor em ser repreendido por ter se utilizado indevidamente de maquinaria da empresa, o supervisor anunciou que o sabor criado por ele era excelente e se prontificou a adquirir sua patente. Pouco tempo depois o Guarapan era produzido pela REMIL e distribuído pela Coca-Cola Company, e esse desconhecido técnico teria sido promovido.

 

Apenas a caráter de conhecimento:

 

x Nossa cidade é a que mais produz pão de queijo? (MENTIRA)

A capital pode ser a campeã no ranking estadual do consumo da irresistível guloseima. Mas é a vizinha Contagem que tem o título de maior fabricante de pão de queijo do país. É lá que fica a fábrica da Forno de Minas, responsável por 45% do mercado nacional. De suas esteiras saem, por mês, cerca de 1 600 toneladas do produto. Fonte: Veja Abril http://vejabh.abril.com.br/edicoes/cinquenta-historias-costumam-ser-contadas-pelos-belo-horizontinos-capital-completa-116-anos-762410.shtml

 

√ A coxinha de catupiry é uma invenção belo-horizontina? (VERDADE)

Foi a quituteira Thereza Cristina Martins de Oliveira, da extinta Doce Docê, quem criou a receita depois de receber de seu irmão o pedido para inventar um salgado que valesse por um almoço. A casa na Praça ABC lançou a novidade nos anos 70. “Pensei em misturar ao frango algum tipo de requeijão. Achei esse queijo cremoso, que se chamava catupiry, e comprei duas latas para testar”, lembra Thereza. “Dava fila na loja todo dia.” Logo a novidade foi copiada no resto do país. Fonte: Veja Abril http://vejabh.abril.com.br/edicoes/cinquenta-historias-costumam-ser-contadas-pelos-belo-horizontinos-capital-completa-116-anos-762410.shtml

 

Tristemente Doce Docê não existe mais.

Os donos não resistiram a inflação estipulada na década de 80 e depois se mudaram para Brasilia.

Ainda assim cabe a informação num texto retirado da internet, de cunho bastante interessante:

 

“Dona Thereza não tem dúvidas de que ela foi a primeira pessoa no país a ter a ideia de misturar o famoso requeijão de Poços de Caldas com frango ou camarão. “Tenho certeza: o salgado não existia nos anos 1970. Fui a primeira pessoa a fazer a mistura. Me lembro do sucesso que a coxinha fazia com gente que vinha de São Paulo e do Rio de Janeiro, e que nunca tinham comido nada parecido”, afirma para, em seguida, lamentar: “É só uma pena que eu não tenha patenteado a coxinha com o nome de Doce Docê. Hoje estaria milionária”.

No auge do negócio, a Doce Docê teria, além da praça ABC, mais três endereços: na Savassi, no BH Shopping (ela foi a primeira loja a se instalar ali) e em Ouro Preto. “Chegamos a ter mais de 100 funcionários. Por dia, consumíamos 120 quilos de frango e 80 quilos de camarão”, conta “seu” Levindo, que ainda revela que durante o Plano Cruzado quase acabou preso por causa das coxinhas. “Foi naquela época dos fiscais do Sarney. Lembra? Tinha gente que denunciava nossa loja dizendo que o preço da coxinha era abusivo. O governo queria tabelar até preço de salgado”, relembra, resignado.

A mítica casa acabaria no final dos anos 1990. Com a mudança do casal para Brasília, ficou impossível gerenciar as quatro lojas. “Quando o Levindo foi transferido para Brasília, achei melhor fechar as lojas. Não era possível tocar a Doce Docê de longe”, conta dona Thereza. A Doce Docê acabaria em 1998, deixando uma saudade enorme.”

(http://www.revistaencontro.com.br/gastro/noticias/a-inventora-da-coxinha-de-catupiry.html)

 

Já eram quase 16h e sabíamos que nosso tempo estava bem curto, portanto, retornamos a praça da liberdade para conhecer o então

 

MEMORIAL MINAS GERAIS – VALE

(também conhecido como Museu da Vale)

Terça-feira a Sábado (exceto Quinta-feira): 10:00 as 18:00.

Domingo: 10:00 as 16:00.

Quinta-feira: 10:00 as 22:00.

 

Praça da Liberdade (próximo à Rua Gonçalves Dias) – Belo Horizonte

Contato: (31) 3343-7317.

