Membros Hector Vallejos Postado Maio 5, 2012 Membros Postado Maio 5, 2012 Esse é um relato de uma viagem que fiz com minha namorada, que é brasileira. O ponto de partida foi Lima, que não incluimos no roteiro porque é onde eu vivo, mas se alguém tiver alguma dúvida sobre a cidade, podem perguntar. Os pagamentos dessa viagem foram tanto com dólar quanto com soles, no final gastamos algo como USD700 - para os dois (sem contar a passagem do Brasil para Lima). Foi uma viagem muito planejada, mas que no fim saiu com várias coisas diferentes...mas de todo modo MARAVILHOSA. O nosso roteiro se inicia do dia 29/Janeiro. 1 - Ica (29 Janeiro) Na verdade a viagem começou no dia "zero". Compramos as passagens para Ica no dia 28 no terminal da Cruz del Sur em Lima (Av. Javier Prado 1109). Não é uma rodoviária como no Brasil, dos locais em que visitamos apenas Puno e Arequipa possuiam um terminal onde todas as empresas paravam, nas demais, cada empresa tinha seu próprio terminal. A saída ficou marcada para as 6:30 da manhã do dia 29. O terminal não é tão grande e quase sempre tem muita gente, mas a segurança da Cruz del sur é muito boa (a empresa é muito boa, aconselhamos vocês a viajarem, nem que seja apenas um trecho, com essa empresa para ver como ela é organizada e profissional). Subimos ao ônibus para uma viagem de 4 horas até a cidade de Ica. Até Ica a viagem segue pela Panamericana Sur que está próxima ao mar. Até mais ou menos a metade do caminho a paisagem é justamente essa: o Pacífico. No onibus serviram café da manhã, que era um sanduiche natural, uma maça e uma bebida, eu pedi uma Coca-Cola e a minha namorada pediu cafe (sempre haverá uma refeição inclusa, mas também é possível comprar outros produtos a bordo, como água, por exemplo). Chegamos em Ica às 10:30 am, o terminal da Cruz del Sur está próximo à Plaza de Armas da cidade - 5 minutos caminhando. A impressão que tivemos de Ica é de uma cidade, é...digamos, um pouco descuidada. Isso provavelmente é fortalecido pelo fato que lá ocorrem muitos tremores de terra (preparem-se, sempre vejam quais são as saídas dos hoteis, para caso de uma emergência) O nosso plano era ficar num hostel perto da Plaza de Armas, porque tudo que você precisa está ali, seja qual for a cidade no Peru, quanto mais próximo da Plaza de Armas, melhor. Enfim, esse era nosso plano, mas quando a gente saiu do terminal um cara apareceu não sei de onde e falou que ele tinha uma agência de turismo e que tinha também um hostel bem perto da praça e que ele podía nos vender tours, etc, etc. Aparentemente era uma pessoa de confiança, então a gente foi com ele até o seu hostel que estava perto da praça, só que na verdade ele só era um cara que trabalha fazendo taxi para alguns hostels de Ica e o seu hostel (que hipoteticamente estava bem perto da praça) estava a uma meia hora caminhando, pelo menos ele nos levou no seu taxi e não cobrou por isso. Olhamos o hotel e como não nos importamos em caminhar, ficamos ali mesmo. O nome do hostel é Rosella (Av. los maestros Divino Mestro F – 42). Posso dizer que é legalzinho, limpo, é um hotel novo, com wifi, TV a cabo e ducha quente. Mas...não tem café da manhã e está longe da praça e está longe da Plaza e de qualquer lugar onde seja possível cmer alguma coisa (havia uma pizzaria do lado do hotel, mas estava fechada). Bem, nos acomodamos no hotel e fomos para o centro (foi precisso pegar um moto-taxi porque o sol estava MUITO quente e nós acabamos seguindo a rua errada). Uma recomendação é de sempre estar com muita água e com o protetor solar em mão, seja para onde for. Ao chegar à praça fomos procurar o terminal da empresa Soyuz (Av. Matías Manzanilla 130 – 164), que estava bem próximo ao da Cruz del Sur. Chegamos lá e compramos as passagens para Nazca para o dia 30 às 12h00 (é bom chegar em Nasca pela manhã, pois os vôos para ver as Linhas são só até o meio dia. Depois que a moça emitiu a passagem é que percebemos que ela havia marcado para o mesmo dia (29/01) às 