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Mochilão na Ásia: 132 dias, 8 países


Doug_Ju

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Dia 11: Dia de praia e balada

 

Acordamos tarde. Tomamos café da manhã, panqueca de banana e chá. O Tico já tinha saído para Ubud de moto para comprar correntes de prata.

Eu, o Douglas e o André ficamos aqui em Kuta.

Na mesa do café encontramos um remédio para febre, que devia ser de algum brasileiro, pois estava escrito numa etiqueta em português: tomar 30 gotas.

Entregamos para o cara do hotel e ele quis saber para que era o remédio e como tomava. Eu já imaginei que ele iria vender para alguém, porque aqui eles vendem de tudo. Tudo é negócio...Ficamos pensando que o dono do remédio ia se dar mal...

O Tico voltou de Ubud e foi surfar com o André. Eu e o Douglas fomos almoçar no warung Linggar, 2 Nasi Goreng, 1 salada e 2 sucos.

 

Fomos para a praia e ficamos na areia só de bobeira. Uma tiazinha ofereceu massagem, falamos que não, daí ela se ofereceu para fazer a unha. Não de novo. Passou outra tiazinha vendendo pulseiras. Depois um cara oferecendo tatuagens de henna. Depois uma vendedora de frutas. O tiozinho do picolé e outro vendendo arco e flecha...

Quem vai comprar arco e flecha na praia???

 

Tinha uma estrangeira fazendo topless. Falei para o Douglas, olha lá a mulher fazendo topless. Ele viu e caiu na risada...

Era uma senhora de muita idade se achando a garota de Ipanema. Ela entrava no mar e saia desfilando...

 

Olhei os caras surfando. Eram ruins demais... O Douglas falou, assim eu também consigo...depois que a gente percebeu que eram o Tico e o André os ruinzões....kkkkkkk

 

Voltamos, tomamos banho e saímos pra jantar.

Fomos no Warung 96, um dos restaurantes mais badalados entre os mochileiros de Kuta. É um pouco mais caro que os outros, mas a comida é boa e o atendimento é melhor.

 

Comi um lanche sumbarine (submarino) de frango que tem abacaxi, pepino, alface, cebola (forte pra dedéu), tomate, queijo e o pão, claro.

 

Depois fomos comprar um vestidinho para eu sair na balada.

Na primeira lojinha, o provador é só uma cortina bem pequena e tinha um baita espelhão atrás...tá louco.

 

Provei o vestido no banheiro mesmo.

Começamos a negociar o preço, mas depois vi que estava descosturando...

Partimos para outra loja.

Na outra loja, comprei um vestido, que o Douglas disse que era só blusinha e que eu tinha que usar uma saia porque era muito curto...

 

Sai então atrás de uma saia.

Em outra loja a tia cobrou um absurdo. Vimos que não daria um bom negócio para nós e fomos embora.

 

Na loja do lado o cara cobrou um terço do valor pela mesma saia. Negociamos e pagamos metade do que ele queria...:)

 

Fomos para balada, na discoteca Bounty. Os meninos pararam para comprar uma Bintang, a cerveja balinesa, na loja de conveniência e o caixa falou em balinês com o Douglas achando que ele era nativo...huauhahuahuhua.

 

 

Direto está acontecendo isso, já foi a sexta vez, sei lá. Perdemos a conta...

E ainda falou que eu era inglesa...Preciso tomar sol ahuahuhauuha

 

Na balada o Tico e o André subiram no palco e fizeram a dança do siri...

Os gringos começar a imitar auhahuhua.

O André ao invés de dançar com as gringas, preferiu ficar dançando com um gordinho comédia...Ta louco..

O André entrou na gaiola e não queria sair. Encontramos lá um brasileiro que veio surfar na Indonésia. Gente boa o cara...

Depois eles entraram na piscina de espuma e ficaram zuando muito. Os dois são sem noção demais. Plantaram bananeira, lutaram com o pilar e fizeram a dança do siri de novo...

Fora da piscina, só dava os gringos escorregando e caindo no chão. hahuhauuha

 

Um cara queria roubar os chinelos do Tico e do André, mas não deixamos. Nessa hora o inglês fluiu perfeitamente...

 

Fomos embora, só o empolgadão do André ficou lá...

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Dia 12: Dia do cochilo, da preguiça, do descanso...

 

Acordamos tarde por causa da balada de ontem e perdemos o café da manhã.

