Colaboradores Makko Postado Outubro 22, 2011 Colaboradores Postado Outubro 22, 2011 Esse é um relato sem intenção de servir de base para viagem para ninguém, mas uma historia a mais com poucas informações de valores (tem outros usuários aqui que descreveram muito bem roteiros com muitos detalhes de preço que eu inclusive utilizei , muito obrigado). http://www.mochileiros.com/bolivia-peru-e-chile-dez-2010-com-dicas-e-precos-atualizados-t50740.html http://http://www.mochileiros.com/19-dias-de-inverno-na-bolivia-peru-e-chile-t57509.html Sou do tipo muito em pouco tempo, então vai ter trechos bem corridos. Também não sou do tipo que prioriza museus e igrejas, nem ficar tirando foto da cidade, nem do povo na rua (como eu não gosto que tirem foto minha eu também quase nunca o faço). Quando viajo procuro muito mais por natureza. Também decidi não fazer trekkings nessa viagem, pois estava muito sedentário. Originalmente a viagem não seria para o exterior e sim Pantanal, Bonito, Foz, Chapada dos Viadeiros. Mas algumas coisas (preços) foram me levando para Bolívia e Peru. Antes esse trajeto no exterior seria de moto, mas essa será uma outra viagem. Eu não sou exatamente uma grande fã dos Incas, por isso não vai ser possível ler grandes elogios para eles. Quanto a dinheiro saí com US$ 700 entre poucas notas de 20 e quase tudo de 100. Não foi problema algum e ainda entregava uma nota de 100 e dizia que queria trocar ou menos, tudo tranquilão. Também estava com VTM(e uns TC pois já tinha mesmo), mas o forte do meu dinheiro seria trocar pouco dólar e sacar numa media de $200 por saque (saquei na Bolívia no BCP e BNB,no Peru no Scotiabank e BCP) Não tive nenhuma cobrança por saque destes banco, só do Itaú, mesmo o caixa do BCP me falando que tinha 6 soles no Peru. Usei no debito só comprando passagem de ônibus (Tourbus no Chile e Cruz Del Sul no Peru. Não usei debito porque se aqui no Brasil já tem malandro pegando informação de cartão nessas transações, eu não quis pagar pra ver como seria lá. Como não usei o VTM saquei no aeroporto de La Paz e o saldo usei parte no Dufry e usei o restinho aqui no Brasil mesmo. O legal foi que paguei 1,70 e com essa alta tive conversão de 1,80. Para guardar o dinheiro, cartão e passaporte, usei: doleira, capa a prova d’água pra celular(case de plástico). Como essa capa vem com um elástico para colocar no braço, dependendo da situação ou tava no braço ou colocava abaixo do joelho. Recomendo. Já existe o Star Cash que o Banco Cruzeiro do Sul disponibiliza. Dá para levar muitas moedas em um so cartão. Resta saber a cotação das moedas. Utilizei o Itau pois tinha boa conversão e a taxa é fixa para saque. Mas isso muda constantemente. Se você tiver como ter conta em mais banco será otimo, pois dá para comparar o que no momento está melhor. Já usei do santanter mas atuamento comparo so com o do Bradesco que cobra taxa + % sobre o saque. Levei so 3 camisas brancas de algodão(manga curta), 3 camisas tipo dryfit (usei duas mas também usei uma que comprei em Nazca). 1 Jeans, 1 bermuda, 1 calça tipo dryfit. Comprei, meia térmica, uma calça moletom, um blusão sintético (este custou 165 Bs) em Sucre na feira noturna ao lado da igreja San Francisco. Tinha poucas opções, mas minha dúvida se em Sucre tinha ou não casaco para agüentar o frio do passeio de Uyuni foi tirada. Em Sucre ainda comprei luva e gorro de “alpaca”. Tudo é alpaca na cara dura kkkk. Uma bota(não levei tênis) que já faço trekking, impermeável e que aguenta neve e -5º sem ser desesperador. Uso a Nomande, recomendo, comprei pela internet sem provar e parece um tênis (comprei um tamanho a mais para caso de usar mais que um par de meia) a bota está com 6 meses aguenteou o trekking na Chapada Diamantina e essa viagem segurando o gelo e na medida do possível o frio. Claro que tem botas muito melhor, mas considerem uma opção. Chinelo que usei a noite inclusive na rua (exceto em Uyuni). Comprei aqui no Brasil um fleece de polartec 200. Foi o melhor investimento de minha viagem. Com exceção do passeio no salar, Isla Del Sol e Chacaltaya, eu só usava uma camiseta e o fleece, e de modo geral o pessoal estava com mais roupa que eu (= tenho um pouco de resistência ao frio) E remédios básicos. Usei 125mg de Diamox não tive quase nada, pois comecei uma pequena dor de cabeça parecendo enxaqueca, mas tomei logo remédio e bebi mais água e resolveu. Sempre que eu assoava vinha melado com sangue ate chegar aqui em Maceió. Achei que o Diamox deu sequidão na boca e nos 2 primeiros dias antes de chegar em Sucre quando eu comia um pouco mais parecia que tinha comido um boi. Minha médica disse que quem pressão baixa deve observar melhor o uso, pois ele pode baixar ainda mais. A superdosagem para os 125mg não existe, pois na própria bula o medicamento indica também como uso militar 1g para investidas ou resgates em grandes altitudes. Nesse nível ai de ingestão existe a superdosagem. Usei até sair para o passeio em Uyuni e quando sai de Arequipa (vindo de Tacna) para o Cânion e de Nazca para Cusco. Ambos 125mg à noite antes de dormir. Trechos com vôo todos comprados no Brasil e debitados em Reais: Maceió-Campo Grande-Santa Cruz-Sucre (Gol + Aerosur, com escalasss) Cusco-La Paz La Paz-Santa Cruz-Campo Grande Campo Grande-Maceio Tour comprado do Brasil Trem + entrada para Machu Picchu. Hotel/albergue reservado Nenhum Esqueci de levar: toalha de alta absorvente (toalha de natação) Esqueci de trazer de volta: Lanterna de cabeça (ficou na rede no camping do Pantanal). Dia 4/9 – Da viajando. Saída de Maceió. Só posso dizer que se tiverem dúvida