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Marrakesh, Zagora e o Deserto do Sahara (5 dias no Marrocos)


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  • Colaboradores

Bem, antes de ir pra Marrakesh quase não achei relatos e dicas no mochileiros, então resolvi escrever um detalhado pra por aqui. Vai por partes, porque eu tenho que escrever de memória, e está ficando gigante... então.... ::mmm:

 

 

Ah, Marrocos, que país incrível!! Passei 5 dias por essa terra que me impressionou pelos seus cheiros, cores, e sensações. Vindo do Brasil e morando na Espanha, chegar à África por Marrakesh é algo indescritível. ::hãã2::

 

Bem, vamos ao que interessa, as dicas e ao relato:

 

Minha viagem consistiu em 3 dias em Marrakesh, e 2 dias de viagem ao deserto do Sahara em Zagora.

 

A primeira coisa a se dizer é: Antes de ir eu li vários relatos de mulheres que se sentiram mal, que tiveram que usar burca pra poder caminhar pelas ruas, etc etc. Não existe isso. A cidade de Marrakesh gira em torno do turismo, e eles estão mais do que acostumados com as mulheres não muçulmanas. Vez ou outra você pode ouvir uma piadinha, mas.... nada muito diferente do que passar na frente de uma obra no Brasil. Além disso, as próprias Marroquinas não necessariamente usam a Burca, variam muito na vestimenta.

 

img7230bm.jpgmulheres marroquinas

 

A outra coisa que muita gente falava nos relatos era a questão do idioma: Não, você não precisa saber falar Francês pra ir ao Marrocos, mas ajuda, bastante. Quase todo mundo, (MESMO) fala pelo menos Francês, Inglês e Espanhol. Muitos falam italiano e até algumas coisas em português. Como eu disse, a cidade vive de turismo, e os marroquinos aprenderam muito bem como lidar com a gente do mundo todo que passa por lá.

 

Ah, sim, informação importante: 1 euro = +- 11,20 Diham. Clima em dezembro: Dias ensolarados quentes secos e agradáveis 25º, noites frias, tipo 8 graus. ::Cold::

 

Vamos ao relato:

 

 

Pré-dia 1 – O aeroporto de Barajas:

Saída de Salamanca, e ida pra Madrid, à noite dormida em Barajas.

 

A aventura do Marrocos começou com a nossa (eu estava viajando com um amigo) saída de Salamanca, que fica a 2 horas +- de Madrid. O problema: Nosso vôo saia as 6:25 da manhã, e o metrô do aeroporto de Madrid só começa a funcionar as 6. Solução: Pegar o último ônibus de Salamanca e dormir no aeroporto.

Dormir em Barajas é tranqüilo, ninguém vai te incomodar, e assim como você milhões de pessoas vão estar largadas pelo chão, encolhidas em cantos e até dormindo nas esteiras de check in (essas de por a mala). Eu tive a infeliz idéia de dormir no T1, o que me possibilitou apenas algumas horinhas de sono na minha bela cama feita de 3 carrinhos de malas enfileirados, pois o movimento ali é grande, e às 3 da manhã começa a passar um carrinho de limpeza que fica tocando um sinal PI PI PI e não deixa ninguém dormir... rs.

 

De manhã, só carimbar o bilhete da mais-amada Ryanair, e partir pro Marrocos. (Aviso: Não esqueça nunca de fazer o check in online e de IMPRIMIR o bilhete. Esse esquecimento custa 40 euros pra muita gente).

Bilhete Salamanca Madrid: 12 euros

Bilhete ida e volta para o Marrocos: 40 euros (com todas as taxas)

Dia 1, chegada no Marrocos:

 

Atenção passageiros, permaneçam sentados até o sinal de (plack plack plack –som dos cintos sendo abertos), pronto, chegamos na África!! Estamos em Marrakesh!

Obvio, o Marrocos é um país de maioria muçulmana, então, a primeira coisa que você vai notar, é a vestimenta das pessoas. Logo no aeroporto, as mulheres usando burca, e alguns homens de chibala chamam a atenção. Você não vai querer fotografá-los. Além de ser uma falta de respeito, espere até chegar ao centro... rs. Outra coisa que logo no aeroporto (ou desde o avião) chama a atenção é que tudo é meio marrom. As casas são todas da mesma cor... variando de marrom para rosa, às vezes. No aeroporto os mosaicos e detalhes já vão fazendo a diferença.