12h00 e não para o dia 30, falamos com ela e ela carimbou o bilhete e disse que podiamos ir no outro dia com auqele bilhete e eles nos encaixariam no horários que desejassemos. A princípio ficamos receiosos, mas como tinha bastante gente no terminal deixamos quieto. Saimos da Soyuz e fomos procurar algum lugar para almoçar. Perto da praça, no segundo andar do terminal da empresa Flores havia um pequeño restaurante, muito simples...mas como estavamos sem votnade de ficar caminhando e naquele sol forte, principalemente, ficamos ali mesmo. Nós almoçamos um menú turístico com sopa de frango de entrada e Frango frito com “Causa” (prato típico do Peru feito de batata, aji amarelho e suco de limão). Minha namorada pediu uma garrafa de água. Saimos do restaurante fomos caminhar um pouco pelo centro. Uma coisa que percebimos e que não é boa em Ica é que tem muito turismo informal, há várias pessoas na Plaza que ficam tentanto vender tours em Ica, mas não é recomendável ficar prestando atenção, nem comprar - e não é só pelo perigo (principalmente para estrangeiros), mas também pela falta de profissionalismo...é dinheiro jogado fora. Caminhamos um pouco e não aguentavamos mais... da praça pegamos um taxi para ir até o deserto, mais especificamente até a Huancachina. O oásis é proximo à cidade, chegamos em 5 minutinhos. O lugar é lindo, tem restaurantes, hostels e algumas agências de viagem. Quando chegamos ali nos perguntamos por que não haviamos escolhido dormir no oasis...é um lugar fantástico de dia, de noite debe ser ainda melhor. Caminhamos ao redor da laguna e resolvemos passear de barquinho. Como não sabiamos remar com tanta habilidade, acabamos perdendo um remo no meio da laguna ...tivemos que esperar a boa vontade de um senhor que nos ajudou, sem contar que quase nem aproveitamos. Saimos dalí e fomos procurar algo para beber..entramos em um e pedimos um frozzen de mamão para cada um, muito bom. A principio não iamos fazer o passeio pelas dunas, mas vendo o pessoal indo nos animou, fomos procurar uma agência (tem algumas ali no oasis), compramos o passeio, que era de 1 hora de duração, com direito a passeio em um "tubular" e 3 paradas para sandboard. Saimos às 16h30 (é melhor que seja pela tarde porque se é muito cedo o passeio não dura muito, pois é muito quente e se for este horário pode-se ver o por-do-sol). Ao subir no carro você pode pedir óculos ao motorista, é preciso pela velocidade que o carro alcança no deserto. Nós recomendamos muito o passeio, é muito bom, muito divertido. Algo que é importante de ressaltar é que além do valor que você paga para fazer o tour, terá que pagar um “ingresso” que o governo cobra…no Peru é assim, em muitos lugares turísticos é necessário pagar para entrar (mesmo que seja um lugar aberto, como o deserto). Quando chegamos do passeio fomos ver o fim da tarde...tentamos subir uma duna - a mais alta que tem próximo à laguna, mas foi impossível chegar até o topo...ficamos na metade mesmo (sedentários..haha), curtimos um pouco e pegamos o táxi para o hostel. Tomamos um banho e fomos procurar algo para comer, mas como já havia dito, próximo ao hostel não há restaurantes nem nada no estilo, somente a pizzaria fechada e um mercadinho, que por sorte estava aberto, não tinha muitas coisas, mas como estavamos famintos qualquer coisa servia. Compramos água para o dia seguinte, suco e um pacote de bolo (esses tipo Bauducco, só que grande). Levamos para o hostel e comemos lá mesmo...estavamos tão cansados que só queriamos dormir. Agora, algo que ninguém que vai para Ica deve esquecer é o seguinte : identifique as saídas dos hoteis. Nessa noite que passamos em Ica houve um tremor de terra de 6.2. Para mim que já estou acostumado não foi tão difícil, mas para minha namorada que nunca havia sentido foi um pouco impactante (muito na verdade). Então tem que identificar as saídas pois num tremor forte é normal que alguns lugares fiquem sem luz, coisa que aconteceu no hostel onde nós ficamos… E outra