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Meu intercâmbio nos EUA


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  • Membros de Honra

Foi em julho de 1991 que parti para a maior experiência de minha vida. Há muito tempo vinha sonhando em ser "intercambista". Apesar de ser muito apegado a família, reuni coragem suficiente para passar um ano longe da proteção dos pais.

 

Após realizar uma prova de inglês e de participar de reuniões semanais com o grupo que iria para os Estados Unidos naquele ano de 1991, havia chegado o grande momento. Finalmente iria embarcar para "terras estranhas", como diria o nosso cantante de tangos Carlos Gardel.

 

Evidentemente, como de costume, enfrentei alguns problemas prévios antes do processo ser todo concluído.

 

A primeira família a me escolher não era exatamente uma família, mas sim um senhor solteiro. Ele, na época, morava numa cidade chamada Toms River, que ficava a uma hora de Nova York. Aparentemente a pessoa tinha uma boa situação financeira. Mas aí veio o grande drama da história: aceitar ou não o convite. Após dias de reflexão dei como resposta um rotundo não. Sei lá! Solteirão, com mais de 40 anos? Estranho, especialmente para um garoto com 16 anos de idade. Simplesmente não queria correr riscos. Não se trata de discriminação, mas, sim, de precaução. Além do mais, todo o propósito de um intercâmbio é o de você conviver com uma família americana. Uma pessoa, ao meu entender, não é tecnicamente uma família.

 

Como a minha resposta negativa tinha sido formalizada muito em cima da hora, houve pouco tempo para que uma outra família me escolhesse. Como se sabe, há todo um critério para se candidatar a um intercâmbio. Na minha ficha cadastral, havia pedido para ficar num estado que nevasse. Afinal, eu nunca havia visto neve em toda a minha vida.

 

Na véspera da viagem, faltando uns dois ou três dias, recebi a informação do meu coordenador de que uma família havia me escolhido. Esta família morava em Whitehall, no estado de Wisconsin. Fiquei feliz e tinha a informação de que eles moravam na área rural da cidade, tinham duas filhas (beleza, pensei). Nada mais sabia a respeito.

 

No dia do embarque estava, evidentemente, nervoso. Ao me despedir da família confesso que chorei e bastante. Afinal, um ano é muito tempo. Mas, engraçado, foi só entrar na sala de embarque que as coisas já mudaram. Sentia-me preparado para a minha aventura. Devo admitir, também, que não era marinheiro de primeira viagem, pois já havia visitado o Canadá algumas vezes. Era só o tempo de duração do intercâmbio que me assustava: 364 dias! Vou sobreviver? Veremos!

 

O meu programa de intercâmbio era muito interessante. Eles haviam programado um período de adaptação para os intercambista. Assim, ficamos 1 semana em Nova York fazendo cursos, passeando, enfim, adaptando-nos para a nossa aventura.

 

Nova York foi um sonho. Passeamos por todos os seus pontos turísticos, incluindo as arruinadas torres gêmeas.

 

Bem, poderia dizer, no entanto, que nem tudo foram flores. No dia do embarque para a minha cidade, Whitehall, simplesmente o meu coordenador não me acompanhou para o aeroporto. Fiquei sabendo que o dito cujo havia participado de uma festa na noite anterior e não conseguiu acordar, deixando a sua equipe de intercambistas desamparada. Para a nossa sorte outros coordenadores supriram a falta de profissionalismo do "cara" e fui embarcado por uma simpática senhora de Belo Horizonte, que era a responsável pelo grupo mineiro. Nem preciso dizer que foi tudo corrido. Mas no fim deu tudo certo. Pelo menos era o que eu pensava.

 

Saí de Nova York com destino para Mineápolis. De lá, fiz uma conexão e peguei um teco-teco até Eau Claire, uma cidadezinha com 60 mil habitantes, mas que tinha um pequeno aeroporto. Nunca viajei numa aeronave tão pequena!