Site: http://www.memorialvale.com.br

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Ele é mais uma das atrações do Circuito Cultural Praça da Liberdade, o objetivo do memorial é contar a história de Minas Gerais de forma interativa e moderna, homenageia os mineiros de destaque e exibe as manifestações culturais do estado. O memorial conta com o patrocínio da Fundação Vale.

 

O prédio do memorial abrigava a Secretaria da Fazenda do Governo de Minas Gerais, antes dela se mudar para a Cidade Administrativa. Achamos ótima essa ideia de transformar os prédios antigos do Governo que ficariam vazios em atrações super interessantes para turistas e moradores.

 

Logo na recepção você precisa fazer um registro e deixar seus pertences no guarda volume, é dado um fone de ouvido, que auxilia na compreensão auditiva da exposição.

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O fone possui algum dispositivo que ao se aproximar de um quadro, ele aciona um som explicando sobre o mesmo.

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Por exemplo, há exposição da historia dos grandes escritores que passaram por Minas Gerais.

A historia de Guimaraes Rosa (um dos meus preferidos) embora eu já tinha conhecimento, muito me emocionou pelo fato de ser narrada por sua filha Vilma.

 

Prosseguindo...

O Museu é semelhante a um labirinto, varias entradas e saídas e eu passaria facilmente 1 dia inteiro desbravando cada espaço. Em geral o mesmo é dedicado a conhecimento e divulgação da historia de Minas Gerais e não restringe apenas a sua capital Belo Horizonte, mas sim as demais cidades que trazem consigo uma importância magnificante ao Brasil.

 

Historias do caminho do ouro, das igrejas, dos minérios, escravos, eventos populares, comidas, cachaças e demais assuntos que norteiam a cultura mineira são lembradas nesse museu. Narradas por pessoas ilustres, tais como: Fernanda Montenegro, Rogerio Flausino, Zeca Camargo, Lima Duarte...

 

Não compete a esse relato expor todas as ideias, mas apenas despertar o interesse e a importância em conhecer tal museu, bem como, a cidade.

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Tristemente o museu fechava as 18h e nós chegamos um pouco tarde, mas deu pra conhecer muita coisa.

Como ainda estava claro decidimos ir para outro ponto,

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afinal...como pode ir a Minas Gerais, mesmo sendo sua capital e não conhecer uma igreja?

Pois então...

 

√ Arcebispos estão enterrados na Igreja da Boa Viagem, no Centro? (VERDADE)

Na tradição da Igreja Católica, os arcebispos são sepultados nas catedrais de suas dioceses ou arquidioceses. Há uma cripta onde estão enterrados dom Antônio dos Santos Cabral e dom João Resende Costa - respectivamente, o primeiro e o segundo arcebispos de Belo Horizonte. A cidade teve outros dois: dom Serafim Fernandes de Araújo, de 89 anos, e o atual, dom Walmor Oliveira de Azevedo, de 59. Fonte: Veja Abril http://vejabh.abril.com.br/edicoes/cinquenta-historias-costumam-ser-contadas-pelos-belo-horizontinos-capital-completa-116-anos-762410.shtml

 

CATEDRAL N. SRA. DA BOA VIAGEM

http://www.catedraldaboaviagem.org.br/home.html

Rua Sergipe, 175 - Funcionários, Belo Horizonte - MG, 30130-170 (31) 3222-2361

Capacidade: 350 pessoas

Horário de Funcionamento: 3ª a dom. das 6h às 22h.

Missa: 2ª a sáb. às 7h, 8h e 18h, dom. às 7h, 09h, 11h, 18h, 19h30 e 21h.

Adoração: 4ª das 12h às 13h.

 

Desde o começo do século XVIII, o território onde hoje está a Catedral da Nossa Senhora da Boa Viagem foi ocupado por construções religiosas. Na época colonial, no Curral del Rei, arraial que foi destruído para a construção de Belo Horizonte, havia uma capela de pau-a-pique, que foi substituída, anos depois, por uma matriz maior.

Em 12 de dezembro de 1897, a matriz da Boa Viagem foi destruída e, em 1932, já estava construída a igreja atual.

A Catedral foi consagrada à Nossa Senhora da Boa Viagem, por causa de uma imagem esculpida em madeira, que era a protetora de um barco português chamado "Nossa Senhora da Boa Viagem". Esta imagem está no altar lateral da direita da catedral e mede pouco mais de meio metro de altura.

Em 2 de junho de 1977, a Catedral da Boa Viagem foi tombada pelo governo de Minas Gerais.

