Salto do Yucumã, um destino “Corra antes que acabe!”

Não, não se trata de uma super promoção, mas de um alerta àqueles que querem conhecer um dos mais belos pontos do sul do Brasil: o Salto do Yucumã.
No extremo noroeste do Estado do Rio Grande do Sul, fazendo divisa com a Argentina (e dividindo com o vizinho a beleza, assim como o faz com Foz do Iguaçu) está o maior salto longitudinal do planeta. São 1800m de extensão por onde deitam as águas do Rio Uruguai.

Salto do Yucumã - Foto: Silnei L Andrade
Salto do Yucumã – Foto: Silnei L Andrade

E é na época de seca que o Salto revela todo seu esplendor. Aí é que entra o ‘corra antes que acabe’. A época de seca que vai de novembro a abril, agora não é mais algo estritamente natural.
As águas da barragem da usina Foz de Chapecó (entre as cidades de Águas de Chapecó, em Santa Catarina e Alpestre, no Rio Grande do Sul) ‘banham’ a região quando necessitam. Com isso, a fenda que se abre no meio do rio (em alguns pontos pode chegar até a 110 metros de profundidade) enche e toda a beleza do Salto fica escondida sob a água, se não total, parcialmente.
Se com as ações nesta usina uma boa parte da beleza cênica do Salto ‘se perde’, com a construção da Binacional (Argentina e Brasil) Garabi-Panambi ela estaria ameaçada.

Autoridades utilizando-se de métricas e promessas, afirmam que o Salto não seria alagado pela hidrelétrica. “Antes do inventário nós colocamos três grandes premissas: que os empreendimentos fossem viáveis economicamente, socialmente justos e ambientalmente sustentáveis, incluindo aí a preservação integral dos Saltos de Yucumã”, afirmou o superintendente de Geração da Eletrobras, Sidney Lago, em maio de 2011 quando da apresentação do projeto numa audiência pública no município de Santo Ângelo (RS). Porém, argentinos e brasileiros contrários à binacional afirmam que sim, a beleza cênica do Yucumã corre risco, além da ameaça à toda biodiversidade da maior e mais importante área de preservação ambiental do Rio Grande do Sul, que abriga entre outras espécies ameaçadas a onça, a anta, os araçaris, o tapiti e a jararacussu.
Alguns sites, brasileiros (como o Rio Uruguai Vivo!  e o Salve o Salto do Yucumã) e argentinos (como o No a Garabí )falam sobre a problemática. Já o Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) alerta para o fato de que os futuros atingidos não têm sido esclarecidos sobre a construção das hidreléticas. “Eles têm a notícia que a barragem vai sair, porque os meios de comunicação estão propagandeando isso. Estão acontecendo as negociações, mas os principais interessados e afetados diretamente e indiretamente pelo empreendimento não têm essas informações”, declara Nudicléia de Oliveira, coordenadora do MAB em nota divulgada no site da organização, que já vem desenvolvendo projetos junto aos agricultores que serão afetados.
“As sete usinas hidrelétricas já construídas na bacia do rio Uruguai atingiram cerca de 80 mil hectares e somente as duas hidrelétricas [Garabí e Panambi] vão atingir 100 mil hectares. Então, essa obra é muito grande vai atingir muitas pessoas, do ponto de vista de desestruturação de comunidade e desestruturação das regiões”, acrescenta.
Outra entidade atenta ao problema é o Consórcio Rota do Yucumã, organização de 33 municípios que visa promover o turismo regional. “O governo diz que o Salto não será inundado, mas temos essa preocupação”, afirma Felipe Stürmer, coordenador regional de turismo da organização.