 

Uma das coisas que me lembro no meu curso preparatório para o intercâmbio era justamente a recepção que as hosts family faziam. O meu coordenador, aquele dorminhoco irresponsável, sempre dizia que seríamos recebidos com cartões, balões, confetes, cartazes, com inúmeras pessoas da família americana nos esperando, etc. e tal. E foi justamente com esta expectativa que desembarquei em Eau Claire. Mas, engraçado, não vi balões, cartões, mensagens, festa, nada. Que decepção! Vi um aeroporto completamente silencioso e vazio. Mas achava que eles estavam atrasados, afinal, ouvi dizer que Eau Claire ficava a uma hora da minha futura cidade, Whitehall.

 

A minha primeira atitude até que foi madura para os meus 16 anos. Não chorei, não gritei, não entrei em desespero. Simplesmente percorri o único corredor do aeroporto em busca da minha família. Não a vi! Sentei-me do lado de fora do pequeno aeroporto e fiquei esperando a minha futura família chegar. Não sei, mas acho que fiquei por uma meia hora sentado e pensando em voltar para o Brasil e desistir de tudo. Estava com a impressão de que o meu intercâmbio não daria certo. Sabe como é pressentimento...

 

Lembrei-me que portava um cartão com os seguintes dizeres: "Olá, sou intercambista e não falo inglês. Por favor, ajude-me. O nome da minha host family contendo o endereço e telefone está localizado atrás deste cartão. Muito Obrigado". Não que eu não falasse inglês. Mas com o passar do tempo fui ficando realmente nervoso. Ao ver o famigerado cartão, fui direto a um balcão de atendimento. Olhei para a mulher, que me sorriu, perguntando: hi, may I help you? Disse-lhe, yes, e entreguei o cartão. Ao ler a simpática mensagem contida no documento ela me pediu calma e disse que iria ligar para a minha família.

 

Para a minha revolta, descobri outra falha do incompetente do meu coordenador. Ele simplesmente esqueceu de avisar a minha família sobre a data de minha chegada. Em verdade, a família estava me esperando para o dia seguinte. Cheguei 24 horas antes, o que revelou uma verdadeira falha de comunicação. A mocinha do balcão me explicou tudo e toda hora me perguntava se eu estava entendendo. Dizia que sim, sim, entendo tudo! Ela me explicou que em 3 ou 4 horas!, isso mesmo!, eles estariam chegando no aeroporto. Motivos? 1. a casa não estava pronta para me receber, ou seja, o quarto que eu iria ficar ainda não estava preparado; 2. eles estavam no trabalho; 3. eles precisavam sair do trabalho, pegar as meninas na escola, arrumar a casa e o meu quarto e depois disso tudo iriam me buscar. Legal, pensei. 3 horas no aeroporto com um só corredor e nenhuma loja para se ver. Muito bom mesmo.

 

Passadas às 3 horas, juro que cada carro que parava no estacionamento do aeroporto eu ficava na expectativa. São eles, são eles! Passavam por mim. Sorria, deixava à vista o meu crachá com o meu nome e nada! Mais de 10 famílias depois parou um carro velho, muito velho mesmo (fui descobrir depois que o carro era de 1969 e se chamava NOVA). Desce um senhor com chapéu de caubói. Desce uma senhora com tênis do tipo "conga"e com óculos do tipo americano mesmo: as lentes eram do tamanho de suas bochechas. As meninas, ai, as meninas..., tanta expectativa... Elas, simplesmente, fugiam de todos os padrões de mínima beleza que eu considerava. Instintivamente, escondi o meu crachá, abri uma revista Quatro-Rodas, coloquei a revista no meu rosto e pedi a todos os santos que não fosse à minha família, apesar de, inconscientemente, ter certeza de que eram eles. Juro que se eles não me vissem, fugiria de volta para o Brasil. Torci para que um terremoto, um furacão ou qualquer coisa dessa natureza acontecesse naquele instante. Infelizmente, nem todas as nossas preces são ouvidas. Fazer o quê?

