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07/03 22h saída de SSA para GRU. Bastante cansativa a espera até o voo para Lima às 07:50h do dia 08/03.

08/03 Chegamos a Lima próximo ao meio-dia. Parecia que o mundo todo ia fazer conexão naquele lugar! Lima me pareceu marrom vista de cima. Na volta, conversando com uns peruanos, eles me falaram que em Lima só há areia, por isso a cor ocre. No aero, comemos uma ensalada de pollo, no Manos Morenas. Tomei a famosa inka kola, a cor é meio assustadora!rs Verde fluorescente, mas o gostinho lembra a nossa tubaína. Custou 14 soles (10 da ensalada e 4 da inka kola).

No aero vi uns cachorros e de início achei meio estranho, depois me dei conta que estava no Peru!!! Só é possível andar com folhas de coca dentro do país. Falaram-me que o chá e as balas poderiam ser levados.Contudo na volta, no aero, vi uma turista com seu chá fiscalizado...

Pegamos o voo até Cuzco, quando se aproxima da aterrissagem é fantástico, aquela cadeia de montanhas e a cidade embaixo. Muito lindo! No aero somos sufocadas pelas empresas de turismo que tentam vender seus pacotes aos viajantes. Isso se tornará algo comum durante toda a viagem, no final dela vc já estará dizendo de forma automática : no gracias...

No ônibus pegamos nossa balinha de coca... com a altitude cada passo parece uma maratona!!!

Todo o passeio para o Peru foi comprado em um site de compras coletivas. O passeio para MaPI (ônibus, trem, entrada), com hospedagem por 3 noites, café da manhã, translado aero hotel e passagens aéreas saiu por R$1.599,00. Já tinha pesquisado antes a saída de SSA para Lima e só de passagem pagaria isso, então para mim valeu muito!Teria um dia e meio livre em Cuzco e já tinha programado uma ida ao Vale Sagrado na sexta.

A nossa guia nos ofereceu o passeio pelo Vale Sagrado, passando por Chinchero (visitaríamos uma casa onde as mulheres fazem artigos de lã), Ollantaytambo e Pisac (feira de artesanatos), por 68 doletas (ônibus, visita guiada, entradas e almoço). Achei razoável e aceitei, estava bem cansada e teria pouco tempo para procurar agências pela cidade, mas acredito que se possa achar algo mais em conta.

A cidade é muito simpática, limpa e acolhedora. Desci na Plaza Regocijo e já me surpreendi com a beleza das praças, que são bastante limpas, floridas.

O hotel que ficamos (Maytaq) é super aconchegante, staff atencioso e simpático. Chegamos e já fomos tomar o chá de coca (para quem gosta de chá é uma beleza!!!O gosto é amargo, mas eu curti).

Precisava dormir por conta da noite anterior, deitei por duas horas para me ambientar com a altitude. Saímos para comer e o friozinho estava uma delícia. Acho que foi a noite mais fria da viagem. Comemos no Tunapa, indicação da nossa guia. Fica na Praça das Armas. O ambiente é gostoso e quentinho. Pedi uma sopa de cogumelos, pois não queria encher a barriga, já que lá a digestão é mais lenta. Estava boa, mas quem gosta de sal vai estranhar. Lá tudo tem muito pouco ou quase nada de sal. Tomei também o Pisco Soul, bebida típica de lá, feita a base de uva fermentada, limão, clara de ovos, estava deliciosa! Nossos acompanhantes pediram frango e alpaca, os pratos são bem servidos, e os preços moderados.

No restaurante há também música ambiente e dança folclórica. É bem legal e já mostra como será a trilha sonora do resto da sua viagem. Repleta de sons da natureza e diversos tipos de flautas. Os dançarinos convidam alguns clientes para dançar. Fui chamada e na minha quinta voltinha já estava ofegante!!!kkk Às 22h o restaurante já estava vazio, imagino que a vida noturna de Cuzco termine cedo, uma vez que a grande maioria dos passeios é exaustiva... eu mesmo não consegui farrear nenhum dia, sempre acabava o dia morta!!!kkk

Como estava exausta fui dormir, ansiosa pelo Vale Sagrado no dia seguinte.