coisa, jamais tem que correr ao sair, só há que sair caminhando o mais rápido possivel lembrem disso caminhar, não correr. Depois do temblor ficamos asustados e desejando que amanhecesse para irmos embora…O pior foi que a noite passou bem devagar… rsrs… Enfim… Pela manhã saimos super cedo do hostel e pegamos uma moto-taxi que nos levou até a rodoviaria de Soyuz. Lá trocamos (sem nenhum problema) o nosso bilhete para a próxima saída, que era às 06h50. Uma recomendação sobre Ica é que é melhor ficar num hostel no Oásis, pois Ica não tem muito para conhecer. Aliás, é possível ficar somente meio dia lá…nem precisa pernoitar…ou então chegar pela tarde. GASTOS: Passagem Lima a Ica: 35 soles cada Moto-táxi Ica – do lugar aonde ficamos perdidos até a Plaza de armas: 2 soles; Passagem Ica a Nazca: 11 soles cada Almoço: 4 soles cada + 1,50 soles garrafa d’água Táxi Plaza de Armas a Huancachina: 4 soles. Aluguel barquinho: 15 soles (meia hora). Frozzem de mamão: 4 soles cada um. Passeio no deserto (buggy + sandboard): 15 soles cada um. Taxa para entrar no deserto: 3.65 soles cada um. Táxi Huancachina ao hotel: 4 soles. Moto-táxi hotel ao terminal do Soyuz: 2 soles. Algumas coisinhas do mercadinho (suco e bolos): 12 soles. Citar
Membros Francisca Jaqueline Postado Maio 5, 2012 Membros Postado Maio 5, 2012 Oi Hector Tô gostando muito do seu relato, vou dia 10 para Lima e fico até dia 21 no Perú, espero que vc conte mais coisas até lá. Adorei as dicas sobre o Oásis. Um abraço Citar
Membros Hector Vallejos Postado Maio 11, 2012 Autor Membros Postado Maio 11, 2012 rs A minha namorada e eu fizemos a historia... Neste mes vamos terminar de publicar as outras partes da viagem... Acho que cê já está em Lima rs... Boas feiras Citar
Membros Hector Vallejos Postado Maio 13, 2012 Autor Membros Postado Maio 13, 2012 2 - Nasca (30 de janeiro) A viagem de Ica a Nasca dura 4 horas, o ônibus da Soyus não era tão bom, mas deu para ficar bem nesse tempo (viagens longas vão com uma empresa melhor, como Cruz del Sur…recomendação). Ao chegar em Nasca nem precisamos sair para procurar um táxi porque haviam muitos ali mesmo em frente ao terminal e quase todos oferecem te levar ao aeroporto por 5 soles... O plano era fazer o vôo sobre as Linhas, pois tinhamos informações que os preços eram de 40 a 50 dólares para cada um, mas ao chegar lá notamos com surpresa que os preços eram maiores, muito maiores: 80 dolares para cada um… Ficamos tristes porque haviamos levado o dinheiro certo para tudo, então resolvimos não fazer, até porque mina namorada estava mal e as “voltas” que as avionetas dão podíam prejudicar ainda mais. O valor aumento devido um acidente que houve, onde o motorista morreu (de infarto, eu acho) e não subiam co-piloto junto, apenas o motorista, então a avioneta caiu e morreram todos. Depois disso a fiscalização no aeroporto aumentou, a só sobem avionetas em bom estado e com piloto e copiloto. Saimos de dentro do aeroporto e um guarda trouxe um táxi para nós. E bem, vamos dizer que tivemos sorte, pois o motorista do táxi falou que ele tinha um hostel e que ele também podia nos levar para fazer um tour por Nasca, a mesma coisa que em Ica, só que desta vez não ficamos no hostel (pois não iamos pernoitar). Esse senhor (sr. José) apresentou dois tours por um valor, não aceitamos e ele baixou por quase a metade do preço, ele nos levou até o hostel (Hostel El Mirador – Plaza de Armas). Aceitamos os tours e fomos tomar um café – no hotel mesmo- já que ainda não haviamos comido nada., tomamos um café cada e pedimos pãeszinhos também… Deixamos nossas malas no hotel, sem pagar nada por isso (não houve nenhum problema com as bagagens). Às 11:00 am, saimos para o nosso primeiro tour que foi aos Paredones, Acuedutos e os geoglifos, os “acuedutos” são os mais interesante… Acredito que o passeio seria bom se tivessemos contratado uma empresa formal, mas o nosso guia era péssimo, não falava quase nada…além disso ese não é um passeio incrível, maaaas, se