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ÁFRICA DO SUL - Garden Route, Kruger Park e Johanesburgo, 23 DIAS (11/09/16 À 04/10/16)


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Salve mochileiros!

 

Estou prestes à realizar o meu próximo mochilão, que será na África do Sul e gostaria de contribuir com relatos da viagem para qual venho me preparado há meses... Vou com mais dois amigos e esquematizamos um roteiro com algumas cidade que gostaríamos de visitar. Os destinos serão os seguintes:

 

Escala São Paulo - Johanesburgo, Johanesburgo - Port Elizabeth.

Alugaremos um carro e passaremos em algumas cidades com destino à Cidade do Cabo, entre elas: Jeffreys Bay, Plettenberg Bay, Knysna e Mossel Bay. Dentro desses destinos teremos alguns dias aleatórios em que não reservamos nada, e vamos deixar para a emoção do momento. Na Cidade do Cabo ficaremos 5 dias até pegar o voo para o Kruger Park, onde reservamos 3 diárias no Elandela Private Game Reserve. Após esses dias no Kruger, voltamos para o ponto inicial/final da viagem, Johanesburgo, para mais 5 dias na cidade. Pretendemos explorar os pontos principais da cidade, assim como ao redor, cidades como Pretória e o bairro de Soweto.

 

Pretendo relacionar alguns gastos diversos, como alimentação, estadias (já reservamos antecipadamente albergues pelo Hostelworld em algumas cidades e, em outras, vamos escolher no dia), passeios, dentre outros.

 

Tive bastante ajuda do pessoal do Mochileiros na preparação dessa viagem, e espero retribuir com esse relato! Não levarei o notebook na viagem, então possivelmente comece a relatar após ter retornado ao Brasil, em Outubro.

 

Fiquem atentos aos próximos capítulos!

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  • 4 semanas depois...
  • 3 semanas depois...
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Salve mochileiros! Finalmente comecei a ter tempo para escrever... Vamos lá!

 

Saímos de São Paulo quase meia noite do dia 11/09 com direção à Johanesburgo. Foram mais ou menos 8 horas de voo, e, como adoro aviões ::xiu:: claro que não consegui dormir. O fuso horário são 5 horas à mais, ai já viu.. Chegando em Johanesburgo, para a escala para Port Elizabeth, precisamos pegar a bagagem e despachá-la novamente em outro check-in, sem mais problemas. Como levamos dólares (a cotação estava melhor dólar-rand na África do Sul do que real-rand no Brasil), fomos à casa de câmbio no aeroporto (uma atenção aqui, pois trocamos um montante e eles não nos deram o valor acordado, após conversarmos sobre o valor, eles nos deram mais rands.. Senti que a moça que nos atendeu era nova no serviço, mas nunca se sabe.. Tomem cuidado!). Bom, algumas horas depois, voo para Port Elizabeth.

 

Port Elizabeth

 

Foi uma cidade incrível, mas que na chegada, já gerou muitos transtornos.. Primeiros "baques" na África do Sul.

Chegamos a noite na cidade, e tínhamos alugado um veículo já do Brasil para retirarmos no Aeroporto (Já estávamos aflitos em dirigir na mão inglesa, e para acrescentar: noite e chuva ::cool:::'> ). Para ter um pouco mais de adrenalina, não conseguímos um GPS no Brasil e também não pegamos na locadora, decidimos usar o mapa salvo no celular, que acabou não funcionando.. Estávamos perdidos.. Saindo do aeroporto e chegando na cidade estava tudo um breu.. Eram 8 horas da noite e a cidade parecia que estava morta.. (Isso é constante por lá por todas as cidades que passamos.. Diferentemente do Brasil, lá se vê muito pouco - lê-se quase nada - de iluminação pública, e na vida noturna, de dia de semana vai até umas 10 da noite, de final de semana, entre meia noite e 2 da manhã). Por sorte saímos de um lugar tenso e conseguímos chegar numa avenida onde pedimos ajuda num restaurante, onde nos disseram que o albergue que tínhamos reservado era 1:30 hora dali.. ::ahhhh:: Ele nos indicou um albergue mais perto que acabamos ficando e merece indicação, Island Vibe Backpackers (Lembrem do Tee Tee e do Max, que trabalham lá). Depois dessa correria, não nos restou muito a não ser descansar e aproveitar a cidade no outro dia.

