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5 dias em Buenos Aires gastando pouco! 21 a 26.09.12


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Olá pessoas! Peguei várias dicas aqui quando estava planejando uma viagem de 5 dias pra Buenos Aires, que foi de 21 a 26 de setembro de 2012, então vim deixar meu relato aqui. (depois vou editar com as fotos) Foi minha primeira viagem internacional (fronteiras do Paraguai e Bolívia não contam, porque não tive nenhum planejamento e foram curtas).

 

Planejamento: Comprei as passagens com milhas smiles com 3 meses de antecedência, faltando 2 meses reservei o hostel pelo Booking.com, com 1 mês mandei e-mail pro hostel confirmando a reserva. Com 2 meses fui coletando informações e uns dias antes fechei o roteiro, com endereços, informações etc. Um dia antes fui numa casa de câmbio aqui e o peso estava a 50 centavos! Caro, não comprei nada, deixei pra sacar um pouco no caixa eletrônico quando eu chegasse lá. O resto deixaria pra trocar na calle Florida.

 

Passagem: Acho que foi em junho que eu vi uma promoção da Gol com passagens pra América do Sul por 3.000 milhas o trecho, achei muito boa e na hora comprei pra mim e meu namorado, totalizando 12.000 ida e volta para os 2. Eu nem deveria viajar porque tô economizando pra Europa ano que vem, mas estava muito barato, não resisti. Além disso, é super difícil achar passagem barata saindo de Pvh pra qualquer lugar. Paguei as taxas (uns 300 e pouco se não me engano), depois precisei alterar a data, paguei mais uma taxa.

 

Vôo: Saí de Porto Velho meia-noite já no dia 21, com conexões em BSB e SP. Todos os vôos foram tranquilos tirando o fato de terem me colocado em todos naquela fila de saída de emergência, e eu odeio, tem mais espaço pras pernas mas pra mim é terrível não poder reclinar a poltrona, ficar reta a viagem toda, não consegui dormir. Uma coisa que me incomoda muito em vôos com mais de 1h é que minha rinite ataca lindamente, ainda bem que lembrei de levar o remédio e melhorei.

 

Clima: Nos primeiros dias do fim de setembro (sexta, sábado e domingo) estava fresquinho de manhã mas de tarde fazia sol e calor. Na segunda e terça, a temperatura caiu um pouco, mesmo de tarde eu ficava com casaco e ventava bastante. Na terça de tarde fez uns 11º.

 

A primavera: foi legal ver as pessoas comemorando o fim do outono e o começo da primavera, várias barraquinhas de flores, cartazes nas calçadas, o povo deitado na grama de qualquer praça aproveitando o sol.

 

1º dia - Sexta

 

Chegada - cheguei no aeroporto Aeroparque às 15h, a fila tava grande na imigração, na hora me deu um pânico porque achei que ele poderia perguntar onde eu ficaria hospedada e eu não tinha levado nada da reserva! Mas foi tudo ok e ele só perguntou o nome do hotel, anotou lá, tirou minha foto, digital, me deu o papel avisando que era pra guardar e pronto. Passei no freeshop e nem olhei pra nada ("não posso comprar" era o meu mantra!)

 

Meu namorado estava me esperando no saguão com flores - era o começo da primavera e todo mundo tava comemorando, ele que tinha chegado 2 dias antes de mim já estava no clima :lol: Ele falou pra gente pegar um ônibus que deixava lá perto do hostel. Ok, né, confiei, afinal eu tinha acabado de chegar e ele já estava há 2 dias, já estava achando que conhecia toda a cidade e não precisava de mapa!!

