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San Andrés com gastos e fotos + 1 dia no Panamá


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Passagem aérea: R$1670 pela COPA (comprada 26 dias antes da viagem, não achei tão cara), com escala na cidade do Panamá tanto na ida quanto na volta. Na volta escolhi uma escala de quase 1 dia porque a ideia era sair do aeroporto para conhecer um pouquinho da cidade.

Hospedagem na Ilha: 7 diárias em quarto compartilhado e banheiro privativo no El Viajero Hostel por 426300 COPs.

Dinheiro: levei 500 dólares (R$ 1715) para pagar tudo (inclusive o hostel). A cotação quando estive na ilha foi de 1 dólar = 2700 COPs. Troquei 420 dólares e os outros 80 usei na escala no Panamá.

 

Sobre o vôo com a COPA: só levei bagagem de mão, fiz checkin antes pela internet e apesar do vôo sair de madrugada, a fila no aeroporto de Guarulhos estava absurda. Levei uma hora para passar no balcão e pegar o ticket de embarque e comprar o boleto turístico para entrada na ilha (R$125). No vôo foi servido um pequeno lanche (salgadinho de banana frita + bebidas) e um "pequeno almoço", como eles chamaram, com opção de omelete ou crepe de nozes. No vôo para San Andres teve um pequeno lanche (pão com frios). Na volta de San Andrés um lanche quente de queijo com carne e para Guarulhos, o jantar era massa de espaguete à bolonhesa ou arroz com frango + um lanchinho de batata (salgadinho) com bebidas. Não tive do que reclamar sobre o serviço e atendimento que recebi nesses vôos, mas também não despachei bagagem (pelo que vi na internet muitas são extraviadas ou arrombadas e tem produtos furtados).

 

Sobre o hostel: a localização é excelente, fica a uns 5 minutos caminhando da praia, além de ter café da manhã incluído, o que não é comum na ilha. Tem atendimento 24h, tem balcão de turismo onde você pode comprar os passeios com preços iguais ou menores aos praticados pelas agências e é super animado. Tem festas ou aulas de dança todos os dias a partir das 22h, o que pode ser um problema se você quiser dormir, porque a música é ouvida de qualquer lugar no hostel. Levei uma máscara de olhos e tampões para o ouvido e quando dormi cedo, usando esses dois itens não tive problema algum. O quarto era limpo todos os dias (pedem para deixar o quarto livre entre 11 e 14h), mas achei que a limpeza do banheiro deixou a desejar. Tem depósito de bagagens e computadores disponíveis. O wifi é muito instável, principalmente nos horários onde a maior parte dos hóspedes está no hostel (pela manhã, durante o café e no final da tarde e começo da noite, quando praticamente todos voltam da praia para o banho).

 

Para mulheres: o assédio é uma coisa que me incomoda muito. Os nativos não chegam a encostar em você, mas estão sempre mexendo, sempre olhando e chamando você querendo conversa. Não dei bola e sempre continuei andando. Sugiro que você faça o mesmo.

 

1º dia - 06/02

Cheguei em San Andrés por volta das 11h e logo de cara, vi porque todos chamam o aeroporto de rodoviária! rs Ele é super pequeno e no atendimento da imigração tinham apenas dois atendentes, o que gerou uma fila absurda com todos saindo do avião. Fui trocar uma parte do meu dinheiro na casa de câmbio dali, mas estava sem sistema e o taxista que me pegou disse que seriam 7 dólares a corrida. Aceitei, mas quando chegou no hostel, ele não tinha troco, então me levou na frente do bancolombia para trocar o dinheiro e me levou de volta ao hostel. Paguei 15000 pela corrida (sendo o aeroporto a menos de 1,5km do hostel).

Fiz o checkin, paguei o hostel, mas teria que esperar até 14h para entrar no quarto, então me troquei e fui para a praia do centro, Sprat Bright, maravilhosa de bonita. Almocei no Subway (única coisa que eu conhecia e era barata) umas 15h e paguei 13000COPs pelo lanche do dia + batata + Coca de 600ml. Na volta da praia fui andando por umas lojinhas para ver os souvenirs e comprei um globo de neve por 25000COPs. Parei no mercado (Supertodo) na rua do hostel mesmo e comprei um sacão de 5L de água por 2150COPs. Também na rua, comprei a sapatilha para usar nas praias e proteger os pés dos corais por 12000COPs.