 

No período em que fomos, a África do Sul tem um clima muito instável.. Você pode acordar um dia no solzão e no mesmo dia nublar e chover e depois voltar sol.. Por sorte, dia ensolarado para nossa visita à Port Elizabeth.

Dica: Como tivemos um problema terrível de locomoção pela falta de GPS, fomos primeiramente em alguma empresa de telefonia comprar um chip e acesso 3G para o celular.. Pagamos R150 (R$ 30) por um pacote de 2GB de internet, que durou durante toda a viagem... Muito melhor do que alugar um GPS ou pegar um acesso de dados do Brasil, ambos sairiam muito mais caro..

Primeiramente fomos ao Shark Rock Pier, onde de cara já da pra ter ideia da beleza da cidade praieira.. Tomamos um café por lá..

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Depois fomos ao Donkin Reserve, monumento muito legal, onde consta a bandeira da África do Sul com um monumento do Mandela, uma pirâmide que foi construída durante a colonização britânica na cidade e um farol, tudo com uma bela vista de frente para o oceano..

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No fim da tarde, resolvemos voltar ao restaurante onde o rapaz que salvou nossa vida no dia anterior trabalhava, para agradecer e lógico, saborear.. Recomendo, restaurante Finneze.

No outro dia, estávamos com destino à Jeffreys Bay, mas antes decidimos dar uma volta em alguns lugares em Port Elizabeth.. Fomos ao Forte Frederick e ao St George's Park, que é um estádio de Cricket (não sei qual origem do esporte, mas eles o admiram tanto quanto o Rugby).

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Fim do dia, partimos em direção à Jeffreys Bay, onde ficaríamos por 4 dias.. Estávamos mal começando uma viagem incrível.. Vou fazer posts por cidade, porque com tantos detalhes, os posts acabam ficando muito grande..

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Jeffreys Bay - 14/09 à 17/09

 

Apesar de termos saído um pouco tarde de Port Elizabeth, já deu pra notar a beleza das estradas da África do Sul (pelo menos na rota que fizemos - Garden Route). Uma vegetação muito vasta, montanhas, fazendas, e babuínos.. muitos babuínos na pista..

Havíamos reservado o hostel Ubuntu Backpackers para hospedagem, o qual também recomendo.. Lugar muito bacana, staff gente boíssima..

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Como chegamos à noitinha, pedimos a recomendação de um restaurante para jantar, e esse entrou para o Top 5 de melhores restaurantes da viagem, Nina's Restaurant.. Peixes fantásticos, e como sempre na África do Sul, para nós Brasileiros, muuuuito em conta.. Jeffreys Bay é uma cidade pequena, praieira e cheia de surfistas.. Porém (como foi nosso caso), fora de época, a cidade fica bem vazia.. No outro dia fomos aos outlets (Quicksilver, Billabong, Hurley) que se encontram na cidade.. Se gostam do estilo e querem fazer algumas comprinhas, esse é o lugar. Ficamos por lá praticamente o dia todo, pois há muito o que visitar, são diversas lojas.. Fim de tarde, um cafézinho com vista pro mar para esquentar um pouco..

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Bom, como já disse, fora de época já não há muito para se fazer, então nada de noitadas, e sim experimentar os diversos restaurantes da cidade.. A noite fomos no The Greek Restaurant, restaurante grego muuuuito bom que também merece recomendação. No outro dia, gostaríamos de ter feito Sandboard (Um tipo de Snowboard, só que na areia), porém amanheceu meio chovendo e não conseguímos fazer o passeio.. Decidimos ir em uma cachoeira que tinha uma tirolesa.. Estava frio esse dia, não era uma boa ideia.. Contudo, fomos mesmo assim.. Pegamos uma estrada de terra onde nos perdemos várias vezes e chegando lá, não encontramos ninguém.. Descobrimos depois que todos os passeios devem ser previamente reservados, então perdemos o passeio, mas não perdemos a vista..