 

Ok, deixei ele comandar e fui... meu erro! hahahaha no dia seguinte já retomei o controle das coisas pq daria mais certo :x Afinal fui eu que planejei toda a viagem. Atravessamos a rua na frente do aeroporto e tinha um ponto com uma placa indicando que ali passavam 2 ônibus (mas agora não me lembro os números deles..), menos de 5 min depois já chegou o nosso, entramos com a minha mala (grande, mas com 13kg), não estava cheio. Ele pagou com as moedas e fomos... Passou o Planetário, o Jockey, e descemos. Fomos andando e........ nada de chegar. Ou seja, descemos muito antes. O clima estava bom, a cidade era novidade pra mim, ok, vamos caminhar! Só que depois de meia hora começou a cansar! Ele ia arrastando minha mala pelas calçadas, que mais pra frente eu fui reparar que ela estava torta, fui ver o prejuízo: tinha quebrado uma rodinha e esfolado um canto da mala.

 

Andamos muito e por fim chegamos na av. Santa Fé, de lá viramos na Armenia, andamos mais ums 5 e chegamos no hostel Mt Soho. Gostei do Hostel e se alguém quiser eu falo mais sobre ele! Deixei as coisas no quarto, descansei um pouco e saímos pra dar uma volta no bairro, Palermo é lindo! Várias lojinhas ali perto, praças, sorveteria, cafés... começou a escurecer, eu não consegui decidir o que (e se) queria jantar (sou a mais indecisa do mundo, fico 1h pensando e depois desisto), acabamos indo embora, tomei banho e dormi super cedo, estava cansada.

 

Reflexão do dia: Fiquei irritada por ter me perdido e ter estragado minha mala novinha. Mas logo passou e pra quem estava economizando que nem eu, até que foi bom, pois gastamos menos de 3 pesos pra ir do aeroporto até o hostel e a mala nem era muito resistente mesmo.

 

Gastos iniciais:

Taxas de passagem (embarque + de remarcação): +- R$ 420,00

 

Gastos do dia:

Saque no caixa eletrônico do aeroporto: 300 pesos

Ônibus do aeroporto: 1,20*

 

*não lembro exato o valor do ônibus porque foi meu namorado que tinha as moedas e colocou lá, e eu ainda tava no choque "acabei de chegar, onde eu tô, não sei de nada".

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  • 2 semanas depois...
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2º dia - Sábado

 

O sábado (22.09) foi o meu primeiro dia inteiro lá, tomamos café no Hostel e saímos já meio tarde, umas 10h, para o Jardim Botânico, que ficava a umas 5 quadras. A entrada é gratuita e de manhã estava quase vazio, só alguns idosos caminhando ou sentados nos bancos. Vários gatos espalhados, a maioria dormindo, tinha um cantinho com ração e água debaixo de uma árvore grande. Por ser apenas o começo da primavera ainda, não tinha muitas flores, mas muito verde. A gente olhava os prédios do outro lado da rua e só comentava: esse povo que mora ali é muito sortudo! E rico. Além de ter aquele "quintal" bem do lado, ainda tem uma vista bonita da janela. O bairro todo é muito bonito e qualquer um que more ali deve ser um pouco mais feliz...

 

O Jardim Botânico fica na av. Santa Fé, a estação de metrô mais perto é a Plaza Italia. Pertíssimo também do Zoo, logo ao lado.

 

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Depois do Jardim Botânico, o segundo passeio foi o Zoo. Achei que ele seria bem pequeno, mas andamos bastante lá e gastamos mais ou menos umas 2 horas, isso porque não fizemos o passeio completo, que era mais caro (peguei a entrada geral, 30 pesos). Logo na entrada tem um lago que dá vontade de nadar =/ infelizmente só os patos têm permissão para fazer isso. Com um pouco de inveja deles, fomos andando e olhando o mapinha.

 

Amei o urso polar! Nunca tinha visto um, e ele ficava brincando com um pneu, pulando na piscina, rolando, mergulhando... Depois passamos por lá de novo e ele só estava andando pra frente e pra trás, repedindo isso por vários minutos, achei estranho! O Zoo é bem cuidado e bonito, muitos animais, tem o reptilário e o aquário, passeio de barquinho pelo lago, mas não fomos nesses.