Minha janta foi bolacha clube social com o restante da Coca que eu não consegui tomar de uma vez e fui dormir cedo porque tava podre de cansada.

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2º dia - 07/02

Conheci alguns brasileiros no meu quarto, sendo que um deles chegou no mesmo dia que eu, então decidimos dar a volta na ilha juntos. Fomos até a praia e um colombiano nos encontrou e ofereceu uma mula por 110000COPs + gasolina e fechamos por 100000 (50000 para cada + 7000 da gasolina que colocamos na volta).

Saímos para o lado sul da ilha e não fizemos a volta completa, fomos e voltamos aos lugares que mais gostamos. Nossa primeira parada foi West View, onde pagamos 4000COPs para entrar. Lá tem estrutura para bebidas e comidas, aluguel de colete salva-vidas e onde deixar seus pertences. Usamos apenas o toboágua e o trampolim. Amei o toboágua, mas o trampolim eu fui até a beirada e não tive coragem de pular. Voltei de costas #shameonme. Usamos o snorkel (levei o que eu já tinha em casa), mas não tinha tantos peixes como eu imaginei.

Saímos de West View e voltamos sentido La Piscinita, onde também pagamos 4000 para entrar. Lá é muito mais tranquilo, tem menos gente e mais peixes. Gostei demais e ficamos umas 2h por lá, só nadando e com a cara na água.

Voltamos mais, sentido Praia de San Luís procurando um local para almoçar. Encontramos um restaurante bem nativo, onde nos serviram sopa + prato com bolinho de peixe, arroz, feijão, salada e mandioca frita por 11000COPs. Apóso almoço, ficamos na praia de San Luís, em frente o restaurante Dona Francesca.

Umas 2 horas depois continuamos no sentido sul para dar a volta na ilha, mas não estávamos gostando da cor do mar (mais bonita perto do centro e San Luís) e decidimos dar meia-volta e ir pelo mesmo caminho da ida. Achamos um local lindo ainda em San Luís com uma pequena barreira de pedras/corais na faixa de areia, criando uma piscininha natural. Ficamos ali até umas 17:30, quando saímos para deixar a mula na frente hostel e a chave na recepção, onde o colombiano iria buscar. Na volta vimos Rock Cay, uma pequena ilha onde se pode ir andando, mas não podíamos parar por causa do tempo.

Decidimos jantar pizza com um pessoal do quarto (eu, o brasileiro, um chileno e um israelense) e pedimos indicação no hostel e nos recomendaram o Don Aníbal, bem perto da praia do centro e do café Juan Valdez. Uma pizza gigante de 16 pedaços custa em torno de 55000 a 59000, dependendo do sabor. Uma só foi suficiente para nós 4 e como bebida pedi a famosa limonada de coco (7000 cops) que amei muito. A conta com propina deu menos de 21000 COPs para cada um.

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3º dia - 08/02

Comprei o passeio só para Johnhy Cay no hostel mesmo por 15000cops, com saída às 9:30 da casa Muelle de la cultura, na beira da praia, de onde saem praticamente todas as agências. O embarque é meio bagunçado, mas em menos de 15min já estávamos na ilha, onde é cobrada uma taxa de 5000COPS para preservação da mesma. A empresa que eu fiz o passeio (Bethoveen), não vai com lancha rápida e mesmo assim eu enjoei por causa das batidas nas ondas. Deitei um pouco e o enjoo passou rápido.

A volta na ilha tem aproximadamente 1,5km segundo nosso guia e todos ficam livres até o horário de retorno (às 14:40). Lá você pode agendar seu almoço e usar os bancos e mesas disponíveis entre a sombra das árvores. O mar na frente da ilha, onde chegam os barcos é um pouco agitado, por isso poucos se arriscam no snorkel. Eu fui desbravar o outro lado da ilha e achei muito bonita. Confesso que achei uma sombra e lá fiquei a maior parte do tempo, porque sol do dia anterior já tinha me deixado vermelha e o dia estava muito, muito quente.