09/03 Com relação ao mal de altitude, eu senti muito pouco os seus efeitos. Levei Cibalena-a (similar ao Soroche Pills) por indicação do site dos Mochileiros. Comprei no Brasil 1 cartela com 4 comprimidos por R$ 1,70. O pessoal do grupo comprou uma caixa com 20 comprimidos por 20 soles. Nossa guia falou que poderia tomar mesmo que não sentisse nada, pois não possuía efeitos adversos. Não segui a recomendação dela, mas quando comecei a sentir um leve incômodo na cabeça tomei e de cara melhorou. Não sofri muito pelo mal de altitude, exceto pelo desconforto respiratório em qualquer esforço e pela falta de umidade do ar que também atrapalhava a respiração. Cansava ao trocar de roupa!!!kkk Mas consegui disposição para fazer os passeios que exigiam um esforço físico de leve a moderado.

Acordamos cedo e tomamos café, nada típico, pão, suco, queijo e mais chá de coca. Masquei as folhas de coca, achei o gosto muito amargo no princípio, mas depois você se acostuma. Você deve mascá-las e continuar com elas na boca, próximo à gengiva, para que ela solte o sumo.

Seguimos em direção à Chinchero, uma localidade onde é feito artigos de lã de alpaca, lhama, carneiro. Visitamos uma casa de artesãos e todas as mulheres estavam vestidas com roupas típicas. Uma delas nos mostrou todas as etapas da confecção das roupas, desde a retirada da lã, passando por sua limpeza (que é feita com uma planta local e tem efeitos semelhantes ao de um sabão. Lembrando que a lã dos bichinhos é sempre muito suja de terra, e não dá para lavar os bichos, pois lá faz muito frio), transformação em linha (bem bacana o instrumento utilizado por elas, uma espécie de pião feito de madeira, segundo a nossa anfitriã, todas as mulheres em Chinchero devem saber manusear o instrumento para casar, é necessário que elas façam um artigo de lã e entreguem à mãe do seu pretendente), até a sua coloração que é feita com diferentes plantas, sementes, insetos. A cor vermelha é extraída de um inseto que vive nos cactos de lá, elas o matam e sai um líquido vermelho intenso que é usado para colorir a lã. Elas também usam como “maquiagem”, servindo de blush e batom, este último com duração de 100 beijos!!!rs

Lá tomamos chá de uma erva que não lembro o nome, mas que servia para ajudar na digestão.

Comemos uns bolinhos deliciosos de milho, diferentes tipos de batatas (no Peru há diversos tipos de milhos e batatas, uma herança dos incas que com suas engenhosas formas de agricultura permitiram diferentes subclimas para a proliferação de vários tipos de grãos e leguminosas). Comi também um pedacinho de um porquinho da índia, que lá é uma iguaria servida em dias especiais. Não curti, me pareceu cheio de ossinhos... Também havia provado alpaca na noite anterior e não tinha gostado, mas não sou uma boa referência para carnes, pois não gosto do seu sabor!

Depois da explanação sobre como se produz a lã e da comilança fomos gastar nossos soles. Na própria casa há uma feirinha com os artigos feitos pelas mulheres. Sai do Brasil achando que não ia comprar muita coisa no Peru, mas me enganei completamente!!! Queria tudo!!! Luvas, gorros, cachecóis... É tudo muito bonito, de bom gosto. Comprei um chollo por 15 soles (no aero de Lima chega ao exorbitante preço de 60 soles em uma loja maravilhosa chamada Britt Peru e fora do aero de Cuzco você pode chorar por 10 soles, comprei esse de 15 porque estava MORRENDO de frio e não ia aguentar até chegar a Cuzco!!!), comprei luvas também por 15 soles e mais alguns presentinhos (imãs, chaveiros)...

De lá partimos para Ollantaytambo, para o Vale Sagrado, lá também avistamos uma feirinha antes da entrada. Não comprei nada porque estava ansiosa pelas ruínas. Entramos e nos acomodamos para ouvir a explicação da guia que nos falou um pouco sobre aquele local: lá existiam depósitos de mantimentos para MaPi, pois o clima propiciava a conservação dos alimentos. Uma carne salgada (tipo charque no Brasil) chegava a durar 7 anos! Os incas também fizeram diversas experimentações agrícolas que se refletem na variedade de grãos existentes no Peru.

É possível avistar uma montanha ao fundo com uma face em perfil esculpida. Lá acontecem festejos em determinados períodos do ano.

Já era 14h quando fomos almoçar, paramos no meio do caminho entre Ollantaytambo e Pisac e comemos coisas típicas da cozinha peruana. Eu gostei de tudo, particularmente dos milhos e grãos. A comida é saborosa e sem sal, bastante saudável. Aliás, não vi um peruano fora de forma!