você não tem muito dinheiro para fazer o vôo para ver as Linhas de Nasca, fazer aqueles tours é uma boa opção… Nós voltamos uma hora e meia depois ao hostel, e fomos procurar um restaurante para almoçar…só eu almocei, pois a minha namorada não estava bem, nem com muita fome. Pedi Papa a la huancaína (prato feito de batata cozida e creme feito de leite, queijo e ají amarillo) e ela pediu um suco de mamão só. Depois do almoço fomos comprar remédio para nauseas, pois minha namorada não estava muito bem e como iamos para uma região mais alta depois (Arequipa) ese tipo de comprimido é esencial para algumas pessoas. Depois fomos caminhar pela praça, tiramos algumas fotos e voltamos ao hotel para a segunda parte do nosso tour. Às 15:00 saimos e a primeira parada foi no Museu Maria Reiche (Maria Reiche foi uma alemã que passou toda a sua vida – ou grande parte dela – estudando as Linhas de Nazca), o museu é MUITO interesante, é admirável o que esta mulher fez e a paixão que ela tinha por Nazca. Depois paramos em um mirante, de onde se pode observar duas figuras: as mãos e a árvore. Neste lugar haviam 2 pessoas vendendo lembranças e nós compramos 2 pedras (peso para papel) com o desenho das figuras. E para teminar com o tour o guía nos levou até uma colina para observarmos as “Pampas de Nasca” e muitas linhas. Ventava bastante e era possível ver pequenos redemoinhos que areia ou terra. É uma sensação diferente estar naquele deserto, sentir o vento e somente o ruido de um ou dois carros que passam na rodovia, enquanto observamos aquelas figuras e linhas que até hoje são um dos maiores mistérios da humanidade. Vale a pena. Isso foi tudo, o tour foi de umas 2 horas... na volta o guía nos deixou no terminal da Cruz del Sur para nós comprarmos as pasagens para Arequipa, como era próximo do hotel, fomos caminando até lá. Nasca é ainda menor de Ica e é possível fazer tudo em meio dia e pela noite viajar para Arequipa E foi isso o que a gente fez, compramos as pasagens para as 22h00 e voltamos para o hotel. Quando fechamos os tours, o Jose disse que podíamos tomar um banho quando retornassemos e esperarmos ali no hotel mesmo, até a hora de viajarmos. Bem, podíamos tomar banho, mas tinhamos que pagar, foi o que descobrimos na volta. Como nossas coisas estavam nas malas, nem tomamos banho D: … Fomos comprar uva para comer, porque mina namorada tinha visto algumas nas ruas e quis provar, depois fomos para o terminal caminhando, pois está pertinho. Compramos uma água e um suco e ficamos lá assistindo alguns filmes até que o nosso ônibus chegou. Valores: Taxi terminal – aeroporto: 5 soles Tours: 63 dolares (para os dois) Café da manhã: 5 soles (para os dois) Almoço: 6 soles + suco de mamão 4 soles Remédio para náuseas: 2,60 soles Lembrancinhas - pedras: 3 soles cada Uvas: 2 soles (3 cachos) Passagens Nasca – Arequipa: 77 soles para mim e 70 para minha namorada (ela fez a carteirinha de estudante ISIC, esta carteirinha dá varios descontos, custa 40 reais) Água e suco barraquinha Terminal Cruz del Sur: 4 soles Citar
Colaboradores gi_souza Postado Maio 28, 2012 Colaboradores Postado Maio 28, 2012 Hector, Muito bom o seu relato...estou aguardando a continuação Vou para o Peru em setembro, essa época é tranqüila ir pra lá? Meu roteiro inicial é: Rio Lima Huaraz Lima Ica (Huacachina) Nazca Arequipa Cuzco Lima Rio de Janeiro Eu tenho algumas duvidas. > quantos dias eu fico em Lima? Indica bons restaurantes? > o sobrevoo em Nazca não é perigoso? > em Arequipa, eu consigo visitar o Canyon del Colca em apenas 1 dia? > As passagens eu consigo comprar na hora ou compro antes, daqui do rio? A çruz del sur aceita cartão? Indica algum lugar entre Cuzco e Lima para dar uma parada? Penso em ir de avião direto, mas se tiver alguma cidade interessante no meio, posso ir de onibus conhecendo outros lugares... Muito obrigada, Citar