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E também demos uma passadinha de leve numa igreja que ficava próximo ao nosso hotel

 

IGREJA NOSSA SRA DE LOURDES

Rua da Bahia, 1596 • Lourdes • Belo Horizonte • MG • 31 3213.4656

http://www.basilicadelourdes.com.br/

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Já estava anoitecendo e muitos lugares fechando, hora de ir ao hotel, tomar um banho e se preparar para um sábado a noite.

Como dizem os mineiros: "Já que Bh nao tem mar, vamos pro bar"

Como tínhamos alguns amigos mineiros na região, optamos pelo

 

BAR DO TIZE

Rua Curitiba, 2205, Belo Horizonte - MG, 30170-120

(31) 3337-4374

http://www.bartize.com.br/

 

Gostei muito, trata-se de um bar aberto no meio da rua, e por ser num ambiente residencial o mesmo fecha cedo aproximadamente as 2h , contudo, abre cedo também.

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A noite estava super agradável, decidimos ir para outro lugar, estender até uma baladinha mexicana

 

PACO PIGALLE

Avenida do Contorno, MG, 30110-060 (31) 3222-4948 http://www.pacopigalle.com.br/

Muito divertido, porem fotos impublicáveis hehe.

 

E falando em Avenida do Contorno:

 

x A Avenida do Contorno sempre teve esse nome? (MENTIRA)

No projeto do engenheiro Aarão Reis, o traçado da cidade incluía uma malha com ruas perpendiculares cortadas por largas avenidas em diagonal. Os quarteirões tinham dimensões regulares. A avenida que delimitava essa área urbana foi batizada de Dezessete de Dezembro. Mas, por sua característica, até mesmo Aarão Reis a chamava de Avenida do Contorno. Fonte: Veja Abril http://vejabh.abril.com.br/edicoes/cinquenta-historias-costumam-ser-contadas-pelos-belo-horizontinos-capital-completa-116-anos-762410.shtml

 

09 Fevereiro :: Domingo :: ultimo dia !!

Apesar do dia anterior, inclusive a noite ter sido bem intensa, acordamos cedo e combinamos de encontrar as 10h

 

√ A Feira Hippie é a maior da América Latina? (VERDADE)

Montada todos os domingos sobre o asfalto da Avenida Afonso Pena, a nossa Feira Hippie é reconhecida como a maior a céu aberto do continente. Com 2 169 barracas, a Feira de Artes, Artesanato e Produtos de Variedades (esse é o nome oficial) recebe até 80 000 visitantes a cada semana. Fonte: Veja Abril http://vejabh.abril.com.br/edicoes/cinquenta-historias-costumam-ser-contadas-pelos-belo-horizontinos-capital-completa-116-anos-762410.shtml

 

FEIRA HIPPIE – DOMINGO

Av. Afonso Pena, Nº 1377

http://www.feirahippiebh.com/v2/index.php/pt-br/

 

A feira de Artes e Artesanato da Avenida Afonso Pena, popularmente conhecida como feira Hippie, acontece todo domingo na capital mineira a mais de 41 anos. A feira conta hoje com cerca de 2500 expositores que vendem as mais diversas mercadorias.

Fundada em 1969 tornou-se uma das maiores feiras da américa latina, que chega a receber 100 mil visitantes de todos os lugares do Brasil e do mundo e de todas as idades.

Na feira você pode encontrar Artes, Bijouterias, Brinquedos, Bolsas e Calçados, Móveis e Decoração, Roupas, dentre outras coisas. E é claro que a culinária não fica de fora, a feira também oferece diversos tipos de petiscos como churrasquinhos sanduíches, caldos e salgados.

Aqui você irá encontrar um pouco do que essa grande feira têm a oferecer domingo, e todos os outros dias

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Proximo dali, possui a:

 

√ O Parque Municipal tinha pista de patinação? (VERDADE)

Com 555 000 metros quadrados, o parque foi inaugurado dois meses antes da fundação da capital, em 1897. Ao longo do tempo, foi ganhando novos equipamentos, como o Velo Club, que promovia corridas de bicicleta e de velocípede. Na década de 20, foram instaladas quadras de tênis e pista de patinação. Hoje, no entanto, o parque tem apenas 182 000 metros quadrados, um terço da área original. Fonte: Veja Abril http://vejabh.abril.com.br/edicoes/cinquenta-historias-costumam-ser-contadas-pelos-belo-horizontinos-capital-completa-116-anos-762410.shtml

 

O PARQUE MUNICIPAL é o mais tradicional de Belo Horizonte, lá dentro você conta com uma grande infra-estrutura como o Teatro Marilia, pista de cooper, lagos e uma enorme diversividade de plantas.

