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Depois de muito chupinhar os relatos resolvi colocar o meu pra contribuir um pouquinho. Sei que não sou uma excelente escritora e nem poderia hêhê, já que minha area não é essa :roll: , mas acho que dá pra entender!!!!

Bom como todas as viagens que nós fazemos são feitas com antecipação, essa acabou faltando um pouco mais de tempo e paciência pra procurar, o que acabou dando errado em algumas situações, mas nada que prejudicasse o andamento da coisa,

como somos um casal, todos os quartos foram privativos inclusive o banheiro!!! :lol: ,alguns bons outros nem tanto também pelo fato de batermos perna o dia inteiro e só voltarmos ao hotel para dormir e usar a net.

A maioria das reservas principalmente de transporte, alguns passeios e hosteis foram reservados pelo site da prórpria empresa e pelo Hostelword e Booking. Os hoteis demos prefêrencia para o centro e quando não tinha disponibilidade, no máximo até 2km.

Quanto a restaurante, pegamos dicas no site TripAdvisor e como não temos frescuras, preferimos experimentar a cúlinaria local não significando que comiamos todos os dias em restaurantes pelo fato de encarecer muito a viagem, então tinha dia que ora almoçava ora jantava ou comia lanches.

Como qualquer coisa me faz feliz, não posso reclamar dos lugares visitados, gostei de todos eles. Tiramos muitas fotos depois que eu separar coloco no relato.

 

 

Embarque São Paulo – 01-11-2011

Chegamos em Cumbica e embarcamos no horário previsto às 21h30min pela Cia Aérea TAM. Desembarcamos em Ezeiza às 23h45min. Nosso voo para Ushuaia era as 04h45min do Aeroparque.

Existem 2 maneiras de ir para o Aeroparque, de taxi sai AR$ 180,00 e de ônibus da empresa Manoel Tienda Leon com custo de AR$ 65,00 por pessoa, o ônibus sai de hora em hora. É possível fazer a reserva via Web no site http://www.tiendaleon.com.ar. Portanto se estiver em mais pessoas compensa o taxi.

Para a troca de dinheiro a melhor alternativa é o Banco de La Nacion que fica ao lado direito do desembarque, logo após os dois portões e raios-X. No Aeroparque não existe Banco de La Nacion. A cotação estava 1 real para 2,32 pesos (a oficial é de 1 real para 2,43).

Chegamos no aeroparque e ainda deu tempo de tirar uma soneca, deitada no chão junto com vários mochileiros. A Lan é sempre pontual, então chegamos no horário em Ushuaia.

Ushuaia – 02-11-2011

Chegamos no aeroporto e existe uma placa de ponto de ônibus, mas ninguém sabe se existe e a que horas passa. Então fomos de taxi direto para o hostel. Valor do taxi: AR$ 28,00

O Hostel Los Calafates fica a 3 quadras da Av: San Martin com a Dom Bosco, ótima localização. Fizemos a reserva via e-mail direto com a Ada que é a proprietária e é super simpática. O hostel custou AR$ 260,00 por noite com café da manha, simples para nós, mas nos padrões argentinos. Cama boa, calefação, agua quente e limpo. Nosso check-in era as 13h00min, porém a Ada liberou o quarto as 09h30min, pois estava vazio e não nos cobrou adicional.

Após banho tomado, fomos andar na cidade e decidir o que faríamos, pois estávamos cansados e com sono. Fechamos os passeios com Tolkeyen (conforme relato abaixo) e fomos ao museu do presidio, para o tour guiado das 11h30min.

Museu do Presidio e Marítimo

Preço: ARS 70,00 por pessoa com tour guiado e mais a visitação do museu que com carimbo vale por 48 h.

O tour começa numa das alas do presidio (são 5 alas) e o guia vai contando toda a historia da construção, mudança, atividades dos presos e historias de alguns presos famosos (representados por bonecos, dentro das celas recriadas). Ao final dessa ala, chega-se ao pavilhão central, onde todas as alas se encontram. De lá fomos conhecer uma reconstrução do que era o verdadeiro farol do fim do mundo na ilha de Los Estados. O farol Lês Ecleures não é o farol do fim do mundo. Terminando o tour guiado, você pode visitar o restante das alas onde tem uma ala totalmente preservada como era, galeria de arte e museu por conta própria.

Do lado externo tem locomotivas da época em que o trem do fim do mundo operava com os presos. Este presidio fica dentro de uma base militar ao lado do hospital.

 

Bar Ideal

Resolvemos comer um lanche rápido, pois tínhamos que estar as 15 h para o tour da pinguineira. Pedimos uma merluza com legumes e molho branco e uma hamburguesa completa, para beber uma cerveja red ale de nome Patagônia (excelente). Total: AR$ 150,00 (só a cerveja custou AR$ 45,00 uma garrafa de 750 ml). Comida simples, rápida e sem gosto.

Passeios

Devido à falta de informações e relatos, fechamos 3 passeios na Tolkyenen:

Pinguinera: 02/11 de tarde. Valor de ARS 255,00 com desconto (ARS 300,00 preço normal) + taxa portuária de ARS 7,00.

Parque Nacional Tierra del Fuego: 03/11 de manhã. Valor de ARS 200,00 + entrada de ARS 60,00 do parque. Sem o Trem del Fin del Mundo que custa ARS155,00 na classe povão CVC.

Lagos Escondido e Fagnano: 04/11 de manhã. Valor de AR$ 250,00.

* preços por pessoa.

Pinguinera

O dia estava lindo, céu azul e frio. Ventava demais e a sensação térmica no meio do canal era insuportável. O catamarã era excelente com deque superior aberto e um deque inferior quente, com janelas panorâmicas, mesas para comer e tomar algo quente e bancos estofados que usamos de cama na volta do tour. Neste deque existe um café bar , tinha chá, chocolate quente, algumas bebidas, agua e tortas doces, nada salgado, porém o preço esse sim era bem salgado, uma xicara de chá custava ARS 10,00 o resto nem perguntei, mas se quiser pode levar lanche para comer.

O tour começa às 15h30min e a primeira parada é na Isla de Los Lobos, onde se pode avistar uma colônia de lobos marinhos, pois o catamarã chega bem perto, ficando alguns minutos parado para fotos. O cheiro não é dos melhores, mas vê-los soltos na natureza não tem preço.

A próxima parada é na Isla de Los Pájaros, habitat de Cormoranes Magallánicos e Cormoranes Imperiales.

Depois partimos para o Faro Lês Eclaireurs.

