Indivíduo mais aventureiro desenvolve mais neurônios

Explorar o mundo ajuda na formação do cérebro e da individualidade

Se você junta seu próprio dinheiro pra viagem, acaba de ganhar um incentivo a mais. Se você ganha mesada, pode mostrar essa matéria para os pais: explorar o mundo ajuda a formar o cérebro e a individualidade, diz um estudo alemão publicado pela revista “Science” no último dia 09 e noticiado pela Exame.

O estudo buscava determinar porque gêmeos idênticos não são cópias perfeitas um do outro, mesmo sendo criados no mesmo ambiente. A experiência foi feita com 40 camundongos geneticamente iguais. Uma espécie de ‘mini mundo’ (à lá roedores claro) foi criado para eles com brinquedos, podes de flores de madeira, locias para ninhos etc. O pequeno mundo tinha cerca de 5m². “Este ambiente era tão rico que cada camundongo reuniu suas próprias experiências nele”, explicou o cientista que chefiou a experiência, Gerd Kempermann.
Apesar de iguais geneticamente e criados num mesmo ambiente, cada indivíduo teve diferentes níveis de atividade, alguns explorando bastante, outros não.
Depois de terem recebido chips e serem acompanhados por alguns meses os cientistas descobriram que os cérebros daqueles mais exploradores havia formado novos neurônios no centro de aprendizado e memória do cérebro. Ou seja, quanto mais aventureiro, mais neurônio!

A reportagem completa pode ser vista na versão online da Revista Exame.

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Foto: O ratinho mochileiro é da Metal Mice.

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Claudia Severo de Almeida

Jornalista, há 20 anos escreve sobre Turismo Backpacker/Mochileiro e viagens independentes. Participou do corpo de júri especializado do Prêmio 'O Melhor de Viagem e Turismo' (categoria Hospedagem - Hostel). Cocriadora do site Mochileiros.com.

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