Membros Hector Vallejos Postado Junho 8, 2012 Autor Membros Postado Junho 8, 2012 3 - Arequipa (31 de janeiro) Chegamos a Arequipa mais ou menos às 9:30 da manhã. Em Arequipa, diferente de Lima, Ica e Nasca, todas as empresas de onibus estão em uma mesmo terminal (rodoviaria). Ao chegar lá vocês vão encontrar algumas agências de viagem, dentro da rodoviária mesmo. Nós entramos em uma que estava bem pertinho da saída da Cruz del Sur, o número de counter é T67 e o nome da da empresa é Alpine Tours (alpinetours@hotmail.com). Neste lugar compramos um tour de 2 dias e uma noite pro Vale del Colca por 240 soles para os 2, compramos o tour para o dia seguinte, saíndo bem cedinho. Este valor era mas baixo do que haviamos encontrado aquí nos relatos. Pensamos em fazer o tour de 1 dia, mas o pessoal da agencia recomendou 2, e não nos arrependemos. No mesmo lugar, o dono da agência nos recomendou ficar no seu hostel: Andes House inn (tem café da manhã), o endereço é: Rua Ayacucho 207 – 211, Cercado. Foi o mesmo dono quem pagou um taxi para nós irmos ao hostel. O hostel é pequeno mas é bem legal, na entrada você vai achar folhas de coca e água quente de graça para fazer o “Mate de Coca” pro frio e para não ficar com tontura por causa da altitude. Quando chegamos, ficamos sem café da manhã, pois eram quase 10:00, então deixamos nossas bagagens, tomamos um banho (porque estavamos sem banho desde Ica D= ) e fomos procurar algum lugar para comer. Para nossa achamos bem perto uma pequena lanchonete. A minha namorada pediu um café e um sanduíche e eu só pedi uma “salchi-papa” (batata e salsicha fritas), não pedi nada para beber pois, antes de sair do hostel peguei um copo de “mate de coca”. Deposi disto voltamos para o hostel (estava praticamente na frente), pegamos algumas coisas e saímos conhecer a “Arequipa Colonial” ou também chamada “Cidade Branca”…Depois de estarnos en Ica e Nasca em um calor de 40ºC, Arequipa era um paraíso…com verde, ar fresco, frio…cidade limpa, organizada e muito bonita. Como o hostel estava no centro ficou fácil nos locomovermos por lá… O primeiro que fizemos foi entrar no posto de informações turísticas (está na Plaza de Armas) e pedirmos um mapa e o atendente já recomendou alguns lugares para conhecer. Passeamos pela Plaza de Armas e fomos para o Monastério de Santa Catalina (ese era o único lugar que tinhamos certeza que iamos em Arequipa, minha namorada quería muito conhecer). A visita é recomendável, a pesar do valor da entrada não ser tão barato assim (vide valor abaixo), o lugar vale a pena. Já na entrada vão te dar um mapa, pois o lugar é bem grande…não esqueçam de levar câmera carregada, porque as baterías das nossas descarregaram no meio da visita…L. Depois do Monastério voltamos ao hotel e depois fomos almoçar. Almoçamos em um restaurante beeem rústico próximo ao hotel. Foi muito barato e a pesar do restaurante não ter uma aparencia tão boa assim, o atendimento foi ótimo e a comida melhor ainda. Eu pedi uma sopa de Semola de entrada e de prato principal arroz, frango frito e salada russa. Minha namorada pediu caldo de quinua e aji de gallina (o prato peruano preferido dela). Acompanha um copo de chicha morada. (Aliás, pratos turísticos aquí são assim, baratos e geralmente com sopa de entrada – as quais já saciam a fome, o prato principal e um copo de chicha acompanhando e algumas vezes com sobremesa também inclusa). Fomos para o “Mirador de Yanahuara”, para vernos os vulcões. No posto de informações turísticas nos disseram que era longinho, maaaas, como nós acreditamos que caminando é o melhor modo de conhecer um lugar, arriscamos com o mapa…e chegamos super rápido. No camino entramos em uma loja de artesanatos e compramos algumas lembrancinhas. Naquele dia, de manhã o céu estava limpo, mas pela tarde ficou nublado, por isso não conseguimos ver nem a sombra dos vulcões...rsrs. Mas assim mesmo o lugar é legal…tem uma plaza de armas, uma igrejinha bem antiga e conseguimos provar o “Queso Helado”, doce arequipenho, muito gostoso, tem que experimentar. Ficamos no mirante mais ou menos uma hora e depois voltamos ao centro da