A partir do Farol são +/- 1,5hs de navegação até a Pinguinera, indo pelo canal para o sul, passando entre a Isla Gable e a Base Naval de Puerto Willian (o “povoado” mais austral do mundo com 5000 habitantes) localizada na ilha chilena de Navarino. Chegando a Isla Martillo, onde fica a colônia e ficamos por volta de 20 minutos com o barco atracado, porém não é possível descer e nem alimentar os mesmos. Nesta época de começo de novembro, os pinguins estão começando a migração para a mesma.

Nas 2hs de retorno viemos dormindo. Nossa impressão foi de um passeio razoável, mas obrigatório para quem vem a Ushuaia. Desembarcamos às 21hs e ainda o dia estava claro.

Outro passeio de barco bastante comentado é a da Três Marias (http://www.tresmariasweb.com), que em vez de ir a Pinguinera, faz uma caminhada de 1 hora na Isla “H”.

Bodegon Fueguino

Fica na Av. San Martin, entre a General Rosas e a 9 de Julho.

Jantamos cordeiro patagônico, 2 pratos diferentes: um ao molho branco com purê de aboboras e outro de molho escuro com batata frita. Os mesmos estavam bons, porem um pouco caros, na média de ARS80,00 o prato. Tomamos a caneca (500 ml) de chope artesanal, era avermelhado e de gosto forte meio amargo, muito bom. Preço da caneca ARS17,00.

De volta ao Hostel e apagamos.

 

Ushuaia – 03-11-2011

 

Parque Nacional Tierra del Fuego

O ônibus passou as 08hs20 para nos pegar no hostel, e foi fazendo um pinga pinga pela cidade pegando pessoas em diversos hotéis.

Chegamos à primeira parada às 9hs, a Estação de Trem do Fim do Mundo. Onde voce pode pagar ARS155,00 e entrar no parque de trem ou seguir com o ônibus até a estação dentro do parque. Este passeio é para encher linguiça literalmente, um trem pequeno que faz um pequeno trajeto de 7 km, bem lento e sem muito que ver. Não recomendamos. Típico passeio CVC.

Seguimos com o ônibus até a entrada do parque, pagamos a taxa de AR$ 60 o ônibus parou mais a frente na estação final do trem. Tivemos 30 minutos para uma caminhada até a chegada do trem.

Grupo junto, seguimos de ônibus até o lago Rocca (que tem outro nome no Chile) e descemos caminhando seguindo o Rio Lapataia até a parada de apoio que não me lembro o nome, onde tem lanchonete e exposição de artigos da cultura indígena local.

Seguimos pela Ruta 3, passando pela Lagoa Verde (paramos na estrada mas não fomos ao mirante) até chegar ao Lago Castore, onde podemos conferir o estrago que esses animais fazem. Foram introduzidos visando o comércio de sua pele, porém no Canada as temperaturas são mais baixas que em Ushuaia, como consequência natural se adaptaram ao meio, seus pelos encurtaram, não tendo mais valor comercial.

Os dentes não param de crescer e estão sempre roendo e derrubando arvores para fazer diques e tocas. Podem chegar a 40 quilos e o Parque tende a fazer controle e estudos de suas colônias. No Parque não há predadores.

Seguimos até o final da Ruta 3, a Baia Lapataia. São 3079 km até Buenos Aires.

Chegamos em Ushuaia às 13hs.

 

Glacial Martial

 

Pegamos um taxi (ARS33,00) da San Martin até o estacionamento onde fica o início da Aerosilla, que estavam em manutenção até o dia 17/11. Tivemos que subir a pé. A caminhada é numa clareira aberta na montanha, onde no inverno se torna a pista de esqui. No topo da Aerosilla fica o centro de esqui http://www.turismoushuaia.com o visual compensa. As trilhas para o Collon Negro e Martial Glacial começam no centro de esqui, nestas trilhas se passam por rios, pontes e alguns pontos nevados até chegar a um vale onde esta o Glaciar Martial, neste ponto a direita existe uma trilha que leva até o Collon negro, caminhei até um ponto não era possível se ir adiante devido à quantidade de neve e vento, isso vai depender sempre da época do ano, por isso é melhor sempre se informar na escola de esqui, porém no verão ela estava fechada.

Após algumas horas descemos até a base da aerosila, onde tem uma cafeteria, estacionamento e um taxi que geralmente costuma ficar lá, mas demos azar de o mesmo ter saído com passageiro, fomos descendo a pé, até que passou um taxi mas não estava disponível, então continuamos a descida até que apareceu um taxi, onde o motorista nos disse que seu colega havia passado a informação, pedimos para ficar no centro e o custo foi de AR$ 28,00.

Ficamos em frente à loja de churros que por sinal é muito boa, essa loja funciona das 10h00min ao 12h00min e depois abre das 16h00min as 20h00min horas. O churros custou AR$ 4,00 com recheio a sua escolha, pedimos 2 chocolates quente cremoso de AR$ 9,00 e outro com Baleys por AR$ 11,00.

Neste dia batemos perna pelas lojas e vimos algumas coisas interessantes por preços bem atraentes, pegamos uns bastões de treeking e uma camisa da seleção argentina, o custo do par de bastões foi de AR$ 160,00 e a camisa saiu a AR$ 310,00.

 

 

Lago Fagnano e Escondido

 

 

Neste dia aconteceu um problema com van e eles passaram bem atrasados para nos pegar, sairiam as 08h00min e passaram as 09h00min, neste dia foram 9 pessoas. Esse passeio começa pela Ruta 3 sentido rio galegos, o guia vai explicando sobre a formação de Ushuaia, as cordilheiras e mais algumas coisa que eu não entendi. A primeira parada é no Vale de Lobos, são cães que não são usados para competição e vão para lá para fazer passeios de treno com turistas, lá tem algumas explicações, um vídeo e mala má fotos com os cães para passar o tempo. Seguimos e passamos pelo Cerro Castillo , onde da para ver as aerosilas, o restaurante e a destruição que os castores fizeram no bosque. Depois disso chega-se no mirador do lago escondido, tem uma trilha que da no lago, muita gente desce a pé e a van te pega no hotel abandonado. Ninguém desceu, mas estava incluído essa trilha só que o guia não avisou e algumas pessoas ficaram super bravas com isso, como já tinha andado muito então não fiz muita questão.

