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Pedra do Baú, Bauzinho e Ana Chata, 3 dias, saindo de Curitiba


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Aqui vai um breve relato de viagem à Pedra do Baú com o intuito de ajudar algum perdido (como eu) a chegar lá.

A viagem durou três dias, com início em Curitiba, numa sexta-feira, às 23h51min até uma terça-feira, às 06h00min da manhã em Curitiba.

O custo da viagem foi R$280,00 sem contar a comida.

 

13/01/12

Esse dia nem conta, foi só pra chegar em SP.

Linha - Curtitiba-São Paulo

Empresa – Viação Cometa

Preço - R$ 52,00

Horário – 23:51 (esse horário tem a passagem mais barata)

 

14/01/12

Cheguei em São Paulo, na rodoviária Tietê, às 6h00 e corri para o guichê da Pássaro Marrom.

Lá comprei passagens para mim e para meus amigos de SP que ainda não tinham chegado.

 

Linha - São Paulo-São Bento do Sapucaí

Empresa – Viação Pássaro Marrom

Preço - R$ 34,19 (quando eu fui, só dava para pagar em dinheiro)

Horário – 06:30 (horário apertado para quem chega em SP as 6:00 da manhã. O pior é que o próximo só passa às 15 horas)

 

Esse ônibus não entra na cidade São Bento do Sapucaí. Tem que avisar o motorista que você vai descer em São Bento e ainda ficar meio perto dele pra ouvir quando ele gritar “São Beeeeento” e não acabar parando em algum lugar mais longe.

 

Descemos uns 300 metros longe da entrada da cidade e lá procuramos por um ponto de taxi que fica próximo a rodoviária. Na rodoviária também da pra encontrar taxis.

Pagamos 50 reais pela corrida, e muito bem pagos, porque são 17Km de muita e íngreme subida em estrada de asfalto.

Descemos na entrada da estrada de terra e quando achamos que teríamos que caminhar 4Km, ganhamos uma carona até o camping.

 

Escolhemos um camping que fica bem perto do começo da trilha para a Pedra do Baú com um salgado preço de R$25,00 por pessoa por dia, e não se enganem, é R$25,00 pra ficar na barraca, no camping.

Tem também chalés e quartos coletivos com preço médio de R$50,00 por pessoa por dia.

Não lembro o nome do camping, mas tem uma porteira verde e um chalé de madeira na frente e umas casinhas rosas. Um bom ponto de referência é que é o último camping antes do mirante de onde o pessoal pula de algum desses esportes que voam.

Lá tem cozinha com utensílios e uma sala coletiva com lareira, chuveiro a gás... Simplesmente o camping mais mordomia em que eu já fiquei (e também o mais caro).

Escolhemos esse por ser perto da trilha mesmo.

 

Nesse primeiro dia montamos as barracas e fomos para o bauzinho, por volta de 1h da tarde. É perto, é fácil e tem muito vento.

 

15/01/12

Eu acho super possível fazer tudo no mesmo dia: Bauzinho, Baú e Ana Chata, mas como estávamos meio quebrados, também quebramos o passeio e reservamos um dia para o Baú e Ana Chata.

Saímos as 11hda manhã e fomos para o Baú.

A ameaça de chuva nos fez dar meia volta e seguir para Ana Chata, que é uma bifurcação da trilha para o Baú.

A Ana Chata é na verdade muito legal...(piadinhas ridículas)

Fizemos hora lá e descemos quando uma grande nuvem preta começou a vir em nossa direção.

Se o tempo não estivesse tão instável e nós estivéssemos secos, ainda daria tempo de ter subido o Baú inteiro.

 

16/01/12

Acordamos e deixamos o camping por volta de meio-dia e camelamos uns bons quilômetros, uns 14 acho, e conseguimos uma carona para os 8Km que faltavam.

Chegamos em São Bento as 16:30 e tivemos que esperar até as 20:00 pelo ônibus para São José dos Campos. Lembrando que pegamos na estrada, de frente para o portal da cidade, porque os ônibus não entram mais em São Bento.

Tem uns horários com ônibus direto para SP, mas o último tinha passado 12:50.

Custou R$16,00 e chegamos em São José às 22:10.

 

Chegando em São José, descobri uma linha de ônibus que vai direto para Curitiba, mas já tinham fechado o guichê da Itapemirim.

 

Nesse momento, 22:10, meus amigos conseguiram comprar uma única passagem para SP às 22:40 (só tinha uma vaga), mas eu saí correndo pra embarcar no de 22:10. Eles ficaram lá para pegar sabe Deus que ônibus.

Tudo isso porque eu precisava pegar o ônibus pra Curitiba e trabalhar no dia seguinte e eles não.

Bom, mas esse ônibus custou R$19,00 e chegou em SP as 23:20.

Só deu tempo de pegar o bus pra Curitiba das 00:20 que chegou às 6:20 e custou R$65,50.

 

Recomendações:

 

Recomendo, para quem sai de Curitiba, que procure a passagem da Itapemirim que faz a linha Curitiba-São José dos Campos, custa R$ 80,00. No final das contas vale mais comprar essa e o horário de troca de ônibus não fica tão apertado. O ônibus sai as 21 e pouco de Curitiba e chega em São José dos Campos as 5 e pouco da madrugada.

De São José dos Campos da pra pegar um ônibus para São Bento, que deve custar uns R$16,00, mas tem que se informar sobre essa história de ter que descer na estrada e etc.

 

Recomendo que tenha dinheiro suficiente em papel porque vai precisar para pagar a maioria das coisas.

 

Recomendo essa viagem para todo mundo. Tem todos os encantos da serra e mata atlântica e eu achei até bem fácil, talvez porque seja curta... mas isso é um comentário complicado de ser feito.

 

Quando fui era verão, então o tempo estava instável e chuvoso. Normalmente o pessoal vai no inverno que é bem mais frio mas o céu é aberto na maior parte do tempo. Lá faz um pouco de frio no verão e muito frio no inverno. Os dias foram quentinhos e cheios de vento.

 

Me contaram que tem uma trilha mega Power foda pra descer do Baú até São Bento. Não fizemos por problemas técnicos no tênis, mas acho que teria sido bem mais divertido.

 

Bom... com certeza volto lá...

::otemo::

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  • 2 semanas depois...
  • Membros de Honra

Olá Samysam!

 

Bacana o relato. Realmente é uma trip bem legal, já estive na região algumas vezes. São Bento do Sapucaí (SP), apesar de pequena, é uma cidadezinha bem simpática, povo muito acolhedor e com boas opções de trekking e esportes radicais no entorno. O complexo da Pedra do Baú, cartão postal da cidade, concentra a maioria das opções, como vôo livre, trekking, escalada técnica e off-road.

 

Na cidade, à noite, é possível comer bem a preços acessíveis e jogar conversa fora em alguns restaurantes e bares. Existem várias pousadas no caminho entre a cidade e a Pedra do Baú, a maioria delas com apelo rural, onde é possível alugar cavalos para passeios na região e vivenciar o ritmo de vida num sítio.

 

Perto dali temos ainda a cidade de Gonçalves, já em Minas Gerais, que oferece também vários atrativos naturais, como cachoeiras e rios para esportes aquáticos e algumas montanhas menores, também com opções de escalada e trekking bem variadas. Pela proximidade dá para dar uma passeadinha em Campos do Jordão, onde tudo é uma facada ($$$$), só para matar a curiosidade.

 

Enfim, um ótimo passeio!

 

Abraço!

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