 

A moeda do Marrocos é o Diham, e vale à pena trocar parte do dinheiro no aeroporto. A taxa de cambio é igual a da única casa de cambio que eu achei no centro (na rua do café paris). No aeroporto tem 3 tipos de transporte, grand taxi, uns mercedões antigos, taxi pequenino, e ônibus. Eu peguei o ônibus e o motorista foi o primeiro dos muitos poliglotas que eu conheci em Marrakesh. A passagem custa 30 Diham comprando o bilhete ida e volta, e 20 comprando isolado.

O ônibus te deixa na praça Jemaa El Fna (se pronuncia algo como Jámá Finá) que é a parte mais importante da cidade em toda a viagem. Além de ponto de referencia é o caminho pra achar a maioria dos hostels e onde começa o maior souk da cidade.

 

Chegamos na praça por volta das 11 da manhã de quarta, e fomos procurar o Hostel. Com um endereço (inútil) na mão e um monte de direções que diziam pra achar o Café de France. Fomos andando pela praça, já admirados com a confusão magistral que é aquilo. Tudo acontece ao mesmo tempo, centenas de pessoas pra lá e pra cá, motos, carros, charretes de turistas não dá pra saber bem onde é a rua nesse primeiro dia. Pra atravessar pro outro lado tive que copiar uma local e rezar pra não ser atropelada no meio da medina (depois fiquei craque).

 

Daí tivemos a primeira experiência de algo que é SUPER recorrente e acontecerá de 5 em 5 minutos. Eis que estávamos procurando nos letreiros onde era o tal Café France, e surge uma criatura sei lá de onde perguntando se já tínhamos hostal e pra onde íamos. Mal pronunciamos o nome do hostel ele já começou a andar pelas ruaszinhas indicando que o seguíssemos, ok, lá vamos nós. E da-lhe andar por umas ruazinhas estreitas, cheias de lojas e de gente falando “Bonjour, Ingles? Espanhol?”, eis que nosso guia vira num beco muito sinistro e eu achando que estávamos sendo levamos pra algum abate Marroquino. Mas, outro beco mais tarde e chegamos a uma porta (linda, por sinal) sem nenhuma placa, só o número 40. Bem, nosso hostel era número 40, vamos tocar, né? Ai que nosso guia, boa alma, fez o gesto que ficou bastante comum o resto da viagem toda. “-Um dinheiro pra agradecer” demos 10 diham (coisa de 1 euro) ele reclamou que era pouco, mas logo entramos.

 

Dica: As pessoas sempre vão reclamar que o que você der é pouco, mas elas só querem mesmo ver se conseguem um pouquinho mais, rsrs;

Dica2: Sempre tenha moedas e trocados no bolso.

 

 

Nosso hostel é um capitulo a parte pois grande parte da minha OTIMA impressão do Marrocos se deve a ele. Eu não conheci outros hostels, não sei se é melhor ou pior que outros, mas é barato, bem localizado e com o staff maravilhoso. O único ponto negativo é a infraestrutura em termos de banheiro, que não é das melhores. Mas é como a própria dona fala: “Aqui não espere estrutura 5 estrelas, mas espere um serviço e staff 5 estrelas”, isso é totalmente verdade.

Chama-se Hostel Marrakesh Rouge (tá no hostelworld). A noite no quarto compartido custa 90 diham e no quarto doble, sem banheiro 230 (pelo quarto, 130 por pessoa). O hostel é um Riad antigo (Riad é simplesmente uma casa que tem um buraco no meio), com o teto mais lindo do mundo, todo trabalhado em alto relevo... fantástico acordar e dar de cara com aquele teto.

 

Destaque para os donos: Abdula e Fran. Abdula é Marroquino, e só fala meia dúzia de palavras em inglês, então, se você não sabe Francês só vai trocar uns sorrisos com ele. Fran é sua esposa, inglesa, pessoa incrível que te faz sentir em casa todo o momento. Vale a pena tomar chá com esses dois e passar horas conversando. Além de horas na cabaninha no terraço comendo Tanjine.

 

Chegamos, deixamos as malas e Fran foi buscar um mapa pra nos indicar por onde andar. Marraquech é dividido entre a cidade velha, dentro dos limites da Medina (que tem a muralha contornando), e a cidade nova. Da cidade nova só vimos o jardim de Yves Sant Laurent. Nossa opção foi focar na cidade antiga, percorrer os souks, olhar os palácios, etc. Eu recomendo muito se perder pela Medina.