 

Já era hora do almoço, então fomos de novo no Warung Linggar. A comida é barata, mas resolvemos economizar mais ainda. Por isso pedimos uma garrafa de água grande para todos ao invés de suco...Pedimos o prato mais barato, o Nasi Goreng.

 

A tiazinha do restaurante deve ter resmungado que éramos "mão de vaca". Hehehe.

Fazer o que né?!?

 

Entramos em uma lojinha procurando um pingente com o símbolo de Bali. Só tinha uns grandes e eu queria um menorzinho.

 

O cara falou que não tinha, que em nenhuma outra teria porque aquele era o tamanho mínimo.

 

Falamos Thank You e saímos. O cara falou: wait, wait, wait...Foi na lojinha do lado ver se tinha...huahuahuahu Cara de pau!!!

 

Depois encontramos um pingente menor em outras barracas, mas estávamos cansados para encarar uma negociação...Ficou para outro dia.

 

Voltamos para o Hotel e cochilamos.

 

Depois saímos para dar uma volta nas lojinhas de novo.

 

Tomei coragem e entrei numa joalheria de prata.

Não tinha entrado antes porque estava com medo dos preços. Realmente é caro, mas é mais bonito do que das lojinhas...

 

Voltamos de novo para o hotel. :) Ficamos de preguiça de novo!!!

 

Na janta resolvi provar algo diferente, comi um Cap Cay que é arroz com legumes cozidos e caldo fino e o Douglas comeu lazanha.

 

Voltamos mais cedo para o hotel para descansar mais um pouquinho e acordar cedo no outro dia.

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Olá Mauro!

Vai ser um relatão mesmo...

Acompanhe aí...

 

Abraços!

 

Dia 13: Curto-circuito no terceiro andar

 

Depois de ontem sem fazer nada, acordamos cedo para aproveitar o dia.

Às 9 horas fomos dar uma volta na praia.

A brisa do mar de Bali tem algo diferente, traz paz e calma. Muuuuita calma...

Kuta tem areia macia e clara. De tantos em tantos metros tem uma árvore com boa sombra. É um local perfeito para descansar.

Hoje, de novo, ao olhar para a linha do horizonte, imaginamos o tsunami e se daria tempo de fugir se viesse aquela onda gigante.

Sem chance, aqui é tudo reto, teríamos que entrar correndo em algum prédio de pelo menos 3 andares. Isso é outra coisa difícil de achar.

 

Na volta passamos nas lojinhas e depois do almoço passamos de novo nas lojinhas.

Em todo lugar tem lojinhas, principalmente nas ruas Poppies I, Legian e Poppies II, mas os produtos são basicamente os mesmos. Cangas, camisetas, bermudas, vestidos, saias, artesanato em madeira, pinturas, cds, dvds, bijuterias e artigos de prata...

Só muda o vendedor e o preço dependendo da cara do turista.

Eles costumam perguntar se é a primeira vez em Bali, quantos dias você está aqui, em qual hotel você está, de onde você é...E pelas respostas, eles estipulam os preços...

 

Todo dia me confundiram com balinês. Eles ficam falando na língua deles comigo e eu fico viajando. Depois eles perguntam de onde sou.

Quando a gente fala que é do Brasil eles ficam mais simpáticos, isso é automático...

 

Acertamos o passeio de amanhã com o tiozão que só ouve blues o dia todo. Ele é um daqueles que veio a Bali e nunca mais quis ir embora...tem várias dessas pessoas aqui...Dá vontade mesmo de ficar...

Quando chegamos no hotel estava tudo escuro. O menino balinês falava e falava e gesticulava e a gente não entendia nada. Ele veio há pouco de Jakarta e não fala língua estrangeira.

Depois de uns 5 minutos conseguimos entender que parte do hotel tinha pego fogo.

Pegamos a chave e corremos para ver como estava o nosso quarto. Nem deu para ver porque estava muito escuro. O fogo foi em um quarto do terceiro andar e a gente está no primeiro.

Deu um curto-circuito no banheiro e a fiação pegou fogo. O cheiro de queimado tomou conta de todo o hotel.

Depois de meia hora que a gente chegou a luz voltou. Só eu gritei. Se fosse no Brasil seria a maior gritaria...

A Jú está querendo mudar de hotel porque nossa lâmpada do banheiro queimou 2 vezes em 1 semana e o teto está preto perto dela.