Na volta, o embarque consegue ser ainda mais bagunçado e o mar agitado leva muita gente pro chão, sem conseguir subir nos barcos. Almocei de novo no Subway por 13000COPs (lanche do dia + batata + Coca de 600ml), comprei um protetor solar de 475ml Fator 50 por 24500COPs ali nas lojinhas do calçadão mesmo (protetor solar lá é muito barato! O Fator 85 custa cerca de 30000COPS, então compre o seu por lá, vale muito a pena) e fiquei na praia Sprat Bright até o final da tarde.

Passei no mercado e comprei duas nectarinas, uma maçã e um iogurte com "sucrilhos" por 5500COPs, se não me engano, e esse foi meu jantar.

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4º dia - 09/02

O pessoal do hostel tinha marcado de ir fazer parasail e como eu não dei certeza, quando disse que queria, o Fábio disse que estaria cheio e não daria para me encaixar. Com recomendação dos brasileiros, fui com eles até onde saem os barcos para conversar lá na hora e tentar a sorte e não é que deu certo? Paguei 150000COPs pelo vôo, que dura em média 20min e pode ser feito em duplas ou trios. Na lancha estávamos em 7 no grupo do hostel e ainda tinham mais 4 brasileiros de outros hoteis.

Fiz com o Igor, um brasileiro do El Viajero também e foi incrível! Acredito que essa é a melhor visão do mar que você pode ter e lá de cima contei 5 cores diferentes. O balanço por causa do vento me deixou enjoada, mas passou logo. O problema foi quando descemos e o balanço do barco me enjoou mais e acabei vomitando. Fiquei feliz porque não fui a única e um dos brasileiros que não era do nosso grupo estava passando mal desde que entrou no barco, vomitando inclusive quando estava no ar, voando. Se você é como eu, não sabe quando vai enjoar ou não, recomendo que tome um dramin antes para aproveitar melhor.

Na volta, encontramos com outros brasileiros (que estavam no grupo de whatsapp) na praia Sprat Bright e ficamos lá conversando. Por volta das 16h fomos comer e levei a galera para o Don Aníbal. Estávamos em 5 pessoas, pedimos uma pizza gigante e a conta deu por volta de 19000COPs para cada. Voltamos para a praia e ali ficamos até que alguns começaram a dispersar para ir às compras e eu voltei pro hostel. Se não me engano, nesse dia teve aula de salsa, que o professor mudou para bachatta, porque todo mundo estava achando difícil! rs Foi muito bom! Eu não bebo, mas os drinks no hostel custam em média 10000 ou 12000, sendo que você compra um e ganha o outro.

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5º dia - 10/02

Marquei snorkel na barreira de corais com o Fernando da Caribe Extreme (+57 3112030259), porque tinha visto boas recomendações a respeito dele no grupo do Facebook. Como a galera foi pro Coco Loko no dia anterior, estavam todos mortos e dormindo, só consegui a companhia de um brasileiro (Igor) pra ir comigo. Saímos às 9h do Kalú Shop, quase em frente ao Decameron Aquario. O Fernando explica tudo, fornece os pés de pato e máscara profissional com snorkel. No dia em que fomos, a maré estava agitada e ele só perguntou se sabíamos nadar e se queríamos ir mesmo assim. Custou 60000COPs por pesssoa mais 30000 COPs das fotos que ele entrega no dia seguinte gravadas num Cd. Ao todo foram mais ou menos 1h45min e vale a pena cada minuto e centavo! Vamos de barquinho até a barreira de corais e lá o Fernando vai guiando por onde vamos nadar. Vimos muitos peixes diferentes e corais enormes, mas não tivemos a sorte de ver arraiais ou tartarugas.

Depois do snorkel, fomos encontrar um grupo de brasileiros que estava no restaurante Dona Francesca, na praia de San Luís. Pegamos um táxi do hostel até lá (10000COPs para cada) e o almoço demorou uma eternidade! Não sei exatamente o que aconteceu, mas meu pedido demorou mais de 1h30 para chegar. Tomei uma Coca e pedi Atúm acompanhado de arroz branco e foi o melhor atum da minha vida! A posta tinha uns 400g, com um molho maravilhoso cercado de gergelim preto.