Primeira área de lazer e contemplação da cidade, o Parque Municipal Américo Renné Giannetti foi inaugurado em 1897, na antiga "Chácara do Sapo", onde residia o engenheiro Aarão Reis, responsável pelo planejamento da nova capital.

Surgiu inspirado nos parques franceses da Belle Époque, com roseiras e coreto. Em meio a muito verde, estão mais de 50 espécies de árvores, onde ficam diversos equipamentos de lazer. Hoje, o espaço funciona também como centro de educação ambiental.

Outras atrações dentro do Parque Municipal são o orquidário da cidade, o teatro Francisco Nunes e o Palácio das Artes.

 

Endereço: Av. Afonso Pena, Centro

Telefone: (031)3273-2001

Horários: De 3ª a dom. de 6h às 18h.

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Há uma área de lazer bem bacana, opções de pedalinho por R$5,00 e um pequeno parque de diversões.

Além do mais, também possui um trem que da uma volta pelo parque.

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Já era quase 12h, então almocei e fui embora pro aeroporto com o Bruno, nosso voo logo sairia.

No entanto Marley e Andre continuaram com a viagem e foram para a região da Pampulha.

 

COMPLEXO ARQUITETÔNICO PAMPULHA

 

Em aproximadamente 1940, JK então prefeito de BH, solicitou ao renomado arquiteto Oscar Niemeyer, que fizesse alguns prédios com traços bem marcantes e originais, uma vez que seu principal objetivo era transformar o bairro de Pampulha, no mais lindo do país.

Diante disso, ao redor da lagoa da Pampulha, espalhado por 18km existem 3 monumentos que fazem parte do complexo arquitetônico da Pampulha. O Museu de Arte da Pampulha (Av. Otacílio Negrão de Lima, 16 585, 3277-7996, 3ª/dom 9h/19h), a Casa do Baile (nº 751, 3277-7443, 3ª/dom 9h/19h) e a Igreja de São Francisco de Assis.

 

MUSEU DA ARTE DA PAMPULHA

Avenida Otacílio Negrão de Lima, 16585 - Pampulha, Belo Horizonte - MG, 31365-450

(31) 3277-7946 Horario: Terça a Domingo das 9h as 18h

 

Predio inaugurado em maio/43 foi considerado obra-prima da arquitetura moderna, este era o Cassino da Pampulha, que atraia jogadores de todo território nacional, entretanto, teve um curto período, uma vez que em abril/46 os jogos foram proibidos no Brasil e o prédio assumiu um espaço destinado a apresentações culturais, sendo identificado como “Palacrio de Cristal”. E em dez/1957 começou a funcionar como museu, recebendo diversas obras primas, e se chamado “Museu da Arte de Pampulha”.

 

CASA DO BAILE

Av. Otacílio Negrão de Lima, 751 – Pampulha CEP: 31.365-450 – Belo Horizonte – MG

Tel: (31) 3277-7443 / 7971 (FAX)

 

Também foi inaugurada em 1943 e tratava-se de um centro de reuniões populares, contando com um pequeno restaurante, salão com mesas, cozinhas, banheiros e pista de dança. O objetivo deste projeto, foi atender a demanda social, seja na valorização artística ou até mesmo uma opção de lazer aos moradores.

Uma vez que trata-se vizinho do então Cassino de Pampulha, a Casa Baile, tornou-se mais uma opção para as notes belo-horizontinas, e devido a proibição dos jogos em 1946, o estabelecimento também teve que fechar devido sua baixa demanda, isso ocorreu em 1948.

Apenas em 1980 o mesmo se tornou um anexo ao Museu de Artes da Pampulha, sendo reconhecida pela importância cultural e identidade do país, sobressaindo assim, Belo Horizonte, e desde então a mesma tornou-se um centro de referencia de arquitetura e urbanismo e design.

 

IGREJA DE SÃO FRANCISCO DE ASSIS

Endereço: Avenida Otacílio Negrão de Lima, 3000 – Pampulha Telefone: 31 3427-1644

Horario de Funcionamento : 3ª a sáb.das 8h às 17h, dom. das 9h às 14h.

Missa: dom. às 9h30

 

Projetada na década de 40 para fazer parte do complexo solicitado por JK a Niemeyer, a Igreja de São Francisco de Assis surge com belezas e polemicas.