 

Vídeo com algumas cenas que fiz no Zoo:

 

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Lá dentro tem lanchonete, mas achei que seria caro então saímos pra comer na rua. Depois me arrependi, porque fiquei rodando a Santa Fé meia-hora, o Burguer King estava muito cheio, eu não conseguia escolher logo alguma coisa, depois acabei comprando um super pancho, sprite e um alfajor num quiosque. Bem sem graça, mas fomos comer no Jardim Botânico, que a essa hora já estava cheio.

 

De lá, fomos em busca do Jardim Japonês, que é pertinho também. Na praça ao lado estava tento uma feira de produtos orgânicos, alimentos naturais, essas coisas. Na praça, muita gente deitada na grama, aproveitando o sol [e eu querendo fugir dele...]. Saímos de lá e entramos na praça onde fica o Jardim Japonês, mas não achei o nome dessa praça e não tinha no mapa.

 

A entrada do Jardim foi 16 pesos, estava cheio e o lugar é pequeno, mas mesmo assim deu pra passear, ver tudo e tirar fotos. De lá, seguimos à pé (sempreee) para o Shopping Passeo Alcorta. Muitas lojas legais, mas como eu não fui lá pra fazer compras e não sou rica, nem entrei em nenhuma! Depois de uma volta no shopping, voltamos para a praça do Jardim e ficamos sentados um pouco pra descansar, tem um lago no meio... Depois voltamos pro Hostel, e apesar de não termos ido muito longe, andamos bastante!

 

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Pausa pra descansar em uma das 2.000 praças!!

 

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Lago na praça onde fica o Jardim Japonês. Adoramos ficar ali sentados vendo os cachorros brincando, pulando na água, as pessoas jogando bola ou tomando mate - rolou até um pique-nique em um dos dias ;)

 

Gastos do dia: (em pesos para 1 pessoa)

 

Super pancho + sprite 600ml + alfajor: 22

Zoo: 30

Jardim Japonês: 16

 

*não lembro o que eu comi de noite! ::ahhhh::

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  • 5 meses depois...
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Eu sabia que devia ter terminado logo o relato de uma vez, agora já se passaram 6 meses e eu não lembro de quase nada! rsrs Tenho alguns rascunhos guardados aqui, vou tentar terminar nem que seja mais resumido!

 

3º dia - Domingo

 

Para o domingo de manhã eu não tinha planejado nada, decidimos fazer a visita guiada à Casa Rosada, que começa a partir das 10h. Pegamos o metrô e chegamos lá umas 11h. Algumas fotos na Plaza de Mayo, depois uma fila grande para entrar na Casa - mas andou rápido. Passamos pelo detector de metais e chegamos a um saguão com uma exposição de quadros dos patriotas latinoamericanos. Lá descobrimos que tinha outra fila, essa sim mais demorada, para pegar uma senha. Com essa senha, a cada meia-hora saíam os grupos de 50 pessoas para a visita. Esperamos quase 1 hora e chegou a nossa vez. Achei a visita legal, bom pra conhecer, mas não achei tããoo indispensável.

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Saímos de lá já 1 e pouco da tarde, seguimos pela Calle Defensa, onde já começa a Feira de San Telmo. Muitas banquinhas com lenços, luvas, couro, ímãs, camisetas, antiguidades, de tudo um pouco. Fora as barracas, ainda tinham as lojas. Comprei só um vidro de molho Chimichurri picante, e logo chegamos na esquina com a Calle Chile, onde tem a estátua da Mafalda num banquinho. Um detalhe tão pequeno que era era justamente uma das coisas que eu mais queria ver! Eu e mais uns 50, pois tinha fila pra fotos. Tirei umas 4 fotos e seguimos, mas não fomos até o fim da feira...

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Parei numa Abuela Goyle pra tomar sorvete de doce de leite (16 pesos um copinho) e voltamos, uma paradinha num Carrefour ali perto e numa lanchonete pra comprar empanadas, pegamos o metro de volta até Palermo e novamente fomos até a praça do Jardim Japonês, sentamos à beira do lago, dessa vez já prevenidos com um lençol, fizemos um pique-nique e ficamos ali até escurecer.