 

Meus ouvidos doeram quando ouvi o meu nome sendo pronunciado da forma mais esquisita que já tinha escutado. Ainda tive tempo de pensar se baixava ou não a revista. Por puro reflexo, abaixei a minha proteção, levantei-me e abracei um a um, encenando uma incontida felicidade.

 

O caminho até a minha futura cidade e casa foi longo. Muito silêncio, muito constrangimento dentro do carro. Sou um tímido contraditório: nas horas do aperto, tenho uma natureza expansiva. Ao invés deles me perguntarem sobre a minha viagem, sobre o Brasil, etc, etc, inverti a ordem das coisas e passei a perguntar sobre tudo. Acho que assim a barreira da timidez é sempre vencida. Quebramos o gelo inicial, apesar das meninas nada terem dito.

 

Finalmente me fizeram uma pergunta: "ei, você deve estar com fome. Vamos parar num local em que comemos uma comida rápida. Sabe carne? Pois é, eles colocam carne e queijo no pão e você ainda pode comer umas batatas fritas. Creio que batata frita você já deva ter comido, certo?" Percebi que, finalmente, havia chegado nos EUA. Afinal, o povo não tem nenhuma noção das coisas. Ao responder, perguntei se iríamos parar no Mcdonalds ou Burger King. Surpresa geral: o "jungle boy" sabia o que era uma legítima "junk food" americana.

 

Depois do lanche, chegamos na casa. Imaginem uma cidade com 1530 habitantes. Imaginaram? Agora imagine você morar na zona rural desta mesma cidade. Zona rural, vocês perguntariam? Sim, morei na zona rural de uma cidade com 1530 habitantes.

 

Não sabia se estava feliz ou simplesmente desesperado para fugir e voltar para a minha verdadeira família. O instinto de auto-preservação ainda estava falando alto, especialmente quando vi que dentro da pequena casa havia um gato perseguindo um ratinho e todos achando aquela cena linda! Disseram-me, ainda, que o gatinho, de nome "skidles", era um bom samaritano, vez que ele não matava os ratinhos. Em verdade, ele só brincava com eles. Legal, né? Cada pessoa reage de uma forma. Ao ver o ratinho eu dei um berro e gritei: Rato! E quase corro para fora da casa. Eles não. Além de se espantarem com a minha reação, ficaram tranqüilos e acharam a atitude do "Skidles" muito nobre e divertidíssima. Nem preciso contar que passei por noites mal dormidas. Qualquer barulho de qualquer coisa já me fazia pular da cama!

 

Os primeiros dias são sempre diferentes. Tudo novo e todo mundo se conhecendo. As aulas ainda não haviam começado. Aproveitávamos o dia para papear, apesar das meninas ainda permanecerem com reservas, falando o mínimo necessário. Aproveitei bem os dias para descansar um pouco, vez que a síndrome do incontrolável sono é parceira de todo o intercambista nos primeiros dias de experiência. Ao acordar, logo no dia de minha chegada, saio para conhecer a propriedade. Havia dois cavalos. Legal!!! Viva. Passeio à cavalo!! Ah, mas não podia cavalgar neles: um era cego e o outro sofria de problemas cardíacos. O que mais fazer para diversão? Uhm, deixe-me ver..., nada. Não havia nada para fazer naquele lugar. O desejo de voltar para o Brasil estava cada vez maior.

 

Na semana seguinte, as aulas começaram. Pela primeira vez na vida entrei no famoso ônibus amarelo. Cheio de crianças gritando! Horrível, não tinha idade para isso. Que mico! Mas fazer o quê? Não dava para ir a pé para a escola.

 

Ao chegar no colégio, de cara, virei atração! Lógico, numa cidade com 1530 habitantes que nunca havia recebido um intercambista antes, isso seria evidente.