Pássaro voa às margens do Rio Uruguai - Foto: Silnei L. Andrade
Pássaro voa às margens do Rio Uruguai – Foto: Silnei L. Andrade

O próprio estudo ambiental feito pela Eletrobras aponta pelo menos 23 indicadores de impacto negativo com a construção, entre elas perda de cobertura vegetal nativa, fauna afetada (inclusive de espécies já ameaçadas), perda de áreas de interesse ecológico relevante; interferências na organização territorial e no modo de vida local, tanto urbano quanto rural, valor das produções (econômicas) afetadas, sítios arqueológicos atingidos etc.
Já os impactos positivos apresentados no estudo, seriam entre outros, o aumento dos orçamentos estaduais e municipais através de ‘compensações’ financeiras, incremento na arrecadação de impostos durante a construção (devido ao crescimento da atividade econômica durante o andamento dos trabalhos), criação de postos de trabalho durante a obra, possibilidade de desenvolvimento turístico e de lazer no entorno do reservatório e melhora do serviço elétrico regional etc.
Bem, e parece que o processo de construção das usinas é irreversível. Em novembro passado, a Eletrobras anunciou que os trabalhos de viabilidade para o projeto seriam iniciados no 1º trimestre de 2013 e que o cronograma seria basicamente: 2014 término dos projetos básicos; 2015 licitação para a construção das usinas; 2016 a 2020 construção e 2020 início da operação comercial.
Então… corra antes que acabe. Antes que acabe de ser como é hoje, ao menos.

No lado argentino é possível contratar um passeio de barco pelo Rio Uruguai | Foto: Silnei L. Andrade / Mochila Brasil
No lado argentino é possível contratar um passeio de barco pelo Rio Uruguai | Foto: Silnei L. Andrade / Mochila Brasil

Estivemos no Salto em janeiro (2013). Se não fosse o azar de no dia anterior a barragem de Águas de Chapecó ter agido, conheceríamos uma das maravilhas do Rio Grande do Sul em sua plenitude. Arrependidos? De maneira alguma! O lugar é realmente espetacular, mesmo estando um pouco mais cheio (de água) do que gostaríamos de ver.
Alguns viajantes podem até esperar algo mais, haja vista que na região é só o Salto mesmo que você vai encontrar; mas como a gente curte muito uma estrada e estava interessada no Yucumã, conseguimos ver beleza até mesmo nos vastos campos de plantação de soja do Estado (no mínimo você associa às imagens às proteções de tela do seu amado computador e faz belas fotos que poderiam até ser vendidas ao Bill Gates).
As placas na estrada, desde a cidade de Carazinho (RS) anunciam a “Rota do Yucumã”. Bem, não há exatamente uma rota, embora propaguem que 33 municípios e, consequentemente, seus atrativos façam parte dela. (Tudo por ali no quesito turismo parece estar em formação, então é aguardar).
Você também irá se deparar com algum material publicitário na cidade onde está o Salto, Derrubadas (RS) falando de trilhas no Parque Florestal do Turvo; porém a qualquer pessoa que se pergunte sobre, a resposta é “aqui é só o Salto mesmo”. Já do lado argentino há passeios de barco, 4×4, à cavalo, rafting etc.
De acordo com Felipe Stürmer, há previsto no plano de manejo do parque, “para este ano ainda” a criação de mirantes e a implementação de passeios de barco, para que o visitante possa ao menos usufruir de um dia todo no Salto.

Turistas no Salto do Yucumã | Foto: Silnei L. Andrade / Mochila Brasil
Turistas no Salto do Yucumã | Foto: Silnei L. Andrade / Mochila Brasil

Bora pro Yucumã?

