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Ele está dando a volta ao mundo registrando a história de pessoas que encontra pelo caminho
Um dia Gábor perguntou a si mesmo o que faria se tivesse tudo que queria na vida, e a resposta foi: “viajar!” Então ele decidiu não ter tudo na vida e simplesmente foi viajar. Desde de 2009 já viajou por 56 países, passou pela Europa, Ásia, Américas e África e hoje está na China.
O tesão dele não é só colecionar lugares, mas conhecer pessoas e relatar sua viagem através da história destas pessoas, projeto que batizou de PeopleImeet: “É um livro de memórias com as pessoas que encontro pelo caminho. Ele inclui uma variedade de indivíduos, dos que eu viajei em companhia por vários meses e daqueles que conheci apenas por alguns minutos”, disse Gábor, para uma entrevista ao site chinês GBtimes. Já são mais de 1.000 histórias, retratos e entrevistas em vídeo.

Larung Gar Buddhist Academy na cidade de Sertar, provavelmente o maior instituto religioso do mundo. Há mais de 30.000 monges e freiras que vivem aqui. O assentamento foi fundado em 1980 para proporcionar um treinamento ecumênico no budismo tibetano. Desde então, muitos estudantes mudaram-se e construíram suas cabanas. O local está localizado acima de 4.000m de altitude e no inverno a temperatura fica abaixo dos -20 ° C . Gábor entrevistou alguns monges da localidade. – Foto: Gábor
Analisando sua própria jornada, Gábor chegou a conclusão de que as pessoas simples são surpreendentes e que os seres humanos, de uma forma geral, são essencialmente bons, ou nas palavras do próprio: “A grande maioria dos seres humanos em todos os lugares são bons de coração! Pelo menos é assim que eu fui tratado na maioria das vezes”.

O agricultor que vive na fronteira Detian / Ban Gioc Falls entre China e Vietnã e diz odiar fronteiras: “Eu vivo do outro lado do rio e venho todas as manhãs para vender algumas coisas deste lado.” Eu odeio fronteiras!” 🙁 “Bem, sem essa fronteira eu não seria capaz de fazer um centavo ” 😛 Foto: Gábor
Perguntado sobre como financia sua andança pelo mundo, ele disse: “Eu acredito que viajar não é só uma questão de grana, é sobre quão teimoso você é. Ao longo dos anos eu aprendi a viajar de uma maneira muito simples, basicamente, apenas com os gastos de alimentação e as vezes transporte, e, claro, essas taxas patéticas para obter os vistos. Tenho recebido toneladas de ajuda de pessoas que me deixam armar minha barraca perto de suas casas e as vezes até me deixam dormir em suas casas, me dão carona, comida, etc. Além disso, eu juntei um dinheiro trabalhando quando era estudante de arquitetura e pra minha surpresa, o dinheiro que eu comecei a viagem durou vários anos. Tenho certeza de que teria gasto tudo em poucos meses vivendo uma vida urbana. Mochilando por aí, você acaba encontrando algum trabalho temporário aqui e ali: é só não ter medo. Você precisa sair da sua zona de conforto, mudar seu estilo de vida. É simplesmente incrível ver como as pessoas se adaptam. Tenho visto muitas coisas incríveis e estilos de vida diferentes ao longo desta aventura.”
Pra escolher o próximo destino, Gárbor tem um método curioso, ele baixa os PDFs da Lonely Planet e tenta evitar todos os destinos indicados pelo guia. 😀 Depois de excluí-los, procura o que sobrou no Google Maps e pelo nome das localidades, busca por imagens das paisagens mais interessantes.
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