Após dois cumpleaños estrangeiros sem graça, o pessoal decidiu que os gringos precisavam ver como se fazia no Brasil e decidiram que era meu aniversário. Ganhei um pedaço de bolo com sorvete e uma vela e, obviamente, o parabéns brasileiro parou o restaurante que olhava atônito para nós. Ficamos ali na praia de San Luís e na volta pegamos um ônibus para o centro (2200COPs) e ficamos um pouco ali na praia. Nesse dia também teve festa no hostel à noite.

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6º dia - 11/02

Como todos os brasileiros já tinham feito El Acuario, comprei o passeio no hostel e fui sozinha. El Acuario tem aquele tom de água que parece uma piscina gigante e muitos corais com peixe, mas pouquíssima faixa de areia. Não me impressinou muito, porque como eu tinha feito snorkel no dia anterior, vi muito mais do que tinha ali. Fui andando até uma ilha próxima e fiquei lá até que abri minha bolsa estanque para pegar o protetor solar e uma onda me pegou desprevenida e molhou tudo que estava lá dentro, inclusive meu passaporte e o boleto turístico que pedem tanto na entrada como na saída de San Andrés. Passei o restante do meu tempo disponível ali sentada na areia, no sol escaldante, com os documentos e dinheiros em cima da canga esperando secar. Cheguei na ilha de volta acho que era 13:30 e fui almoçar no El Parqueador, um restaurante pertinho do hostel que serve sopa + prato de peixe frito, com batata frita, arroz e salada por 14000COPs. Confesso que o local não é bonito, mas a comida estava muito boa e o preço excelente.

Fiquei um tempo no hostel esperando os documentos acabarem de secar e fui novamente pra Sprat Bright onde fiquei até o final do dia. Na rua do hostel comprei uma arepa de queijo por 3000COPs, depois no mercado, nectarina, maçã, água, lâmina para depilação e chocolate por uns 13000COPs e fui pro hostel. Meu jantar foi arepa, as frutas e o chocolate de sobremesa (eu era uma das únicas brasileiras que não saía para jantar, porque não tenho esse hábito e como almoçava bem tarde, não sentia muita fome à noite).

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7º dia - 12/02

Decidi dar a volta na ilha de novo (dessa vez, uma completa) e com mais dois brasileiros e uma colombiana de Bogotá, alugamos uma mula por 40000COPs para cada + 5000 de gasolina que colocamos na volta.

Nossa primeira parada foi Rock Cay, a ilha que eu não tinha ido da primeira vez. Eu e a colombiana fomos até lá, mesmo sem sapatilhas e em muitos pontos a água não dava pé para mim (1,52m), então recomendo que você saiba nadar se for se arriscar a ir até lá. Tiramos fotos e saímos porque a próxima parada era a Piscinita, mas ela estava fechada porque era domingo. Começamos a procurar um lugar para almoçar e achamos tudo muito caro. Paramos na frente de West View e comemos lá, com uma espera de 45min pelo prato (felizmente avisaram antes e decidimos esperar do mesmo jeito). O atendimento é excelente, garçons que adoram brasileiros e até falam um pouquinho de português, muito simpáticos! Minha parte do almoço, um prato gigante de arroz com coco, frango frito, salada e batata frita + uma Coca de 600ml deu 28000COPs.

Entramos no West View (4000COPS) e foi aí que a única e maior merda da viagem aconteceu: minha capa à prova dágua onde estava o celular, de algum jeito falhou (após 6 dias usando e afundando muito na água) e meu celular ficou inundado. Bateu um desespero, tirei o cartão de memória e chip, deixei ele no arroz, mas nada adiantou. Ele morreu mesmo.

Continuamos a volta na ilha, até passarmos pelo aeroporto, praia do centro e entregamos o carrinho às 18h.

Tomamos banho e fomos jantar no Don Aníbal (mesmas pessoas do dia todo) e minha conta deu 19000COPs.

À noite subimos para festa e nossa companheira colombiana me ensinou a dançar as músicas típicas de lá.