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Voltando ao hostel, como era sexta-feira, achamos que possivelmente teria algo pela cidade, e nos recomendaram o The Mexican, que é um restaurante mexicano, mas que depois das 10 da noite vira um clube e as pessoas costumavam ir pra lá.. A comida novamente surpreendendo, contudo, a balada nunca aconteceu, rs.. ::putz::

Decidimos voltar para o hostel onde encontramos todo o pessoal e falando que rolaria um outro bar, Dolphins.. Saímos então e realmente encontramos bastante gente por lá.. Algo bacana que achamos, e como já comentei aqui, é que o pessoal da África do Sul é muito receptivo.. Por todos os dias que ficamos na cidade, encontramos e conversamos com diversas pessoas e coincidentemente acabamos encontrando todo mundo lá no bar, foi muito divertido..

 

Um adendo sobre os últimos dias em Jeffreys Bay.. Para os próximos 4 dias, não havíamos reservado nenhum albergue em alguma cidade específica, a não ser pelo Bungee Jump mais alto do mundo que estava próximo.. Foi então que nos recomendaram um albergue que cruzava nosso caminho e que era perto do BJ. Wild Spirit Backpackers, era um hostel sensacional, no meio da mata.. Decidimos ficar lá por 2 dias, mas essa história fica para o próximo post. No último dia em Jeffreys Bay, saímos cedo do albergue em direção ao Wild Spirit.

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4 dias aleatórios: Wild Spirit Backpackers, Bloukrans Bridge Bungee, Plettenberg Bay e Knysna

 

Bom, havíamos saído de Jeffreys Bay com direção ao Wild Spirit que fica dentro da reserva de Tsitsikamma National Park (uma área imensa que cobre diversas cidades ao longo da Garden Route). Novamente, a estrada é sensacional.. Nós tínhamos reservado pela internet o salto de bungee para segunda-feira, mas acabamos antecipando 1 dia, pois ai conseguiríamos visitar outras cidades antes do nosso próximo destino (previamente reservado do Brasil). O Wild Spirit fica após o bungee, então resolvemos dar uma parada na Bloukrans Bridge e sentir um pouco da imensidão do lugar (um amigo nosso quase abandonou o pulo ali mesmo..). Nesse dia estava um tempo chuvoso, e ficamos com dúvidas se com o tempo como aquele haveria os saltos.. Mas por nossa sorte, haveria de qualquer maneira, ::ahhhh::

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A entrada do salto é mais ou menos 1km antes da ponte, e você chega num lugar onde tem o escritório do pessoal, várias pessoas vendendo artesanato, e um restaurante (onde você consegue ver as pessoas pulando ao vivo, pela TV e também da ponte.) Já tivemos a ideia do que nos esperava para o dia seguinte... A ansiedade era absurda! Seguimos em direção ao Wild Spirit, que fica à mais ou menos 10km da ponte.. Um adendo para a estrada, em toda a Gargen Route existe apenas 1 pedágio de R40 (R$ 10,00) para uma estrada muito boa mesmo..

Chegamos no Wild Spirit com duas reservas que havíamos feitos em Jeffreys Bay pela internet.. O lugar é muito aconchegante e o pessoal é bem receptivo também.. É um lugar bastante hipster.. A noite eles fazem um jantar comunitário por R80/pessoa, que é bem gostoso! Um ponto contra: o chuveiro do quarto que ficamos era muito (MUITO) ruim.. Lá fazia muito frio, chegamos à pegar 2 graus numa madrugada.. Agora, imaginem tomar banho com um pingo d'agua, de manha, numa friaca..

