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Viagem de carro pela Noruega no verão


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Chegamos a Noruega vindos de Amsterdam e já do alto, olhando pela janela do avião, pudemos observar uma das principais características naturais da Noruega, um país muito verde e envolto por muita água e neve, realçando a beleza de seus fjords. Desembarcamos no aeroporto de Flesland em Bergen, trocamos nossos Euros por Krunas (Coroa Norueguesa) e de lá partimos para a cidade através de um shutle (Flybussen), muito confortável, que nos deixou próximo ao Fish Market, de onde caminhamos até nosso hotel, Confort Hotel Holberg 2160nok por duas noites.

 

Como chegamos bem cedo, 11:00hs, decidimos passear a pé pela cidade já que nosso hotel era bem localizado e próximo as principais atrações. Visitamos o Fish Market, rodamos por todo o porto e fomos trocar nossos vouchers para um passeio de barco pelos fjords no dia seguinte. Bem no cais, próximo ao desembarque dos barcos, procuramos pela empresa Fjord1 e pegamos nossos tickets para a manhã seguinte.

 

Resolvemos visitar o alto da montanha pelo funicular Floybanen 70nok e lá de cima admirar a cidade e seu porto em um dia ensolarado e azul onde nos deliciamos com dezenas de fotos. Pretendiamos comer por lá, mas como era um lugar turístico nos assustamos com o preço, um simples prato que você montava em um buffet, saía a bagatela de 600nok por pessoa sem a bebida. É claro que desistimos. De volta ao porto, procuramos por algo mais em conta e mesmo comendo em uma barraquinha, pagando 450nok por um refrigerante e dois pequenos pratos com 6 camarões, 1 pata de king crab e uma porção de salada de batata, podemos perceber como é caro o custo de vida na Noruega. Ainda no mercado experimentamos, apesar de constrangidos, carne de baleia, iguaria legalizada naquele país que não gostamos muito e que se parece muito com nossa carne de sol. Saindo dali, fomos passear pelas ruelas de Bryggen, um conjunto de casas de madeira com 900 anos de história que funcionava como armazém portuário desde a época dos vikings e que hoje é patrimônio histórico da UNESCO.

 

As casas, uma ao lado da outra, separadas por pequenas ruelas são de um colorido exuberante, transformadas em lojas que ainda conservam em seu interior toda a arquitetura viking. Ali mesmo rolava um happy hour com sol a pino, e isso já era umas 22:00hs , então resolvemos sentar em uma mesinha externa para curtir uma boa música e ver a vida passar, só que a vida passava bem cara a nossa frente. Para um copo de cerveja e um de coca cola tivemos que desembolsar 150nok

 

No dia seguinte acordamos cedo e pegamos nosso barco que faria o passeio pelos Fjords (Sognefjord in a Nutshell) 1150nok , nos levando até Flam de onde retornaríamos no final do dia de trem passando por uma das ferrovias mais bonitas do mundo, a Flamsbana. Percorremos de barco toda a costa até entrarmos no Fjord Sognefjord, um dos três principais da Noruega. No caminho, uma paisagem de tirar o fôlego, com muitas casas coloridas, muito verde e no topo das montanhas a neve que derretida formava inúmeras cachoeiras.

 

Esse foi o cenário que nos acompanhou até a pequena cidade de Flam, onde desembarcamos, almoçamos e pegamos um charmoso trem de madeira até Myrdal por uma das paisagens mais bonitas que tinha visto na vida. Até essa viagem considerava a Suíça o país de maior beleza natural que tinha conhecido, mas a Noruega havia deixado essa impressão para trás. No meio do caminho paramos em uma cachoeira enorme onde saltamos para fotos e vimos um pequeno show musical. Mulheres por trás das pedras próximas a água entoavam cânticos típicos da era viking. Em Myrdal mudamos de trem, para um mais moderno e chegamos a Bergen.

 

Acordamos e com as malas já prontas tomamos a errônea decisão de pegar um taxi até a rodoviária, onde partiríamos para Odda. Em um trajeto de pouca mais de 500 metros pagamos o equivalente a 120 reais. Se arrependimento matasse ...

 

Na Noruega terá sempre uma vaga em um ônibus inter-municipal que você queira pegar, então não há necessidade de reservar ou comprar passagem com antecedência, se chegar ao local de partida e o ônibus estiver lotado eles são obrigados a disponibilizar outro para você, condição imposta pelo governo. Primeiro mundo é isso !!!