 

NÃO TENHO FOTOS DESSE DIA PORQUE FOI QUANDO MEU CELULAR MOLHOU E AINDA NÃO TINHA MANDADO NENHUMA PARA A FAMÍLIA :cry:

 

8º dia - 13/02

Acordei cedo para levar o celular na assistência técnica, onde paguei 25000COPs só para avaliação e 1h30min depois, o cara me disse que tinha dado PT, pois queimou tela, memória interna, bateria, processador, além de outras coisas que eu nem sabia o que era. Bateu um desespero, porque eu estava indo para o Panamá, não saberia como me localizar lá sem o GPS e ainda corria o risco de perder todas as minhas fotos. Fiquei bem mal por causa disso, mas decidi aproveitar e tentar esquecer. Peguei celulares emprestados, usei o computador do hostel e fui dando notícias pelo facebook pra família.

Nosso dia (meu e do Igor e Felipe, primo dele e meus companheiros nos últimos 3 dias) foi praticamente para arrumar as malas, fazer checkout do hostel e andar para comprar lembrancinhas.

Comprei um imã de geladeira de cerâmica por 5000COPs, um globo de neve pequenininho por 7000COPs, um imã de geladeira de goma e dois chaveiros por 33000COPs (loja centro artesanal, na rua do hostel. Mais cara, porém tinham lembrancinhas que outras lojas não tinham, como imãs de geladeira de goma/borracha). Numa lojinha na frente, comprei um chiclete americano por 5000COPs e um lenço demaquilante também por 5000Cops.

A convite do Igor, fomos almoçar no La Regatta (terceira vez deles e a minha primeira), como forma de despedida da ilha. Como tenho alergia a frutos do mar e essa é a especialidade do restaurante, pedi um spaghetti com molho branco e frango, que estava divino! O preço desse prato (um dos mais baratos) é de 33900 COPs.

Fui para o hostel e fiquei esperando até as 16h, quando dividi o táxi para o aeroporto (7500COPs para cada) com a Isa, uma carioca que pegaria o mesmo vôo que eu para o Panamá. Na chegada ao aeroporto, abri um pouquinho a minha porta e um doido que vinha super próximo do carro, pegou a porta do táxi. Fez o maior barulho, aquele clima tenso e eu já pensando no quanto teria que pagar pro táxista arrumar a porta que não estava abrindo por fora, apenas por dentro... Foram minutos estressantes. Sorte que a maioria dos carros na ilha são bem antigos e aparentemente eles não ligam muito para a conservação dos mesmos. O taxista percebeu que teria que desencaixar a porta e não tinha sido nada sério, então abriu o porta malas e nos deixou ir embora. Na entrada do aeroporto alguns vieram perguntar se estava tudo bem e se tivemos que pagar pelo prejuízo. Depois da perda do meu celular, meu estado de espírito não era dos melhores e essa foi mais uma prova que eu passei! rs

O vôo para o Panamá foi super tranquilo (1h de duração) e cheguei no Panamá às 20h.

A ideia era pegar o transporte público (US$1,25), descer no multicentro e caminhar até o hostel, mas sem celular com mapa e GPS, sozinha e à noite, eu desisti, porque sabia que não seria muito fácil. Peguei um táxi, tabelado em ABSURDOS US$30, que em menos de 20min me deixou no hostel Lemmon Inn, onde fiz o checkin num quarto feminino compartilhado de 4 camas com café da manhã por US$13. Gostei do atendimento, das instalações e do quarto. Sei que tinham duas redes de wifi disponíveis porque fui avisada no checkin, mas como não tinha celular pra usar, não posso dizer se eram boas.

Tomei banho e fui dormir num quarto delicioso, bonitinho, com ar condicionado, SOZINHA (depois de 8 noites na bagunça do El Viajero eu até fiquei feliz por isso! rsrs).