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No outro dia acordamos bem cedo, nosso pulo estava marcado para as 10 da manhã e precisávamos chegar uma hora antes.. a ansiedade era tremenda, estávamos prestes a pular do maior bungee jump do mundo (nenhum de nós tínhamos pulado de um antes, e um amigo nosso tinha fobia de altura, imaginem só..). Chegamos lá e pagamos a reserva, que foi de R890 p/ pessoa, colocaram em nós todos os preparativos para o salto e fomos em direção à ponte.. Já de cara é uma sensação terrível, pois existe um corredor logo embaixo da ponte onde você vai andando em direção à plataforma do salto, porém onde você pisa é uma grade que da pra ver o chão, lá embaixoooo, à 216 metros de altura.. ::ahhhh::::xiu::::hahaha::

A sensação não dá pra ser escrita, tem que ser sentida.. É fora do normal, e a adrenalina do salto, você leva junto pelo dia todo.. Esse com certeza está nos top 5 de coisas pra se fazer pela Garden Route. Poderia ficar falando o post inteiro sobre o salto, pois foi realmente incrível.. Mas vamos seguir..

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Após o salto fomos conhecer Plettenberg Bay, uma cidade próxima ao albergue que estávamos.. Demos uma volta pela belíssima praia e almoçamos por lá..

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Voltamos para o albergue e acabamos fazendo uma trilha de mais ou menos 1 hora, lá do albergue mesmo, que chega numa cachoeira bem alta e bem bonita.. Jantamos por lá mesmo para cedo seguir viagem.. Próxima cidade: Knysna!

 

Knysna

 

Knysna é uma cidade belíssima! Ainda não sabíamos onde ficar e no almoço acabamos decidindo por um destino certo, Island Vibe Backpackers (Esse hostel existe em várias cidades da costa e nos dois que ficamos, tivemos ótimas experiências). Chegando no hostel acabamos perguntando sobre lugares para ir, pois era quase fim de tarde e nos recomendaram fazer uma degustação de cerveja em uma das mais antigas (se não a mais antiga) cervejaria sul-africana (a África do Sul tem cervejas tão boas quantos os vinhos, devido à colonização holandesa..), a Mitchells Brewery.. Acho que pagamos R80 pela degustação de todas as cervejas e ainda ganhamos uma garrafa da que mais gostamos, resultado: saímos bêbados e destinados a ver um pôr-do-sol fantástico, no topo da The Heads Mountain.. Certamente um dos mais bonitos da África-do-Sul..

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Na volta ao hostel, passamos no mercado comprar umas carnes, cervejas e vinhos para o Braai (churrasco sul-africano) que nos esperava no hostel.. Ficamos comendo, bebendo e conversando com o pessoal do hostel a noite toda, foi bem bacana.. No outro dia fomos para a Diepwalle Forest, onde tem uma árvore gigante, de mais de 600 anos.. Vale a visita.. Por lá há uma passarela que entra dentro da floresta (nos imaginem andando e cantando a musiquinha do rei leão..). Depois fomos conhecer uma vila rastafári (a maior da áfrica do sul) que fica dentro de uma township (favelas sul-africanas - mas não se enganem, bem organizadas, diferente das do Brasil). A visita não foi lá aquela coisa, não entendemos quase nada do que o guia falava.. Fico em dúvida se valeu a pena.. Na volta à cidade, era dia de double-burguer no Mitchells.. Foi almoço e levamos o jantar para o hostel, ao lado de uma bela cerveja artesanal.. Há muito que se fazer na cidade.. Passeios de barco para ver as baleias, passeios com elefantes.. Contudo, não tivemos tempo hábil para tudo.. Nossos 4 dias de destinos aleatórios tinha chegado ao fim, mas a viagem estava apenas começando.. Próximo destino: Mossel Bay !

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Mossel Bay - 21/09 à 23/09

 

Havíamos saído de Knysna pela manhã com destino à Mossel Bay, onde havíamos reservado o Santos Express Lodge (Um albergue/hotel que fica dentro de um trem abandonado, os vagões formam os quartos, etc.. Devo dizer que não superou as expectativas que tinha, mas foi uma boa experiência) por duas noites.. No meio do caminho, acabamos parando em George, uma cidade universitária muito maior, onde acabamos almoçando num pub irlandes com chopp Guinness à R$ 6,50 ::ahhhh::::ahhhh::::ahhhh::::otemo:: Se desse já dormiria por ali mesmo, haha.. Estávamos meio em dúvida quanto à seguir para Mossel Bay ou ficar por George, mas acabamos indo para Mossel Bay (Ótima escolha).