Suas curvas, marcando modernidade para Niemeyer, trouxe consigo a recusa da igreja católica em realizar missas devido seu formato um tanto “esquisito” para os padrões. A justificativa do arquiteto, foi sua inspiração nas montanhas mineiras.

Também surgem mensagens subliminares do qual ainda repercute:

- Representação de símbolos comunistas na fachada frontal.

Reparem que a linha da abóbada com a linha da marquise fazem a "foice", e a mesma marquise com o campanário o "martelo". Lembrar que Cândido Portinari era comunista militante tendo sido derrotado na eleição de 1947 quando concorreu a uma vaga no Senado e Niemeyer é um dos mais ilustres comunistas do Brasil.

 

Alem de Niemeyer, outros artistas participaram da construção da igreja, destaca-se:

 

Cândido Portinari - O artista plástico é autor do painel externo em azulejo azul e branco, na fachada posterior da igreja, que retrata cenas da vida de são Francisco. Fez também o mural do altar principal e os 14 pequenos quadros que retratam a Via Sacra. Destaca-se o painel em cerâmica que reveste o púlpito, na parede exterior do batistério e no balcão.

 

Alfredo Ceschiatti - Autor dos painéis em bronze, esculpidos em baixo relevo, no interior do batistério, retratando a expulsão de Adão e Eva do paraíso. Suas esculturas acompanham sempre os grandes trabalhos de Niemeyer e estão presentes no Palácio da Alvorada, na praça dos Três Poderes e na catedral, em Brasília.

 

Burle Marx - Os jardins da igreja são assinados pelo maior paisagista brasileiro, cujos trabalhos também podem ser vistos no Cassino (hoje Museu de Arte da Pampulha) e na Casa do Baile. Nascido em São Paulo, em 1909, Burle Marx também foi desenhista, pintor e ceramista, entre outras atividades.

 

Paulo Werneck - Nas laterais da abóbada da nave, encontram-se os mosaicos em azul e branco do pintor, desenhista e ilustrador, que introduziu a técnica de mosaico no Brasil. Feitos em pastilhas, trazem desenho modernista típico da época.

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X Os jacarés da Lagoa da Pampulha vieram do Pantanal? (MENTIRA)

“Essa história de que trouxeram jacarés do Pantanal e os soltaram aqui é mentira”, garante Daniel Vilela, técnico do Ibama. Segundo ele, os bichos são da espécie papo-amarelo, comum na nossa região. Ninguém sabe ao certo quantos são os répteis, já que eles não costumam ameaçar as pessoas e, por isso, nunca foram contados. Há pelo menos uma família desses animais na Lagoa da Pampulha. “Tivemos registro de filhotes há dois anos, o que significa que há pelo menos um casal se reproduzindo”, diz Vilela.

Fonte: Veja Abril http://vejabh.abril.com.br/edicoes/cinquenta-historias-costumam-ser-contadas-pelos-belo-horizontinos-capital-completa-116-anos-762410.shtml

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Não tao longe dali...

 

√ Nelinho conseguiu chutar uma bola para fora do Mineirão? (VERDADE)

Famoso por seu chute potente, o lateral-direito - que jogou pelo Atlético, pelo Cruzeiro e pela seleção brasileira - foi desafiado pela Rede Globo em 1979 a chutar, do gramado do Gigante da Pampulha, uma bola que atingisse mais de 30 metros de altura e caísse do lado de fora do estádio. Após algumas tentativas, o craque cansou. Estava prestes a desistir quando finalmente mandou a redonda longe. Fonte: Veja Abril http://vejabh.abril.com.br/edicoes/cinquenta-historias-costumam-ser-contadas-pelos-belo-horizontinos-capital-completa-116-anos-762410.shtml

 

√ Pelé foi garoto-propaganda do Mineirão? (VERDADE)

Com o estádio ainda em obras, em 1963, o craque do Santos foi convidado pelo governo estadual para ser o garoto-propaganda da venda de cadeiras cativas. Para a produção da campanha, ele visitou o canteiro de obras do Mineirão, acompanhado do colega de clube Zito. Fonte: Veja Abril http://vejabh.abril.com.br/edicoes/cinquenta-historias-costumam-ser-contadas-pelos-belo-horizontinos-capital-completa-116-anos-762410.shtml

 

√ O entorno do Mineirão era usado para corridas de carro? (VERDADE)