Depois de ver o lago do mirador, vamos direto para o Fagnano, entra-se por um portão que é da prefeitura, na verdade é um guarda parque da marinha, só entra as vans autorizadas, se quiser chegar até lá tem que andar mais uns 20 km pra frente pra entrar no lago, ficamos por volta de 10 minutos lá e retornamos, indo almoçar no Cerro Castillo, o almoço é por sua conta, mas pode levar o lanche e comer no bosque. Em minha opinião foi a parte que mais prestou do passeio, pedimos um cordeiro patagônico parrilado com ensaladas a vontade ou papas fritas e cerveja patagônica, o custo de AR$ 110,00 por pessoa mais AR$ 38,00 da cerveja, para comer até dizer chega vem muito cordeiro e foi o melhor cordeiro de toda a patagônia chilena e argentina.

A minha opinião sobre o passeio:

Eu achei bem encheção de linguiça, porém não tem mesmo o que se fazer a não ser contemplar os lagos e voltar. Se tivéssemos alugado um carro teria sido melhor, pois você para e fica o tempo que quer em cada lugar, achei que saiu mais caro ter pagado as excursões do que o aluguel do carro que ficaria em torno de AR$ 624,00 pesos 2 diárias com todas as taxas de um popular sem ar, que no frio de Ushuaia não iria fazer falta nenhuma.

El Calafate 4-11-2011

O voo da Aerolineas para El Calafate estava com 1 hora de atraso, o embarque era 19h30min e decolou as 20h30min, 01h30min de voo e chegamos a Calafate, pegamos um transfer na Cia Vess, custo AR$ 33,00 por pessoa e o taxi custava AR$ 100,00. A distancia do aeroporto até o centro de Calafate da em torno de 25 km. O motorista pega o nome do hotel e te deixa lá, chegamos na pousada por volta das 23h00min horas, fizemos o cheque-in e o proprietário da pousada já nos passou um envelope com o passeio do dia seguinte, comprei pela internet no patagônia Backpackers e não tivemos problemas de nos esquecer em nenhum dos passeios.

O hostel que ficamos chama-se Calquenes de Nimez, bem aconchegante, limpa, o dono era bem prestativo, café da manha razoável se quiser ovos ou alguma coisa a mais tem que pagar pelos itens, era um pouco afastado do centro coisa de 700m mais até ai pra quem iria andar o dia inteiro um pouco mais não era nada.

 

El Chaltén 05-11-2011

 

O passeio estava programado a partir das 07h30min para sair as 08h00min e chegar em El Chaltén as 11 h onde começaria o treeking, o motorista parou no Rancho Leona para um café de 20 minutos e mais pra frente em mirante onde poderíamos tirar foto do Fitz Roy ainda sem nuvens, coisa rara. Chegamos as 11hs em ponto e ele deixou algumas pessoas na entrada do parque para o treeking livre e marcou as 19hs para o ponto de encontro que seria na hosteria que não me lembro o nome, dai ele nos levou até o guia e esperamos para nos juntar mais a algumas pessoas.

Saímos para o treeking as 11h30min o dia estava muito bonito e as paisagens ajudavam mais ainda, a caminhada é um pouco puxada pra quem não esta acostumado, mas nada que limite e deixe de fazer eu achei que compensou bastante o passeio, alias foi um dos que mais gostei, anda bastante mas o visual compensa tudo, vimos da estrada o cerro Fitz Roy limpo, mas depois veio as nuvens e não deu pra ver muita coisa. Na caminhada ele passa por alguns cerros, um pedaço do glaciar Viedma e o Sendero do lago 3 irmãos, pra se chegar neste lago é preciso 3 horas de caminha íngreme e com ventos que derrubam uma pessoa, não fomos por que pra fazer este treeking é necessário 1 dia só para ele, e fora que o lago ainda esta congelado. No caminho ainda passa por alguns lugares de agua potável e bem gelado, pode beber sem medo não fez mal algum, a caminhada dura umas 3 horas até chegar a laguna Capri, neste local tem um refugio em que almoçamos pois o mesmo estava incluído, nos serviram uma sopa , macarrão com shitake , sobremesa e chá, pra um refugio no meio do nada não poderia nem reclamar. Ficamos um pouco nesta laguna esperando que as nuvens que encobriam o cerro passassem mas não adiantou muito, fomos embora e mais 01h30min de retorno chegamos na hosteria por volta de 17h30min,andamos na cidade que é bem legal e ainda compramos lanche para o Big Ice no dia seguinte, pedimos para o motorista nos pegar na entrada da cidade para tirarmos fotos.

Chegamos em Calafate por volta de 21 h, acabados de tanto caminhar e acabamos pedindo um menu do dia no hostel mesmo, serviram sopa, bife argentino e sobremesa, o custo de AR$ 80,00.

 

Big Ice Perito Moreno 06-11-2011

 

Acordamos cedo novamente neste dia não deu tempo nem de tomar café da manha, a van passou no horário era 07h30min. Eles passam pegando o pessoal e depois transferem para o ônibus, 1 ônibus só para mini treeking e outro só para Big Treeking e que por sinal estava lotado, no caminho a guia vai contando historias sobre o glaciar e vai falando o porquê de ele ser o mais famoso devido aos estrondos, o acesso e por ser o mais estável (possui um ritmo de crescimento mais estável se comparado com outros), percorre-se uns 80 km até a entrada do parque, lá entra um rapaz e cobra as entradas de AR$ 100,00 por pessoa, o ônibus percorre o parque até chegar às passarelas do perito moreno, quando vai chegando perto de avista-lo eles colocam até uma opera em homenagem, realmente é digno de música, pois a hora que você avista é de tirar o chapéu, todos ficam boquiabertos com a beleza do lugar. O motorista para nas passarelas e tem 30 minutos para percorrer e admirar, fomos rápido e conseguimos pegar um pequeno desmoronamento de gelo que fez um barulho enorme parecido com trovões, não tem como descrever o espetáculo é lindo.