sobre aeroportos no Brasil pode perguntar que provavelmente eu sei. Meu vou nacional termina em Campo Grande e o internacional é de lá para Sta Cruz, tudo pela Gol. Dia 5/9 - Sucre Chegada a Sta Cruz. Esse dia foi muito curioso, pois tentei dormir no 1º andar e tem poucas cadeiras e muita gente disputando, tirei um cochilo com a mochila de ataque e a cargueira o melhor seguras possível. As 6 horas já que eu não conseguia dormir fui ver se a Aerosur já estava fazendo checkin que só fiz as 7:00. Meu vôo era as 10:30 e saiu as 8:20 (todo mundo fala de atraso e a Aerosur faz uma parada dessas), por sorte eu fui cedo, pois pretendia ir pro checkin as 9:30. No salar descobri que Daniela que fez o salar no mesmo tour que eu teve que ficar em Sta cruz mais 1 dia porque perdeu o vôo. A partir daí eu cheguei 2:30 antes do vôo. No aeroporto comecei a viagem com uma situação que parecia que iam me passar a perna. Chega para mim uma mulher, brasileira, pedindo para pagar minha conta no café para que eu pudesse entregar US$ 25 que precisava para a tava de vôo internacional. Minha conta era de 5 dólares, já com água, refri etc. Ela passou os 5 no Café e eu dei uma nota de 20 com ela voltando um cheque de R$ 34. Eu lembrei dos perrengues que já passei que pessoas do nada me ajudaram, então o que vai ser 34 conto na minha vida. Descontei o cheque mais de mês depois que cheguei em casa. Deu tudo certo. O legal é que cheguei em Sucre bem antes do que planejei = aproveitar mais da cidade. Para minha sorte, estava tendo jogos escolares em Sucre = hostals próximos a praça central não tinha vaga. Como já estava a tantas horas viajando fiquei no que disse que tinha vaga: Hostal Colonial(o dobro do que eu pretendia pagar em Sucre). Não fui ao parque jurastico, Fui pra Glorieta, mas estava fechado, não lembro mas o taxi foi mínimo tipo 5 Bs e voltei de ônibus que sai de lá da área militar. A área da Recoleta é muito boa vale D+ ir pra lá, fui e voltei a pé mesmo. A noite na praça 25 de Mayo é muito bom e com muita gente nas ruas. A cidade vale a pena e como já foi dito aqui no mochileiros é possível fazer vários passeios a partir de Sucre, eu ficaria alguns dias lá facin. Foi começo de viagem nota 10. Dia 6/9 – Dia viajando de Sucre para Uyuni Taxi para Potosí (40Bs). A moça da recepção do Hostal disse que era 40 então pedi por lá mesmo. Fomos 3 bolivianos e eu. No meio do caminho todos tiveram que pagar (pois um desceu e o motorista pediu logo dos outros, já fiquei desconfiado, pois só costumo pagar no final da corrida). Para mim ele queria que fosse 50 pois foi me pegar no Hostal, eu disse que a moça disse que era 40 e depois de um 50 e o outro 40, ficou nos 40 mesmo. Cheguei na rodoviária nova (era onde eu pensei que tivesse que ficar) e tive que ir para a Rod velha. Cheguei a tempo de pegar o busão da Diana Tours que chegou em Uyuni em 4 horas e 45 minutos, saiu as 12:05. Eu ia pensando que seria umas 7h de viagem. Depois que finalizarem a construção da estrada vai ser em umas 4 horas dependendo da demora dos passageiros na parada. No Busão Conheci a Marroquina Mouna que queria fazer o passeio de 1 dia no salar e foi convencida, +/- por mim, a fazer o de três dias já que ela iria pro Chile mesmo. Fiquei no Hostal Avenia, o curioso aqui é que tinha um cobertor que parecia soltar faíscas, achei que era alta tecnologia da NASA, mas era eletricidade estática do meu corpo, me explicaram depois. A primeira agencia que fui foi a Quéchua por conta do Bruno aqui do Mochileiros (Brunodlong), como ele tava dando varias dicas aqui no fórum então fui ver como estavam as coisas no geral e decidiria se ia pela agencia que ele trabalha ou não. Quero ressaltar que esse cara é brother mermo, boto maior fé em você Bruno. Como não deu tempo de conhecer outras coisas do Sud de Lipez, provavelmente volto praquela região em breve e se o Bruno tiver por lá vou fazer alguns passeios de triciclo. Recomendo a todos procurar esse cara por lá. Terminou que não fechamos o passeio pela Quéchua, pois a Mouna estava com planos dos 600 Bs e como sei que quando você está com uma meta financeira é importante economizar, então fomos por outra. Percebi, sobre Uyuni, que os serviços não são o mesmo sendo o mesmo passeio, ao contrario de Cusco e La Paz, que dizem que tem serviço diferenciado mas não vi diferença. Cabe pesquisar bem em Uyuni. O passeio ficou em 635 Bs com transfer + saco de dormir, isso fechado no dia do passeio. Eu tava com um liner então nem encanei se o saco estava limpo ou não. Mas com certeza não estava fedendo. Dia 7/9 – Tour Salar de Uyuni, dia 1 Fechamos o tour com a Expediciones Dali. Nosso guia ia ser um, mas foi outro. Saímos dois veículos, mas não necessariamente sempre juntos. Nosso guia era o motorista. Digo isso, pois ele respondia o que perguntávamos. Não percebi nem ele nem o outro com cachaça. E como tento ser o melhor possível no volante, fiquei bem ligado como o motorista guiava. Só posso falar pelo que foi o meu guia, ele conduzia muito bem. Para saber se alguém é ou não bom no volante preste atenção quando entra e sai nas curvas, a trajetória, o conforto e a resposta do veiculo. Na agencia acho que foi Rosemeri que nos vendeu, então perguntei se o carro tinha sinto de segurança, ela disse que nem todos os lugares. Nesse ponto eu valorizei mais o que ela falou, pois ao menos não foi sacana de dizer que tem só pra vender. Esse passeio de três dias foi sem duvidas o melhor da viagem, não só por tudo que aconteceu, mas pelo lugar. Eu ainda não tive oportunidade para conhecer muitos lugares que tenho vontade, mas