 

Pegamos um luxuoso ônibus para Odda todo em vidro para podermos observar a magnífica paisagem que nos esperava por todo o caminho. Passamos por lugares incríveis atravessando fjords e muitas fazendas em sinuosas ruas margeando as montanhas e o mar. Chegamos em Odda e fomos para nossa pousada , a Vastumm Guest House, tres diárias 990nok (330 reais) por noite, bem em frente a um bonito lago que podíamos observar da janela de nosso quarto. Lá iríamos esperar por um casal de amigos (Geysa e Haward) que continuariam a viagem de carro com a gente até Trodnheim onde moram. Resolvemos andar a pé pela cidade e pegar informações para um passeio ao Glacial Buer que gostaríamos de fazer no dia seguinte, mas para nossa surpresa não havia guia ou excursão que pudesse nos levar lá. A cidade parecia uma cidade fantasma então voltamos para a pousada e nos preparamos para visitar o glacial por conta própria alugando bicicletas no dia seguinte por sugestão de um funcionário do Tourist Information.

 

Cedo, depois de um farto café da manhã, pagamos nossas bicicletas (300nok cada) e partimos para o glacial, já que nos disseram ser apenas 6 Km da nossa pousada, só esqueceram de nos dizer que eram 6 km em subida. Chegamos mortos, fazendo a maior parte do trajeto empurrando as bikes e ainda restariam mais 2 km de subida íngreme a pé até chegar ao início dele. Deu para chegar bem perto, ver aquele azul intenso e tirar muitas fotos, mas infelizmente não pude andar por entre as geleiras, pois era perigoso e não tínhamos guia. A volta foi recompensadora. Ladeira abaixo pudemos sentir o vento gelado batendo no rosto diante de uma paisagem espetacular. Ao passarmos por entre casas lindas, um casal nos convidou para entrar e beber uma cerveja com eles. Aceitamos e conversamos sobre nossa idéia de visitar Troll Tunga no dia seguinte, um desfiladeiro de uns 1500 metros de altura onde uma pedra se estende sobre o nada acima do Fjord. Ele nos disse conhecer a pessoa responsável pelo troller, espécie de carrinho em trilho que levaria até a primeira parte da montanha, mas só utilizado por trabalhadores da Companhia Elétrica que funciona lá no alto.

 

Não nos aprofundamos muito no assunto, mas nos arrependeríamos mais tarde.

A noite nossos amigos chegaram e planejamos nossa viagem até o local. Chegamos de carro a base da montanha e para nosso surpresa e arrependimento o carrinho estava parado sem ninguém para nos levar ao topo, então decidimos subir a pé a trilha mais íngreme que já subi na vida. Minha mulher resolveu esperar no carro lendo um livro, pois havia lhe informado que duvidaria que conseguiríamos chegar no topo e voltaríamos logo.

Munidos de água e sanduíche, inclusive o de minha mulher que só percebi lá em cima, partimos para a mais louca aventura de minha vida. Os primeiros 750 metros foram feitos em três horas, parando, descansando e já com a musculatura extremamente exaurida da caminhada do dia anterior.

Como havia muitas pessoas fazendo o mesmo trajeto, um foi dando força ao outro e quando vimos já tínhamos superado a primeira fase. Uma vez no topo parecia tudo mais tranqüilo, pois andar no plano era bem mais fácil, mas depois de mais uma hora andando nos deparamos com os outros 750 metros de parede em pedra. O desânimo foi total, mas não queria ter saído do Brasil sem visitar aquela paisagem que havia visto tantas vezes nas revistas e em buscas na internet. Juntamos todas as forças e conseguimos chegar finalmente ao topo das montanhas. O cansaço e a fome eram enormes, paramos para descansar, tiramos muitas fotos e continuamos nossa caminhada. Após mais de seis horas caminhando encontramos com dois aventureiros voltando e perguntei quanto tempo ainda faltava para chegar e a resposta foi: “Se forem rápido mais três horas de caminhada “.

 

Aquilo caiu como um balde de água fria, pois não teríamos mais condições de ir e voltar antes que anoitecesse, ainda mais que minha mulher estava esperando no carro sem saber o que estava acontecendo sem sua comida nem água. Mesmo assim andamos mais um pouco e ao percebermos que a visão que teríamos da pedra era a mesma que estávamos vendo só que de outro ângulo, nos resignamos e pensamos na volta. Sem mais nenhuma força, resolvemos voltar, dessa vez não era mais a musculatura que ardia e sim meus joelhos que já não agüentavam mais todo o impacto da descida pelas pedras. Se fosse uma corrida de aventura teria desistido ali mesmo, mas como não havia ninguém para me resgatar resolvi voltar assim mesmo, rezando o tempo todo e pedindo a Deus para me dar forças de chegar ao carro. Chegando ao carro depois de umas nove horas, exaurido, encontro minha mulher com uma cara de poucos amigos, cheia de fome e sede que disse só não ter me matado ali mesmo pois eu já estava morto.