Depois de muitas fotos voltamos para o ônibus e fomos para o embarque no barco, o frio e o vento é forte na navegação, mas todos querem ver de perto o glaciar. Navega-se por 20 minutos, chegando em terra é formado 2 grupos um com guia espanhol e outro com guia em inglês, ele da algumas explicações você deixa neste refugio o que acha supérfluo e carrega o resto, a caminhada começa tranquila até avistar um m morro que vai rodeando uma boa parte do glaciar da para ver aonde começa o mini treeking depois é só subida da 01h30min de caminhada até chegar a outro refugio pra colocar um cinturão de segurança e ajustar os grampões no pé para chegar na geleira e coloca-los, feito tudo isso anda mais um pouco e entra-se no glaciar para colocar os grampões logico que com ajuda, ai mais uma vez é dividido os grupos em 10 pessoas com 3 guias para cada grupo um explica e vai na frente os outros ajudam a fazer escadas no gelo e auxiliam em outras coisas, dai pra frente é só felicidade, a caminhada com os grampões não é difícil logo se acostuma e fica muito fácil, só que é bem puxado e realmente acaba com a pessoa, eles param em alguns lugares muito bonitos, o primeiro é o sumidouro, a agua passa pelas fendas e some por dentro do glaciar parece um toboagua, depois vem uma piscina azul gelada lindíssima e por fim depois de varias paisagens uma parada para o almoço quase no topo do glaciar, 30 minutos depois retorna e eles vem mostrando outras paisagens paramos numa caverna de gelo que dava pra passar de um lado para o outro e rios e lagos. Chegamos ao ponto de partida retira-se os grampões e vai para o refugio entregar os equipamentos, e descer novamente apreciando o glaciar, chegando ao barco tem whisky e alfajor, mesmo cansados não tinha como parar de admirar o glaciar, eu faria tudo novamente!!! No ônibus é só dormir, chegamos às 19 horas o motorista entrega cada qual em sua pousada e pedimos para ficar no centro, aproveitando que ainda estávamos no pique demos uma volta no centro e ainda fomos conhecer a lagoa Nimez pagamos AR$ 25 por pessoa e fizemos um Sendero de 01h30min para apreciar a lagoa e os flamingos, só vá se tiver tempo porque não vale tanto a pena e quando fomos embora eles fecharam os portões e tinha muita gente lá dentro e conclusão tivemos que pular a cerca fomos jantar às 10hs da noite no Ricks parrila, o buffet livre sai por AR$ 85 por pessoa com salada a vontade, pra quem gosta de muita carne acho que compensa, eu não gostei muito achei o buffet de salada muito pouco e a carne não estava lá estas coisas, tomamos um vinho e fomos pra pousada, como eu consegui chegar na pousada nem eu sei explicar, o corpo estava tão cansado que o vento foi me levando kkkk!!!! :oops:

 

Puerto Natales -07-11-2011

Acordamos quebrado neste dia, parecia que tínhamos levado uma surra. Pedimos um taxi para nos levar até o terminal de ônibus que ficava a uns 3,2km da pousada a um custo de AR$ 12,00. Trocamos os vouchers no guichê, tínhamos comprado a passagem pela net e o custo foi de $ 17,00 por pessoa. O ônibus é bem aconchegante e fomos dormindo até a aduana. O percurso levou 4 horas até a aduana argentina e depois chilena que é a que demorou mais por causa dos tramites deles. Entramos no ônibus e tinha um grupo de brasileiros da 3 idade, o motorista entrou e um senhor não viu e começou a gritar dentro do ônibus dizendo que o mesmo estava descendo, foi cômico ::lol4:: quando ele se deparou com o motorista ele fez uma cara e tentou se explicar em portugues para um casal de suiços que não entederam nada, mas no fim acabou sendo aplaudido, 30 minutos depois chegamos a Puerto Natales.

Em Puerto Natales encontramos a cidade vazia, nem taxi tinha pra nos levar até o hostel por causa do horário de cesta tudo fecha 12h00min dia e chegamos as 13h00minhs, a cidade começa a ficar movimentada às 15h30min quando tudo abre então o jeito foi caminhar até o hostel ainda bem que era descida e ficava a umas 4 quadras dali, pra quem vem sem hostel, tem um pessoal que fica na chegado do bus oferecendo, acho que da pra pegar umas ofertas de quarto por ali, não perguntei preço.

Ficamos no hostel Natales tínhamos feito a reserva pelo hostelword e tinha um desconto, mas a staff se fez de desentendida e achamos que teríamos complicação nesta parte, como só paga na saída esperamos pra ver no que iria dar.

O hostel é bem simpático, limpo e simples, e não tivemos problemas com nada só a wi-fi que não pegava de jeito nenhum nos quartos, tendo que ir à recepção pra conectar. Deixamos as coisas e fomos conhecer a cidade, em minha opinião achei bem bonitinha, tudo muito limpo e segura podendo andar a hora que quisesse que não teríamos problemas, fomos procurar algo pra comer e acabamos pegando os restaurantes quase todos fechados, o jeito foi comer pizza e por acaso acabamos parando na mesita grande um restaurante pequeno e bom, pedimos uma pizza e um talharim de centolla, a massa da pizza é aberta na hora e estava uma delicia e o talharim nem se fala, acertamos no restaurante.

Quando o comercio abriu fomos contratar o parque tour de Torres del Paine, depois de tanto andar resolvemos que desta vez visitaríamos os pontos principais de bus. Compramos o tour na Tour Express a um custo de CLP 35,00 por pessoa com almoço. Passamos por algumas lojinhas e demos uma volta no porto pra conhecer, como estávamos bem cansados e tínhamos almojantado, voltamos pra pousada pra dormir um pouco e usar a internet, como o dia é muito longo foi um dos lugares que mais demorou pra escurecer, anoiteceu mesmo lá pelas 22h30min, e acabamos indo dormir às 11h30min pra acordar bem cedo no dia seguinte.

 

Torres de Paine 08-11-2011

Neste dia deu tempo pra tomar um café na pousada que era bem simples, já não estávamos esperando muita coisa mesmo. O ônibus passou as 08h00min na pousada e pegou mais algumas pessoas, o guia vai contando sobre o povoado e a primeira parada é na Curva do Milogon, aqui paga-se CLP 3.000 por pessoa, sobre o passeio é uma caverna que há muitos anos se formou pela glaciação e pela ação do vento e estima-se que nela viveu o homem pré- histórico e o milogon que pra gente é mais parecido com o bicho preguiça, dentro da caverna se encontra estalactites e estalagmites como o tour passa por esse ponto achei interessante conhecer, nada assim fenomenal.

Depois segui para o parque que da uns 80 km até a entrada do parque. Na entrada é pago CLP 15,000 por pessoa e começa o tour, ele atravessa 60 km dos 70 km que tem o parque e vai parando nos principais pontos para tirar foto, mirantes, lagunas a vista das torres e etc.., parando para almoçar as 15h00minhs, neste refugio tem um restaurante da sodex-ho e paramos nele para almoçar, podia escolher entre carne e frango, pegamos carne e o almoço estava bom com tudo incluso menos bebida alcoólica, salada à vontade, sopa e o prato principal carne e papas ou arroz ou macarrão.

Depois disso voltamos para o ônibus e a ultima parada era o lago Grey, faz uma pequena caminhada de 30 minutos até o lago e de onde sai o passeio de barco até a metade do lago pra se avistar o glaciar, logico que contratado a parte. Mas é a parte mais bonita, tem alguns icebergs no lago e ali foi que acabei avistando um pessoal fazendo treeking.

