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  1. Em Agosto de 2018 fiz Calão/Lima -> Huaraz -> Lima -> Nazca -> Ica/Paracas -> Cusco + Vale Sagrado + Machu Picchu/Haynapicchu -> Arequipa + El Misti + Canon del Colca e pretendia fazer uma relato, mas pós retorno estava morto e do que pretendia fazer hoje ficaria bastante impreciso, o que não me agradaria. Então guardei os mapas pra dar a um priminho e hoje joguei tudo que é quanto nota fora e resolvi tratar somente do Vulcão El Misty, para quem possa interessar. Obs: adianto que não tô querendo fazer propaganda (+ ou -) de nada, mas tentando facilitar a vida de quem possa estar interessado em fazer esse rolê. No Brasil contratamos o passeio via Denomades, o processo foi bem simples, respondem bem e contratamos outros serviços com eles, mas nesse caso em específico foi um pouco frustrante. Pois na verdade eles intermedeiam a compra de serviço de outra agência local, que nesse caso, ainda comprou o serviço de uma terceira. Essa "segunda" foi um desastre. Nos informaram horário errado, não manjavam nada de rolê de montanha. Enviei informações prévias sobre condições físicas e de saúde e pedindo maiores informações para o preparo e "cagaram" pra isso. Ainda bem que não eram eles que prestavam o serviço e sim a WaikyAdventours. E esses sim são muito responsáveis e prestativos. Sem pesquisar bem, não tinha muito como prever, mas se tivesse como tinha contratado diretamente com eles, barateado o passeio e não tinha me estressado com a "terceirizadora" hehe. É possível de se chegar ao cume, mas é importante estar acostumado a fazer caminhadas grandes e estar aclimatado. Quando fomos iniciar esse passei já estávamos a 20 dias no Peru, subindo e descendo montanha e laguna. Quatro franceses jovens que estavam no grupo do Misti, estavam há apenas 4 dias na região e ao chegar o acampamento base a aproximadamente 4800m já estavam passando mal. Dia -1. Após os estresses com a "terceirizadora" fomos levados ao Waiki, que nos orientaram que tipo de comida levar, quantidade de água e roupas que deveriamos utilizaram. Alugamos lanternas de cabeça e descobrimos que nossas luvas eram limitadas - eles nos emprestaram luvas deles. Dia 1 - Após nos buscarem próximo ao nosso alojamento, checaram nossas mochilas e nos emprestaram jaquetas mais adequadas, pois nossos anoraks eram pra "mata atlântica", eram bons corta ventos impermeáveis, mas não nos protegeriam do frios - se tivéssemos idos com eles, teríamos nos dado mal. Foi bem importante checarem nossa bagagem, nos permitiu reduzir a quantidade de roupas que levaríamos não só para uma quantidade mais adequada, mas num "esquema de camadas" mais adequado ao frio que enfrentaríamos. Saindo da agência, passamos no mercado para que os demais integrantes da "trupe" (4 franceses jovens , um mais velho, um canadense, eu e minha companheira de brasileiros e os dois guias peruanos) pudessem pegar água e comida. Ao acabar o asfalto pega-se uma estrada de chão até uma "fazenda" com posto de controle, onde está o Misti. O trajeto de carro até o inicio da trilha é bem acidentado, em terreno bastante arenoso, segure-se pra não sair quicando de dentro da pick-up. Iniciamos por volta das 12h e chegamos ao acampamento base (4800m de altitude) por volta de 16h30min. Nunca caminhei tão devagar, mas descobriria no dia seguinte que esse é meu passo favorito, além de necessário para alcançar altitudes maiores com esse corpo normalmente acostumado aos 700m hehe. Nosso grupo teve "sorte", pois não precisamos carregar as barracas, sacos e isolantes, pois o grupo anterior largou no acampamento base para nós, ou seja, só foi preciso trazer de volta e tal como no Brasil, pra descer todo santo ajuda. Os guias Brendesi e Edgar, esquentaram um arroz que trouxeram cozido, fizeram a melhor "hamburguesa" de altitude que ja pude provar, além de uma sopinha da hora. Um chazinho, pra dormir bem e as 17h30/18h já estávamos dormindo (ou tentando) em nossas barracas. Deveríamos acordar a 0h para iniciar a trilha rumo ao cume. Meu maior medo era não conseguir dormir cedo, ficar cansado e não chegar ao cume por isso. Por do Sol. Apesar do frio dormi super bem, sempre tentando colar em minha companheira e