 

Nesse primeiro dia caminhamos um pouco pelos Souks (os mercados), fomos abordados por muita gente, conversamos, foi muito divertido ver as diversas maneiras que os Marroquinos tem de tentar te vender algo, ou fazer você entrar na loja deles. Ah sim, no Marrocos a tradição é negociar o preço, então não espere etiqueta em lugar nenhum. Ao perguntar o preço em uma loja vão te dizer um preço as vezes 2 ou 3 vezes maior do que o real. Olhe bem para o produto e pense quanto aquilo vale no Brasil tire uns 30% e esse é o primeiro preço que você deve dar. Ou um pouco abaixo da metade do primeiro valor que o vendedor disser. Tudo, eu disse, TUDO se negocia (menos nos restaurantes, mas até nisso eu consegui uns descontos).

 

img7167b.jpg Souk

 

Caminhe bastante, e só pergunte o preço de algo se tiver disposto a gastar alguns minutos falando com o vendedor, ou se tiver realmente interessado em algo. Pressa e comprar nos souks não combinam.

 

Saímos do souk e fomos caminhando pela rua do Café Paris até o final, ali está o Palácio Bahia, entrada: 10 Dihams. Vale muito a pena, é um antigo Palácio gigantesco com muitos mosaicos marroquinos, detalhes, jardins de inverno e lustres. Muito bonito. Nesse dia estava tendo uma exposição de arte, com móveis gigantes, bem legal.

 

img7315i.jpg Palácio Bahia

 

No caminho do palácio uma cena inusitada. Em todas as ruas muitos vendedores te saúdam com “Bonjour, Hola, Hi, Inglês, Francês?” (que você deve sempre saudar de volta, mas cuidado pois pode ser o inicio de uma conversa sem fim), mas dessa vez, esse vendedor veio correndo atrás de mim e de meu amigo. Nos perguntou como estávamos e falou que eu parecia Árabe, e que meu amigo também. Perguntou de onde éramos, e ficamos ali uns minutos falando. Logo o vendedor falou “achei vocês pessoas muito boas, estou encantado, quero lhes convidar para minha casa a um chá”. A educação manda nunca recusar um chá, então lá fomos nós, entramos na loja de lâmpadas e lustres desse senhor, passamos numa portinha que em muito me lembrou a porta da Alice no País das Maravilhas, minúscula, tinha que abaixar pra caber. Descemos uma escadinha e chegamos na sua sala, toda decorada com tapetes e fotos de Marrakesh, e povos do deserto. Além, claro, da foto do rei. Conhecemos sua esposa, que estava na cozinha fazendo cuscuz. O vendedor (que se chama Abdul, assim como metade da população Marroquina) contou muitas histórias, de gente que ele conhecia pelo mundo, nos perguntou se estávamos em algum hostal e disse que da próxima vez queria que ficássemos em sua casa. Estávamos muito impressionados com aquilo tudo, e sentei ali ouvindo aquelas histórias tomando o melhor chá de menta que tive o prazer de provar em Marrakesh. Mas claro, estava bom de mais pra ser verdade e na minha cabeça vinha a velha frase de uma personagem da praça é nossa “lá vem o golpe” rsrs. Mas tudo bem, estamos no Marrocos, aproveite os golpes.

 

img7201e.jpg Chá de menta

 

 

É fato, todo mundo quer te empurrar ou te vender algo, mas ninguém vai te fazer nada. Não é nada perigoso, apesar de parecer em muitos momentos. Lembre-se, os crimes nesse país tem penas pesadíssimas então, não vale a pena pra ninguém cometê-los.

Voltando a Abdul. Ele então começou a nos mostrar fotos do deserto, e disse que era originalmente de um povoado de lá, já não me lembro o nome. E daí começou a mostrar uns tapetes em sua casa e disse que comprava alguns para mostrar a pessoas especiais (nós, no caso). De repente começou a sacar uma pilha de tapetes, e nos foi mostrando cada um, contando a história dos desenhos e de como fazem para obter as cores, o amarelo é açafrão, o preto pelo de bigode de cabra, o marrom areia do deserto, etc etc. Também contou que a tradição dos tapetes barbers (os povos do deserto) é relacionada ao casamento. Os tapetes são sempre produzidos pelas mulheres, que quando vão se casar, ganham um dote do seu marido (diferente da cultura ocidental que o dote era o pai da mulher que pagava ao marido), ela ganha um baú ornamentado cheio de especiarias, panelas de prata, vestidos, etc, etc. E retribui ao marido tecendo um tapete. Cada desenho no tapete representa uma coisa, tem uma simbologia por trás. E assim o Marido pode saber melhor como ela se sente.