Minha opinião sobre a excursão: achei vantajoso, pra quem não esta a fim de andar é ótima pedida, porque sinceramente eu acho que não conseguiria andar metade do W, achei bem punk mesmo, o parque é muito grande e perguntamos para o guia em quantos dias pra se fazer todos as trilhas e ele nos respondeu 1 semana, vimos muitos refúgios no parque e bem legais que pra quem quer ficar lá dentro deve ser um pouco melhor, mas acho que não são muito baratos, teve um pessoal que ficou no lago Grey e outros que ficaram na saída do parque, acho que queriam conhecer algo mais, o parque é gigantesco e gente aplausos e meus parabéns aos corajosos, pois eu não teria condições psíquicas de andar aquilo tudo com uma mochila nas costas que deve pesar pra caracas.

Voltamos pra Puerto Natales por volta de 18 horas, e fomos jantar no Ultima Esperanza, bem recomendado e realmente foi muito bom, comemos bem e não achei que ficou tão caro, pedimos uma entrada de centolla, um salmão ambos estavam de arrasar, fiquei morrendo de vontade de comer o chuppe de centolla, mas infelizmente não cabia. A partir daqui nós estávamos tão cansados que não anotamos alguns preços. Voltamos pra pousada e perguntamos mais uma vez pra senhora sobre o valor e de novo ela se fez de desentendida.

 

Punta Arenas 09-11-2011

 

No dia seguinte tinha uma moça na recepção e nos cobrou o valor correto, pegamos um taxi a um custo de CLP 1,000 até o bus Pacheco para embarcarmos para Punta Arenas. Saímos no bus das 10 horas e foram 02h30min de estrada. Chegamos a Punta Arenas às 13 horas, o ônibus parou numa rua bem ruim no centro e fomos procurar um taxi, pois os pontos eram bem na esquina, pedimos informação para o taxista onde ficava a rua do hostel e ele disse que não sabia, e por isso não levou a gente, ou seja se o cara que é de lá não sabe aonde fica a rua imagina nós que viemos de outro país, ele realmente não queria ganhar dinheiro. Entrei numa escola e pedi informação, o rapaz me informou que era duas ruas pra baixo, o hostel ficava a 1 km da onde estavamos,mas como tínhamos muitas malas procuramos taxi e por incrível que pareça não tinha um disponível, nos viramos e fomos a pé mesmo, eu acho que o taxista não quis nos levar por causa das malas, mas mesmo assim estávamos pagando e não pedindo, mas fazer o que.

Chegamos ao hostel e a staff foi muito simpática, nos atendeu super bem, nos acomodamos e pedimos algumas informações sobre a zona franca, ela nos deu algumas dicas sobre lojas e linhas de taxi que iriam pra lá. Fomos andar e conhecer um pouco da cidade, eu particularmente achei bem bonita e arrumada por ser uma cidade grande. Fomos até a orla para conhecer, estava um vento forte e gelado, não tinha como ficar muito tempo por lá, vimos algumas placas com informações sobre o Estreito de Magalhaes, ficamos um pouco por lá e começamos a bater perna pela cidade, como não tínhamos muito tempo passamos bem rapidamente e não conseguimos marcar o passeio da Isla Magdalena que saiu de manha por causa dos ventos, e como chegamos tarde não conseguimos nenhum passeio. Pegamos um taxi que iria pra zona franca linha 15 e 20 e pagamos CLP 700 por pessoa, é um pouco longe do centro e não dava pra ir a pé.

As lojas são bem grandes, entramos em algumas e achamos o preço de bebidas igual ao do free shop, a loja da Balfer é bem estruturada e tem algumas coisas pra treeking que são bem em conta principalmente os bastões, tem alguns que saem por R$ 18,00, eu achei que compensou, roupas não valem muito a pena e nem calçados o melhor preço pra roupas e calçados foi em Ushuaia e melhor diversidade também. Eletrônicos compensa bastante, compramos um radio pra carro da piooner com auxiliar USB por 280,00 reais. Entramos em um mercado e pegamos cervejas holandesas por 2,00 reais e um rum chamado Pampero Aniversario por $ 9,00 esse rum foi uma dica de quando estivemos em Los Roques e realmente ele é muito bom. Como não achamos a bota que queríamos fomos ao shopping da cidade que a staff da pousada havia falado, pegamos outro taxi e pagamos CLP 1,200, o shopping não era tão grande e também não encontramos nada de interessante demos uma volta comemos um lanche na praça de alimentação e fomos embora, pegamos outro taxi e pedimos para nos deixar no hostel e me pareceu que as pessoas não conheciam muito bem a rua do hostel, pois a taxista não sabia onde era e ainda bem que o maridão é bom de caminho e foi indicando pra ela a rua, o taxi custou CLP 2,800.

Arrumamos as malas pra pegarmos o voo das 06h00min da manha, a staff nos pediu um taxi para as 04h30min e nos deu a dica de um restaurante chamado La MARMITA, que ficava a 2 quadras de lá.

Fomos jantar por volta de 22 horas, o restaurante era excelente foi um dos melhores durante todos esses dias, pedi um ceviche de entrada e depois um caldillo de congrio e guanaco, estavam divinos realmente vale muito a pena, o preço foi por volta de CLP 30,000 com 2 jarras de vinho e agua.

 

 

 

Puerto Mont - 10-11-2011

 

O taxi passou no horário marcado, as 04h15min da manha, como é longe do aeroporto o custo do taxi ficou CLP 7000,00, o voo saiu no horário certo e chegamos a Puerto Mont 08h20min da manha, pegamos a reserva do carro com o seguro contra terceiro em países argentinos e a permissão argentina para podermos entrar com o veiculo.

Seguimos para Puerto Varas que fica a 25 km de Puerto Mont.

 

Puerto Varas

 

Chegamos ao hotel Porto Chico as 09h30min, e já entramos no quarto, o hotel é excelente bem limpo e com um ótimo café da manha. Deixamos as malas e fomos bater pernas pela cidade.

A cidade é linda, bem turística e super arrumada. Decidimos então ir pra Fruttilar conhecer e tirar a famosa foto do vulcão Osorno refletindo no lago, pois o vulcão fica mais perto de Frutillar do que Puerto Varas.

Como estávamos de carro demos a volta completa no lago e paramos em vários pontos turísticos para fotos e apreciarmos a paisagens que é de cair o queixo. Chegamos a Frutillar e o dia não estava muito para fotos do Osorno ele estava encoberto e não dava pra ver o pico, andamos pela cidadezinha que estava bem tranquila e almoçamos no clube Alemão. Pedimos um caldo de entrada , salmão com papas fritas e joelho com chucrute de prato principal, tomamos meia garrafa de vinho.