 

No dia seguinte eu não era ninguém, mas como iríamos fazer o percurso de volta até a casa da Ge e Havard de carro e eu não teria que dirigir, aproveitei para descansar durante a viagem. Nosso destino era Geiranger. Passamos por Tyssedal contornando toda a margem do Hardangerfjord, onde as fazendas vendiam em barraquinhas na estrada as frutas típicas da época (morangos, cerejas, berries). É claro que paramos em algumas, mas mesmo comprando direto do produtor não era barato. Uma caixinha de morango (mas morangos deliciosos) custavam 45nok ,15 reais. Seguimos para Lofthus, atravessamos o fjord em uma balsa e seguimos uma longa viagem até Hellesylt. No meio do caminho próximo a cidade de Vik visitamos uma igreja viking muito antiga (Hopperstad Stave Church), feita toda em madeira escura e ao lado de uma árvore negra que se sobressaia em toda aquela imensidão verde. Parecia cenário de filme de Senhor dos Anéis, e é claro tiramos muitas fotos. Esta igreja foi construída em meados de 1150 tem um altar gótico baldaquiano com cabeças esculpidas e decorações e pinturas no teto retratando a infância de Cristo. Nesse mesmo caminho nos deparamos com a Geleira de Boyabreen , que desce pela montanha formando um lago de azul turquesa pelo derretimento do gelo. Um lugar de tirar o fôlego e onde se pode observar como a natureza é perfeita. Chegamos em Hellesvlt e pegamos um barco pra atravessar todo o Fjord de Geiranger. Uma vez em Geiranger, uma cidadezinha muito bonita a beira do Ford, partimos para o Hotel/Cabana (Djupvasshytta) que fica no alto da montanha na margem de um lago, onde ficamos em um quarto reformado, novinho com a visão escancarada para o lago bem abaixo da nossa janela. Como no norte da Noruega o sol não se põe no verão, lembram do sol da meia noite ?, as 23:30hs subimos 1500mt até Dalsnibba para ver o sol refletindo no pico das montanhas nevadas, uma imagem que não vou esquecer, apesar do frio. Depois do café da manhã típico norueguês, com legumes, salmão, pão e um queijo marrom que mais parecia um doce de leite de corte, descemos a montanha rumo a cidade, parando em mirantes com uma das vistas mais bonitas da Noruega. Fjord ao fundo com céu azul e os cruzeiros ancorados no cais da cidade. Descemos e voltamos a subir as montanhas até chegarmos em um dos mirantes mais conhecidos da Noruega , Trollstinga ,de onde se pode ver através de passarelas de muros de vidro ancoradas na rocha, a estrada que serpenteia toda a montanha até o mar, em uma altura de 1500mts.

 

De lá descemos em direção a Molde passando por Andalsnes, pelo Fjord Romsdal, indo por estradas ao nível do mar em paisagens fantásticas.Chegamos em Molde e pudemos assistir ao Festival Internacional de Jazz que ocorria na cidade. Os principais shows eram em recintos fechados e pagos, mas podemos curtir o dia inteiro, apesar de um pouco de chuva, nas praças onde aconteciam shows gratuitos. Já de noite partimos para dormir em Hustadvika Gjestegård, onde alugamos uma Hytta, espécie de cabana com todos os acessórios que uma casa possui com seu peculiar teto de grama e capim. Acordamos e seguimos para Trondheim , passando pela mais conhecida rodovia da Noruega a Atlantic Road / Atlanterhavsveien. Essa rodovia de apenas 8 km que liga Molde a Kristiansund , serpenteia por entre ilhas em pontes sinuosas e estreitas., considerada a construção do século da Noruega..

 

A partir de Kristiansund já estávamos perto de Trondhein onde iríamos passar uns dias na casa de nossos amigos.. Chegamos em Trondheim pela tarde, uma cidade bem bonita mas que deixaríamos para conhecer mais tarde. Ao acordarmos na sexta feira, qual a nossa surpresa ao ligarmos a TV que havia acontecido naquela manhã o atentado no Senado e na ilha próxima em Oslo com várias mortes. Lá se foram nossos planos de ir a Oslo, onde pretendíamos passar dois dias. Naquele dia e nos outros que se seguiram a Noruega parou, nunca se poderia imaginar que em um país tão pacífico pudesse ocorrer atentados. Deixando de lado a tristeza, fomos conhecer a cidade e nos encantamos com suas ruas, comércio, casas coloridas e igrejas monumentais. Falando em Igreja, fomos assistir a missa de domingo que prestaria uma homenagem aos mortos do atentado, aproveitando que nesse dia não se paga para entrar na igreja. A catedral de Trondhein em estilo gótico e romanesco foi construída no sec XII e tem uma missa muito bonita com os padres entoando cantos gregorianos. Foi o palco perfeito para também assistirmos ao batizado de crianças, onde suas famílias vestiam os típicos trajes noruegueses. Os trajes são muito ricos e elaborados e podem ser usados em qualquer ocasião especial como uma roupa de gala.