Abdul então começou a me perguntar qual eram meus tapetes favoritos, pedindo para que ao mostrar um tapete eu respondesse “Waha” (sim), quando tivesse gostado e “lá” (não), quando não. Me falou para tirar os sapatos, caminhar pelos tapetes, sentir a qualidade. Colocou fogo em um deles só para provar que eles são reais e não queimam. E lá fomos nós, muitos Wahas e lás depois, Abdula falou o seu preço inicial para uma quantidade de tapetes. Um preço absurdo, coisa como 25000 Dihams. Impossivel dissemos, inclusive nem tínhamos a idéia de comprar tapete algum... mas ai estava o “golpe” rsrs. Abdula ficava me dizendo “seu marido vai te dar um bom presente, você vai ver” e para meu amigo (que não é meu marido nem nada parecido, mas achamos melhor deixar por isso mesmo) “sua esposa gostou desse tapete e você devia faze-la feliz”. Meu amigo então começou a me dizer que queria comprar um, então fomos tentando chegar a um bom preço. Abdula tirou um caderninho, onde anotou, de um lado o nome dele, do outro o nome do meu amigo, e assim anotou seu primeiro preço e pediu que ele desse o seu.

 

Muito choro e negociação depois, chegamos a 400 Diharms por 1 tapete bem grande e bonito. Meu amigo ficou feliz, eu fiz o papel de esposa contente (estava mais contente com o chá que com o tapete). Nos despedimos de Abdula que nos convidou a comer um cuscus no dia seguinte em sua casa (convite de carioca, pois na verdade o cuscus não ia acontecer,rsrs).

 

Voltamos pra deixar o tapete do no hostal. E continuamos caminhando pelas ruas.

 

Passamos em frente ao Palácio Bali, mas sinceramente, não deu vontade nenhuma de entrar... perguntamos na entrada e o moço falou que eram apenas as ruínas e da porta se via exatamente isso: ruínas de um palácio.

 

 

Preferimos ir andar mais pelas ruas e aproveitamos para conhecer o bairro judeu, Milah. Outra vez os mercados, mas dessa vez, mais voltados para temperos, e “farmácias”. Se encontra de tudo, até Viagra berber. Eu comprei, mas não testei ahhaha. Vale muito a pena perder o tempo dentro dessas lojas e ouvir as explicações da função de cada coisa. Uma pedra que serve para fazer a barba, um monte de terra que vira shampoo, um pote de barro sem nada que quando você passa o dedo com saliva e passa na boca pinta como um batom, ervas para as mais diversas finalidades, e óbvio, os temperos, muito temperos que fazem da comida Marroquina minha segunda no topo da lista, depois da Brasileira e empatada com a mexicana.

 

img7241i.jpgtemperos marroquinos

 

Uma dica pra quem quer comprar coisas é: No mercado judeu tem menos turistas que no souk da praça, isso significa que os vendedores ficarão muito felizes com sua atenção, e não vão insistir tanto para que você leve todos os itens da loja. Numa dessas farmácias, um rapaz ficou muito tempo me explicando as coisas todas, no final, me falou, vou te presentear... e foi colocando alguns itens em uma bolsinha plástica pra mim. Não comprei nada nesse dia, mas no último, fiz questão de voltar e comprar o Viagra lá na sua farmácia... hahaha

 

Já eram quase 18 da noite e não havíamos comido ainda, fomos de novo pra praça atrás de algo de comer. Acabamos parando em um Kebahb porque as barracas de comida da praça ainda não tinham sido montadas. O kebahb em questão fica na rua da sorveteria, em frente a praça, perto do correio, é a rua mais movimentada que tem por lá. Ele também é recomendado pelo Lonely Planet, e tem uma faixa com esses dizeres na entrada. Um kebahb de frango (muito bom) com batata frita 20 Diharms. Eu sugiro comprar o suco de laranja na praça (em qualquer banquinha custa 3 Dihams, isso, 25 centavos de euro), mas você também pode obtar por pedir algum refrigerante ocidental só pelo prazer de ver coca-cola escrito em árabe no rotulo rsrs. Acho que o refrigerante custa 10, ou 15 Dihams, não lembro bem. (eu não sei bem quantas vezes comi esse Kebahb, mas eu apreciei todas elas)Ah, prove a mostarda, uma das melhores que eu já comi na vida.