não encostar nas paredes geladas (e em alguns pontos congeladas) da barraca. Dia 2 A 0h os meninos nos chamaram, tomamos um chá de coca e comemos um pão e partimos por volta das 0h30min (tentei e tentamos levar o mínimo possível pra focar em carregar meu corpo). Levei uma coca cola lata, que era para estar quente, um litro de água, um litro de chá de coca, balas de coca, umas bolachas recheadas - enfim, priorizei açúcar e depois descobri que ainda assim levei mais líquido do que precisava hehe). De saída um dos franceses já ficou no campo base, pois estava passando mal. Depois de algum tempo de caminhada, os outros franceses jovens desistiram, pois também começaram a passar mal. Um dos guias voltou com eles para o campo base. Seguimos eu, minha companheira, um australiano jovem, um guia, e o francês mais velho, que estava com dores no joelho, uma tosse horrível, tomava uns golês e fumava... e que aparentava ser o primeiro que desistiria, Estávamos caminhando num breu, que era amenizado pela luz da lua, mas que não ajudava a atenuar o frio. Ao chegar em 5500m minha companheira informou ao guia que precisava voltar, pois não estava aguentando de frio e não conseguia seguir no nosso ritmo de tartaruga. O guia questionou se mais alguém queria "bajar", pois dali em diante "teríamos que ir até o fim". Nosso amigo francês estava com o joelho doendo e com frio, mas apostava na chegada do sol, por fim decidiu ficar. O guia pediu que esperássemos, pois a levaria até um ponto um pouco mais abaixo, para que ela fosse sozinha até o campo base. Ela tinha como referência a lanterna do outro guia que estava no campo base, que parecia estar perto, mas estava longe pacas. Ele pediu que ela fosse caminhando/deslizando pelas pedras até ver a primeira moita (juro que foi essa orientação) e que lá chegando ela pegasse a esquerda sentido a lanterna. Nisso ele voltou até onde estávamos, e apesar do pouco tempo de espera parecia que tinha nos abandonado hehe. O Piere, ficava perguntando de minuto em minuto se ele voltaria, pois estava bem frio pra ficar parado. Enquanto seguimos subindo, minha companheira foi caminhando no breu em busca da moita. De pois de vários tombos e pacotes, achou a moita e ficou trocando ideia, aprendendo sobre constelações, vendo o nascer do sol e pensando nos significados e no respeitar seus próprios limites. Como "único sulamericano" (excetuando o guia) da competição imaginária que criei em minha cabeça assumi a dianteira junto ao guia, para chegar na frente dos representantes da França e Austrália. Isso até perto de onde achava ser o cume... quando avistei o verdadeiro cume, me contentei em ser o ultimo dos "competidores" e pedi que os meninos me passassem. O guia e o francês que iria desistir primeiro hehe sumiram na minha frente, e por longo tempo fui caminhando com Cameron, o australiano que só falava inglês. Meu inglês é bem limitado e só serviu pra eu ficar alimentando meu parceiro perguntando "Do you like ... (coke, tea, bread, biscoito hehe). Em dado momento eu parei pra descansar e ele foi embora um pouco mais a frente. Acabei por chegar , acredito que 1h depois do Piere, e uns 30min depois do Cameron. E acredito que só cheguei por uma brincadeira que consistia em respirar, dar 10 passos e repetir isso até o cume. Foi muito bacana reencontrar os 3, olhar as fumarolas, tomar uma coca trincando a temperatura "ambiente" (a temperatura ambiente estava proximo a -18ºc) e ficar pensando sobre os Quechuas que subiram aqueles "Apos" para fazer suas oferendas sem jaquetas ou sapatos especiais, sobre os significados das colônias, sobre a violência das mineradoras que ainda existem com as comunidades campesinas, sobre os impactos do turismo, sobre como gostaria como uma pá de gente tivesse condições (econômicas, de tempo e saúde para estar ali), como foi legal compartilhar esse rolê com aquele grupo, nos proximos vulcões, enfim, uma infinidade de coisas passaram na cabeça. Cratera do Misti (5822m) com o PIchu PIchu ao fundo. Descer foi "moleza", com alguns pacotes no "esqui" nas pedras/areias, mas bem divertido. Ir até o acampamento base, encontrar o restante do grupo, dividir sentimentos, catar os equipamentos e descer rumo a pick-up. Outras