Chegando lá, nos acomodamos:

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No próprio trem existe um restaurante muito bom, mas na mesma noite acabamos indo para um restaurante cubano chamado Café Havanna, que tinha uns pratos muito bons! No outro dia acordamos cedo, estava um dia meio chuvosa.. Tomamos café no trem e seguímos para o primeiro passeio: o Museu de Bartolomeu Dias! Descobrimos que naquele dia não estava sendo cobrado entrada ao museu ::cool:::'> ::otemo:: Essa visita ao museu foi realmente fantástica.. Tinha tanta coisa, história, relatos, antiguidades e o melhor.. Tinha uma réplica idêntica ao barco de Bartolomeu Dias.. O mesmo que ele utilizou quando ia às Índias e acabou parando em Mossel Bay.. Essa réplica foi construída em Portugal e fez o mesmo percurso pelo mar até chegar ao museu, onde está alocada até hoje..

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Além dessa parte histórica dos Portugueses, há também dentro do museu uma exposição da vida aquática, onde da pra ver do menor peixe, até fósseis de baleia, tubarão, pinguins, etc.. Bem bacana! Contudo, uma das melhores experiências históricas estava prestes à chegar.. Já havia pesquisado sobre esse passeio, mas não sabia o quão fantástico ele era.. The Point of Human Origins! (http://www.humanorigin.co.za/) Fomos ao escritório de informações da cidade perguntando como funcionava a visita e tudo mais e eles gentilmente ligaram para a empresa e fizeram nossa reserva com um guia (Christopher.. O cara tinha entrado na empresa fazia 5 meses mas parecia que estava lá há anos.. Com certeza fez muita diferença no nosso passeio!). Não me lembro do valor exato, mas acho que ficou em R250 p/pessoa.. Fomos almoçar e depois seguimos em direção à Pinnacle Point, onde iríamos encontrar com o guia e fazer o passeio.. Chegando lá ficamos meio perdidos, pois construíram um condomínio de luxo onde ficam as cavernas arqueológicas, o que de cara já da um baque emocional.. Pois há descobertas históricas datadas à mais de 160 mil anos ::hein::x É triste.. Mas não é atoa.. Esse é com certeza um dos lugares mais bonitos que já visitei..

Enfim.. É um passeio sensacional! Com certeza te faz voltar ao tempo e presenciar um pouco da vivência dos primeiros seres humanos que habitaram a terra.. Por fim, nós somos todos africanos! Um adendo histórico: há 160 mil anos atrás, o mundo presenciava a Era do Gelo, o que levava à concentração de gelo nos polos e "pendia" um tanto a terra, ou seja.. Esse mar que aparece nas fotos, próximo às cavernas, na verdade estava há muitos km de distância.. Na época, todo esse mar da foto na verdade era uma grande savana..

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Na volta ao albergue, ligamos reservando para a manhã seguinte para finalmente fazermos o SandBoard que não conseguímos fazer em Jeffreys Bay (É situado em Mossel Bay a maior duna de sandboard da África do Sul, a Dragon Dune.. Vou tentar postar meu capote depois ::lol4:: ). O passeio ficava em R400 /pessoa.. Marcamos logo pela manhã, e como é caminho para Cape Town, que era nosso próximo destino, já arrumamos tudo e seguimos viagem..

É um tanto afastado da cidade e também fomos com um guia que nos buscou no albergue.. Fomos até uma fazenda, onde estacionamos e seguimos a pé até a duna.. É uma experiência bem legal, mas bem cansativa também.. Por sorte o dia não estava chuvoso, mas também não estava sol.. Depois de nos enchermos de areia e não poder nem tomar um banho, seguímos em direção à tão esperada Cidade do Cabo, onde ficaríamos por 5 dias!