 

Trondheim é uma cidade bem moderna com seu cais revitalizado onde se pode observar todos os antigos armazéns transformados em restaurantes e lojas, tudo com um colorido muito intenso.Visitamos um museu Viking onde pudemos aprender um pouco da tão falada bravura dos navegantes e povo daquele lugar. Nossos amigos moram em um bairro afastado do centro, mas muito bonito onde campos de cevada e flores naturais dominam a paisagem. O transporte local é muito eficiente, os ônibus passam na hora e minutos marcados nos relógios dos pontos, pois imaginem ter que esperar muito tempo por um ônibus em pleno círculo polar ártico.

Aproveitamos e fomos dar um pulo na IKEA, loja de departamento sueca que existe em toda Europa e EUA com preços irresistíveis, mesmo estando na Noruega.

 

Na casa de nossos amigos podemos experimentar o Norwegian way of life, indo a mercados para compras, colhendo frutas frescas no quintal, reciclando lixo e experimentando a culinária norueguesa. É claro que a parte do trabalho pesado não fizemos, estávamos de férias, mas o norueguês tem uma vida bem dura e com muito trabalho em casa. Comemos salmão fresco, alguns pratos noruegueses e um bacalhau a portuguesa feito pela Ge, nossa amiga brasileira. O bacalhau é uma história a parte, lá eles não comem bacalhau como a gente, seco e salgado com muito azeite. O bacalhau é feito com molho de tomate, muito óleo (não utilizam azeite) e cebola parecendo uma sopa, bem diferente do nosso que pude experimentar durante uma travessia de barco pelos fjords e que não custou nada barato. Continuo preferindo o dos nossos conterrâneos portugueses.

 

Visitamos alguns lugares conhecidos em Trondheim. Do alto de uma montanha onde se avistava toda a cidade pude comer em uma casa típica de madeira transformada em taberna um crepe delicioso de morango com muito creme e geleia, isso porque foi feito por mim e caprichei no recheio. Como a mão de obra lá é muito cara, tudo o que puder ser feito pelo cliente será, para economizar com funcionários. Nessa montanha fomos a uma estação de esqui que estava desativada por ser verão onde colhemos várias berries nas gramíneas por entre as árvores. Passamos pelo Museu da Música onde se encontra o Jardim Botânico da cidade e visitamos o porto com suas docas coloridas e reformadas transformadas em residências, lojas e restaurantes. No porto nos deliciamos com um belo lanche com nossos amigos no Café Bare Blabser , isso sem converter para nossa moeda para não ficarmos desiludidos.

 

 

Fomos a um dos vários museus vikings da cidade, passeamos pelas ruas da cidade e shoppings . No dia seguinte fomos de barco a pequena ilha de Munkholmen (Ilha dos Monges) que já serviu como local de execuções, mosteiro, fortaleza, prisão e que hoje virou atração turística. Muitos vão para lá também para curtir uma pequena extensão de areia branca e pedra que eles chamam de praia. Nossos amigos tinham que voltar para casa , então decidimos andar a pé pela cidade e rever alguns pontos mais importantes como o porto e a catedral. A cidade estava lotada pois haveria naquele dia um concerto em homenagem aos mortos do atentado. Ficamos no obelisco central onde haveria o show vendo as milhares de pessoas vestindo preto, carregando tochas e flores nas mãos. Pude sentir a tristeza e o perplexo das pessoas pelo que havia acontecido em seu país.

Nossa viagem estava no fim, arrumamos as malas e partimos de volta ao Brasil via Amsterdam e Paris, com pequenos percalços de alterações de vôos que raramente acontecem em nossas viagens.

Deixamos a Noruega com a satisfação de termos visitado uma das Nações mais lindas e bem organizadas do mundo. Um dia que sabe voltamos no inverno, para vermos “in loco” uma das maravilhas da natureza, a Aurora Boreal.

 

Fernando Ramos - Rio de janeiro Brasil

 

• Hotel em Bergem Comfort Hotel Holberg http://www.booking.com/hotel/no/comfort-holberg.pt.html

• Flybussen http://www.flybussen.no/bergen/index.asp?lang=ENG

• Passeio de barco Fjords http://www.fjordnorway.com/en/

• Pousada em Odda http://www.vasstun.no/

• Cabana em Geiranger http://www.djupvasshytta.no/

• Hytta em Molde http://www.hustadvika.no/default.aspx?lang=2&menu=234&view=category_menu&category=48,49,50

 

 

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