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Floresta Nacional de Ipanema- Iperó- São Paulo


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  • Colaboradores

[picturethis=http://www.mochileiros.com/upload/galeria/fotos/20110416212954.JPG 500 375 Altos Fornos]Floresta Nacional de Ipanema

 

Como chegar: Através da SP 280, km 99-B e SP 097 sentido Sorocaba. Na rotatória da Cruz de Ferro,pegar sentido Iperó até acesso à esquerda, para estrada de terra (5 km). Fones: (15) 3266-9099. De terça à domingo, 8:00 – 17:00 hs. Entrada R$ 5,00 por pessoa (crianças até 12 anos e acima de 65 anos estão isentos da taxa de entrada). As trilhas são feitas somente através de agendamento prévio e a taxa do monitor na trilha varia conforme a trilha escolhida.

 

A FLONA de Ipanema http://www.cidadedeipero.com.br/ipanema.html é uma reserva de cinco mil hectares de mata atlântica, administrada pelo Instituto Chico Mendes de conservação da biodiversidade.

É um Parque diferente. Em 5.000 hectares abriga reserva ecológica, fazenda e prédios históricos.[/picturethis]

 

Existem três trilhas:

A Trilha de Affonso Sardinha : tem 5.779 m de extensão, 1 hora de duração aproximadamente e considerada de nível média. Nesta trilha estão situadas as ruínas de fornos tipo “catalães”, construídos pelo bandeirante Afonso Sardinha, em 1597. Estes fornos foram utilizados para a fabricação de ferro, pois ao invés de achar ouro e pedras preciosas como imaginava inicialmente, Sardinha acabou encontrando magnetita, diorito e outros minerais próprios para fundição. Essas ruínas marcam o início da siderurgia no Brasil.

 

[picturethis=http://www.mochileiros.com/upload/galeria/fotos/20110416213255.JPG 500 375 Casa da Guarda]A Trilha das Ruínas históricas : tem 1.200 m, duração de aproximadamente 45 minutos e considerada de dificuldade baixa.Abriga ainda um sítio arqueológico com cerca de 20% das instalações preservadas da Real Fábrica de Ferro de Ipanema, que funcionou de 1811 à 1895. Na parte histórica do passeio, fornos, locomotivas, tornos e rodas d'agua mostram como os primeiros artefatos de ferro fundido do Brasil foram feitos. As instalações contam com um forte, uma represa, a casa colonial onde funcionava o escritório da fábrica, e que inclusive hospedou D. Pedro II , os fornos e a fábrica de armas brancas.[/picturethis]

 

 

[picturethis=http://www.mochileiros.com/upload/galeria/fotos/20110416213633.JPG 500 375 Gruta do Monge]A Trilha da Pedra Santa: tem 5.753 m de extensão, duração de aproximadamente 3 horas, considerada média e o nome desta trilha tem origem na figura lendária do monge Giovanni di Augustini, que viveu no Morro Araçoiaba entre 1844 e 1852, numa fenda na rocha de arenito, que passou a ser denominada Pedra Santa, pois lá ele fazia pregações e profecias. Francisco Adolfo de Verhagen, Visconde de Porto Seguro também é lembrado, pois a trilha leva até esse monumento, que foi construído para receber seus restos mortais. Do monumento de Verhagen é possível observar Iperó, Boituva, Votorantim e Sorocaba.[/picturethis]

 

Reservamos o passeio na sexta-feira à tarde com o Rafael, para o sábado de manhã e combinamos fazer a trilha da Pedra Santa. Ele nos recomendou levar água, um lanche e a trilha ficaria R$ 60,00 para um grupo de até 6 pessoas. Acima de 7 pessoas, cada integrante do grupo pagaria R$ 10,00.

Chegamos à Flona por volta de 9:30 hs, e encontramos um grupo de estudantes da Universidade de Sorocaba, de arquitetura e sua professora visitando o local junto com o nosso mais recente amigo, Rafael.

O que poderia ser um transtorno, acabou se mostrando no final, uma grande oportunidade, pois acabamos visitando o roteiro histórico antes da nossa trilha marcada, tivemos informações sobre detalhes das construções que não prestaríamos atenção se estivéssemos sós, além de ter acesso a locais que só foram abertos por estarmos com o grupo de estudantes de arquitetura.

