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[Fevereiro 2015] Parque Estadual do Rio Preto - MG


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Relatarei minha experiência no Parque Estadual do Rio Preto, em Minas Gerais. Este parque foi assunto de algumas reportagens, como por exemplo esta do Destino Aventura http://webventureuol.uol.com.br/destinoaventura/mg/parqueestadualdoriopreto, mas no geral ainda é um lugar pouco conhecido e pouco divulgado aqui no fórum.

 

Estive no Parque Estadual do Rio Preto em Fevereiro de 2015, logo após o Carnaval, portanto o parque encontrava-se praticamente vazio. Em épocas de feriado prolongado ou férias escolares o comum é que o parque esteja cheio, com alojamento e área de camping lotados, sendo imprescindível fazer reservas com antecedência.

 

Para chegar ao parque:

 

Tomando como ponto de partida a cidade de Diamantina, segue-se pela BR-367/MG até o município de São Gonçalo do Rio Preto. São cerca de 55 km, a rodovia é asfaltada, pista simples, relativamente bem conservada e sinalizada, porém possui um trecho denominado "Gombô" considerado perigoso, com grandes declives e curvas acentuadas. Logo na entrada da cidade de S.G. Rio Preto já é possível ver a sinalização indicando o caminho para o parque. Serão aproximadamente 14 km em estrada de terra, com alguns trechos ruins, mas acessíveis a qualquer carro de passeio comum.

 

Hospedagem:

 

A reserva da hospedagem deve ser feita diretamente com o gerente do parque, o Tonhão. Todo o meu contato com ele foi via email e deu tudo certo, ele responde prontamente. O email é antonio.almeida@meioambiente.mg.gov.br. Para reserva não é exigido nenhum pagamento adiantado, somente o contato, manifestação de interesse e confirmação da reserva na véspera da viagem.

 

O Parque Estadual do Rio Preto oferece duas opções de hospedagem: os alojamentos e a área de camping.

Os preços para Fevereiro de 2015 eram os seguintes:

 

Camping - 10 reais a diária

Alojamentos - 60 reais quarto casal; 80 reais quarto para 3 pessoas; 100 reais quarto para 4 ou 5 pessoas.

 

Ficamos no alojamento para 5 pessoas, consistia em um quarto duplo (um com cama de casal, o outro com três camas de solteiro), um frigobar e banheiro grande com dois chuveiros quentes. É necessário levar sua própria roupa de cama e banho. Travesseiros são fornecidos lá mesmo. O alojamento tem uma varanda grande com espaço para rede (que deve ser levada). O alojamento possui Wi-Fi que não funcionou no primeiro dia, mas funcionou nos outros dois.

 

Alimentação:

 

É proibido cozinhar nos alojamentos, para isso devem ser usadas as churrasqueiras da área de camping (há cerca de 4 ou 5 churrasqueiras equipadas com pia e tomada).

Existe um pequeno restaurante no parque que oferece café da manhã (10 reais), almoço e jantar (15 reais cada). Os preços são um pouco caros, mas pode comer a vontade. No café da manhã tinha café, leite, toddy, suco, pães, manteiga, queijo, bolo e biscoito frito. No almoço eram em geral duas ou três opções de carne, arroz, feijão, verduras e macarrão.

 

Funcionamento do Parque:

 

Logo na portaria fomos recebidos por um funcionário que confirmou nossa reserva no alojamento e nos orientou a procurar o Centro de Visitantes, pois é obrigatório que todos os visitantes assistam a uma pequena palestra. No caminho para o Centro de Visitantes passamos pelo único ponto do parque onde há sinal de celular, só funciona a operadora Vivo (há uma placa indicando "Celular Vivo"). Há outra placa indicando uma trilha para ver Pinturas Rupestres.

 

Chegando ao centro, outro funcionário já nos aguardava e fomos guiados ao auditório para assistir a palestra. Esta basicamente explica as regras do parque, orienta quanto a boa conduta do visitante e dá algumas informações gerais sobre a fauna e flora da região, além de apresentar os principais atrativos do parque.

 

As trilhas para locais mais distantes e cujo acesso seja classificado com nível de dificuldade alto são feitas exclusivamente com acompanhamento de um guia, que é gratuito. Tudo o que precisamos foi informar qual trilha gostaríamos de fazer e escolher o horário (os passeios saem sempre pela manhã).

 

Trilhas, cachoeiras e demais atrativos:

 

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Como já era mais de meio dia quando terminamos de ver a palestra, não poderíamos ir a nenhuma das trilhas que exigissem guias, pois eles só saem na parte da manhã. Portanto, optamos por caminhar até o Poço do Veado e nadar. São menos de 2 km de caminhada, trilha fácil.

 

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No dia seguinte, combinamos com o guia de ir até a Cachoeira do Crioulo às 9h. São cerca de 6,5 km a partir do alojamento e essa é a cachoeira mais distante. No caminho de ida, seguimos por uma trilha de terra e passamos por mirantes. Já na volta, voltamos margeando o rio, caminhando em pedras. No caminho de volta passamos pela Cachoeira Sempre-Viva e pelo local de encontro do Rio Preto com o Rio das Éguas, chamado Forquilha. Eu, particularmente, achei o caminho da volta muito mais bonito que o da ida! Há muitas formações rochosas interessantes ao longo deste caminho. De acordo com o guia, em épocas de cheia torna-se inviável voltar pelas margens do rio.

 

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No nosso último dia no parque, fomos até as Corredeiras, outra trilha que exige acompanhamento do guia. Diferente da trilha para a Cachoeira do Crioulo, a trilha para as Corredeiras não oferece nenhuma vista de mirantes e a trilha de ida é a mesma da volta. São cerca de 5 km de caminhada e alguns grandes trechos com cascalho.

 

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Terminada a trilha, voltamos ao alojamento para almoçar e nos despedir do parque. As contas referentes às refeições devem ser pagas no restaurante, pois este é privado e não pertence ao parque, e a conta da hospedagem é paga na portaria. Ambos devem ser pagos com dinheiro em espécie, não são aceitos cartões.

 

Observações Finais

 

O parque é super organizado, bem conservado e super limpo (não encontrei nenhum sinal de lixo nas trilhas que fiz). Aconselho a visita a todos que tiverem a oportunidade de conhecê-lo, se possível em época de baixa temporada, é muito bom ter a cachoeira só pra você!

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