 

De noite no Hostel, pés doendo de tanto andar, íamos pegar um táxi até Puerto Madero, mas estava chuviscando, imaginei que lá ia ser meio desconfortável com chuva, vento e frio, e acabamos só dando uma volta ali no bairro e uma parada no Starbucks.

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4º dia - Segunda

 

Na segunda (24.09) seria o dia de ir ao Zoo de Luján, mas como tinha visto no dia anterior que teria probabilidade de chuva de manhã, acabei deixando pra terça. Resolvemos então ir ao Centro/Recoleta. Saímos umas 9h e as ruas de Palermo meio desertas... opa, será que é feriado? Eu sabia que era importante verificar isso, mas esqueci! :? Pegamos o metrô na estação Plaza Italia e descemos no centro, não lemro a estação! Dia de conhecer o centro, Cemitério e arredores \o/

 

Já deu um medo de estar tudo fechado e a gente não conseguir fazer o planejado. Fora que nem choveu, ou seja, poderíamos ter ido para o Zoo! Enfim, não dava mais tempo de mudar a programação, então fomos andando até chegar na Santa Fé e achar a livraria El Ateneo.

 

Queria conhecer por 3 motivos: é bonita, é famosa e adoro livrarias! Fiquei um tempo vendo os livros, querendo comprar todos os livros de viagem, mapas, guias turísticos... mas comprei apenas uma cadernetinha pra anotar as coisas da viagem (coisa que eu ainda não tinha feito até então), um cartão postal (era o mesmo preço que nas barraquinhas da Feira de San Telmo) e um mini-guia de inglês/espanhol para viagens.

 

Não comprei nada na parte do café, dei mais umas voltinhas por lá olhando a seção infantil, a de áudio e DVDs de séries (até procurei algum que valesse a pena, mas não compensava, estava o mesmo preço ou até mais caro que aqui), e depois saímos caminhando pela até o Cemitério da Recoleta (só alguns minutos de caminhada).

 

Chegando no Cemitério, vários cafés e restaurantes abrindo, já fomos olhando alguns pra almoçar depois. Entramos (é grátis) e demos uma rápida olhada no mapa de túmulos que tem na entrada, mas resolvemos apenasr andar sem rumo por lá. É grande, cheio de "ruazinhas" entre os túmulos, acabei não tirando fotos porque acho meio esquisito ficar tirando foto de turista em cemitério! Demos uma volta e chegamos na entrada.

 

Saímos do Cemitério e uma feirinha em frente estava sendo montada, algumas barracas já estavam prontas. Andamos pela ruazinha no lado do Cemitério e chegamos ao Buenos Aires Design, fomos direto para a parte de cima, tem uma vista legalzinha, com várias mesas dos restaurantes (pra sentar lá tem que consumir). Dentro da galeria, fomos ao Hard Rock Café, adorei lá dentro, muito legal a decoração e a música. Fomos atendidos por um garçom bem simpático que se esforçava pra entender meus pedidos :) Pedi um classic burguer e um chopp de Quilmes. O Thiago pediu um brownie com sorvete (gigante!). O meu lanche (com fritas) também era enorme e nem consegui comer tudo... Meu cartão Visa do BB não passou, nem na função débito! E eu já tinha habilitado e tudo.

 

Depois do almoço, estava cheia e com preguiça, mas voltei à caminhada - dessa vez sozinha porque discuti com o Thiago no almoço e fui andando na frente dele. Sempre olhando o mapa, desci pela Av. Pueyrredón, passei na frente do Museo de Bellas Artes (sem semppo de entrar, e também nem vi se estaria aberto naquela hora) que fica na Av. del Libertador, atravessei umas praças e cheguei na Av. Pres. Figueroa Alcorta, onde tem a Floralis Generica. É uma praça grande, cercada, com a flor enorme no centro. Dei uma volta por dentro dela, com uma vontade danada de parar num dos banquinhos debaixo das árvores secas e ficar observando tudo, naquela tranquilidade com ventinho gelado. Gente sentada na grama, tocando violão, conversando. Mas como tinha pouco tempo, nada de parar.