 

 

[picturethis=http://www.mochileiros.com/upload/galeria/fotos/20110416213918.JPG 500 375 Casa das Armas Brancas]A visita começou por volta de 10:30 praticamente, e visitamos a Casa das Armas Brancas, o Casarão, a primeira represa do Brasil, o portão homenageando a maioridade de D. Pedro II, os Altos Fornos, a ponte sobre o rio Ipanema,a Casa da Guarda e a Serraria,entre outros. As construções são impressionantes,algumas delas em processo de restauro. Como sempre, as fotos não dão a dimensão real do que vimos lá. É uma verdadeira viagem no tempo e um mergulho na história do Brasil. Se o passeio terminasse aqui, nossa visita já teria valido a pena! ::otemo::

O Rafael correu com a monitoria ao pessoal da Universidade por nossa causa, e ao meio dia a visita às ruínas históricas já terminava.[/picturethis]

 

Descansamos por uma hora, aproveitando para um pic-nic sob as árvores frondosas e esperar nosso monitor também para a segunda parte da visita.

Iniciamos a segunda parte do passeio, a trilha da Pedra Santa, às 13:00 hs, acompanhados pelo Carlos, que visitava o local e se juntou ao nosso grupo para a trilha, e por conta do horário, o Rafael aconselhou que fizéssemos somente metade da trilha, até a Gruta do Monge e retornássemos de lá.

Estava um calor muito grande, muito abafado, encontramos na subida uma turma de estudantes entre 8 e 10 anos, que visitavam o Parque numa excursão e as palavras de incentivo: ...”-Nossa! Ainda bem que estamos no final da trilha!!!..., “-Olha!, Vocês que estão subindo agora, se preparem, é muuuuita subida!!!!”....”-É melhor vocês levarem muuuita água, viu. Logo no começo da trilha vocês já vão ter acabado com a água!...” e por aí vai, e o cansaço estampado no rosto da criançada realmente foi encorajador....rsrsrs ::lol3::

 

[picturethis=http://www.mochileiros.com/upload/galeria/fotos/20110416214657.JPG 375 500 Gruta do Monte]O calor foi amenizado quando pegamos a trilha por dento da mata, e aí, fizemos algumas paradas estratégicas, com direito a orientações sobre a fauna, a flora e até da geologia local, impressionantes, pelo Rafael, com direito até a “prova oral” da criançada, como disse a Júlia. ::mmm:

Chegamos à Gruta do Monge, o Rafael nos contou sobre a história do monge, da procissão que os moradores locais fazem até a gruta, paramos mais um pouquinho, e descemos a trilha, de volta, desta vez, fora da mata, por um caminho mais aberto, (e bem mais rápido).

No caminho, o Rafael nos contou que existe a possibilidade de pernoite lá em cima, na Pedra Santa, ou que daria para fazer uma trilha noturna também, levando barraca e pernoitando na área na frente do centro de visitantes. Imagina se já não nos animamos, com a idéia!!!

Nos despedimos, do Carlos e depois do Rafael, certos de que iremos voltar para uma das possibilidades que ele nos contou.[/picturethis]

Nossas impressões: O passeio vale muito a pena, é pertinho de São Paulo, vale como passeio de um dia, uma alternativa ótima a programações “shoppings” óbvias, é muito acessível, para as crianças (e adultos) um passeio na história do Brasil de forma lúdica e agradável,além do contato com a natureza. Foi um passeio que nos surpreendeu e recomendamos! ::cool:::'>

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  • 3 anos depois...
  • Colaboradores

Olá Koslinsky,

Obrigada pela leitura e pelo comentário.

Nós acabamos fazendo todas as trilhas sim, a do Affonso Sardinha, com os fornos e também a das Ruínas Históricas acompanhando os estudantes de arquitetura, onde foram abertas algumas construções que normalmente estão fechadas. O que nós não conseguimos fazer completa foi justamente a Trilha da Pedra Santa, porque começamos tarde a subida pelo fato do nosso guia estar com a turma de estudantes, fomos só até a Pedra do Monge.

Um ótimo passeio para você!

Um abraço,

Marcia

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  • 4 semanas depois...

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