Derrubadas fica a cerca de 490Km de Porto Alegre. Do centro da cidade até a entrada do parque são 4 Km. Dali são mais 15Km de estrada de terra que podem ser percorridos em carro/moto/bicicleta ou à pé. A velocidade máxima permitida é de 30Km/h e é imprescindível respeitar esse limite, porque não raro você vai se deparar com um lagartão buscando sol na estradinha. Além do cuidado com a fauna local, você aprecia a belíssima e preservada vegetação nativa e um (sempre lindo) balé de borboletas.
Esses 15Km levam ao estacionamento que está a uns 5 minutos de caminhada do Salto.
Os preços de ingresso ao Parque do Turvo (onde está o Salto) são:
R$ 7,27 (moto), R$ 11,98 (automóvel) e R$ 39,99 (utilitário leve); os valores são por veículo e incluem todos os seus passageiros.
Também é possível pegar um táxi do centro de Derrubadas para o parque e pagar coisa de R$ 5,00 a corrida. Você pode negociar com o taxista a ida até o Salto (pagando pelo ingresso, mais o serviço dele) ou partir da entrada à pé; não esquecendo claro, que você terá de voltar pra onde partiu e que por ali não encontrará taxis ou outro meio de transporte lhe esperando.
O parque abre de quarta a domingo, das 8h às 17h. Como há os 15Km de estrada de terra, a 30Km/h tanto pra ir, quanto pra voltar, a recomendação oficial é para que o visitante programe sua saída antes das 16:30h; é… se não os guardas vão atrás de você fazendo as vezes de despertador. Dois deles nos pegaram na metade da pequena trilha que leva de volta até o estacionamento – eles estavam indo buscar um casal que praticamente tinha acabado de chegar. Portanto, se quiser aproveitar ao máximo sua ida ao Salto, tente chegar o mais cedo possível.
Atenção para a proteção solar e a hidratação. Não há vegetação (que faça sombra) sobre as pedras no leito do rio e com o sol elas viram verdadeiras chapas. Apesar do grande volume de água, o calor é extremamente forte (acho que com a água de pequenas poças dali dava até pra fazer um chimarrão!).
Não há lanchonetes ou restaurantes na área, portanto leve água mineral, frutas e barras de cereal se pretente ficar o dia todo por ali. Roupas leves, protetor solar, óculos escuros e chapéu podem ajudá-lo a curtir mais o local.

Bora pro Yucumã argentino?

Do lado brasileiro você consegue avistar uma placa verde daquelas indicativas de lugares turísticos ou de estrada e logo pensa em como chegar ali.
Nadando você não vai né?! Aliás, muito cuidado nas pedras próximas à margem – não há absolutamente nada onde você possa se agarrar num escorregão!
Depois de avistada a placa, um barco passeia pelas águas do Rio Uruguai e nós: de onde partem esses barcos? Ok, mera curiosidade; as manobras feitas pelo barco ali diante de nossos olhos conseguiram tirar de mim qualquer sombra de vontade que pudesse existir de passear de barco ali, naquele momento. Bem, e na verdade, naquele cenário acho que o que realmente vale é o visual e o curtir tranquilamente, o barco até destoava um pouco…
Bem, mas para os interessados no barco: por enquanto ele só parte do lado argentino.
Para saber mais, toca pra Porto Soberbo, cidade argentina (na verdade a cidade se chama El Soberbio, fica na província de Misiones) que faz fronteira com o Brasil nessa área e de onde é possível acessar o Salto do lado hermano.

Mas… o país fechou

Fronteira Brasil Argentina | Foto: Silnei L Andrade / Mochila Brasil
Fronteira Brasil Argentina | Foto: Silnei L Andrade / Mochila Brasil