esse, tenho certeza que vale a pena ir antes de morrer. Neste dia fomos para o salar propriamente dito, após o cemitério de trens. O hotel/museu de sal, o pessoal extraindo sal, a isla Incahuasi e o pôr do sol, muito doido aquilo, eu nunca tinha visto nuvens com reflexo em verde e azul, alem, claro, de vermelho e laranja. Engraçado que com o passar do tempo as corres mudam de nome, pois quando aprendi os nomes das corres laranja era amarelo-queimado. A principio os guias disseram que iria ser quase 1 hora para o Hotel de sal onde íamos ficar, mas eu sempre votava por ficar ate o fim do pôr do sol, e terminou que a indecisão fez passar um pouco o tempo e quando vimos o relógio em poucos minutos seria o por do sol. Ficamos os dois carros. Se você fizer o passeio sem isso vai perder muito. O frio era forte. Mas foi espetáculo. No hotel de Sal conversamos (o meu grupo, ao menos) com a Guadalupe uma menina muito esperta que ficou corrigindo meu portunhol rsrsrs. Essa noite foi muito boa e terminou com vinho. O Hotel não faz frio. Dia 8/9 – Tour Salar de Uyuni, dia 2 Acordei e fui ver o sol nascendo, depois veio um gringo do outro carro e o Joaquin, espanhol que estava no meu grupo, os dois alemães e a Daniela tirar umas fotos. Seguimos viagem, nosso carro entrou em outro caminho por perto das montanhas, mas sempre víamos alguns jeeps acompanhando pela “rota” normal. Chegamos a algum povoado que não lembro o nome, tiramos umas fotos, tinha um museu fechado, e dava pra comprar bebidas e comidas. Saímos e aqui começa a primeira aventura do meu grupo/carro. Nosso motorista sempre pegava uns desvios, mas desta vez foi demais. Com vidros fechados e som ligado era impossível escutar a buzina de alerta de trajeto errado do outro carro e seguiu pelo trajeto padrão. Nós fomos atravessar a linha do trem em um ponto que os trilhos ficam mais altos e tivemos passar a pé. O carro atravessou entramos de volta e pimba, paramos. Colocou primeira e tração e nada. O motorista sai e agente pergunta se ta todo ok, e ele “ta”. Deu a volta no carro e depois para na frente do carro e coloca a mão na cabeça = FUDEU. Ai todo mundo saiu já sabendo do estrago, atolamos. Ele: vou cavar e vocês pegam umas pedras na linha do trem. Descobri que não tinha pá, se não, nem precisava de pedra praquele terreno, pois pouco a baixo da lama era terreno duro. Pegamos pedras, tentamos e nada. Então o guia foi pegar umas toras de madeira descartadas da ferrovia. Mais de 4.000 metros de altitude e carregar aquilo era dureza, o guia se cansava menos e os amigos alemães traziam outra. Colocamos nas rodas traseiras e depois de muita peleja, contrapeso das meninas pulando atrás no jeep, as rodas traseiras subiram a madeira e o carro saiu. Esses foram os fatos resumidos porque houve varias idéias para tirar o carro dali rsrsrs. Um jeep foi avistado e o carro parou lonjão e olhou por uns 10 minutos agente balançando os braços e nada. Desistimos dele e só foi baixar os braços eles engataram a marcha. Pow nem tinha parado, se não vai ajudar. Continuamos o percurso normal, e vimos o vulcão Ollague, na primeira lagoa estava o outro carro pensando: alguma coisa aconteceu! A desculpa: se voltassem não teriam combustível para retorno a Uyuni. Isso tecnicamente. Minha dica é pensar essa palavra pra muita coisa na Bolívia e Peru (horários, preços, serviços, estrutura etc). Aquelas lagunas são incríveis, não dá pra descrever o quanto eu fiquei impressionado de naquele lugar inóspito ter uma natureza tão bonita. Nenhuma foto no mundo é possível dar essa sensação. Para quem prefere conhecer cidade, museu, igreja, também achará o lugar fora de série, se topar ir até lá. Pelo planfeto que tenho, as lagoas foram: Cañapa, Chiarkota, Hedionda, depois arbol de piedra e a Colorada. Dormimos um pouco alem da Colorada, pois la estava tecnicamente cheio. E os gringos acreditando nos guias que teria calefação no abrigo que eles sugeriam. Eu já tinha passado por umas e eu pagaria pra ver calefação alí. Calefação = um forninho de metal que colocaram 3 pedaço de madeira pra queimar. O pessoal ficou no abrigo e eu foi caminha, pois ainda estava claro. O abrigo fica no pé de uma montanha então o sol desaparece, mas o céu ainda fica claro. Conheci uma francesa que estava viajando pela America do Sul e que incrivelmente vinha conhecer o Brasil. Os gringos não vem (só quando quere vir pra cá especificamente) pois alegam que agente não fala nem espanhol nem inglês). Realmente agente não tem estrutura para copa nem olimpíadas. Espero que não seja vergonha. E dizer que vai melhorar isso, não sabem se os estádios vão ficar prontos, imagine atender ao turistas. Paras olimpíadas ainda dá tempo, com muito esforço. Voltando pro abrigo, meu relógio marcava 0º, como ele tem margem de erro é provável que tivesse uns -3º, a francesa achava em -5º. Depois fui jantar. Nessa noite tinha duas alemãs passando mal da barriga e soltas no chá de coca. Dia 9/9 – Tour Salar de Uyuni, dia 3 Saída para ver os Gêiseres. Acordamos as 4:30 da madrugada, mas dos dois carros que estávamos o nosso não ligou. Surpresa numero 2. Ficamos ali e nada... nada... nada. Descobrimos que o carro (que era até novo) dava uns problemas de vez em quando e pegamos uma quando desses. Descobrimos ainda que o outro grupo achou o guia deles só menos ruim que o nosso, provavelmente porque atolamos hehe. E ainda nosso guia estava sendo guia a pouco tempo, dias. Mas para mim ele conhecia o lugar, mas tava começando a trabalhar que é diferente Depois de tentativas frustradas o carro venceu. O outro guia anunciou: quem for para