Um bairro do Rio sem carros, com ruas de terra e uma vista linda

Uma boa dica pra quem visita o Rio e tá duro…

Seria o cúmulo  do Eco Durismo, “viajar” pra Paquetá, no Rio… Não chegamos a esse nível, mas um final de tarde na simpática ilha na Baía de Guanabara pode ser bem agradável. A ilha é considerada  tão antiga quanto a cidade do Rio, e possui registros de ocupação a partir de 1565.

A diferença entre os demais bairros da cidade é que a impressão que fica por lá é que o tempo não passou, e as ruas nunca ganharam asfalto nem prédios, e o principal meio de transporte é a bicicleta e cavalo, já que carros, com exceção de veículos de serviços  públicos, não são permitidos por lá. A violência que assusta a cidade também não cruzou as águas da baía e isso fica notável ao perceber pessoas conversando na rua com seus portões abertos, janelas sem grades e muros baixos que permitem ver os jardins das casas.

Não há muito o que percorrer, a ilha não é tão grande e em cerca de 1 hora de pedalada é possível da uma volta e admirar os casarões históricos, praças, praias (impróprias para banho) e a vista que não deixa a desejar, devido a posição privilegiada da ilha, é possível avistar o Rio, Niterói e ainda mais longe a Serra dos Órgãos em Petrópolis.

As Barcas que partem da Praça XV, custam R$ 5,90 e permitem que você leve sua própria bike (há limitações). Lá na ilha é possível alugar vários modelos de bike, desde clássicas monaretas a R$ 5,00, bikes duplas, quadriciclo que variam de R$10 a R$ 20.

As tradicionais charretes com cavalos foram substituídas por carrinhos de golfe depois de algumas denúncias de maus tratos aos animais.

Aos finais de semana o movimento é muito grande e geralmente há algumas opções como música e teatro.

O passeio na ilha é uma dica pra quem tá pelo Rio, curte história e também tá duro pra visitar pontos turísticos mais caros.

 

 

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