Passava das 18h e infelizmente encontramos a Argentina… fechada. Eu não pensei que isso seria possível, mas sim, o país estava de portões fechados – pelo menos naquele ponto o “Porto Internacional de Soberbo” estava cerrado. “Ah, dá umas cinco e meia, eles fecham”, respondeu um brasileiro, morador do lado brasileiro quando perguntamos se não poderíamos seguir viagem por ali, passando pela Argentina.
Ok, daria*, mas teríamos que esperar o país reabrir…
Voltamos pra Derrubadas pra tentar comer algo e como a cidade não é muito dotada de infra e nós estávamos com uma fome maior que o Salto, decidimos voltar pra Seberi pra jantar no restaurante do posto de gasolina, o Kakareko: R$ 15,90 por pessoa (buffet livre + uma imensa “chuletinha” estilo mata fome de 3 dias).
Como a gente curte esse negócio de ‘não sei pra onde exatamente vamos agora’ demos um tempo no posto, tentando acessar a internet via 3G. 3G no Brasil é aquela coisa, dar um tempo é realmente dar um teeeempo, o tempo é tanto que o cansaço realmente bateu e sendo assim, é chegada a hora de buscar um lugar pra dormir. A 17Km de Derrubadas, numa cidade relativamente mais estruturada que ela, Tenente Portela (RS) havia pelo menos 2 hotéis o Avenida e o Maia. Como nossa ideia era descer, decidimos ir pra cidade de Frederico Westphalen, perto dali, às margens da BR 258 e pegar o primeiro hotel razoável que surgisse no horizonte.
Conseguimos um bastante razoável (o Hotel Bela Vista), embora pudesse ser um pouquinho mais barato, haja vista que chegamos quase 01:30h da matina e nem café tomamos (nos custou R$ 90/casal – cama box, ar condicionado, chuveiro quente, TV, café da manhã. Ah, a toalha de banho cheirava um pouco a churrasco, mas deu pra usar. Epa, como assim? Deve ter sido seca em uma área aberta, próxima a alguma carne assando).
Dica: nunca procure uma hospedagem quando você estiver extremamente cansado, você corre o risco de dormir mal, pagando mais do que deveria (não foi o caso desta vez).

*Ok, não daria. Nós estávamos sem o seguro Carta Verde, que permite a circulação de carros brasileiros no Paraguai, Uruguai e Argentina, seguro que tiramos em Santana do Livramento (RS) quando de nossa entrada no Uruguai, via Rivera.
Nos próximos dias traremos informações e dicas sobre o Uruguai.

Como chegar à Derrubadas

Verde, amarelo, azul e branco nas estradas rumo ao Salto | Foto: Silnei L Andrade / Mochila Brasil
Verde, amarelo, azul e branco nas estradas rumo ao Salto | Foto: Silnei L Andrade / Mochila Brasil

Com veículo próprio (carro/moto/bike) partindo de Porto Alegre, pegue a BR 116 até a BR 386 sentido Nova Santa Rita, dali até a BR 472, sentido Taquaruçu do Sul (a entradinha da cidade é mais caprichadinha da região) siga até a BR 330 para Tenente Portela e de lá até Derrubadas (esses ‘pórticos’ de cidades são uma coisa meio de mal gosto, na minha opinião, mas o de Derrubadas também é bem simpático, parece coisa de parque de diversões).
Já de ônibus, você deve tomar um que vá para Tenente Portela (Viação Ouro e Prata) e de lá tomar outro até Derrubadas (Viação Sul Serra).
As estradas que levam à Derrubadas e de lá para a entrada para o parque estão asfaltadas e em boas condições.

Nosso trajeto: Como queríamos matar a saudade e rever ao menos o Cânion Itaimbezinho, Urubici e São Joaquim, seguimos à Derrubadas via serra (SC e RS); pegamos a BR 285 sentido Vacaria (RS) (onde chegamos à noite, com a cidade toda sem energia elétrica – tudo às escuras, semáforos sem funcionar e no horário de rush: “pip stop” e bye), seguimos sentido Passo Fundo (RS) onde acabamos dormindo; para na manhã seguinte seguir sentido Carazinho (RS), já BR 386, subindo sentido Sarandi (RS) até Seberi (RS) onde é bom ficar atento para que lado seguir; no caso, Tenente Portela, já bem perto dali (passando pelas entradas de várias cidadezinhas, como Taquaruçu do Sul, Vista Alegre e Palmitinho). De Tenente Portela é só seguir pra Derrubadas.
– Esse trajeto é uma opção para quem quer visitar os Parques Nacionais Aparados da Serra e Serra Geral (e seus belíssimos cânions), Urubici e São Joaquim antes de seguir para o Salto do Yucumã.