Para completar, a Jú perdeu o anel que comprou 2 dias atrás...

 

Dormimos cedo para aproveitar bem o dia de amanhã...

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Dia 14: Snorkelling, para-sailing e banana-boat

 

Acordamos cedo. Às 9 chegou a van pra levar a gente até Sanur. A van era muito velha, a porta de trás não tinha forro e não fechava direito, a saída do ar estava colada com fita crepe, o insul-film estava todo rasgado. Fazia muito barulho. Pelo menos o motorista não era doidão.

 

Passamos em outro hotel para pegar a Tereza e a Letícia, 2 amigas do André que vieram do Japão.

 

Chegando em Sanur, fizemos primeiro o Snorkelling.

O barco nos levou para bancada de corais e ficamos lá até não aguentar mais. Tinha um pouco de correnteza e a Jú não conseguiu ficar na água porque a máscara estava incomodando e ela não conseguia respirar com o snorkel por causa da gripe.

 

Meu snorkel também não estava legal e acabei nem usando. Fui só com o meu fôlego, a máscara e as nadadeiras.

 

A Letícia também não entrou na água e a Tereza usou só a nadadeira.

 

Eu, o André e o Tico demos comida para os peixes. Eles vêem comer na nossa mão. É muito legal...

 

Tiramos várias fotos subaquáticas.

 

Paramos na ilha da tartaruga, que no caminho deu para perceber que não era ilha. Lá tem algumas tartarugas marinhas que vivem em cativeiro e outros animais exóticos como um morcego gigante, uma águia, o Dragão de Komodo, uma cobra enorme, um outro pássaro gigante e um falcão...

 

Tiramos fotos com todos eles. O tiozão ofereceu uma briga de galo para gente assistir, mas negamos. Briga de galo é sacanagem...

A mulher das tartarugas pediu uma doação para preservação da espécie. Como a gente pagou o pacote que incluía a ilha, pensamos que essa contribuição já estava paga e demos só 10mil rúpias.

 

O guia ficou apressando a gente para ir embora quando estávamos tomando água de coco. Levantamos e o seguimos.

Daí ele entrou atrás do balcão da lojinha de souvenirs. Olhamos para ele com aquela cara de quem não gostou. Ele nem ofereceu nada e já levou a gente até a saída...

Ta doido...

 

Voltamos para a praia e embarcamos no banana-boat, mas o cara do barco nem derrubou a gente na água. Mesmo assim foi bom.

 

O emocionante mesmo foi o para-sailing. É um para-quedas amarrado por uma corda longa numa lancha. A lancha vai andando e o para-quedas sobe muito alto.

 

 

Lá de cima a paz é total. Dá para ver as ondas quebrando perfeitas lá longe antes dos corais. Dá para sentir o céu mais perto.

 

Dá para ver os barcos bem pequenininhos e o mar verde esmeralda. O vento é calmo mesmo com a lancha correndo muito.

 

Dá para ver que a ilha da tartaruga não é ilha coisa nenhuma, é só o outro lado da península. Fala sério...

 

A Letícia não encarou o para-sailing. Como ela mesma disse, todo grupo tem um medroso...

 

Comemos um Nasi goreng meio apimentado. Todo mundo achou apimentado, mas nem achamos tanto assim, acho que estamos acostumando. O original (do mercado público de Ubud e da beira da estrada) que não é para turistas é muuuuuuuito mais apimentado.

 

Chegamos no hotel ás 3 da tarde e já saímos para as lojinhas. Ficamos até as 7:30 negociando e ajudando as meninas a negociar.

 

Um tiozão de uma loja me estressou. Eu e o André estávamos procurando camisetas regata. O tiozão pediu 10 vezes mais do que a regata valia. Demos nossa oferta num preço justo e o tiozão deu risada.

Ele disse para falar sério. Falei que era sério, que aquela era a nossa oferta. Ele riu. Falei thank you e fui saindo e o André também.

Nessa hora ele pegou meu braço e falou para subir a oferta. Falei que não, que aquele era o preço justo. Ele apertou meu braço forte. Falei já bravo e sério para ele soltar.

Ele soltou. Falamos thank you bravos e viramos as costas. Ele falou OK e jogou as regatas em mim. Daí falamos que agora não queríamos mais, joguei as regatas no balcão e saímos fora...

Tá louco, meu!!!!!