Tiramos fotos do teatro e fomos ao museu alemão à entrada saiu por CLP 1,200 cada um, o museu é bem interessante e conta a historia da cidade, da imigração alemã e etc..., tem a construção do moinho, algumas maquinas bem antigas pra preparação de pães, queijos e leite e varias coisa antigas, eu achei bem legal. No caminho decidimos passar no vulcão Osorno e subimos até as aerosilas pra saber se estavam funcionando, o rapaz nos informou o horário que era das 10h00min as 16h00min, neste dia eles estariam esperando um grupo e perguntou se não queríamos subir, só que o rapaz nos disse que se tivéssemos como ir no dia seguinte seria melhor, pois o dia estaria limpo e seria bem melhor a visualização. Como tínhamos tempo então voltamos no dia seguinte. Na volta pra pousada passamos no mercado e decidimos comprar comida por lá mesmo, pegamos salada e frango assado, mas tem outros tipos de comidas pronta no mercado. Achamos mais em conta do que comer por lá.

 

Osorno 11-11-2011

 

Este dia estava maravilhoso, o céu bem limpo estava um dia perfeito pra fotos, no meio do caminho um casal de Ingleses nos pediram carona estavam indo pra Ralun uma cidade portuária que fica num braço de oceano pacifico, os deixamos no meio do caminho e fomos direto pra Salto de Petrohue, pagamos a entrada de CLP 1,200 por pessoa e fomos ver os saltos, eu imaginei vários saltos, e só ficou na minha imaginação, era uma queda d’água pequena mas a agua bem azul compensava o visual, não deixava de ser bonito mesmo assim, tinha algumas trilhas pequenas pra fazer, mas decidimos ir mais adiante. Fomos até o Lago de Todos os Santos e um rapaz nos ofereceu um passeio de barco pelo lago, apreciando a ilhas e algumas casa particulares na beira do lago e logico o vulcão Osorno e o Pontiagudo, decidimos fazer o passeio pagamos CLP 5,000 por pessoa num passeio de 20 minutos, o barco vai bem devagar então ele não chega bem perto da Isla Magdalena que é uma ilha particular cujo dono é alemão e só vai para lá no verão, quem pode, pode né, ele vai falando sobre a profundidade do lago que era de 300 metro de profundidade e que ali se pescava muitas trutas salmonadas e nos indicou restaurante na Bahia Ensenada onde poderíamos comê-las frescas, mas não iria dar tempo de almoçar na Bahia Ensenada, então fomos direto pro Vulcão Osorno, demos carona pra um casal de chilenos e subimos novamente o Osorno. Almoçamos lá mesmo e aproveitamos pra carregar a bateria da maquina por meia hora que tínhamos esquecido, comemos salmão e ainda vimos o lançamento da Nissan do Versa e do March, foi um lançamento em grande estilo. “Compramos os ingressos da aerosila de CLP 12,000 por pessoa e subimos os 2 estágios até o pico, no meio do caminho encontramos o rapaz que nos falou do tempo e ainda brincou com gente “dizendo “ não falei que hoje estaria melhor”. Valeu muito a pena subir, tinha bastante gelo ainda mas estava muito quente e não tinha vento nenhum, a paisagem era maravilhosa ainda tinha uns gatos pingados esquiando por conta própria, ficamos por algum tempo e descemos, fomos tirar algumas fotos nos mirantes pelo caminho e paramos na cratera Laborbuja pra conhecer, que na verdade mais parecia um banheiro publico e não tinha nada de interessante apenas um buraco fundo que não dava pra ver nada, seguimos para Frutillar e no meio do caminho demos mais uma carona pra uma senhora e um menino que iriam parar uns 12 km pra frente, chegando em Frutillar conseguimos tirar a famosa foto do Osorno refletindo no lago, bem lindão. O dia foi bem longo, voltamos pro hostel e dormimos feito crianças.

 

Bariloche 12-11-2011

 

Acordamos cedo e seguimos em direção a Bariloche, não estava um dia tão bonito como o anterior. Quanto mais íamos nos afastando das cidadezinhas do Chile, mais íamos vendo fumaça e uma paisagem bem cinzenta. Paramos em Thermas de Puyehuye no hotel para saber quanto custava o Day use e se eles tinham este tipo de serviço. Entramos no hotel e a recepcionista nos passou o valor de $72,00 por pessoa com almoço para utilizar piscina, fazer cavalgada, campo de golfe e mais as atividades extras. Não achamos caro, pois a diária estava bem mais salgada, se eu não me engano sairia o casal R$ 450,00 a diária. Decidimos não ficar, pois não dava pra ver onde ficavam as piscinas e a moça não quis nos mostrar, então para não ter surpresas resolvemos não ficar e seguir viagem. Neste dia não conseguimos ver o vulcão que entrou em atividade estava realmente muito encoberto, eu pensei que não fosse dele, mas só na volta ficamos sabendo que era o dito cujo.

Estava quase perto da fronteira e já se via muitas cinzas pelo acostamento, paramos numa cachoeira que estava coberta de fuligem, e quanto mais seguiu mais víamos o estrago causado por ele. Chegamos na fronteira e fizemos todos os tramites e acabamos perdendo 30 minutos até atravessarmos, na fronteira da Argentina eles não olham nada de bagagem, e só pode atravessar das 08h00min as 20h00minhs devido às condições da estrada como visibilidade e cinzas, só embaçaram um pouco com o seguro, pois a menina tinha colocado o numero errado no documento, mas como o marido estava com a camisa da seleção Argentina, eles deram um desconto e nos mandaram prosseguir, até que aquela camiseta feia ajudou em alguma coisa kkkk. Seguimos um pouco desanimados, pois era muita cinza e a paisagem estava destruída, o que era pra ser lindo ficou muito feio. Estávamos com ideia de parar em Vila La Angostura, mas quando passamos por ela ficamos decepcionados, a vila estava tomada por cinzas, árvores, estradas, o telhado de casas, parecia cidade abandonada, com muitas casas e outras propriedades em venda. Estava tendo uma corrida de rua e os atletas correndo com mascara, não só eles como toda a população, só vendo mesmo pra se ter uma ideia do estrago. Seguimos direto pra Bariloche e já pensando em retornar mais cedo pro Chile e visitarmos outros lugares, quando chegamos em Bariloche não dava pra ver o Lago Nahuel Huapi, as cinzas tinham escondido ele, ai não dava pra saber aonde começava ou terminava o lago. Chegamos no hotel dispostos a voltar no dia seguinte pra Pucon, então perguntamos para o staff, o que tinha acontecido e ele nos disse que o vento tinha mudado a direção e estava trazendo muitas cinzas, mas que no dia seguinte estaria mais bonito, como não tinha mais jeito e não dava pra fazer nada ficamos no quarto procurando hotel e passeios em Pucon, chegamos até a cancelar a reserva de um hotel mais afastado de Bariloche, então resolvemos descansar e mais tarde sair pra ver a cidade.