 

Passei pela Faculdade de Direito, que é bem ao lado, e me arrependo de não ter tirado uma foto nas escadarias, que estavam vazias... Atravessei a 'ponte' por cima da av até o outro lado, voltei pela Feirinha, me perdi com a localização da av. Alvear (a placa indicava para o lado da Faculdade, mas na verdade lá só ficava a última, ou primeira, quadra da avenida, o resto era para o outro lado), mas logo achei e segui por ela, vendo os prédios e lojas de luxo.

 

Mais alguns minutos de caminhada até achar a Plaza San Martin, enorme e linda! Tinha um casal sentado no banco dando comida pros ombos, um senhor descansando no banco com seu cachorrinho, uma turma de adolescentes cantando nas escadas. Dei uma voltinha ali e continuei pela Alvear até chegar na Cerrito, segui por ela até a calle Tucumán onde fica o Teatro Colon - nem tentei fazer a visita guiada porque não dava tempo =? 3 quadras a frente já estava o Obelisco, sentei por ali perto pra decidir o que fazer em seguida.

 

De lá decidimos ir conhecer Puerto Madero já que na noite anterior não fomos porque choveu. Não sabia que estava tão perto e pegamos um taxi ::putz:: era só ter seguido reto pela Av. Corrientes. Gastamos 15 pesos com o taxi. Chegando lá, nublado, um vento forte e gelado, frio! Estava uns 11º mas o vento deixava mais frio. Andamos seguindo o rio para o lado direito, passamos pela Ponte de La Mujer mas não atravessamos, queria chegar até o último dique, mas acabamos atravessando no penúltimo.

 

Do outro lado, nos afastamos uma quadra "para trás" de Puerto Madero pra comprar alguma coisa num mercadinho. Comprei uma sprite e um pacote de batatinha frita e em vez de voltar para o caminho do rio fomos andando adiante, atravessamos uma praça enorme e linda, cheia de árvores secas, bancos, o centro é bem alto, tem uma vista legal, e do outro lado dela tem uma avenida com um calçadão, com várias barraquinhas de choripan, parrillada... Tinha vários ambulantes com suas coisas estendidas no chão - brinquedos, CDs, meias... Chegamos na entrada de uma Reserva Ecológica, com a Fuente de Las Nereidas na frente. Já estava escurecendo e tinha uma banquinha de som com música e alguns casais dançando, mas logo foram indo embora, os ambulantes também. É uma pena termos chegado tarde! Já estava escurecendo.

 

Mesmo assim ainda deu tempo de comprar um choripan e coca-cola numa das barracas, pra experimentar. Não consegui comer tudo, era grande e o pão não era muito macio. O Thiago comprou tortijas de queijo (eu experimentei e não gostei muito do sabor do queijo). Atravessamos de novo a praça, com a sensação de que ainda tinha coisa legal pra ver daqueles lados, mas já tinha escurecido e tínhamos que voltar. Adoramos conhecer aquele pedacinho logo atrás de Puerto Madero, mais popular, mais barato, mais legal!

 

Voltamos a andar seguindo o rio, atravessamos a Ponte de La Mujer, dali já dava pra ver a Casa Rosada iluminada, fomos até lá e tiramos fotos na frente, tinha poucos turistas. Depois, metrô de volta pro Hostel! Novamente não saímos de noite porque no dia seguinte seria a ida a Luján, tinha que acordar cedo e enfrentar a "aventura" de pegar o ônibus já que eu não tinha reservado a van, que era mais fácil.

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5º dia - Terça

 

O tão esperado passeio do Zoo de Luján! Como somos mão de vaca e queríamos economizar, optamos por não pegar a van, que era mais caro. Eu sabia graças ao fórum que tinha o ônibus 57 da Atlândida, que parava bem na frente, por 10 pesos. Era só chegar no guichê (ao lado do Zoo, na av. Sarmiento se não me engano).