o Chile tem que ir agora se não perde o transfer. O total de turista eram 12 e 6 iam para Chile. Sorte. Fiquei agora no carro do o outro guia. Subimos aos cerca de 5.200 msnm e chegamos aos gêiseres. Como já não era mais cedo, não estava o frio desesperador que alguns relatam. E estávamos só nós. Aquele lugar instável e arriscado geologicamente que tem gente que paga pra ir, é muito legal. Lá no meio, o guia queria que agente fosse olhar umas bolhas e crateras, mas tava com muita fumaça que eu não via nem onde pisava e desisti. Mas deu pra ver. Como tivemos o problema do carro esse dia foi muito corrido, não foi possível o banho nas termais e infelizmente a laguna verde estava congelada e nem paramos para andar um pouco alí. Neste dia o gelo próximo a estrada era constante. Inclusive tirei a foto da arvore de pedra no dia anterior por um ângulo que tem gelo na base. Pra mim esse passeio foi nota 10, mesmo com os problemas. Atolar e o carro não pegar e um problema que todos podemos ter. Quanto ao guia, eu gosto dos que falam pouco e principalmente dos que sabem responder alguma pergunta do milhão que eu possa fazer. Mas eu vi outras agencias com os guias saindo para ir tirar foto com pessoal e tal. Se eu fizesse o passeio esperando muito de guia provavelmente seria decepção. Chegamos em San Pedro cerca de meio dia. Como o pessoal que estava comigo tava indeciso e tava querendo ver lugar pra ficar eu me separei e fui comprar a passagem para Arica pro dia seguinte. Como seria sábado, o valor foi menos de 12.000 pesos. Meu objetivo não era passar muito tempo por neste deserto, então achei que um dia e meio eu poderia fazer dois passeio. Mouna não queria quarto compartido então procuramos, hospedagem econômica pois as que eu tinha como recomendadas não tinham vaga. Ate que chegamos a uma pousada. Ficamos no Florida. Acho que a noite sem café foi 7.000 pesos. Eu ficaria lá novamente. Fui tomar banho e a Mouna foi almoçar com os alemães e acho que o outro era belga (todos do tour no salar). Não encontrei a galera pro almoço e fechei o tour pro Vale de La Luna na Corvatsh que é ao lado do Florida (deve ser do mesmo dono). Não encontrei o pessoal no passeio, pois fizeram por outra agencia. O guia desse tour era bem legal e o passeio foi muito bom. Passamos por uma caverna com cristais de sal que eu nem sabia que ia ter isso. Conhecei um casal de Valencia que seriam meus novos companheiros de viagem até Arequipa (Arequipa entrou no roteiro, pois decidi não dormir em Potosí, isso foi um grande acerto). A dica sobre o por do sol no Vale de la Luna é: si ficar na subida principal onde tem o mirante, pode ficar de costas para o sol pois o lado mais bonito nesse lugar é na direção de voltar para o onibus/van. Dia 10/9 San Pedro de Atacama Aluguei uma Bike na rua Toconal por meio período pois dormi um pouco mais ai nem ia ser vantagem o dia interior. Não lembro quanto foi, mas foi mais barato que na agencia ao lago do Florida. Acho que foi 3000 e a outro era 4000. A qualidade da bike estava boa. O mapa era esboço, mas dá pra ir. Eu tava nesse dia só pra relaxar. O que der certo venha. A Marroquina ia pra Santiago e nos despedimos. Tentei ir até o túnel, mas voltei depois da ponte de pedra. Depois me falaram que não tem grande coisa lá. Os espanhóis disseram que subiram empurrando a bike do meio por final. Eu fui até a igreja e achei esse passeio muito proveitoso. Vale muito alugar uma bike. Para o lado que eu fui ainda tinha a quebrada do diabo e Quitor (olhei pela estrada não vi muita graça e continuei). Mais ou menos do outro lado do rio na altura de Quitor tem uma estrada que tem um visu legal, mas eu pedalei pouco por ali. O recepcionista, boliviano de La Paz, na pousada foi irrelutante quanto a baixar a meia diária que ficou nos 3.500 pesos. Eu tinha a opção de pagar por banho em outro local e deixar minha mochila na máfia no Florida(tem uma placa dizendo que não era permitido), mas como eu ainda não estava economizando os centavos, paguei meia. Fiquei ate pouco tempo antes do busão sair e fui pra rodoviária. Depois chegaram os Alemães que decidiram ir pra Arica também naquele dia e depois os espanhóis. Dia 11/9 – Dia de viagem para Arequipa Chegamos a Arica no horário previsto. Me despedi dos alemães, Mas e Jonas, e fui com o casal de espanhóis para o terminal internacional pra cruzar a fronteira. Ainda faltava mais um pra lotar(5) o taxi, mas não demorou. O problema é que o taxista ia preencher a lista de passageiros e pegou os documentos e saiu. Eu não lembro se entreguei minha identidade ou a carteira de motorista (exceto nas fronteiras e na Aerosur de Cusco, 95% dos lugares aceitaram, MP, trem para MP, ônibus etc foi de boa). Então fui atrás do motorista, e fiquei na cola dele. Ele me devolveu o meu documento e os passaportes do casal, não queria arriscar. Voltei pro carro. Chegamos em Tacna e ônibus da Flores era a próxima a sair. 20 soles no ônibus econômico, mas fomos. Esse trajeto foi a parte mais chata, pois a espanhola teve sua mochila de ataque levada. A minha, seja onde fosse, tava no meu colo. Percebemos isso em Arequipa. E ai foi frustrante. Ela já tinha morado em Salvador e comentou: pow, e dizem que o Brasil é que é problema e nunca tive nada lá. O detalhe é que ela ficou lendo e acho que estava de olho na mochila, mas se distraiu. O ônibus estava cheio, mas tranqüilo, e com uma senhora bem suspeita e uns torcedores de futebol cantando os gritos do time. Mas não da pra saber. Acho que foi a mulher, mas como não vi, não podia culpar. Ela já cogitava mudar o roteiro, desistir de