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Serra do Lopo Extrema partindo de São Paulo

 

Para quem mora em SP eis um lugar ótimo para ir em um fim de semana comum. É bem perto, tranqüilo de chegar e lindo!

Saindo de São Paulo pegar a Fernão Dias até Extrema(110 Km ). Vai embora na Fernão até passar o segundo pedágio (cada um custa R$ 1,40). Pegar a primeira saída a direita para Extrema, seguir até o portal de entrada da cidade.

Você passará por duas rotatórias,observar as placas de sinalização que indicam “Serra do Lopo” e “pista de vôo livre” (mesma estrada), elas sinalizam a entrada na terceira rotatória a direita.Daí em diante é tudo sinalizado, basta seguir as placas (caso não as veja o caminho é o seguinte: após entrar na rotatória a direita seguir até o Senac, entrar a direita e pegar a segunda esquerda, já estará na estrada para a Serra do Lopo. A estrada é boa, embora estreita e com profundas valetas nas laterais. É feita de placas de concreto e em outros trechos coberta por paralelepípedos.Vá subindo, a estrada é íngreme e tem curvas acentuadas, algumas formam um cotovelo.

Vou fazer um link aqui pra quem vai de busão: descer na Rodoviária de Extrema, procurar as placas e seguir o mesmo trajeto. É uma boa caminhada, cerca de 3 ou 4 horas até a rampa de vôo livre. Fiz essa subida a pé a noite uma vez. Pernoitamos na rampa e na manhã seguinte seguimos para a pedra das flores, acampamos por ali mesmo.

Pronto link feito, subindo a estrada você vai chegar a uma bifurcação sinalizada, vá para a direita sentido rampa de asa delta, pedra das flores. Logo adiante verá a rampa.Nem paramos ali, pois tava bombada de carros e de gente. Seguimos adiante em busca de um local para estacionar. Passamos por uma área de estacionamento cercada com portão de e continuamos buscando a área em frente a trilha, como havíamos lido no relato do Salese:

extrema-mg-serra-lopo-pico-cabras-pico-flores-e-pico-cume-trekking-t67801.html

Chegamos a um portal de tijolos, deixamos o carro antes dele, em frente ao início das trilhas.

Pegamos a trilha da esquerda. Dá para ir pela trilha das pousadas também, que começa passando o portão.Essa trilha é mais ampla, é praticamente uma rua, pois há trânsito de veículos ali. Parece que até deixam estacionar o carro pagando algo para o pessoal da pousada. Informação do relato citado, não fizemos isso.

Mochilas nas costas começamos a caminhada. A trilha é bem marcada e fresca pois é no meio da mata. A terra estava bastante escorregadia, prestar atenção nisso pra não virar o pé.

Encontramos um casal logo quando estávamos atravessando um tronco de árvore que fechou a trilha (basta passar com o corpo por cima dele). O casal disse que havia uma pedra muuito escorregadia, arriscada, impedia o acesso, e que não havia trilha do outro lado... Sabíamos que havia uma pedra um pouco inclinada pela qual passaríamos e seguimos em frente. Realmente a pedra é um pouquinho íngreme 45º talvez 60º, não sei bem, mas é de boa. Se alguém sentir muito medo, poderá ir pela outra trilha, a do portal, que não passa pela pedra e parece uma estrada. É só descer sentido pousadas, entrar a esquerda após a primeira pousada. As trilhas se encontram perto da pedra das cabras. Após uns 40 minutos de caminhada. Passamos a tal pedra, seguimos pela trilha bem marcada e chegamos à pedra das Cabras, que fica à esquerda da trilha. Tive que subir ali, olhei e ela me chamou! È bem bacana, valeu a subida!

Voltando para a trilha seguimos mais um pouco e encontramos um mirante, não sabemos o nome, de lá se vê os Galpões da Fernão Dias.

Seguimos mais um pouquinho, cerca de 15 minutos e chegamos a uma área bem ampla, ótima para acomodar muitas barracas, um pouco antes da pedra das flores. Muita gente fica por ali mesmo. Vimos alguns vestígios de fogueira, o que não acho muito legal pois pode ser perigoso demais.

Seguindo adiante chegamos até a Pedra das flores, é imensa e chapada, dá pra curtir bastante ali. Olhando para a direita vimos a pedra do cume pela primeira vez! (olhando de baixo eu sempre penso que não vai dar para subir até o cume. mania besta essa minha). Vai seguindo por cima da pedra das flores até encontrar uma trilha que está a direita.Depois de estar nessa trilha tínhamos como referência da pedra das flores até o cume pegar sempre a esquerda, fizemos isso. É bem marcada, clara, fresca, dentre as árvores, como toda a trilha. Você vai pegar um trecho de declive acentuado antes de começar subir. Depois dessa ladeirinha começa a subida ainda por trilha. Da pedra das flores ao cume acho que levamos uns 30 minutos.