cidade, era quase 17h00, visitamos algumas feirinhas de artesanatos. Depois voltamos ao hostel para descansar e sair novamente pela noite para procurar um restaurante para comer…tem muitos. Escolhimos um na Plaza de Armas, não lembro o nome, mas acho que todos são bons rs… Uma das recomendações para quem viaja para Arequipa é não comer muito no primeiro dia por causa da altitude. Foi por essa razão que só pedimos um prato para os 2 rs, e o restaurante nos deu um Pisco Sour de cortesía . Pedimos um “Rocoto relleno”, prato típico de Arequipa, e mais uma porção de arroz…Depois disto voltamos para o hostel, pois tinhamos que dormir cedo para sairmos às 07h00. Valores: Tour Canion do Colca: 240 soles (para os 2) Hostel 1 noite: 45 soles Café da manhã: 12 soles (para os 2) Monasterio: 35 soles (cada um) Almoço: 8 soles (os 2) Lembrancinhas: 7 soles Queijo gelado: 2 soles Jantar pela noite: 32 soles. Citar
Membros Hector Vallejos Postado Junho 9, 2012 Autor Membros Postado Junho 9, 2012 4 - Rumo a Chivay / Cañón del Colca (1 de Fevereiro) Acordamos cedo para arrumarmos as malas e tomarnos café antes de sair para o Colca. Na agencia nos disseram que iam pasar no hotel por volta das 8h30, então fizemos tudo com muita calma, tomamos café tranquilamente até que chegou a moça que vinha nos buscar, às 08h10. Então tivemos que nos apressar. Descemos para deixar a chave e a recepcionista nos disse: vocês vão levar todas as suas malas? Nós falamos que sim, então ela disse que não era necessário e que a gente podia deixar a mala mais grande e só levar o necessário. Então achamos que era uma boa ideia e fizemos isso. Deixamos a mala mais grande e fizemos uma reserva pro dia em que voltariamos, pois ao voltar do Colca tinhamos que ir para Puno, mas onibus para Puno só sairia no dia seguinte do qual voltariamos. Uma van nos levou até a saída de Arequipa e ai subimos em um microonibus onde encontramos com o retante do grupo. Partimos rumo a Chivay. Quando tinhamos mais ou menos uma meia hora de viagem o guia que nos acompanhou disse: “ao fim do nosso tour os que desejam podem ficar em Chivay para pegar um ônibus para Puno, eu vou lhes deixar no lugar que o ele vai passar”. Depois de ouvir isso ficamos rindo, porque iamos voltar a Arequipa só para pegar um ônibus para Puno, se soubessemos…rsrs. O nosso guia nessa viagem foi SEN-SA-CIO-NAL. Muito bom…sabia muito de tudo, não era chato, nem fazia piadas sem graça, ao contrario…era descontraído, mas profissional. O nome dele é Jesus. Bem, depois de uma hora de viagem a gente fez uma parada na Reserva de Salinas e Aguada Blanca, para apreciarmos a paisagem e as vicuñas. Fizemos mais outra parada, próximo ao nevado onde nasce o Rio Amazonas. Mais uma meia hora e chegamos a Patahuasi, parada para um mate de colca, comer algo e para apreciar a paisagem. Haviam algumas senhoras vendendo artesanatos lá também. A próxima parada já foi em Chivay, no “Mirador de Chivay”. Foram um total de 4 horas até lá. Para entrar em Chivay tem que pagar uma taxa (boleto turístico), ATENÇÃO: apenas em SOLES, não aceitam doláres. Nós passamos um apuro porque tinhamos exatamente o equivalente para pagarmos a taxa, o resto tinhamos em dólar e não sabíamos se lá iam aceitar. Entramos em Chivay e o guia “indicou” um restaurante, com serviço de buffet libre. Como não conheciamos Chivay, resolvimos comer nele mesmo…ainda mais porque eles aceitavam dólares e era a única moeda que tinhamos. A comida é muito boa ai e tem muitas variedades, dá para provar varias comidas peruanas. Nesse dia o clima estava ótimo, apesar de frio e vento tinha sol e o céu estava bem bonito. Então, após o almoço fomos para outra comunidade, Yanque. Em Yanque fizemos uma caminhada, que durou umas 2 horas. Fomos até o rio que corta o vale e canion, e o guia foi explicando varias coisas sobre os povos que habitam a região, o canion, o vale, as terrazas e muito mais. Após a caminhada voltamos pro ônibus e fomos para os Banhos Termais La Calera, nós não