algumas coisas. Aconselhei não fazerem isso, a não ser pela escalada. E que eles não foram os primeiros nessa situação. Eu me senti um pouco culpado, pois ao ver colocarem a mochila em cima poderia ter alertado da possibilidade. Depois de prestar queixa fomos procurar onde ficar. Antes, fui comprar a passagem para Nasca para a noite seguinte. Ia ter convenção internacional mineira na cidade e estava cheia. Mas encontramos um lugar legal próximo da praça de armas. No Hostal ela descobriu que o dinheiro e outras coisas que pensou que tava na mochila estavam na cargueira (europeu é froids). A perda foi o celular, que ainda esta pagando, e umas roupas técnicas, pois iam subir algum pico. Fechei o tour de um dia para Cânion Del Coca por 50 soles pela Colonial. O hostal que fiquei era quase em frente a Aliança Francesa. Dia 12/9 Canion Del Colca 3 da madrugada o carro chegou. No carro tinha três brasileira e ai foi só festa. Muito se fala sobre ser corrido e ate não valer fazer o passeio de um dia, mas eu acho que vale. Vi tudo que se vê quando se dorme em Chivay e ainda ganhei um dia de viagem. O passeio por aquela região é incrível (inclusive Diários de Motocicleta teve filmagem por lá). Para minha sorte os condores estavam voando de 3 em 3 ou 5 em 5. O total deve ter tido voando, não só lá no mirante, 15 condores no Cânion. Havia cheiro de animal de morto (eu não tava tomando banho direito, mas ainda não era eu). Nosso guia falou que suspeita que guias podem colocar isso lá pra que seus turistas vejam os bichos. Se for, ai vai virar zona, um lugar tão bom. Se não fosse pelo movimento de material para uma mineradora que paralisou o transito a +/- 1:30 de Arequipa teríamos chegado as 5 da tarde. Mas como foi antes das 6 consegui ir ao useu ver a Juanita. O museu vale à pena. Arequipa é outra cidade que eu passaria mais tempo ou mesmo me organizaria para uma viagem em família. Sempre negociando a corrida de taxi(6 Bs), fui com uma cara gente fina, falava sobre o Peru e perguntava sobre o Brasil. Quando saímos do centro ele pediu para levantar o vidro da porta. Parecia que eu estava no Brasil. Quando estava procurando lugar para dormir alguém também disse para não se afastar da praça que deixaria de ser seguro. Dia 13/9 e 14/9 - Nasca Cheguei a Nasca 6 e pouco da manhã e fui abordar por vários facilitadores de tour, hospedagem etc. Eu tinha o número de um taxista que foi indicado aqui no grupo, mas que achei igual aos outros e como não senti tanta firmeza no trabalho dele não vou passar o contato. Mas recomendo fazer os passeios de taxi, claro que se você está só vai ficar mais caro, mas eu só via o povo chegando e saindo naquele esquema de tirei umas fotos e escutei alguma coisa então já conheci, cial. Antes de conhecer o cemitério Chauchilla, aquedutos, atelier de cerâmica e o ourives, tudo isso de taxi fui fazer o vôo. Aquelas linhas realmente deixa você vivendo um mistério e fascinado por ainda existirem. Esse é um passeio que o custo-beneficio é baixo, se você não tiver grana tem os mirantes, mas só vai ter uma idéia das linhas. O passeio de taxi foi no dia seguinte ao que eu cheguei, pois no mesmo dia já no taxi passei na Peru Desert Experience para fechar o passeio para Cahuachi (uma pirâmide cerimonial do povo Nasca ainda em escavações. Recomendo a visita). Na agência, vi que iria sair na mesma tarde o tour de bugree passando ainda por um aqueduto, cemitérios no deserto e terminava com sandboarding nas dunas de Usaca. Esse aqueduto é bem mais bonito que o complexo de aquedutos que se visita em Nasca nos passeios padrões, mas estava mal cuidado e parecia ate esgoto, por isso quase ninguém vai. Tem fotos nas agência e internet de quando fazem a limpeza e o lugar é muito bonito. O cemitério deste passeio é original e não como Chauchilla. Os ossos e restos de cerâmica e vestimentas estão em todo o caminho resultado dos saqueadores de tumbas. No final se chega as dunas. Vale muito a pena. O preço foi bem caro, pois era só um minero e eu, e ainda ele iria sozinho. Meu planos em Nasca era ir ate a Baia San Fernando, mas devido a baixa temporada o único tour que encontrei que sairia no dia 14 já estava cheio. E eu não estava disposto a pagar mais de 250 dólares para ir ate a costa. Fica para a próxima viagem. O bugree quebrou quando ia subia a primeira das três dunas do passeio. Ainda bem que o guia conseguiu sinal de celular e vieram nos pegar. Antes outro carro em tour que resolveu nos rebocar, mas a corda que tínhamos era fina e foram algumas tentativas ate funcionar. O outro carro da agência chegou já estava escuro e fomos nele. No dia seguinte fiz de taxi: Chauchilla, aquedutos, atelier de cerâmica e o ourives. O atelier e o ourives foi sem graça pra mim. Depois do passeio fui a agência para ser ressarcido pois o passeio não foi completo, foi uma novela mas tive 30 soles de volta hehe. O guia já tinha dito pra gente pedir parte do dinheiro. Achei os passeios em Nasca caros. Provavelmente a melhor estratégia seja chegar pela manha fazer os passeio e seguir caminho para não achar que tudo está caro. A informação importante é que tem um avião de 15 lugares fazendo os vôos. Não façam por ele mesmo sendo mais barato se você sentar no meio, não ver nada. Como eu fui com o taxista que sabe como as coisas no aeroporto funcionam, eu voei em pouco tempo, mas a estratégia se você for resolver por conta é dizer que tem passagem comprada pra pouco tempo da hora que você está no aeroporto. E o melhor horário para vôo é cedo da manhã e final da tarde. Nasca me deixou a sensação que existe uma máfia do