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Cidade do Cabo - 23/09 à 28/09

 

O trajeto Mossel Bay - Cape Town tem duração de mais ou menos 4 horas, e se distancia bastante da costa.. Mas não deixa nada a desejar quanto à paisagem da estrada.. É simplesmente maravilhosa! A estrada é muito boa para dirigir, e como eu e mais um amigo estávamos com carteira internacional, ficamos alternando (Dizem ser obrigatório a carteira internacional, mas em nenhum momento nos pediram.. Nem mesmo para retirar o carro da locadora ::hein: ). Chegamos em Cape Town já anoitecendo.. Havíamos reservado o The Backpack por todas as noites. Local de fácil acesso e o melhor: à 5 minutos a pé da Long Street, a rua mais movimentada da cidade (Eu particularmente gostei muito do hostel, a acomodação é muito boa, tem um café da manhã gigantesco e lá acabamos pegando quarto só pra gente, o que é um pouco mais caro, mas bem melhor.. Único ponto contra foi do staff, que achamos um pouco ruim, mas teve uma mulher que nos ajudou bastante em um caso.. Contarei abaixo!) Como disse em posts anteriores, a vida noturna até então durante toda nossa viagem tinha sido mais gastronômica do que baladeira.. Contudo, chegamos na Cidade do Cabo em plena sexta-feira, e não seria possível que nessa cidade não pegaríamos nenhum barzinho "vivo", né?? Bom, posso dizer que foram praticamente os únicos dias da viagem que aproveitamos a vida noturna da África do Sul, haha. Mas no primeiro dia não ficamos até tarde, mesmo porque as coisas fecham as duas da manhã.. No outro dia, acordamos cedo para nossa primeira aventura na Cidade do Cabo: O Cabo da Boa Esperança!

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Bom, como de costume na África do Sul, o clima estava nublado e meio chuvoso.. E uma surpresa que não havíamos pensado, o Cabo da Boa Esperança fica à quilômetros de distância da cidade (entorno de 50 - 70km), ou seja.. Pé na estrada! Chegando lá nos deparamos com um parque gigantesco, onde o cabo da boa esperança é apenas um ponto à ser visitado.. A entrada por pessoa ao parque é de R125. Estávamos de carro, então a locomoção é mais fácil por lá, mas acredito que existam passeios para quem não estiver.. Bom, fomos direto ao ponto do Cape Point.. Paramos o carro e saímos andando.. Logo no começo há banheiros, restaurantes e um bonde que te deixa lá no topo.. Mas isso não estava em nossos planos, botamos as pernas para andar! A vista é simplesmente maravilhosa, indescritível.. Um pouco abaixo do topo do farol, existe mais um caminho que pode ser feito, de mais ou menos 1 hora, que te leva até mais pra frente e claro que fomos.. O clima estava nublado, e fazia um pouco de frio, pois venta muuuuuito..

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Retornando ao ponto de partida, pegamos então a trilha para o Cabo da Boa Esperança. Para se chegar lá existem duas maneiras, ou você vai do Cape Point, por essa trilha, onde passa pelas montanhas até o topo do Cabo.. Ou você pode ir de carro por uma bifurcação na estrada direto para lá.. Eu recomendo fazer a trilha, é cansativo andar tudo aquilo, mas totalmente gratificante.. É uma vista única. Lá estávamos nós, revisitando um ponto histórico tão marcante (Um adendo histórico: - Já da pra voltar pra África do Sul de guia depois dessa viagem ::otemo:: - Ir à Mossel Bay, no museu de Bartolomeu Dias e ler toda a história, relembrando todos os momentos fez muita diferença quando chegamos ao Cabo da Boa Esperança.. Dá até pra sentir um pouco da história vivenciada há tantos anos atrás).