considerações: a) Os guias eram muito gente finas; b) Se aclimate para não sofrer no rolê, além de estar subindo descendo e subindo, estávamos tomando chá de coca a vários dias, e tomavamos quase todas as manhãs "profilaticamente", além de eventualmente tomar Sorochi Pill (medicamento industrializado a base de AAS) profilaticamente e Ibuprofeno, quando tivemos dor de cabeça. c) O bloqueador solar congelou na mochila no acampamento base, então conversa bem com os guias pra se proteger bem do frio. d) Como em qualquer trilha, traga seus lixos para a cidade e peça as devidas orientações para usar o "banheiro" na montanha/vulcão. No mais bons passeios e caso possa ser útil estou à disposição. Abaixo uma foto da cidade, salvo engano com a fumarola do Sabancaya ao longe.
  2. Episódio 8, 14 de outubro Acordei cedo e fiquei fotografando a paisagem que mesclava montanhas, vales, desertos e vulcões. Serviram um lanche como café da manhã, contendo um suco, pão e manteiga. O ônibus chegou à Arequipa às 08:55h. Aguardei para pegar a mochila e depois fui pesquisar o preço dos passeios nas agências da própria rodoviária (sim, aqui tem uma rodoviária geral), mas que estavam mais caros do que pesquisei com o Hostel que reservei. Saí para pegar um táxi e o legal é que existia uma grande placa com os preços tabelados. Ainda assim, consegui fechar por 9 soles... e não era um tuctuc! rsrsrs O vulcão Misti domina o cenário da região. Aliás, Arequipa é cercada por vulcões e os outros dois mais destacados são o Chachani e Pichu Pichu, todos entre os 5600 e 6055m de altura. Segundo dizem, se entrarem em erupção, teríamos poucos minutos até sermos atingidos... 🙄😬 Peguei um trânsito bem carregado pelo caminho. O Hostel escolhido foi o El Español Backpackers, bem na região central da cidade, mais precisamente na Calle Peral 117. A localização para mim é importante e procuro sempre levar em conta as atrações ao redor e as facilidades, como mercados, casas de câmbio, restaurantes... Pela primeira vez em toda a viagem reservei um quarto individual! Só passei a viagem imaginando como seria, pois o preço não foi tão diferente de outros hostels que anunciavam cama em dormitório. Enfim, cheguei e consegui fazer o check in antecipado, indo finalmente conhecer a minha nova moradia em Arequipa! Fiz o pagamento em dólares, pois a conversão que me apresentaram era extremamente desfavorável. O preço dos passeios oferecidos também achei caro. Fiquei nesse quartinho aí no centro da foto, bem acima do parapeito azul. Tirando o calor, até que não era tão ruim. Pelo menos poderia espalhar as minhas coisas sem preocupação 😅 . Não tinha conforto mas era só meu!!!! 😎 A cidade é uma importante base militar e bem naquela manhã estavam fazendo treinamentos com helicópteros, que sobrevoaram o lugar a baixa altitude. Que recepção de boas vindas, heim? Bom, tratei logo de tomar um banho, pois no dia anterior havia pulado essa etapa 🤭 O aquecimento era por painéis solares e foi bem relaxante. O clima da cidade é muito seco e saí em busca de água para comprar. Perguntei na recepção a respeito de onde poderia fazer compras e desci ao mercado indicado, mas era um mercado público. Gosto muito de andar por esse tipo de mercadão para conhecer o dia a dia da cidade e os produtos característicos do lugar. Tinha uma boa variedade de frutas, mas o que chamou mais a atenção foram alguns produtos bem bizarros! Em uma tenda de ervas, estavam expostos vários fetos e filhotes de llamas desidratados. Os rituais chamânicos são bem populares por todo o país. Vai um chazinho de llama? 🤮 Como a sede estava grande, resolvi procurar logo um supermercado e, durante o caminho, achei uma vendinha onde comprei uma garrafona de 3 litros de água por 3 soles. Um pouco mais adiante, achei um lugar onde faziam câmbio (numa relojoaria) e como a cotação era boa, troquei alguns dólares ali mesmo. Voltei ao Hostel, tratei de encher o cantil e parti para o passeio com o Free Walking Tour, que já havia reservado dias antes pela internet. No local marcado, Plaza San Francisco, logo encontrei os nossos guias. Cheguei às 12:10h e aguardei mais 10 minutos até dar o horário marcado e partimos para o tour. Recomendo muito o passeio com o Free Walking