 

Depois de alimentados, fizemos uma parada no Hostel para um chá de menta um bate papo com uma galera do mundo todo que estava por ali e um merecido descanso.

 

Mais tarde voltamos para a praça e a noite o movimento é ainda maior. Um milhão de “show-mans” surgem, dos mais variados tipos: desde os clássicos encantadores de serpentes, homens com macacos amestrados, mulheres que pintam sua mão de Henna, até bandas de música, ou cantores solitários, ou uns jogos, tipo pesque a “garrafa pet”. Sempre envoltos de uma multidão de curiosos, e nesse caso, muito mais locais que estrangeiros.

Claro, ficar assistindo a qualquer coisa pressupõe dar uma contribuição no final. Mas isso é obvio, imagino.

 

Ficamos ali na praça até que o sono já não nos permitiu. Voltamos pro hostal pra dormir não sem antes comentar com Abdula e Fran a história do vendedor de tapetes. Qual não foi nossa surpresa quando, conforme íamos contando a história Abdula ia perguntando “e ele falou isso?” “depois fez aquilo?” “e ofereceu chá? e cus cus? e a casa pra próxima vez?”... é, descobrimos que isso é uma técnica de venda dos Marroquinos muito comum, rsrs, mas foi interessante, apesar do discurso ensaiado, eu ainda estava satisfeita com a experiência e com o chá.

 

180praacpia.jpg 180º da Praça Jemaa El Fna de noite.

 

Com isso acabou o primeiro dia. Primeiro dia em Marrakesh, e parecia que havia passado uma semana inteira.

 

Depois escrevo o segundo dia, a ida ao deserto e o fim da viagem... ::otemo::

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  • 2 meses depois...
  • Membros

Olá Mariana e demais mochileiros!

O teu relato está muitíssimo interessante. Estou planejando uma viagem para o Marrocos, desde a Europa, para julho deste ano.

Já "pesquei" várias dicas do teu relato, como: Hostel e alguns passeios. Ficarei entre 4 e 5 dias, mas ainda não defini se irei pelo Estreito (Ferryboats) ou de avião.

De qualquer maneira já estou sentindo o cheiro dos temperos e o gosto do chá de menta...

Quero ir a alguma(s) praias se possível por lá. Viajar e fotografar tem sido meus vícios.

Muito obrigado pelas dicas!

Abraço

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  • 1 mês depois...
  • Membros de Honra

Muito legal Mariana...

Tambem estive no Marrocos em novembro passado...

Estou com tudo anotado, valores e lugares desde aquela epoca... mas to com preguiça de montar um relato...rs

De fato, é possivel sempre muita emoçao num lugar como este.

Beijos

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  • 9 meses depois...
  • Membros

Mariana,

muito legal seus comentarios,

eu e minha filha estamos pensando em ir ESPANHA E MARROCOS de 15 a 30 de abril, ela esta fazendo 15 anos e resolvemos viajar, voce pode me dar algumas dicas?

hospedagem em Marrocos

Passeio no deserto

vale a pena ir de carro da ESPANHA ao MARROCOS?

É seguro para ela??

 

Humberto Freitas

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  • 1 ano depois...
  • 4 semanas depois...
  • Colaboradores

Galera, que mancada, eu tinha escrito todo meu segundo, terceiro, etc dias... porém perdi tudo no meu hd antigo. Agora, cadê memória e tempo pra escrever de novo? :((( Que pena, vou ter que ficar devendo essa. Mas se alguém tiver dúvidas, posso tentar ajudar por aqui.

 

Desculpem!!

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  • 5 meses depois...
  • Membros

Relato espetacular!

Eu ficaria feliz de ter comprado o tapete por 400 DAM e ter ajudado um marroquino simpático. O cara ta ganhando a vida dele num país mega pobre, mt justo.

Adorei todas as suas dicas. O mercado judeu certamente é uma parada certa ;D

Vou passar 9 dias no Marrocos, passando por várias cidades e espero ter altas histórias tbm.

O que gostei mais foi da maneira como vc soube lidar com a cultura deles, sem ficar reclamando. Ouço mt nhenhenhé dos meus conhecidos que já estiveram lá. Se vc vai para o Marrocos, sinta o Marrocos po!

gd abraço,

Michel

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