Seguimos para Pisac e o caminho era encantador, com picos nevados e o cotidiano dos habitantes locais.

Em Pisac é possível fazer ótimas compras, com direito a uma pechincha! Você achará de tudo lá: lã, chaveiros, blusas, casacos, canecas...

Voltamos e já era noite. Como o dia seguinte era o grande dia, e sabia que chegaria dele extremamente cansada, resolvi ir a San Blas e a pedra dos 12 ângulos.

Só deixei as compras no hotel e segui para a pedra dos 12 ângulos, que fica bem próxima à Plaza das Armas na rua ATUMRUMIYOC. Não será difícil achá-la, pois sempre tem um grupinho tirando foto dela. É impressionante o perfeccionismo dos incas, o muro surpreende pela perfeição! Aliás, é necessário atenção em Cuzco, pois a cidade foi construída sobre algumas ruínas incas, mas em alguns pontos o muro de pedras é fake! Segundo o nosso guia, as construções incas eram sempre levemente inclinadas, o que permitia a segurança da obra contra os terremotos que ocorrem naquela região, mais uma vez tiro meu chapéu para os incas!!!

De lá subi para San Blas, as ruas estavam cheias, mas nada que impedisse a nossa locomoção. Pelo caminho muitas lojinhas de artesanato e antiguidades. Na praça principal de San Blas há uma fonte que rende ótimas fotos à noite. Comemos no Bembos da Praça das Armas, o local é tipo uma MC DONALD"S peruana. Achei o preço bacana e os lanches gostosos. Tem uma batata frita típica de lá muito saborosa! Na volta comprei os lanches para MaPi, pode-se beber água lá, mas não pode comer dentro de MaPi. Sugiro levar lanches e comer fora do parque, porque tudo lá dentro é muito caro! Comprei pão, queijo, barra de cereal, suco, água e banana em um mercado na rua do nosso hotel (Santa Catalina), tudo ficou por 46 soles. Não pude ver mercados grandes em Cuzco, mas há várias lojinhas que vendem pequenos lanches.

Voltei para o hotel sem forças para sair!!!

10/03 Confesso que de madrugada acordei e não consegui mais dormir, como íamos sair cedo (5:30h), fiquei com medo de o despertador não funcionar.... Só consegui cochilar... rs

Acordei, tomei café e saímos... Estava muito nervosa, ansiosa... Como seria chegar lá.... O dia amanheceu frio e chuvoso. Mas estava confiante que faria sol. Fomos de ônibus até a estação de Ollantaytambo e de lá pegamos o trem para Águas Calientes. Não sei quanto custou a ida de ônibus, pois estava inclusa na promo da net, mas o bilhete do trem para primeira classe foi US$ 55 (Também estava incluso na promo, mas recebi o recibo que tinha o preço). O passeio de trem é mágico, ficava imaginando se era possível MaPi ser mais bonito... sinto uma ligação muito forte por essa parte da América do Sul, desde a minha visita ao Aconcágua tinha observado isso. Há algo nesse local que me instiga, me encanta... O caminho é permeado por uma exuberante vegetação, picos nevados e um rio caudaloso. Segundo nossa guia, o rio não é sempre agitado, somente nos meses de chuva. Não há como não suspirar a cada curva! O trem é bem confortável e o lanche servido saboroso, são quase 3h de puro deleite.

Águas Calientes é uma cidade construída às margens do Urubamba. As construções feitas às margens do rio são absurdas... Algo perigoso durante as cheias. Lá descemos e fomos pegar o ônibus até MaPi. No caminho mais uma feirinha, mas não parei para comprar nada.

Pegamos o ônibus (US$17) e fomos para MaPi, entramos por um caminho de terra e fomos subindo, outro visual lindo, à medida que subimos parece que estamos em um bosque de nuvens... lindo, lindo, lindo.

Descemos na entrada do parque. Carimbei meu passaporte (e você mesmo que carimba) e subimos até a vista principal. A essa altura o tempo já havia melhorado e fazia calor. Sugiro que você vá com uma camiseta por baixo do agasalho e que leve capa de chuva (5 soles), pois o tempo lá em cima muda a cada hora, na minha estadia houve frio, calor, vento, sol e chuva, tudo no mesmo dia!

O local já estava relativamente cheio e estava bastante preocupada com os penetras em minhas fotos, mas quando consegui avistar a cidade houve aquele misto de missão cumprida e emoção, tirei a primeira foto sem muito acreditar na grandeza do que via. É surpreendente e só indo, vendo para entender.