 

Chegamos antes das 8. Só que, o atendente muito "simpático", simplesmente disse que não podíamos comprar as passagens de ida e volta, tinha que comprar só a ida, e a volta comprava lá. Eu sabia que não era assim que funcionava, mas como ia discutir com o cara sem falar espanhol? O jeito foi aceitar, e já sai totalmente preocupada com a volta, pois sabia que tinha que pagar com moedas e a gente não tinha. O plano seria tentar achar a van lá na saída e conseguir voltar com ela.

 

Esperamos lá mesmo no ponto uns 10min, chegou um ônibus 57, mas como eu já tinha lido aqui, sabia que não era todos que paravam lá. O Thiago perguntou pro motorista de parava no Zoo e ele disse que não, que era o próximo que vinha atrás. Confirmamos com o outro e ele disse que sim, entramos. É um ônibus normal entre cidades, com poltronas, bem confortável até. No letreiro dele estava escrito RAPIDO MERCEDES.

 

O ônibus saiu às 8:35, demorou bem uma meia hora até sair da cidade, e agora a preocupação era: o ônibus está enchendo, tem gente em pé no corredor, como vou saber quando chegou? E se o motorista esquecer de parar lá pra gente? O Thiago foi lá avisá-lo de novo e ele falou que falaria quando chegasse. Ok, vamos tentar relaxar! Depois de passar pela cidade de Moreno (demora um tempo, pois as ruas são estreitas, ele vai até um ponto no centro da cidade, retorna e segue pela estrada), foram mais meia-hora mais ou menos e ele parou na estrada.

 

No meio dela, num canteiro, já tinha a placa "Zoo de Luján" apontando para o outro lado, atravessamos a estrada e chegamos. Um cara nos recebeu, explicou quanto era, pagamos em reais (65 pra cada, em pesos eram 130). No próximo guichê pegamos um mapa e começamos o passeio.

 

A primeira jaula tinha 3 filhotes. O guia, que esqueci o nome, era muito simpático, conversou com a gente sobre os bichos... tinha 2 dormindo e 1 acordado, para esse demos leite, fizemos carinho nos outros. Mais tarde voltamos lá e estavam os 3 acordados, brincando, um inclusive queria ficar pulando no tratador e no fotógrafo (rasgou a jaquela dele).

 

Passeio rápido no dromedário, dar maçã para o elefante, fazer carinho no tigre, fotos com o leão... Não estava muito cheio. O que pude observar é que os animais são bem cuidados pelo que se pode ver de cara - não tem nenhum machucado, não parecem abatidos nem magros, parecem saudáveis. E ficando lá durante o dia você percebe que uma hora eles estão sonolentos, volta mais tarde e os vê ativos, comendo ou brincando. E há um "revezamento" com o animais, por exemplo: na hora que entramos na jaula com 2 leões, tinha um mais velho (Ezequiel) que estava acordado, deitado, tirando foto com o povo, e o filho dele atrás dormindo, em paz, ninguém mexia com ele. Antes de sair o Ezequiel levantou, deu uma volta pela jaula, ficou observando lá fora. Horas depois voltamos lá e ele estava dormindo enquanto o mais novo é que estava tirando fotos. Ou seja, não são obrigados a ficar posando o tempo todo...

 

Nas jaulas tem fotógrafos do Zoo, que tiram fotos suas e te dão um papelzinho, e depois se vc quiser, ppode comprar a foto, que vem numa moldura do Zoo. É uma recordação legal, mas nem sei o preço, pois não quisemos comprar porque já tiramos muitas fotos. (e somos mão de vaca, como já disse no começo)

 

Na fila para entrar na jaula dos tigres, atrás de nós tinha uma família com um menino pequeno, ele estava super ansioso pra entrar. Quando chegou a nossa vez (entrava grupinhos de 5 ou 6 de cada vez), os tratadores falaram que menor de 16 anos não pode entrar. Ou seja, o guri ficou chorando lá fora e o pai entrou todo com remorso por não poder levar o filho!