Fomos subindo até chegar no trecho de escalaminhada. Um trechinho de trepa pedra tranqüilo. Quando falo tranqüilo é porque é mesmo, quer dizer que não precisei de ajuda nem de força, só ir segurando nas pedras. Escalaminhando. Lá tem muito lugar pra se agarrar, para apoiar pés e mãos.

Chegamos até uma pedra que “fechava” a trilha, parecia intransponível em um primeiro momento, eu achei que não fosse passar dali. Meu namorado passou , eu dei as mochilas para ele e fiquei lá abraçada com a pedra pensando como passar enquanto ele foi explorar o cume para ver se tinha onde acamparmos.

A tática dele me deixar pensando funcionou, depois de alguns minutinho passei com bastante jeitinho e tranqüilidade.Não é muito exposta e tem onde se apoiar bem. Quando ele chegou achando que ia precisar trabalhar o meu psicológico para eu passar eu já tava lá em cima depois dela rindo. Pegamos as mochilas e continuamos o trepa pedras, agora o melhor a se fazer é não olhar pra baixo – pelo menos para mim que tenho tontura com altura. Bem à direita tem pedras muito boas para se agarrar e subir. Tem um novo trechinho de trilha, mais um trepa pedra e chegamos ao cume. Perfeito, tem um lugar protegido do vento por uma pedra imensa onde cabem duas barracas pequenas.

Fomos para a outra extremidade do cume a fim de ver o sol se por, mas nuvens cinza encobriam o céu. Parecia até que ia chover. Acreditamos que era só uma nuvem passageira, pois a previsão era de 10 A 20% de chances de chuva.Ainda bem que não choveu.

A vista é linda demais! . O brilho do sol reluzente nas águas da represa é um diferencial na paisagem. Visão 360º. Mar de montanhas. Pra quem é bom de localização dá pra ficar encontrando os lugares ali. Curtimos um tempo antes de montar o acampamento e preparar o rango.

Só nós dois no cume, que beleza! A noite foi tranqüila, ventou bem menos do que imaginávamos. Não fez muito frio.

Pela manhã curtimos o sol nascendo, aproveitamos o silêncio para respirar bastante e depois do café guardamos as coisas e iniciamos a volta.

Descemos de boa, não é uma trilha sofrida Quando chegamos no ponto onde as trilhas se encontram meu namorado quis ir pela trilha da pousada a fim de ver como era. Saímos em uma parte bem larga, uma trilha para carros, tem um mirante do lado esquerdo e uma bifurcação para a direita, não entre ali, pois não dá na saída. É só seguir em frente na trilha de carros até chegar ao portal. Eu preferi a outra trilha, apesar de um pouquinho mais “difícil” é arborizada e fresca além de eu tê-la achado mais bonita e mais curta também.

Chegamos até o carro, que estava lá são e salvo no portal, e descemos para almoçar em Extrema. Era Domingo não havia nada aberto no centro da cidade. Fomos para a Fernão Dias e paramos no Restaurante Taberna que serve comida mineira, com churrasco, pão de alho, doces de minas e música ao vivo (essa eu dispensaria) por R$ 25,00 cada pessoa.Depois desse almoção acompanhado por uma gelada e finalizado com um cafezinho voltamos pra SP. Cochilamos das 16 às 18 e o gás deu pra correr no Ibirapuera a noitinha para você ter idéia de como é perto a Serra do Lopo.

Abraço forte.

  • 5 meses depois...
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Boa! Parabens pela experiência! Moro em Bragança, então subo pra lá sempre que possível. Em uma das vezes, eu e um amigo decidimos descer a esquerda do cume em vez de voltar para a pedra das flores. Acredite, descobrimos uma cachoeira com uns 4 blocos retangulares grandes como uma escada e uma pequena gruta embaixo. Sensacional! Dizem ainda que há uma caverna embaixo da pedra das flores. Esta desconheço!

  • 1 ano depois...
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Para encontar a caverna na Pedra das Flores é fácil, na entrada da trilha que vai para a Pedra Cume, ao envés de entrar nela, vire a sua esquerda e continue caminhando pela Pedra das Flores, aproximadamente 30 metros,vai avistar uma pequena passagem, deverá descer a Pedra com auxílio de uma corda e pronto, chegou na caverna. ::mmm:

O retorno pode ser pelo mesmo local, ou contornar a caverna que tem outra trilha, ela vai te levar para o mesmo local onde desceu com a corda. ::otemo::

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