 

Comprei depois em outra loja pelo preço real, sem stress, porque disse para vendedora que conhecia o valor dos produtos. Ela até tentou cobrar caro, mas viu que eu não iria aceitar...

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Dia 15: A culpa é do Tico???

 

Acordamos cedo e logo saímos.

 

O Tico e o André foram pegar onda e nós ficamos de bobeira pelas ruas.

 

Almoçamos só nós dois e percebemos que o atendimento foi bem melhor, com sorrisos e tudo mais que um visitante espera. A culpa da falta de simpatia das garçonetes era do Tico ou do André? Ou dos dois??? Sei lá...

 

Depois do almoço fomos às compras de novo. Mas quem compra mesmo são o André e o Tico, a gente só faz aquela pressão na hora de negociar e a Jú dá a resposta final com cara de brava. "My last price!!!" hehheheh

 

Andamos em todas a lojinhas da rua Poppies II e outras mais de outras ruazinhas...

 

Chega uma hora que negociar começa a encher a paciência porque é sempre a mesma história e sempre o mesmo teatro dos vendedores. Estamos ficando cansado dos caras tentando arrancar sempre uma graninha a mais da gente...

 

Compramos a passagem para Gili Trawangan e trocamos uns dólares porque lá não tem casa de câmbio.

 

Fomos jantar, de novo só nós dois, e realmente o atendimento foi melhor. A Jú tentou explicar esse fato intrigante...

 

A teoria dela é que as garçonetes não são simpáticas com os turistas solteiros para evitar problemas. Provavelmente já deve ter acontecido de um turista interpretar de forma errada os sorrisos de um bom atendimento ou pode ser da cultura delas...

 

Depois de um tempo o André chegou pra jantar e a Jú falou que a culpa do mal atendimento era dele. Mas logo a garçonete chegou e ele também foi bem atendido nesse dia!!!

 

Então a culpa é de quem?!?!?!

 

Só pode ser do Tico!!!!

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  • 3 semanas depois...
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Dia 16: Não, Obrigada.

 

 

Acordamos cedo e fomos para a praia. Uhúúú

 

Encontramos uma sombra boa, eu fiquei na areia e o Douglas foi (tentar) surfar.

 

Logo chegou uma tiazinha "mil-e-uma utilidades", e o diálogo foi mais ou menos esse:

 

- Massagem?

 

- Não,obrigada.

 

- Manicuri?

 

- Não, obrigada.

 

- Pedicuri?

 

- Não, obrigada.

 

- Canga?

 

- Não, obrigada.

 

- É baratinho.

 

- Não, obrigada.

 

Saiu, deu uma voltinha e me deixou fazer umas fotografias. Achei que ela tinha desistido, mas quando guardei a máquina ela voltou.

 

- Você vai entrar na água?

- Não, agora não.

- Quer massagem?

- Não, obrigada.

 

Ela resmungou que ali naquela árvore era o local de trabalho dela.

 

Fiz que não entendi e já peguei a máquina para fotografar novamente, antes de ela me oferecer mais alguma coisa.

 

Ela pegou uma vassoura e começou a varrer as folhas que estavam em volta daquela árvore. Só varreu em minha volta, acho que ela estava querendo me tirar dali.

 

Nem me mexi e ela desistiu, foi atrás de outros turistas...

 

Logo o Douglas e os muambeiros sairam da água. Adivinha para onde os muambeiros levaram a gente depois da praia?? Fazer compras, claro.

 

Almoçamos em um restaurante diferente, no Komala Indah II, com os mesmos pratos, mas mais barato. Pedimos Nasi Goreng e água. A garçonete (mal humorada, o Tico estava junto) trouxe a garrafa de água mas não trouxe copo. Ficamos esperando para ver se ela se tocava.

 

Mas ela nem tchum...Depois de um tempão, o Douglas pediu os copos e acho que ela fez questão de pegar os mais sujos que tinha lá. Sei não...

 

Quando o Nasi chegou, chegaram junto todas as moscas de Bali...Começamos a descobrir porque o restaurante era tão barato e tão vazio. Engraçado né.

 

O Nasi estava sem tempero, sem gosto, sem graça. O meu veio com um tempero especial: uma mosca morta no meio do arroz!!!! Ecaaaaaaaaaaaaaaa!!!!! Larguei tudo, desisti de comer. Era melhor ficar com fome...

 

Ficamos de bobeira por aí porque era o último dia do Tico e do André aqui em Bali...