Tour. É uma maneira de conhecermos a cidade em detalhes que só os locais sabem. Durante a nossa caminhada, o guia foi explicando as características que tornam a cidade única em termos de arquitetura. As pedras utilizadas na maioria das construções tem uma tonalidade esbranquiçada e são de origem vulcânica, haja visto que vulcões é o que não falta por lá. É chamada Sillar. Por suas propriedades e porosidade essa pedra é capaz de absorver parte da energia dos terremotos, tão comuns nesta parte do país. Assim, no período colonial, Arequipa foi erguida utilizando-se esse material, o que lhe conferiu a alcunha de Cidade Branca. A nossa primeira parada foi no Mundo Alpaca, para conhecermos as particularidades desses pequenos camelos sul americanos... Sim, as alpacas, llamas, vicunhas e guanacos são da mesma família dos camelos! Estão aí os bichinhos... O lugar mostra as etapas de beneficiamento dos diversos tipos de lã, sendo as de Vicunha os mais valorizados devido a sua maciez e raridade também (não são domesticadas). Um quadro que mostra as tonalidades naturais de lã de alpaca: Muito interessante o passeio. Tinha até uma artesã tecendo a lã no estilo tradicional, como forma de ilustrar o processo. No final do passeio, somos encaminhados para a loja da fábrica, onde se pode comprar os produtos em lã... (caríssimos 😝) Bom, pelo menos valeu o passeio para fins de aprendizado, pois, até antes, não sabia a distinção entre as llamas, alpacas, vicunhas e guanacos... ou sequer sabia que alguns existiam (desconhecia os guanacos... coitados). Caminhamos em direção à Plaza de Armas... Sem dúvida nenhuma, uma das mais belas que já visitei! Uma parada antes para a degustação de chocolates artesanais... E uma dose de Pisco! Tudo grátis, é claro! 😅 A última atração foi um restaurante onde após uma longa apresentação do proprietário, fomos convidados a subir no terraço. De lá tive a melhor vista de toda a Plaza de Armas! Finalizado o tour, fiz a minha singela contribuição (moedas?!? putz, como sou mão de vaca.... 🤣) e fui a um supermercado onde comprei iogurte, queijo, leite, amendoins e... pão! Sim, a minha dieta low carb foi pro saco pois a sobrevivência falou mais alto 🤫. Ainda na Plaza, encontrei uma agência e encontrei o passeio que procurava para o Valle del Colca, por só 40 soles!!! Fechamos e ficou combinado de passarem às 3h da manhã no hostel para me pegarem. Troquei mais 20 dólares na mesma cotação, voltei ao hostel para deixar as compras e comer algo e parti para o mirante da cidade, a fim de fazer fotos do por do sol. Já passava das 16:30h e tive que acelerar o passo para poder chegar a tempo. Aí começou a juntar o cansaço físico pelos intensos dias até então e sem muito descanso, com a altitude do lugar... Arequipa está a 2335m acima do nível do mar. Bom, para quem veio praticamente do nível do mar (Nasca está a 520m) e não teve tempo de se acostumar até que me saí bem. Desafio maior ainda enfrentaria no dia seguinte, pois o Valle del Colca esta a 3600m... Cheguei a tempo e fiz belas fotos no mirante! Pois é... Eu estava de shorts e assim que começou a escurecer a temperatura baixou bastante... Coisas de deserto mesmo. Valeu a pena o esforço de subir correndo até aqui, sendo recompensado por essas belas recordações! Mas o frio estava aumentando (e olha que não sou friento) e parti acelerado de volta do hostel. Ainda assim, ao chegar próximo à Plaza de Armas não resisti e parei para tirar mais fotos noturnas. Depois disso, um belo banho rápido (estava acabando a água quente... bem feito!) e a rotina de colocar os equipamentos para recarregar e fazer o backup dos materiais do dia (levei um netbook e também hds externos). Tomei um iogurte e tratei de procurar dormir, pois dali a poucas horas partiria para mais uma aventura... O Valle del Colca! E se você conseguiu chegar até aqui, não deixe de conferir o vídeo deste episódio. Só lembro que se achou as informações úteis, ajude a compartilhá-las, deixando o seu comentário e o seu like. Isso me incentiva a continuar produzindo mais conteúdos. E não perca o próximo episódio: Episódio 9: Valle del Colca, entre condores e vulcões Um grande abraço e até breve! 🤠👍
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