Esticadinha pela região

Apesar de o Salto Yucumã ser um atrativo por si só, muitos viajantes (sobretudo os que não estão na região sul do país) podem querer mais de um deslocamento assim. Uma boa opção para quem quer dar uma esticadinha pela região é conhecer a Rota das Missões. Uma das cidades da rota, Santo Ângelo, por exemplo, está a 203Km de Derrubadas.
O deslocamento pode ser feito por ônibus da Viação Sul Serra (Telefone: 55 3522-1361. Site em construção).

Mais

Notícias da Eletrobras sobre o andamento da binacional podem ser obtidas aqui.
O plano de manejo do Parque Estadual do Turvo, elaborado pela Secretaria do Meio Ambiente do RS tem interessantes histórias sobre a unidade está aqui.
Mais informações também no http://www.turismoyucuma.com.br e com a Secretaria do Turismo de Derrubadas (E-mail: turismo@derrubadas-rs.com.br . Telefone: 55 3616-3017).

Fotos do Salto Yucumã e Região:

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Foto do autor

Claudia Severo de Almeida

Jornalista, há 20 anos escreve sobre Turismo Backpacker/Mochileiro e viagens independentes. Participou do corpo de júri especializado do Prêmio 'O Melhor de Viagem e Turismo' (categoria Hospedagem - Hostel). Cocriadora do site Mochileiros.com.

10 comentários em “Salto do Yucumã, um destino “Corra antes que acabe!””

  1. Estive lá no dia 12 de janeiro de 2020 o lugar está com boa estrutura mas os valores mudaram custa r$ 17 para adulto e r$ 8 para criança, mas mesmo assim vale muito a pena, o parque possui a área para fazer lanches ou churrasco pois possui quiosques com mesa e churrasqueira e pia para lavar as louças também possui banheiros, mas eu recomendo levar a alimentação de casa.
    O passeio de lancha no salto fica pelo lado argentino e custa r$ 100 por pessoa.
    Da portaria do parque até o estacionamento são 15 km de estrada de chão com a permissão de velocidade máxima de 30 km por hora para maior segurança dos visitantes e dos animais que ali vivem.

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  2. Infelizmente a região conta com pouca infra-estrutura para turismo. Para quem quer visitar e busca implementar o roteiro com mais passeios, além da bela região das missões e as ruínas de São Miguel, no entorno do município de Três Passos (40km de Derrubadas) há muitas cachoeiras bonitas e próprias para banho. A dificuldade é chegar até elas, a informação e conhecimento dos lugares mesmo entre os moradores locais é pouca. Procure pela Cascata do Caçador (Tiradentes do Sul, distante 20 minutos de carro de Três Passos), ótimo lugar para um banho refrescante.

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  3. Somente algumas correções. Tenente Portela tem 4 hotéis, o Arace Portela, Salto Grande, Avenida (Do Maia, é o mesmo, hauhaua) e o Biguelini. Tem estrutura boa. Não precisaria ir de El Soberbio para Seberi para jantar e voltar para Tenente Portela, tem restaurantes na cidade. Frederico Westphalen fica as margens da BR 386, é uma cidade com boa estrutura de hotéis e restaurantes, fica cerca de 60km de Derrubadas, e da BR 386 para Derrubadas você acessa a RSC 472 (e não a BR 472).

    Mas bem, matéria muito boa, informações muito importantes, parabéns aos mochileiros, precisamos de mais pessoas divulgando isso, pois as barragens estão acabando com o nosso ponto turístico natural.

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  4. Matéria excelente sobre esse lugar lindo! Realmente é tudo assim. Bem assim. Só perderam de comer o peixe do Martens, mas tudo bem!

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  5. Região belíssima. E belas fotos as do Silnei. Tirando a infraestrutura, pífia, o resto compensa e muito as privações. Assim, só vai continuar frequentando a região quem tem espírito aventureiro mesmo.

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    • A região é muito linda mesmo! Vale muito a pena visitar e mesmo que as águas subam mais, como vc disse, ainda tem muita coisa pra explorar por lá!

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