 

Apesar de ser uma "atração", tive dificuldades de fazer amigos. Todo mundo queria conversar, se apresentar, etc, mas amizade mesmo estava difícil. Acho que o fato de ser estrangeiro assustou um pouco os meus colegas. Foi então que recebi a maior lição da minha vida. Numa aula de "princípios de tecnologia", algo equivalente a física prática, um professor de nome Mr. Smith me pediu para dar uma aula sobre uma determinada matéria. Ao me passar o texto, foi-me dito que eu teria 10 minutos para entendê-lo e, conseqüentemente, explicá-lo diante da sala toda. Tentei fugir da encomenda, até porque o meu inglês não era sólido o suficiente. Não teve jeito.

 

Passados os 10 minutos a aula foi interrompida. Não estava entendendo nada. Afinal, o que aquele professor desejava? Desmoralizar-me perante a turma toda? Foi então que ele me pediu para iniciar a minha aula. Comecei vacilante e logo nas primeiras palavras fui abruptamente interrompido: "ei, a sua aula deve ser dada em português!" Rimos bastante, mas o professor permaneceu sério. Continuei. Fui interrompido novamente: "falei sério! Você tem 10 minutos para fazer a apresentação. Faça em português! E todos vocês, prestem atenção, pois farei um teste sobre a matéria!"

 

Mesmo sem entender nadica de nada, comecei a falar em português. Os alunos, atônitos, pareciam apreciar a língua latina. Ninguém entendendo nada. Mas prossegui e finalmente concluí. Foi então que o professor disse algo que jamais esquecerei: "vocês são todos insensíveis! Esse amigo brasileiro já está em nosso colégio há 1 semana e vocês são incapazes de ser amigos dele. Imaginem vocês no Brasil, ouvindo uma aula nesta língua estranha (o português), com pessoas diferentes, com tudo diferente. Vocês, como ele, se sentiriam isolados! Cansei de vê-lo sozinho na hora do almoço. Ninguém aqui o convida para compartilhar a mesa. Isso é um absurdo. Tenho vergonha por vocês!"

 

A partir desse dia as coisas mudaram: passei a ter amigos. Aliás, a escola toda se mobilizava por mim. Todos me chamavam para sair, para praticar esportes, para jantar na casa de suas famílias, etc. E foi assim até o meu último dia na pequena Whitehall. Tenho uma outra passagem interessante. No dia em que nevou, a escola toda foi ao meu encontro. A aula de inglês foi interrompida e fui levado por uma multidão de pessoas para ver neve pela primeira vez. Eles não acreditavam que uma pessoa não conhecesse neve. Isso era inadmissível e inacreditável. Dizia que o Brasil era um país tropical, que o nosso negócio era praia, mas isso não entrava na cabeça deles. "Não tem neve? Impossível". Cheguei até me sentir culpado por nunca ter visto neve na vida.

 

Vocês podem estar se perguntando: sim, mas e a sua família americana? Como ficaram as coisas? Bem, não ficaram. Morei 3 meses com eles, até o dia em que as nossas diferenças sociais e culturais chegaram ao limite do insuportável e do inconciliável. Sai fugido da casa, com a ajuda do Diretor e do Conselheiro (guidance counselor) da escola e com a reprovação da minha coordenadora de área. Infelizmente uma atitude de ruptura devia ser tomada e, tomamos! Entrei na casa, fiz as minhas malas e fui morar com a família do diretor da escola. Lá sim tive uma vida nos moldes do american way of life. Motivos para a minha saída? Milhões. Elenco só alguns: banho duas vezes por semana; pouca comida; trabalho de cortar lenha para o aquecimento da casa em todos os finais de semana; se quisesse sair, deveria voltar até às 20 horas, ou seja, não saia com ninguém. Nunca fui religioso e tinha que freqüentar a First Baptist Church, pelo menos 3 vezes na semana, sendo que a missa do domingo se iniciava às 7:30horas e terminava por volta das 11 horas.