turismo por la. Achei que ia ter até briga uma hora. Talvez o turista de luxo não perceba isso pois os grandes Hotéis também fazem todo o processo e muita gente já chega com tudo comprado de Lima. Mesmo com esse inconveniente recomendo ir para Nasca, a historia daquela civilização é uma lição de vida. Dia 15, 16, 17 18/9 – Cusco, Maras, Moray e Vale Sagrado. Cheguei ainda pela manhã (10:30) e fiquei no hostel Pirwa da praça São Francisco. O atendimento foi ótimo e ainda participaram da bagunça dos brazucas no bar do Hostel. Eu e Amanda estávamos aniversariando no mesmo dia e nem nos conhecíamos antes disso. Antes agente tinha ido fazer o citytour de Cusco incluindo as ruínas próximas mas não nos levaram para a catedral que estaria incluso no roteiro. A noite depois de cervejas quente e pisco sour fizemos o pessoal do bar dançar na boquinha da garrafa, daí se tira a zona que foi hehe Dia 16 fiz Maras e Moray. Esse passeio eu recomendo a todos, pois mesmo restaurado o lugar de Moray é show de bola. Foi o único lugar que pude subi naquelas escada na parede. Dizem que custa 35, eu fui por 30, mas acho dava pra ir por 25 soles. Dia 17 fiz vale sagrado. Todos os passeios contratei pela agencia que tem no hostel e sempre tive desconto. Fechei até no mesmo dia do passeio. Nada como não está em alta temporada. O passeio é bem corrido, mesmo não tendo passado muito tempo na feira de Pisac. No almoço eu teria que pagar e na parede do restaurante indicado pelo tour estava 38 S/.. Estrategicamente fiquei por ultimo na fila dos que iam pagar e o cara tava fazendo o Buffet por 25, eu pedi o menu, mas o caixa explicou que não tinha, era so Buffet, e por que o menu?, foi quando eu falei que procurava uma refeição econômica. Ai ele disse pra que eu não tivesse que sair pra procurar ele deixava por 15 S/.. Tava muito boa a comida. Em Ollantaytambo foi realmente corrido. Como voltei para Cusco o último ponto foi Chinchero. Para quem quiser comprar artesanato esse é o lugar. Quando você entra uma coisa é oferecida por 30, na saída te oferecem por 10 e acho que ainda dá pra barganhar. Esse passeio é bem cansativo e você ver pouco de muita coisa, assim como foi o citytour. Se você tiver tempo vale fazer por conta vale a pena, mas ficara mais caro, pois em Pisac você tem que pegar um taxi ou alguma coisa assim pra chegar as ruínas. Eu havia planejado fazer o Vale Sagrado e Maras e Moray de moto que alugaria em Cusco, mas como nenhuma tinha seguro contra roubo, eu desisti. Eu deixo normalmente minha moto em todo lugar, uma hora eu ia esquecer que a moto não era minha e ia e iria fazer o mesmo, até capacete no guidão da moto eu deixo. Ai não quis ver no que ia dar. A média de aluguel estava em 100 soles, mas negociável para uma tornado. Alguns pedem 100 dólares de calção, outros o passaporte e um ainda falou de cartão de credito que seria entornado, mas esses caras atenderam muito bem e as motos me pareceram relativamente novas. Isso só andando mesmo pra saber. O guia não falou desse Inka na pedra. Dia 18 e 19/9 – Machu Picchu (dois dias) Já sai do Brasil com as duas entradas e os bilhetes do trem comprado. O único passeio que eu tinha que chegar a tempo. Dois dias porque eu realmente queria ficar sem fazer nada por la, e se chovesse eu teria o outro dia. No primeiro dia o tem chegou antes das 11 horas, arrumei um lugar pra dormir em AC e fui pegar o ônibus para MP. Cheguei +/- meio dia. Deixei pra contratar o guia pro dia seguinte e no dia seguinte desisti de guia. Subi ate Intipunku, subida tranqüila, mesmo estando tudo molhado. Estava chovendo, mas fraco e parava e voltava a chuva. Encontrei os brothers gaúchos que conheci em outro passeio. Eles já estavam descendo, mas nos encontramos mais pro o final do dia. Deixei minha apacheta também nessa trilha. Depois encontrei um casal paulista, Marcus e Priscila, gente fina que conheci no hostel por intermédio de outros brasileiros, e ficamos o resto da tarde os cinco andando de um lugar para outro. Foi um grande final de tarde. As 4 horas eu e os gaúchos descemos pois o trem deles era mais cedo do que o dos paulista e eu ainda ia no museu (para o preço que custa, não vale, eu tinha comprado junto com a entrada). No dia seguinte cheguei uma 8 da manha só tinha neblina densa. Ainda fui pra os labirintos e outros lugares quase sem turistas. Fui pra rocha cerimonial esperar para o horário para HuyanaPicchu e conheci um casal de geólogos e reencontrei Túlio que tínhamos marcado de subir juntos. Como eu tava sedentário nas minhas contas eu ia fazer em 1:30h a subida, mas terminou que fizemos em 40 minutos subindo pelo lado da corda rsrsrs. O templo da Lua ainda está interditado então, ficamos os 4 conversando lá em cima. O tempo começou a abrir e tiramos ótimas fotos alem do doido do túlio pulando como se estivesse pulando no abismo. Resolvemos descer, e já de volta as ruínas, o casal foi para outro caminho e eu e Túlio ficamos de bobeira já que tínhamos desistido de ir ate a caverna que tem em na trilha de Huyana. Uns 15 minutos depois que saímos da trilha choveu em MP como se fosse verão com trovoada e muita água. Pegamos o ônibus pra descer e eu fui direto pra estação, meu trem era antes do dele. Em Cusco tomamos uma cerveja na salsa, mas quando dá meia noite só tem macho. Ai a fome bateu e fomos pro Mac que lá tem frango frito. Naquela hora só fritas e frango. Foi o fim de minha estadia no Peru, pois na manhã seguinte eu tinha vôo para La Paz. Os guias dizem que 20% de MP é restaurando o resto é original, não foi minha impressão. Todo lugar tem um cara rebocando as