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9º dia - 14/02

Acordei umas 7:30, tomei banho, arrumei a mala e desci para tomar café, que era bem simples, mas no mesmo nível de todos os hostels que eu já fiquei. Fiz o checkout e perguntei se tinha mapa da cidade para comprar no hostel. Obviamente e para minha tristeza, não tinha. A moça que estava na recepção me deu algumas dicas do que fazer e eu decidi ir até o Casco Viejo andando (uns 6,5km), já que não tinha o bilhete do ônibus e eles não aceitam dinheiro. Saí sentido multicentro (menos de 5min do meu hostel) e lá achei um posto do Hip on Hip off, onde consegui uma revista com uma mapinha bem mais ou menos da cidade. Fui perguntando e caminhando e cheguei na Cinta Costera, um "parque"/calçadão na beira do Pacífico, muito tranquilo e bem conservado. Quando cheguei próximo ao Casco Viejo, tive uma vista deslumbrante dos prédios enormes do outro lado. Comprei uma garrada de 625ml de água por US$1.

A melhor impressão que tive da cidade do Panamá, além das pessoas muito solícitas, foi o tamanho dos edíficios (mesmo os residenciais - cheguei a contar mais de 40 andares!) e a limpeza das ruas. Fiquei apaixonada e queria ter tido mais tempo para visitar outros lugares, como o Panamá Viejo e o Canal do Panamá, além de querer ir para outras províncias.

O Casco Viejo ou Casco Antiguo é hoje o bairro mais seguro da cidade do Panamá, graças ao policiamento e obras de restauração que estão sendo feitas por lá desde 2004. Antes disso, era o mais perigoso, pois era todo invadido pela população de baixa renda e onde o tráfico de drogas rolava. O Casco Viejo é uma cidade amuralhada, construída após a queima do Panamá Viejo, quando o governante da época preferiu ver a cidade queimar do que ser invadida pelos piratas. Ela também foi invadida algumas vezes, com intuito de se roubar tudo de valor dali, como o altar de ouro, só que um padre muito inteligente, ao saber da ameaça dos piratas, pintou o altar todo de preto e quando o Morgan chegou lá para roubá-lo, não desconfiou de nada e assim o altar foi salvo. Essa região é riquíssima em história, muito bonita e cheia de restaurantes fofos e lojas de lembranças.

Comprei um globo de neve por US$10, dois imãs de geladeira por US$5 e 3 chaveiros por US$10. Ainda dei a sorte de ir tirar foto num cantinho meio escondido e achei uma sacolinha cheia de lembrancinhas que alguém esqueceu. Como ninguém estava por perto, peguei para mim.

Saí de lá e fui caminhando até a 5 de Mayo, onde me disseram que eu conseguiria comprar a tarjeta do metrobus para voltar ao hostel. Custou US$2 e coloquei mais US$2 de recarga. Peguei o Metrobus e desci no Multicentro, onde almocei no Mc Donalds (US$ 5,65, paguei com cartão) e depois fui buscar minha mochila no hostel. Comprei uma capinha para o meu passaporte por US$3 dólares.

Do multicentro, peguei o ônibus Tocumen Corredor Sur que custa US$ 1,25 e demorou 20min até o aeroporto (no hostel me disseram que esse percurso demorava 1hora. Não sei se foi o horário tranquilo, por volta das 14h, mas imagino que no horário de pico demore muito mais).

A imigração do Panamá é mais rígida do que eu pensava e mesmo de Havaianas, tive que tirar o chinelo para passar no raio-X. Não carimbam o passaporte na volta, mas perguntei para 2 oficiais e me disseram que é assim mesmo.

Peguei o vôo para São Paulo às 18:22 e assim acabou a viagem. :cry:

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Dica: se você vem a São Paulo e não quer pagar uma fortuna de táxi, do desembarque do terminal 2, no canteiro central, sai um ônibus da EMTU com letreiro de metrô tatuapé e custa R$5,95. Do metrô, você pode ir para qualquer canto da cidade, pagando muito barato.

 

Dica 2: Faça backup das suas fotos em nuvem ou outro cartão de memória e JAMAIS confie em capinhas à prova d'água. Aprendi do pior jeito.

 

GASTOS TOTAIS:

R$1670 - passagens

R$125 - boleto turístico de San Andrés

R$1715 ou 500 dólares - pagaram hospedagens e todo o resto

R$50 - coisas pequenas que acabei passando no cartão de crédito

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