Ao subir é impossível não se perguntar como foi possível a construção daquela cidade, em meio às montanhas.

Segundo a Mercedes, nossa guia, tudo em torno de Machu Picchu é nebuloso, seu nome, o povo que vivia lá e simplesmente desapareceu... Não se sabe ao certo qual o real nome da cidade e especula-se que a população, aproximadamente 1200 pessoas, após saber da invasão dos espanhóis, fugiu da cidade e construiu uma nova sede, a famosa e também lendária Eldorado, que nunca foi encontrada. Andando por MaPi, pude ouvir a explicação de outro guia, que falava que a população da cidade, mulheres em particular, tinham contraído doenças como sífilis e que o povo foi adoencendo após a invasão dos espanhóis e todos morreram.

Foi interessante a visita guiada, porque antes de ir tinha lido um pouco a respeito de MaPi, mas normalmente as fontes do assunto que achamos na internet são de origem americana ou europeia. Lá pude ter a versão dos peruanos.

Os estudos mais recentes apresentam algumas teorias, como a de que MaPi foi construída para ser uma casa de verão para o imperador inca, por possuir clima mais ameno que o de Cuzco. A cidade era dividida em parte alta e parte baixa. Lá podemos encontrar algumas casas originais e outras reconstruídas pelos arqueólogos.

Entramos efetivamente na cidade e passamos pelo portão principal, tudo impressiona pela perfeição e riqueza nos detalhes. Chegamos ao templo e observamos as janelas trapezoidais e o requinte na construção do templo, com pedras que mais parecem um quebra-cabeça.

Continuamos pelo centro astronômico e lá pude ver um dos meus xodós, a Intihuatana “pedra que amarra o sol”. Minha guia parecia ser bem cética e ao explicar sobre a pedra relatou que de acordo com os estudos mais recentes, sua única função era servir como um calendário astronômico. Pela energia do lugar eu discordo completamente e acho que aquela pedra tem sim outras funções desconhecidas afinal ela não teria esse nome tão poético à toa. A pedra é relativamente pequena, fica situada em um ponto bem alto e podemos observar que ela também foi talhada à semelhança de uma montanha que se situa a sua frente, mais um pequeno capricho dos incas. Lá existem várias pedras que são as montanhas em miniaturas.

Nesse meio tempo começou a cair uma rápida chuva, fraquinha... Descemos e uma pausa para o lanche. Não chegamos a sair do parque, mas Mercedes (guia) falou que lá era permitido comer.

Continuamos o percurso e observamos a pedra mais importante do local, onde eram feitas as oferendas para os deuses. Os incas realizavam sacrifícios humanos. Era uma honra morrer assim, pois se ia imediatamente para o mundo do condor (uma espécie de céu inca – eles acreditavam que existia 3 mundos: o do condor, do puma e da serpente, respectivamente, céu, nosso mundo e purgatório). Só a classe mais abastada era sacrificada e existiam técnicas de mumificação para a conservação dos corpos.

Passamos pela pedra onde eram realizados os sacrifícios, seguimos pelo templo do sol, que possuí uma arquitetura que permite, a partir de determinada angulação da luz solar, prever certos acontecimentos astronômicos como os solstícios.

Chegamos à parte agrícola com seus degraus e nesse momento a nossa visita guiada terminou. O grupo em peso resolveu descer e ficar em Águas Calientes, mas eu quis continuar naquele local, pois queria tirar mais fotos e tinha que aproveitar que à tarde MaPi fica mais vazia e a luz estava belíssima.

A cada ano restringem mais a entrada em MaPi, segundo nossa guia, a partir do próximo ano, o limite de pessoas em MaPi será diminuído, bem como o período dentro das ruínas, que será de 3 horas para cada pessoa.

Fiquei lá, largada naquela graminha verde, vendo as lhamas comerem e o tempo passar lento, quase que escorrendo entre os meus dedos...

Queria ter subido no Huayna Picchu, mas é necessário agendar a subida. Queria ter ido também até a porta do sol, a entrada dos que fazem a trilha inca, mas já era 14:30h da tarde e precisávamos sair de lá as 16h. Ia ser muito corrido. Resolvi ficar em MaPi mesmo e tirar ótimas fotos!

Na volta há ônibus de 10 em 10 minutos para Águas Calientes. Fomos fazer umas comprinhas dos últimos presentes da lista (é possível achar bons preços lá também) e ficamos na estação de trem à espera do embarque.