Ficamos no hotel Tyrol, tinha estacionamento, o quarto era grande, mas deixava a desejar no banheiro que eu achei bem velho, e a internet que não chegava sinal de jeito nenhum, o café da manha não tem como reclamar, acho que todos os hotéis que nos ficamos eram bem fracos, tinha o básico, e o ponto forte deste hotel era que ele ficava bem no centro a localização essa sim excelente.

Descansamos um pouco e fomos conhecer o centro, bem bonitinho entramos na igreja, fomos na praça pra ver o lago e não tinha como enxerga-lo, compramos os famosos chocolates na Mamuscha e no Del Turista, mas sinceramente, os da Mamuscha são mais caros e bem melhores, enquanto que no Turista são mais baratos e muito ruim parecido com o nosso chocolate Pan, como disse o meu marido “só tem tamanho e safadeza”. Voltamos para o hotel, pegamos o carro e resolvemos subir o Cerro Otto, subimos até certo ponto e paramos para algumas fotos depois continuamos de carro até o restaurante giratório, no pé do morro. Parecia que estava tudo abandonado, porque nada funcionava, achamos até que por ser baixa temporada, mas depois ficamos sabendo que eles estavam em manutenção neste dia. A visão do Cerro é muito bonita e de lá parecia que não estava tão feio assim e como já era tarde parecia que tinha se dissipado toda aquela cinza, então resolvemos ficar mais um dia e ver no que iria dar. Descemos do Cerro e fomos procurar algum restaurante para jantar, eram 21h00min quando decidimos parar no Boliche de Tio Alberto e como a fome era muita pedimos papas fritas, um bife de chorizo e cordeiro, o cardápio deles não tinha muitas opções, mas pra quem gosta de parrila lá é o restaurante, uma por ser bem local e nada turístico. Quando chegou a carne tomamos um susto veio 1 kl de carne e 1/5 kl de batata frita, era muita batata e muita carne pra 2 pessoas, tudo bem que nos somos bom de garfo, mas era um exagero, não conseguimos comer tudo e a conta com vinho e tudo não ficou caro, ficou por volta de 100 pesos. Voltamos para o hotel pensando no dia seguinte.

 

Bariloche 13-11-2011

 

Acordamos com aquele sol maravilhoso e com a certeza de que o dia prometia. Saímos do hotel e pela primeira vez vimos à cor e o tamanho do lago, lindo em todos os sentidos aquela cor azul que mais parecia uma praia do Caribe nos impressionou e nos empolgou. Decidimos então ficar e fomos conhecer o circuito Chico, passamos por todos os pontos turísticos e ainda fizemos algumas trilhas que deram em algumas praias desertas e lindas. Outras só pra andar contemplar a natureza como a trilha da ponte romana que nada mais é do que uma ponte bem destruída e feia, mas pra quem já esta no embalo não custa ir ver.

Depois de feito o circuito chico mais que completo a ultima parada foi no hotel Lao Lao, chiquérrimo, como estávamos do lado da Marina resolvemos ver os passeio de barco que saem até algumas ilhas.

Neste dia ainda subimos o Cerro Campanário, só da pra subir de aerosila o custo é de 50 pesos por pessoa ida e volta e não tem como enrolar muito lá em cima, o mais bonito é quando se esta descendo que da pra ver muitos pontos de Bariloche, realmente compensa a subida porque a visão é magnifica, tem um restaurante e artesanatos pra quem se interessa. Fizemos este passeio em 1 hora.

Depois seguimos pro Cerro Catedral, já tinham nos avisado que não estaria funcionando as aerosilas, só de 2 a 6 das 08h00min as 16h00min, mas mesmo assim fomos ver o local mais famoso pra esquiar. Eu achei perfeito tudo muito bem organizado, na verdade eles fizeram uma vila só pra quem gosta mesmo de esporte, tem varias pistas, restaurantes, lojas de alugueis de roupas e equipamentos é muito bom, eu acho que no inverno deva ser o melhor lugar pra esquiar, e no verão não tem nada só ficar andando de aerosila pra cima e pra baixo.

Já era 16h00min horas quando chegamos na entrada do parque para ir até o Cerro Tronador, logo na entrada tem algumas placas indicando que precisa pagar, quando chegamos no guarda parque, a catraca estava aberta, mas não tinha ninguém pra dar informações então resolvemos entrar, passamos por algumas praias publicas e alguns km a frente tem uns informativos dizendo a hora de subida e descida, que era assim pra subir somente das 9 as 14, descida das 16 as 20 depois disso dupla mão até as 09h00min, ficamos em duvida e continuamos seguindo mais a frente encontramos outra placa e outras informações com horários nesta dizia subida das 09h30min as 14 e descida das 16 as 20 com dupla mão até 09h30min.

Na duvida resolvemos subir e quando estávamos no meio do caminho um motorista que estava descendo nos avisou para não subir, pois era muito perigoso. Demos meia volta e resolvemos ir para a cachoeira que o horário para dupla mão já estava valendo. A estradinha não é tão ruim, só alguns trechos que da um pouco de medo e tem que ter mais cuidado, levou uns 30min para subirmos e lá tem uma hosteria, lanchonete e banheiro. Fizemos a trilha de 10min que é bem sinalizada e explicativa até a cachoeira que é linda, não é muito alta, mas o azul da água é o máximo, ficamos ali por volta de 30min e retornamos. Fomos jantar novamente no Boliche do Tio Alberto e desta vez pedimos o suficiente para 1 pessoa só incluindo salada e foi à quantia certa. Voltamos para o hotel e combinamos de voltar no dia seguinte bem cedo para dar tempo de subir o Cerro e conseguir ir pra San Martin de Los Andes no mesmo dia.