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Ficamos no parque por mais de quatro horas andando por lá.. Queríamos ter visitado tanto mais, mas já não tínhamos mais pernas para isso. Fora do parque, mas próximo, existe uma praia onde da pra ver os pinguins, mas como saímos tarde do parque, não conseguímos passar por lá.. Uma pena, mas fica para próxima visita! Retornando ao albergue estávamos um caco.. Demos uma cochilada e acordamos com o pessoal agitando para a Long Street. Essa noite acabamos conhecendo a vida noturna da cidade, e foi muito boa! Bastante gente na rua, nos bares.. Acabamos indo ao The Beer House, um bar com uma variedade muito grande de cervejas, comida muito boa também, recomendo! A noitada também não durou muito, as duas da manhã já estava tudo fechando e voltamos para o albergue.. No dia seguinte, para nossa sorte, finalmente um dia de sol (leia-se solzão estalandoooo!) e de cara já decidimos, trilha à Table Mountain! Existem várias trilhas que te levam até o topo da montanha, por diversos caminhos.. E há também o bonde que te deixa lá encima. Eu sei que algumas pessoas não tem a capacidade física de fazer a trilha, mas é tão gratificante subi-la e chegar no seu topo, com um visual surpreendente que dá até desgosto de subir de bonde.. Enfim, para quem tiver a oportunidade e disposição (leia-se DISPOSIÇÃO), recomendo muito! Como disse, o sol estava muito forte, e subimos próximo ao meio-dia.. Passamos no mercado comprar comida, água, etc.. Passamos aquele protetor solar e seguímos jornada.. Foram 2 horas de subida muito intensa, o caminho é difícil e bem cansativo. Chegando ao topo, de cara já da aquele ar de superação! O visual é surpreendente (algo que falei muito durante os posts, mas realmente é isso.. a África do Sul é isso, surpreendente.)

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Estávamos com dúvidas quanto à descer de bonde ou descer pela trilha.. Acabamos optando pela trilha! Mais 1:30 hora de descida.. Imaginem a situação de quando chegamos no carro.. Estávamos muuuuito quebrados (e o pior que esse cansaço nos perseguiu pelos próximos dias! =S). Um adendo: Existe uma outra trilha para uma outra montanha, a Lion's Head, uma menor que aparece na foto que dizem ser muito bonita também.. Mas se você fizer a trilha da Table Mountain de subir e descer, dificilmente conseguirá fazer a Lion's Head no mesmo dia.. Já era quase por-do-sol, e antes de ir para o albergue, fomos ver o por-do-sol de um lugar que dizem ser uma das melhores vistas, e realmente era.. Camps Bay!

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Retornando ao albergue, não achamos lugar para estacionar e acabamos parando o carro em uma rua, logo em frente (Mal sabíamos o que nos esperava no outro dia). Enfim, estávamos mortos.. A canseira era tanta que ninguém aguentava fazer mais nada e acabamos capotando ali mesmo.. No próximo dia, decidimos fazer algo mais tranquilo e como precisávamos comprar uma mala para levar as coisas que tínhamos comprado durante a viagem (compramos bastante esculturas de madeira, pedra, etc.. um lugar muito bom que achamos para isso foi na Bloukrans Bridge), fomos aos Outlets de Cape Town.. Ao sair do albergue, nos deparamos com o vidro do nosso carro quebrado, haviam roubado meu Ipod que estava dentro do carro e uma escultura de madeira de um amigo que estava no porta-malas.. O dia já começou com aquele baque.. (Infelizmente acabou sendo descuido nosso.. Mas havíamos tido tanta tranquilidade quanto à isso nas demais cidades que passamos que acabamos nem nos preocupando..Por sorte não aconteceu nada com a gente). Enfim, duas horas depois já havíamos passado por toda burocracia e já estávamos com outro carro (sorte que tínhamos pago o seguro contra furtos!). Esse dia não fizemos nada demais após o Outlet, jantamos próximo ao albergue. (Dica: durante todos os dias em Cape Town tentamos reservar o passeio para a Robben Island, porém sem sucesso.. É um passeio muito lotado. Recomendo fazer a reserva pelo site e garantir a ida.). No último dia na cidade fomos ao Waterfront, um tipo de galeria/shopping/porto, bem sofisticado, mas bem legal.. E de cara, não poderia faltar uma foto padrão de toda pessoa que passa por lá, um "porta-retrato" com vista para a Table Mountain (Em pensar que estávamos lá em cima..).

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Lá no Waterfront existe um restaurante da cervejaria que fomos em Knysna, a Mitchells Brewery. Claro que fomos lá provar os maravilhosos pratos acompanhados de uma bela cerveja artesanal. Vale a pena conferir! E lá se tinha ido mais uma cidade em nosso destino, o qual já estava próximo do fim, mas ainda cheio de aventuras pela frente!

No próximo dia saímos bem cedo do albergue pois tínhamos que pegar um voo em direção ao Kruger National Park, onde faríamos safari por 3 dias.

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