 

Estava frio e ventando bastante. Dizem que a lanchonete é cara, e nós só comemos lanche de mercado que levamos. (viram que eu sou mão de vaca MESMO, né? gastei pouco nessa viagem). Saímos lá fora e vimos a van parada, era a Fabe Bus, perguntamos pro motorista e ele sairia às 3:30, o valor era 32 pesos cada e ele tinha 3 vagas! ::cool:::'> Nossa volta estava salva. Como ainda era 1 e pouco, ficamos enrolando, dando mais umas voltinhas, vimos o cemitério de carros, um laguinho com vários animais, e na hora marcada fomos pra van. Só brasileiros! Saímos às 15:35 e descemos bem em frente ao Obelisco às 16:20, menos de uma hora! Recomendo muito essa van.

 

Andamos pela av. Corrientes até achar a Calle Florida (finalmente, no último dia! me arrependi muito disso). Lá trocamos dinheiro com a primeira agência que vimos (e inclusive acho que é uma que foi indicada aqui no fórum), estava a 2,70 pesos por cada real. Depois achamos um que fazia a 2,80. Achei curioso que por toda a rua tinha uns caras e mulheres parados na frente das lojas falando "câmbio... câmbio" quando você passava. E eu achei que você tinha que procurar! Muita gente oferecendo passeios e shows de tango também.

 

Pequeno medo que eu passei ali: sabia que ali se trocava com cotação melhor, mas não sabia como era na prática, né. E tinha lido uma notícia que postaram aqui sobre a polícia que estava fiscalizando esses caras e agências que trocavam dinheiro, e que eles se disfarçavam e perguntavam na rua sobre isso. O Thiago foi trocar o dinheiro na agência e eu fiquei lá fora esperando. Depois ele veio e falou pra mim que era 2,70, se eu achava bom etc. Eu falei ok, estamos com pressa mesmo, não podemos ficar procurando, e afinal íamos trocar pouco dinheiro. Ele voltou pra lá e eu fiquei ali. Um cara que estava parado do meu lado me perguntou "quanto estão pagando no real?" e eu não sabia se respondia ou não.. "puuutz, e se for um policial disfarçado que está aqui investigando, eu não devia ter respondido!" ::xiu:: hauiahuiah e fiquei gelada, respondi "2,70" e respirei aliviada quando ele disse que poderia fazer melhor, mas aí já era.

 

Andamos por lá, eu queria comprar muita coisa na Farmacity, mas tinha trocado pouco dinheiro, o resto estava no Hostel e o comércio já ia fechar. Fui nas Galerias Pacífico, depois saímos e fomos comer no Burguer King da av. Corrientes. Nisso escureceu, pegamos o metrô de volta e eu fiquei arrependida de não ter saído com mais dinheiro porque achei maquiagem e cosméticos bem em conta na Farmacity.

 

Essa tarde foi bem corrida, não deu tempo de ir ao Caminito e nem passear mais pelas lojas porque não podia gastar.

 

Gastos:

 

Ônibus até o Zoo: 10

Entrada do Zoo: 130

Van de volta: 32

Carrefour: 38

Metrô: 2,50

Farmacity: 129

Burger King (combo cheddar + cappuccino e muffin): 38

*em pesos, para uma pessoa.

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Ola !!! Ótimo relato !!! fui noivar la BuAs agora no começo de Março !!! Maravilhosa a cidade n é ?? tava reparando que todos temos os mesmos medos , eu tmb fiquei meu assim de trocar dinheiro no centro mas como eles estavam desesperados por moeda estrangeira na época que eu fui ,consegui uma boa converção de 3 por 1 no Real e 7 por 1 no dólar !!!! troquei em uma daquelas casas de telefonia mesmo e com um brasileiro gerente de um restaurante na Recoleta!!! indico a todos na verdade a n temerem tanto assim pois n é um bicho de 7 cabeças hehhehe... QQ dúvida tamos ai !!! bjus

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