 

Resisti o máximo possível até que cheguei a um impasse: ou volto de vez para o Brasil ou termino o meu intercâmbio. Optei pelo segundo item. Fui parar numa família que me acolheu como um filho e desfrutei de tudo aquilo que um intercambista merece: viver como se fosse da família; ser amado e respeitado como um ente. Vivi o máximo de minha experiência: viajei, saí à noite, fui a boates, a restaurantes, pratiquei esportes, fiz curso de caça, etc. e passei um dos mais lindos natais da minha vida. Mas esta história, com final feliz fica para uma próxima. Registro que nunca briguei com a minha primeira família. Apenas não tive mais condições de continuar vivendo com eles.

 

O importante é que, apesar de tudo, só posso dizer uma coisa: foi uma das melhores decisões que tomei na vida! Ainda hoje mantenho contato com as minhas duas famílias americanas. Trocamos cartas, e-mails e, em todos os natais, trocamos telefonemas. 1991, para mim, foi um ano em que valeu a pena ser vivido!

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  • Membros de Honra

Aos poucos vou atualizando o tópico. Em um ano tenho muitas histórias engraçadas e até mesmo dramáticas. Vida de intercambista é muito legal, mas, como tudo na vida, é bastante complicada. Assim que possível falo dos cursos que pratiquei: fiz caça de cervo e até de búfalo. Posso dar dicas sobre o colégio; como é o ambiente, etc. A minha despedida da cidade foi muito legal também. Enfim, prometo que semana que vem o tópico estará atualizado.

 

Thiago, é, caí numa família "bushiana", sem dúvidas. Só que naquela época o presidente já era o Clinton, em início de seu mandato. Não entendi a sua pergunta..., como assim a voz "de quem era a voz que te falava pra fazer a apresentação em portugues?". Quem me pediu foi o próprio professor, Mr. Smith. No início, fiz a apresentação em inglês mesmo. Quando ele me pediu para falar em português, achava que era brincadeira e continuava falando em inglês. Sem dúvida alguma, esta foi uma das maiores lições de vida que tomei. Parabéns ao Mr. Smith! Ele foi genial! Sou muito grato a ele!

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  • Membros de Honra

Graças a modernidade, agora, além de relatar fatos da cidade, posso colocar links que melhor ilustram a minha hitória:

 

Whitehall High School

http://www.theclasslist.com/sysfiles/School/student/login.cfm?school_id=173

 

Jornal de Whitehall

http://www.topix.net/city/whitehall-wi

 

Perfil da cidade

http://www.whitehall-chamber.com/profile.htm

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  • 3 semanas depois...
  • Membros de Honra

Oi Aline,

infelizmente ainda não tive tempo de atualizar este relato. Em verdade, tenho várias histórias legais sobre o meu intercâmbio. Contei apenas o começo e algumas passagens mais marcantes. Sobre a experiência, recomendo e muito! Foi uma das melhores decisões que tomei na vida. Conheço várias empresas de intercâmbio, que recomendo: ROTARY, AIFS, EFS. Agora, cada uma com as suas particularidades.

Entre Austrália e Canadá, fica uma decisão muito difícil. Acho a Austrália uma experiência muito diferente, até porque o país fica do outro lado do mundo. Conheço amigos que foram para lá e para a Nova Zelândia e gostaram muito mesmo.

Sobre o Canadá, conheço muito bem o país. Acho Toronto a melhor cidade do mundo (pelo menos das que eu conheço). De toda a forma, qualquer um dos países será muito bom para você.

Agora, sobre as suas dúvidas, pode postar aqui. Creio ser qualificado para te ajudar nesta matéria de intercâmbio cultural. Fico a sua disposição e, tão-logo possível, vou atualizando o meu relato.

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  • 1 ano depois...
  • Membros

Muito bom cara, gostei muito do seu relato. Acho que nesses piores momentos que a gente aprender a administrar a situação e jamais desistir. Isso sem dúvida nenhuma, é uma lição de vida para todos nós. Como você, eu gostaria de ter um oportunidade de fazer um intercâmbio, ou até morar lá. Tentarei até o fim de minha vida!

 

Abraços!

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  • 2 meses depois...
  • 9 meses depois...

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