Na hora que eles estavam saindo para o aeroporto, até choraram de tristeza...

Tá, tá. Sabemos que nossa companhia é maravilhosa, mas não precisa chorar...

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Dia 17: No balanço do mar

 

Às 6:00 nós acordamos e às 6:10 o motorista da van já estava batendo na porta do quarto. A mulher que vendeu o bilhete disse que a saída era entre 6:30 e 7:00.

 

Sei lá... Corremos e às 6:20 estávamos prontos. Sorte que compramos o café da manhã um dia antes...

 

Foram quase uma hora e meia até Padangbai, local de onde sai o ferry boat para Lombok. Eu dormi a maior parte do tempo.

 

A van chegou e logo uns ajudantes do motorista colocaram a bagagem dentro de uma lanchonete. Por que será?!?!?

 

Depois o cara falou que o barco saía às 9 horas e perguntou se a gente queria tomar café da manhã.

 

Hummmm daí as coisas se encaixaram.

 

Os caras saem cedo de kuta, antes do horário do café dos hotéis e levam a gente direto para uma lanchonete uma hora antes da saída do barco...

 

Será paranóia nossa?!?!?!

 

Às 9 horas andamos até o local de embarque, esperamos um pouco mais até todos embarcarem pois o cara da empresa Wannen Wisata deixou para comprar os bilhetes do ferry de seus clientes por último. Ele podia ter comprado enquanto a gente estava esperando das 8:00 até às 9:00.

 

Conclusão: só sobrou lugar no sol!!! Arrumamos um cantinho na sombra perto da cabine do comandante e sentamos no chão mesmo...

 

O barco saiu às 10 horas e a viagem demorou 5 horas.

 

A Jú deu uma volta no barco e viu um chinelo Havaianas com nossa bandeira. Seria brasileira??A guria estava dormindo e a Jú não quis acordá-la para saber.

 

Um tiozinho misterioso parou do nosso lado e ficava olhando para nós, tentando disfarçar, mas muito mal disfarçado. Ele ficava apontando o dedo e mexia para cima e para baixo.

 

Parecia que estava contando, sei lá. Depois ele começou a passar essência de hortelã no pescoço. E continuava a mexer os dedos...

 

A Jú já bolou outra teoria...

O cara estava de olho na nossa bagagem, ele imaginava o que tinha dentro e ficava somando o lucro que teria.

 

A essência de hortelã era um sonífero para eu e a Jú dormir.

 

Mas esse sonífero não faz efeito no povo nativo porque eles tem uma proteção natural. Depois ele ia roubar nossas mochilas e esconder dentro de algum caminhão que estava dentro do ferry boat...

 

Logo que a Jú me falou isso, o cara foi embora. Daí ela disse que ele viu que ela descobriu o plano malígno e fugiu...huahuahuahu

Isso que dá não ter o que fazer...

 

Quando o ferry chegou em Lombok um cara da empresa estava esperando e logo pegamos um micro-ônibus, agora de Lembar para Bangsal.

 

O micro-ônibus era muito velho e apertado, os bancos pareciam para criança. A bagagem ficou toda amontoada no último banco e as duas portas ficaram abertas.

 

O busão parou em Mataram não sei pra quê e ficou meia hora parado. O motorista disse que era a parada para o lanche. Sim, sim, faz parte do esquema, pensamos...

 

Pegamos a estrada de novo e depois de um tempo o motorista parou numa lanchonete/hotel e falou que já estava tarde e que a gente podia dormir ali.

 

Todo mundo chiou, foi um coro de WHAT???...

 

Depois o cara desconversou e falou que o pier estava logo alí e que dava para ir a pé.

 

De novo, todo mundo: WHAT???

 

Depois ele falou que na volta a gente tinha que ir até esse lugar pois era dali que o ônibus saía. Todo mundo reclamou, mas ele falou que não dava para o micro-ônibus chegar mais perto...

 

Como não dava se ele levou a gente até lá?!?!?!

 

Pegamos o barquinho até Gili Trawangan e uma hora depois chegamos lá. Vimos o sol se por de dentro do barquinho, no meio do mar...Foi lindo demais!!!

 

O único hotel que encontramos era feio, sujo, não tinha água quente e ainda custava o dobro do que em Kuta-Bali...

 

Jantamos e capotamos!!!

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  • 2 meses depois...
  • 1 ano depois...

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