 

Cerro Tronador – 14-11-2011

 

Deixamos o hotel bem cedinho, colocamos as mochilas no carro porque iriamos pra outro hostel e não deu tempo nem pra tomar café. Como o caminho é longo chegamos na entrada do parque as 07h00minhs e começamos a subir, a estrada não é ruim e não tem tanto precipício eu achei que fosse bem pior, são +/- 50 km até a base do Cerro, e por ter muitos animais na estrada fomos devagar pra não atropelarmos nenhum, chegamos lá na portaria as 08h30min e não prestamos atenção nas placas certo de que poderíamos estar de volta até as 09h00mins só que tinha mais 8 km pra frente até chegar no dito cujo e tínhamos 30 min pra fotos, beleza, ficamos lá vimos à geleira negra que é muito interessante tem umas trilhas e nada mais, minutos contados regressamos e quando chegou na portaria do guarda parque a cancela fechada, dai começou nosso pesadelo, o que fazer até as 16h00minhs??? ::prestessao::

Chamamos o guarda e tentamos convencê-lo a nos deixar descer, o que foi em vão, inventamos até que iriamos perder o voo e blá bláblá, mas ele nem se deixou abater, disse apenas que não poderíamos descer só se o gerente liberasse e ainda tinha que descer junto com o carro do guarda parque porque ele teria que ir na frente, mas se a gente quisesse descer teria que ser assim, na hora deu um nervoso eu quase matei aquele guardinha, ::bruuu:: ai esperamos o gerente chegar e nada, ficamos um tempo dentro do carro pensando no que iriamos fazer, foi quando vimos chegar uma van com alguns turistas e fomos atrás deles pra ver se eles ficariam o dia inteiro também, perguntamos para o motorista e ele nos disse que era assim mesmo só poderia descer depois das 16hs, pois o roteiro é feito assim passam na cachoeira antes e depois sobem pra não ficar muito tempo sem fazer nada e dar certo com o horário de descida.

Meio inconformados de que nossos planos tinham dado errado, passamos à tarde por lá fizemos umas trilhas e paramos pra almoçar num hostel que oferece almoço. Ficamos fazendo hora e percebemos que alguns turistas já não aguentavam mais ficar lá, quando faltou 10 minutos para as 16hs nos posicionamos em frente à cancela para sermos os primeiros e não comer pó, o que acabou não dando certo, já tinha um mais espertinho na frente. Os guardas são pontuais e ainda pegam carona com o pessoal.

Chegamos mais cedo e fomos fazer o chek-in no hostel, este ficava a 20km do centro de Bariloche e se chama Península Petit Hotel, bem rustico, limpo e quarto grande de frente para o lago, só não gostei do banheiro, a janela é bem grande e fica em frente ao chuveiro colocaram um insufilme, mas da à sensação de que todos que passam por lá espiam você tomar banho.

Ficamos enrolando um tempo e fomos ao centro de Bariloche comprar chocolates para trazer, acabamos comendo uma pizza por lá mesmo e fomos dormir cedo para atravessar a fronteira para Puerto Mont e pegar um voo para Santiago.

 

Puerto Mont – Santiago 15-11-2011

 

O dia hoje foi complicado, acordamos cedo e conseguimos tomar o café na pousada, tinha um chá de rosa mosqueta com mel experimentei e achei bom, acabei comprando uma caixa desse chá pra trazer com diferentes sabores. Passamos na Aduana fizemos todos os tramites e de volta ao Chile, só que o tempo não colaborou com a nossa volta, estava bem mais frio, paramos num restaurante na beira da estrada e almoçamos, viemos bem até Puerto Mont quando uma chica atravessa na frente do carro sem olhar e nós freamos o carro em cima dela, mas ai vem uma doida com um carro bem velho e bateu na traseira do carro, ::vapapu:: pra sorte que a mãe da chica viu tudo e testemunhou a nosso favor, a que bateu queria ir embora elas discutiram, a mãe chamou os carabineiros e nos ficamos olhando sem entender muita coisa, só sei que a mulher não sabia nem o que era uma franquia. Como ainda estava cedo então esperamos os guardas chegarem, o nosso voo era às 19hs e já eram 17hs quando eles passaram e nos perguntou o que ocorreu, explicamos o ocorrido e a mãe da chica ajudou, os guardas foram gente boa, nós perguntaram da onde pra onde que a gente tinha ido e como era carro alugado tinham que falar direto com o gerente da Avis. A moça deixou o carro dela numa espécie de estacionamento e entrou no camburão e fomos para o aeroporto, chegando lá perguntaram eles viram e disse que não era nada e liberaram a moça, simples assim, ficamos com medo de pagar franquia, mas não cobraram nada da gente nem o seguro que era um absurdo, só pagamos as diárias, menos mal hehe. ::lol3::

Mas os problemas só estavam começando, com esta confusão toda não tinha notado que os voos da Lan pra Santiago estavam todos cancelados, e só estava operando 1 cia que era a Sky, ::ahhhh:: pensamos em ir de ônibus, mas isto levaria muito tempo e fora que já estávamos com hotel e carro reservado em Santiago, o jeito foi entrar na fila e ver o custo da passagem, entre perder tudo e pagar um pouco mais, pagamos $400,00 doletas e voltamos pra Santiago. A Lan ressarciu o valor depois, e só ela cancelou os voos por causa das cinzas. Depois de um dia tumultuado chegamos são e salvo em Santiago.

 

Santiago-São Paulo 16-11-2011

 

Ficamos hospedados no IBIS, padrão em tudo quanto é lugar, e pagamos o café da manhã nele, até que estava bom. Como não tínhamos muito tempo, porque o voo era às 18hs e já conhecíamos a cidade, decidimos ir até o Vale Nevado, da ultima vez não fomos, pois tinha acontecido um acidente que matou um amigo dele numa daquelas curvas e não achamos legal ir lá e ficaria para uma próxima oportunidade.

Fomos subindo e à medida que ia se aproximando as curvas ficavam mais perigosas e ainda por cima tinha uns caminhões na nossa frente que eu fiquei morrendo de medo, qualquer erro ali seria fatal, chegamos lá em cima vivos e suando ::mmm: , estava bem quente e tinha um pessoal da CVC com casaco, cachecol, luva, bota térmica, morrendo de frio, e olha que não era para tanto, a temperatura beirava os 15 graus, e o mais engraçado era ver aquele povo todo de salto e de bolsa “LV” cheio de não me reles e não me toque, comprando tanta roupa térmica lá, que eu cheguei a dar risada sozinha. :?:

Sem neve não tem muita coisa pra fazer olhamos, tiramos fotos e descemos parando em alguns mirantes, chegamos ao centro de Santiago e ainda nos demos um presente, depois de uma viagem corrida e dos acontecidos, fomos almoçar e nos despedir de Santiago no restaurante chamado como Agua para Chocolate, muito bom e muito caro, mas como não tínhamos feito nenhuma extravagancia aquela foi pra fechar com chave de ouro, e um gostinho de quero mais.

O voo foi tranquilo apenas um atraso e já estamos planejando as próximas aventuras, desta vez em Terras mais distantes.

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