entramos nas piscinas, mas era super barato – 10 soles. N´so pagamos 5 soles para entrar, passeamos pelo local, mas como estava chovendo e MUITO frio resolvimos tomar um café e comer alguma coisa (bolachinhas). Depois fomos para os hoteis, o grupo ficou dividido em três hoteis, nós não sabíamos como seria a divisão e nem os companheiros do grupo para os quais perguntamos. Enfim ficamos em um hotel rústico, mas em apartamento duplo, com água muito quente e cama confortável com três super cobertores…pudera, com aquele frio. Às 20h00 o guia passaria nos hotéis para levar-nos a um restaurante. Algumas pessoa Algumas pessoas do grupo não foram, mas nós resolvimos ir, assim como a grande maioria. Paramos em um restaurante onde, além do nosso grupo, estavam apenas duas outras senhoras. Pedimos uma pizza de alpaca para dividirmos, mas carne de alpaca era o que menos tinha, assim mesmo estava boa. E enquanto a gente jantava o restaurante ofereceu um show de danças típicas… A noite foi inesquecível, foram três apresentações com música ao vivo e ao fim de cada uma o casal que estava dançando puxava pessoas da mesa para dançar com eles, e na primeira dança já me puxaram…hehe, mas minha namorada teve sorte, ela não quería ir, estava morrendo de vergonha. No final, depois que todos haviam comido , uma última apresentação, na qual todos dançaram. Foi muito legal, a melhor experiência da viagem. Um conselho é que ao convidarem vocês para dançar, vão. As pessoas das provincias (interior) ficam ofendidas se as pessoas negam algo que eles oferecem, por isso pensem que vocês estam no meio de outros que também não sabem dançar…só…aproveitem. E não esqueçam de levar moedas, para dar para os dançarinos e banda, como gorjeta. Depois disto, o ônibus passou deixando o pessoal nos outros hotéise por fim fomos dormir. OBS: não esqueçam de levar, nessa viagem, o documento que vocês recebem no aeroporto, bem como o passaporte, os hotéis cobram isso. No dia seguinte tinhamos que acordar às 5 da manhã para ir ao Cañón del Colca. VALORES: Chivay: 20 soles para entrar (cada um) Almoço: 20 soles (cada um e pode comer quanto você quiser) Entrada La Calera: 5 soles (cada um) Café e bolachas: 4 soles Janta: 32 soles (tudo) Citar
Membros Hector Vallejos Postado Junho 10, 2012 Autor Membros Postado Junho 10, 2012 5 - Rumo ao Cañón del Colca (2 de Fevereiro) Acordamos no outro di abe cedinho para tomar o café. O ônibus chegava às 6:10 e tinhamos que estar prontos a essa hora… No café da manhã sentamos com um casal, uma brasileiro e uma alemã, que estavam contando que sairam de Campinas de carro, passaram pelo norte do Brasil, desceram pela Amazônia peruana até Cusco, depois Puno e Arequipa e de ai iam para o Chile e Argentina, numa viagem de mais de um mês. Que maravilha. Após o café da manhã, embarcamos em uma viagem de mais ou menos 2 horas até o Cañón del Colca, mas no caminho fizemos algumas paradas. Paramos novamente em Yanque para visitarmos a Plaza e os arredores, depois paramos em um mirante panorâmico e também em outra comunidade – Maca. Como estava iniciando neste dia as festividades da Virgem da Candelária haviam comemorações nestes povoados. Caminhamos pelo povoado, não quisemos entrar na igreja – a pesar do guia dizer que é muito bonita por dentro, espelhada, uma das poucas no mundo. O ruim é que nestes povoados você tem que deixar moedas em todo lugar. Em Yanque entramos por 5 segundos na igreja e tivemos que dar moedas, ok… não é assim tão ruim, a menos que seja EM TODO LUGAR e PARA TODOS. Para tirar fotos das pessoas você tem que pagar. Cabe pensar até que ponto isso é legal...enfim… Partimos em direção à Cruz del Condor, mas, não estavamos com nenhuma esperança de ver os condores. Haviamos lido muito antes de viajar e sabíamos que nesta época – dezembro, janeiro, fevereiro – era quase impossível avistar um. Isto porque os condores precisam que correntes quentes para planar – eles não voam, planam – e nesta época não há correntes de ar