O quadrilátero composto das avenidas Antônio Abrahão Caram, Coronel Oscar Paschoal, Presidente Carlos Luz (Catalão) e C, que circundam o estádio, era transformado em circuito automobilístico entre 1969 e 1972. Foram realizadas cinco corridas no local, três vencidas pelo piloto Toninho da Matta, com seu Opala número 21. Fonte: Veja Abril http://vejabh.abril.com.br/edicoes/cinquenta-historias-costumam-ser-contadas-pelos-belo-horizontinos-capital-completa-116-anos-762410.shtml

 

X O Atlético é o time mais antigo da cidade? (MENTIRA)

Quando o alvinegro foi fundado, em 1908, Belo Horizonte já contava com outra equipe havia pelo menos quatro anos. O Sport Club Football, que usava camisa preta e calção branco, foi criado por Vitor Serpa, um estudante carioca que aprendeu a jogar futebol na Suíça. Aos trancos e barrancos, o time durou até 1909, quando fechou as portas após perder três jogos seguidos para o recém-criado Atlético. Com a extinção do clube, o Galo passou a ser o mais antigo em atividade. Fonte: Veja Abril http://vejabh.abril.com.br/edicoes/cinquenta-historias-costumam-ser-contadas-pelos-belo-horizontinos-capital-completa-116-anos-762410.shtml

 

X O Cruzeiro já se chamou Yale? (MENTIRA)

O Palestra Itália, antigo nome da Raposa, foi fundado em 1921 por membros da colônia italiana em BH. O clube surgiu como uma dissidência do Yale, que já existia na cidade desde 1909. Os dois times chegaram a disputar partidas entre si até 1925, quando o Yale, sem conseguir se recuperar do racha que deu origem ao Palestra, se desfiliou da Liga Mineira. Fonte: Veja Abril http://vejabh.abril.com.br/edicoes/cinquenta-historias-costumam-ser-contadas-pelos-belo-horizontinos-capital-completa-116-anos-762410.shtml

 

MINAS ARENA – MINEIRÃO

Av. Antônio Abrahão Caram, 1001 - Pampulha, Belo Horizonte - MG, 31275-000 (31) 3499-4300

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Nossa historia encerra-se aqui, mas levamos conosco boas recordações e uma vontade imensurável de retornar em breve (o que fatalmente irá ocorrer)

 

Como foi dito no inicio, fizemos diversas pesquisas, e para nos orientar elaboramos um mapa.

Vide em anexo o link para quem se interessar:

https://mapsengine.google.com/map/edit?mid=zRc67OCfFEaM.kHRPsbQHQExg&hl=pt-BR

 

No entanto é disponibilizado diversos guias gratuitamente (ate mesmo mapa) no circuito cultural

(encontrei no meu hotel tambem)

 

Deixamos para tras outros lugares que pretendemos conhecer em breve, afinal, impossível conhecer uma cidade tao cheia de historias pra contar num simples final de semana

mais um motivo teremos para retornar logo e fomentar ainda mais nossas vidas (até mesmo esse relato)...

Ate logo Belorizontchy, um bêjo do PR, SP e RJ procês!!

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OBS: Para facilitar, vide em PDF esse relato

Relato BH.pdf

 

Obrigada e duvidas coloco-me a disposição

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Daniel, obrigada!

Nao fui,alias...muita coisa deixei de lado.

 

é como eu disse, há muita coisa pra conhecer e meu tempo estava bem escasso, tenho mais um motivo para retornar, assim que surgir nova oportunidade, to ai de novo para visitar a cidade, bem como, os amigos que conquistei.

 

Ja tenho até um roteiro pré definido, que assim que retornar vou alimentar aki com novas dicas.

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  • 3 semanas depois...
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Nathalia_Curitiba

A-d-o-r-e-i seu relato!! Vou pra BH daqui a duas semanas e ajudou bastante. Já até mudei algumas coisas que estavam no meu roteiro!

::otemo::

 

 

Danielrmt,

Vc comentou sobre mercado municipal e mercado novo..fiquei curiosa! Eu coloquei apenas o mercado municipal no meu roteiro, nem sabia de um mercado novo. Qual é melhor??

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  • 4 semanas depois...
  • Membros

Vc comentou sobre mercado municipal e mercado novo..fiquei curiosa! Eu coloquei apenas o mercado municipal no meu roteiro, nem sabia de um mercado novo. Qual é melhor??

 

O mercado velho é o tradicional, bom pra beber uma nos fds, fazer compras de doces, queijos e coisas típicas de minas.

 

O mercado novo é também conhecido como mercado das borboletas, só frequento durante a madrugada, geralmente tem umas festas bem legais. A última que fui teve funk como le gusta e muito legal.

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