paredes e colocando pedras. O lugar vale de mais a visita e passar 2 dias eu recomendo, mas para mim não é o lugar que eu planejaria voltar em breve. Como não fiz a trilha inca é provável que eu volte, mas não por MP, pois achei que já começa a ficar artificial pela restauração (uma coisa é restaurar para manter outra para reconstruir). Também recomendo pelo grande crédito daquele povo ter construído tantas coisas em tantas montanhas. Dia 20/9 – Viajem para La Paz Chegamos cerca de meio dia em La Paz eu, Marina e Carol, mas antes chegamos cedão no aeroporto de Cusco para não perder o vôo. Fomos comprar as passagens delas para Sta Cruz e depois fomos para o centro onde eu ia ficar e onde elas iam comprar os últimos presentes. Nesse dia eu queria ter feito o city tour, mas descidi só comprar a passagem para Copacabana e ver o esquema das agências para os tours, principalmente o downhill. O resto do tempo fiquei subindo e descendo as ladeiras rsrsrs. Dia 21/9 – Downhill até Coroico Depois do tour de Uyuni e MP esse era o terceiro ponto principal de meu passeio. E realmente foi. Fiz o tour com a Vertigo. Eles só tem bike full, por ser sul-americano foi 430 Bs, mas se você fosse europeu ou fizesse a reserva pelo site sairia o mesmo preço. Talvez se fosse asiático e africano também. O que importa é que recomendo fazer com eles e sempre pedir desconto, chorar mesmo. Foram dois carros, 10 pessoas, e dois guias. Um deles uma figura. Essa estrada da morte tem muito mais de lenda que de perigo. Claro se você desce achando que ta competindo o risco aumenta muito. E de morrer por morrer isso acontece no trânsito de nossas ruas a toda hora. Teve momento que eu estava com os apressados e outro com os que estavam descendo tranqüilo. Mas de modo geral os dez estavam em um bom ritmo inclusive as 3 meninas que estavam naquele dia. Saímos de do cume com frio e com o resultado da neve do dia anterior e depois ficamos na chuva e na parada de controle antes da estrada de rípio, ai foi chuva mesmo, mas na estrada propriamente dita não chovia e depois abriu o sol. Muita sorte, pois tinha cara dizendo que fez com chuva o tempo todo. As fotos da agencia não são lá essas coisas e deixei a minha câmera na van. Então fiz questão que minha cam tava ali no carro e toda parada eu ia pegar para tirar foto mesmo que não tivesse nada legal. Como minha cam não era pequena não dava pra levar no bolso. Na volta houve um deslize de pedras que interditou por uns minutos a estrada. O trajeto de retorno é muito bonito. Andaria de moto por ali numa boa. Dia 22, 23/9 – Titicaca, Isla Del Sol Comprei a passagem para Copacabana no Diana Tours por 60Bs me pegando e me deixando no Hotel. Em Copa estava muito frio e como só estava com o fleece e camiseta tive que comprar um blusão de lã por 65Bs que a mulher jurava que era alpaca, eu me fiz que acreditei mas foi o melhor desconto que tive. Como era meio dia e estava com frio achei que na ilha ia ter muito frio, comprei, mas foi menos que em Copa. O barco das 1:30 custou 10Bs e dormi na ilha no Las Cabanas, pela vista mesmo (quarto individual com banheiro 30Bs, mas sem café que ficou por 12Bs) Tem opção mais em conta inclusive por 14Bs, não fui ver, apenas ouvi um dos meninos que ficam oferecendo quartos que falou o preço e levou uns turistas. Voltei no dia seguinte sem atravessar a Ilha, pois já tinha decidido assim. O lado sul vale conhecer, mais pela ilha que pelas ruínas. O pôr do sol no lado sul, ao menos esse período do ano, não é dos melhores pois fica a expectativa de que seja na água do lago e foi em parte da ilha, mas isso não tirou a beleza do lugar. A noite choveu fraco, mas com muito relâmpago e trovão. Eu tinha acabado de voltar pro quarto, minha sorte, pois eu não estava com impermeável ou só uma capa meia boca. Voltei pela manhã já que não fiz o trekking, o curioso é que saem vários barcos pela manhã. Acredito que se você chegar cedo ou fizer amizade com alguém da ilha eles possa facilitar o acesso a esses barcos, tecnicamente para moradores. Cheguei a tempo de confirmar o tour para Chalcataya (depois do downhill eu fui a agência Fortaleza e paguei pelo tour para dois dias depois. Me certifiquei que se eles não fechasse o grupo, se me passaria para outra agência, a resposta foi que sim, então fiz com eles. 65 Bs. Dia 24/9 – Chalcataya e Valle de la Luna A saída foi por volta de 9 horas e o retorno cerca as 15h. Contratei o passeio com Vale de la Luna. Como o tempo estava/está doido, para nossa sorte estava nevando antes mesmo de chegarmos a estação de esqui, mas era só uma nevezinha de nada. Na estação, ai sim veio uma nuvem pesada que virou neve forte até o alemão e o austríaco fizeram a festa. Imaginem os 6 brasileiros que estavam no tour! Na verdade 4 deles nem arriscaram subir além da base do clube andino, pois estavam de tênis. Vale muito investir em uma bota impermeável se você for viajar para zona rural, mesmo em período de seca. Vi que é possível subir além de onde tem o resto do teleférico, mas quando chegamos nesse ponto o guia já vinha chamar para voltar e continuar o tour. Então acredito que seja possível alguma agência fazer só a montanha e ter tempo para ir ate o “final”. No meio do caminho do retorno desceram os quatro zucas que não queriam ir para o Vale. O guia foi camarada e disse que fora do parque do Vale, do outro lado da estrada, é praticamente igual a dentro. Realmente não senti falta de nada, eu a Cris e um alemão ficamos nessa outra parte, tiramos ótimas fotos e andamos no meio de toda aquela erosão. Claro que 15Bs de entrada não é nada. Dia 25/9 – Tiwanaku e estádio de La Paz. Deixei esse dia, o último na Bolívia, não como “foi o que sobrou” então vai tu, mas porque se desse alguma bronca, mesmo mais distante que Chalcataya, era mais fácil voltar para La Paz e não perder o vôo da noite. Minha opinião é: não deixem de ir a esse sitio arqueológico. Incrível. Não tem a estrutura que os peruanos têm, mas vale muito. É a civilização pré-Inca que basicamente ensinou quase tudo, se não tudo, que eles sabiam, exceto dominar povoados indígenas e fazê-los trabalhar para eles na ilusão do hoje te ajudo, amanhã você me ajuda. Os Incas teoricamente descendem dos Tiwanakus. Nessas ruínas você percebe claramente onde está sendo restaurado, e ate é possível se projetar como se estivesse encontrando o lugar. Claro que aqueles museu mais antigo mas tem muito material, mas breve não será possível fotografar peças originais. Se é que nas ruínas ainda são originais. Esse foi o problema maior que vi. Replicas estarão nas ruínas, mas com replica perde um pouco a sensação de estar numa ruína. O menu, com sobremesa, no local sugerido pelo tour estava a 30Bs, não tentamos muito e ficou nos 25Bs, acho que dava pra baixar mais. Estava gostoso, porem se eu voltasse lá pediria a trucha ao invés de alpaca. Próximo a igreja, no centro da cidade tem restaurante com menu de 15Bs. Se é bom e limpo não sei. Chegando em La Paz eu e Cris tínhamos combinado para ir ao Estádio de La Paz, o mais alto do mundo. O Rogério também foi e depois voltando para a praça Murilo, pegamos uma chuva que terminou com arco-íris refletido (= 2 arco-íres). Dias 26, 27, 28/9 – Pantanal, MS A decisão de onde ficar no Pantanal sul mato-grossense foi tomada antes de ir para Bolívia com os panfletos disponíveis no aeroporto de Campo Grande. Liguei para o Hostel Campo Grande – Ecological Expeditions(67 3042 0508) e por eles eu conseguiria 3 dias 2 noites em pousada por R$ 600,00. A boa noticia é que como estava no período da seca dava pra ficar tranqüilo no camping ao preço de R$ 330,00. Eu recomendo (tem, barracas, redários, energia, e água encanada, só pega +/- sinal da vivo) Como eles tinham uma promoção ainda ganhei uma diária no hostel que utilizei no retorno. Os caras me pegaram no aeroporto (pick up free pra que se hospeda). No dia que cheguei pude tomar banho e aproveitar o café da manhã até as 10h quando saímos para pegar a estrada. O almoço teve que ser por minha conta, pois foi na estrada e a volta custa R$ 50 tanto faz van ou ônibus. Se você for direto pra rodoviária melhor o Ônibus. Se for para hotel ou aeroporto melhor van que te deixa nesses locais. Independente se vai ser esse camping ou não é sem duvida a melhor escolha para quem gosta de ir pro “mato”. Na região tem pousadas e fazendas e pelo que ouvi falar muito boas. A principio eu pretendia ficar na região de Miranda, mas para minha sorte o camping fica seguindo ainda mais para Corumbá, entrando na estrada do parque e depois de mais de 30 pontes. Isso significa +/- 6 horas de viagem partindo de Campo Grande. A Região de Miranda tem grandes fazendas, mas se era parte do pantanal agora é só pasto. Recomendo d+ as pousadas/fazendas/campings que ficam no entorno desta estrada, fora isso a chance de decepção pode ser grande. Os guias e os funcionários do camping são gente fina, tem um guia que é descendente de índio(Johnny deixou a tribo aos 5 anos de idade) que já tem até fama. Os gringos chegam já certos de ele vai ser o guia. O guia que eu acompanhei foi o Max e que também manja muito do lugar. Tiveram dois alemães que voltaram no dia seguinte, não recomendo. Eu dormi duas noites e ainda foi pouco. Tive uma outra alemã que contratou tour privado 5d/4n e que dormiu fora do camping(acho que deve ser muito bom mesmo, eu faria se fosse com o Max, pois já conheço o figura. Eu não faço mais trekking assim sem conhecer o guia, exceto se for grupo). Inclusive fizemos uma caminhada de umas 4 horas, sem parar para um descanso maior, claro que parávamos para olhar os bichos e tal. O percurso era plano, mas como foi caminhado direto o final ficou cansativo. O que percebi é que o trekking que se costuma fazer é mais curto por isso o guia não parava. Basicamente que vai para o Pantanal, vai fazer caminhada, focagem noturna, passeio de barco, passeio a cavalo e também tentar pegar de piranhas, os peixes. Não fiz o passeio a cavalo por falta de tempo e também não sei se o pessoal de lá faz isso. Minha recomendação é se tiver tempo passe 5 dias. O que achei é que o local do camping é muito quente, de 11h as 15h o que você vai achar que está sendo cozinhado, e ainda tinha uns gringos que dormiam no redário após o almoço. Por falar em gringo, todo mundo lá quando via um brasileiro fazia uma festa. 1% dos visitantes são brasileiros. Esse é um lugar que eu quero voltar, mas da próxima vez quero ir para outro local, bem mais rústico ou até tentar a possibilidade de ser aceito para acampar em uma reserva particular. Após pegar minha bagagem no aeroporto de Maceió, usei a velha tática de pegar o taxi perto do portão de entrada. Assim os taxis que estão voltando livres fazem por um preço camarada. Minha corrida foi R$ 25, se eu ligasse pedindo o taxi seria R$ 37 e se pegasse taxi do aeroporto R$60. O problema é que aeroportos com pouco movimento chegam poucos taxis. A maioria dos passageiros aqui vem de carro próprio. O busão tinha passado e ia demorar 30 minutos, fora que é ônibus de linha. Vale pagar o taxi. Esse é o video com algumas das + de 4 mil fotos que tirei(santo cartão de 32gb): Citar
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