quente, por isso eles não aparecem na região da Cruz del Condor. Por este motivo o guia resolveu que iamos fazer uma caminhada na borda do Cânion e depois aimos para a Cruz. Entretanto, quando estavamos próximos o motorista apontou e disse “Tem condores lá”. Tivemos muito sorte, chegamos na Cruz e haviam 4 filhotes de condor, parados. Já estavamos felizes pela nossa sorte. Tinhamos uma hora para ficarmos ali…então fomos explorar o lugar…depois de uma meia hora apareceram dois condores adultos e planavam a uns 3 metros acima de nossas cabeças. Haja sorte. Não só pelos condores, o lugar é lindo. O Caniôn do Colca é um dos mais profundos do mundo – 3º depois de outros dois localizados na Cordilheira do Himalaia. Neste dia o céu estava azul e havia névoa no Caniôn… Muito bonito. Um lugar de muita paz… Com uma energía muito boa. Depois disto fizemos a caminhada, muito cansativa pela questão da altitude… Todos botando os bofes para fora... Chegamos no ônibus dando graças. Hehe… Partimos para Chivay. Em Chivay o guia indicou outro restaurante, nós, desta vez, resolvimos buscar um lugar por conta. Na rua detrás havia um outro restaurante que servia menú turístico, muito mais barato. Comimos sopa de entrada, prato principal arroz e bisteca de alpaca, com um copo de chicha e de sobremesa salada de frutas com iogurte… Almoçamos, o guia deixou no caminho quem iria diretamente para Puno. Então, cabe salientar…se voces quiserem ir de Chivay para Puno tem ônibus. Chivay está no caminho de Arequipa e Puno. Demora aproximadamente 6 horas e o custo da passagem está mais ou menos 40 soles, ou até menos. O ônibus paro una Plaza de Armas de Arequipa e dai diretamente fomos para uma agencia de turismo comprar nossas passagens para Puno, para o outro dia. Infelizmente já não havia mais pela Cruz del Sur – por conta da Festa da Virgem da Candelária que estava ocorrendo em Puno. Tivemos que comprar em um “tour” que sairia às 13h10 do outro dia, era mais caro, mas enfim…não tinhamos tempo de ficar procurando e/ou esperando. Como tinhamos ainda uma noite mais em Arequipa saimos pela noite para procurar alguma coisinha para comer. Paramos em uma lanchonete e pedimos dois super sanduíches e um café com leite. Depois disto fomos procurar a bendita da Empanada Salteña, que haviam dito para provarmos em Arequipa, em Lima e nas outras regiões do Peru não se encontra ese tipo de empanada, por isso queríamos provar. No dia anterior vimos varias pessoas/lugares vendendo, mas nessa noite não encontravamose nos lugares que vendiam já não havia mais. L Voltamos pro hostel sem empanada mesmo… VALORES: Almoço em Chivay: 9 soles (cada um) Passagens Arequipa – Puno: 65 soles (cada um) Lanche noite: 19.50 soles (tudo) Citar
Membros Bruna Bergemann Postado Junho 11, 2012 Membros Postado Junho 11, 2012 Olá Hector! Estou gostando muito de seu relato. Estive no Peru em 2008, mais precisamente em Arequipa, Puno, Cusco e seus arredores. Amei esse país e toda sua história. Em setembro inicio minha viagem pela américa do sul, da Argentina a Venezuela. Devo chegar ao Peru em meados de outubro onde retornarei a Arequipa, cidade q gostei muito, e daí seguirei p/ Nazca, Ica, Lima, Huaraz, Trujillo. Obrigada pelo relato, está me ajudando muito na questão de valores, algo q realmente tenho q me preocupar p/ conseguir realizar todo o meu roteiro rs. Valeu!! Citar
Membros Hector Vallejos Postado Junho 11, 2012 Autor Membros Postado Junho 11, 2012 Olá !!! Que bom que você está gostando do relato... pois é, do 2008 até hj os valores mudaram né rs, acho que muito... e sim Arequipa é uma cidade bela mesmo, a minha namorada tbm gostou de Arequipa e eu tbm rs, acho que é uma cidade mais bela que Lima rs ... no relato só falta a ultima parte da viagem que a gente fez quiça tenha algumas coisas que vc precisa saber ... se cuida Citar
Posts Recomendados
Participe da conversa
Você pode postar agora e se cadastrar mais tarde. Se você tem uma conta, faça o login para postar com sua conta.