Já estava bem cansada e quando entrei no trem capotei. Tinha lido remotamente que havia um desfile tosco no trem e um membro da tripulação quando me entregou o snack e me viu sonolenta, me falou que logo haveria músicas e danças típicas, achei que já devia estar com muito sono e não dei bola para essa informação. Mas acreditem, de repente, não mais que de repente, me surge um ser mascarado e vestido com roupas coloridas (mas nos pés os sapatinhos do garçom...rs) dançando. Todos acordaram e começaram a bater palmas. Depois houve um desfile com roupas masculinas e femininas de vicunha e adivinha quem eram os modelos...rs os mesmos que nos serviram o lanche! Foi bem engraçado e eu fiquei me perguntando como seria a contratação dessas pessoas: precisa-se de funcionários, requisitos: atender com garbo, presteza e elegância, servir de modelo e animador de trem...rs

Descemos em Ollantaytambo e pegamos o ônibus de volta para Cuzco. Nesse dia cheguei mortinha e mais uma vez fui dormir, pois amanhã seria o último dia e eu queria acordar cedo para conhecer o Salar de Maras.

1103 O táxi cobrou 120 soles para nos levar até lá. Na verdade os 120 eram para levar ao Salar e a Moray, mas não fui a Moray porque a grana apertou, só de entrada pagaria 70 soles.

No caminho tudo parecia pintado à mão. Campos de trigo ora verdes, ora dourados, pessoas pastoreando animais, mulheres em suas bancas de frutas... A entrada custa 5 soles e você desce um despenhadeiro, os mais temerosos não devem olhar para baixo!

Lá você vai ver como o sal é produzido e extraído. Imaginava que as rochas do local possuíssem alguma substância que se transformava em sal, mas na verdade é a água de lá que é salgada (extremamente salgada, eu provei!). A água sai de um córrego e desemboca nas poças, cada poça pertence a uma família, lá a água evapora e forma-se o sal. Eles usam o sal principalmente como alimento para animais e em menor escala para uso culinário, eu comprei dois saquinhos (5 soles cada), um com ervas e outro com pimenta. Lá também comprei lindos postais (1 sole cada ). Chegamos à Cuzco quase próximo a hora de partir, almocei em um restaurante próximo à Praça das Armas (não anotei o nome), comida baratinha e saborosa (10 soles para a sopa, refeição principal e limonada) e depois fui tirar as últimas fotos de Cuzco.

Saí de Cuzco às 16h e só chegaria à SSA às 19h do dia seguinte!!! Ficaríamos 6h em Lima e resolvemos procurar um city tour para matar o tempo. Lá achamos um taxista (Roger) que nos cobrou 80 doletas pelo passeio, como estávamos em 5 topamos e foi ótimo. Lima é muito bonita, com suas praças floridas e movimentadas. Fomos ao centro histórico, a Miraflores. Super valeu a pena o passeio, chegamos ao aero e faltava pouco para embarcamos (umas 3h).

A partir daí fui anestesiada pelo sono...kkk Cheguei em Sampa às 9h e fiquei mais 7 horas de castigo no aero. Resolvi deixar esse intervalo até a minha viagem como garantia contra imprevistos como atrasos de voos...

Espero que tenham gostado do relato. Vou tentar postar algumas fotos se a internet colaborar!!!

Com certeza as coisas que escrevi podem variar de guia para guia, então não há verdades absolutas sobre esse lugar mágico. Apenas me restou a certeza de que o Peru não é só MaPi, estou encantada e preciso conhecer o resto dele (Lago TITICACA, NAZCA...), quero também fazer a trilha inca de 4 dias e de quebra passear na Bolívia e realizar um sonho antigo de conhecer o Salar de YUNI! Segundo a Mercedes precisaria de uns 20 dias para essa empreitada. Penso em fazer isso nas férias do ano que vem. Quem estiver a fim de embarcar na aventura é só entrar em contato!

Abraço!

  • 2 anos depois...
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Muito legal essa trip... pretendo fazer quase o mesmo em setembro...

partir dia 04/09 as 19:30 de guarulhos pra chegar em Lima umas 23:00 e voltar de lima para sampa as 12:00 do dia 08/09.

 

Ja deixa eu pergunta... onde voce comprou o pacote para machu pichu?

Tem algum site que voce consegue compra o bilhete pro parque + passagem de trem + hostel??

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