Membros Mirian_rr Postado Fevereiro 7, 2013 Membros Postado Fevereiro 7, 2013 Já não era de hoje que sonhava em conhecer o Jalapão... Nestas férias, resolvi não mais adiar. Depois de uns contatos por aqui, informações trocadas por e-email, agendei minha ida ao Jalapão, para os dias 29/jan a 01/fev, com o pessoal da Norte Tur. Mas como estava em férias, me programei para ficar mais tempo e explorar melhor a região do Tocantins. Já saí do Rio de Janeiro com algumas ideias e contatos... Taquarussu, Porto Nacional, Natividade, Ilha do Bananal, Parque do Cantão seriam meus alvos... Conforme o combinado, o pessoal da Norte Tur, a agência que me levaria ao Jalapão, me aguardava no desembarque em Palmas, para o transfer ao meu local de hospedagem. Primeira mudança de plano: nem sempre o mais barato compensa. Tudo bem que o primeiro raciocínio mochileiro é economizar em tudo, inclusive na hospedagem, e guardar dinheiro para passear: eu não pretendia ficar mesmo enfiada na pousada. Mas mudei rapidinho de ideia quando cheguei ao Hostel Palmas, um misto horroroso de albergue e pousada, quase sem diferença entre um e outro. Não por frescura, mas por achar que mereço um mínimo de conforto ao chegar a noite para dormir, arrebentada de tanto cansaço... andar em Palmas, naquela cidade praticamente descampada, com quadras imensas, e aquele sol de rachar, definitivamente cansa. Quando me apresentaram meus aposentos, pensei: “estou aqui para curtir as férias, não para cumprir pena”, e achei que merecia algo mais que uma cama onde o colchão quase vazio afunda até o estrado... rsss... um banheirinho decente também não seria nada demais. Afinal, sou mochileira, não fugitiva... ãã2::'> Nada dava jeito ali, nem a opção por quarto individual... Peguei minhas coisas e me mandei para a Pousada Serra Azul, pertinho de lá, largando para trás as duas diárias que havia pago na reserva do tal hostel. O barato literalmente saiu caro. Ok, o ambiente da nova pousada era sem comparações. Como, entre idas e vindas, acabei ficando em Palmas até dia 06 de fevereiro, quase passei a fazer parte da família da pousada. Pousada simples, café da manhã idem, mas acolhimento impecável. Almocei no restaurante Cerrados, em frente à pousada, onde comecei a minha imersão pela gastronomia fluvial tocantinense... é peixe que não acaba mais... Ótimo o restaurante, cafezinho e docinhos por conta da casa... não é dos mais baratos... mas vale a pena. Bem... antes de minha ida ao Jalapão dava para fazer outras coisas. Fui reconhecer o território no mesmo dia... um pulinho no Shopping Palmas (digamos, uma amostra de shopping...), onde comprei um chip para meu celular (tive problemas com o meu habitual, e definitivamente não dava para ficar incomunicável naquele pedaço do Brasil...), e aproveitei para me sentir um pouco palmense, com um prefixo 63... Conheci o Memorial Prestes e a praça dos Girassóis com o Palácio Araguaia e toda a sede do poder do Tocantins. Tudo muito parecido com uma tentativa de Brasília, aquele centro de poder, contrastando com o arredor quase descampado; aquelas ruas que parecem uma sopa de letrinhas... facinho facinho de se perder por ali, para quem vem de fora... não seria assim se tivessem mais placas com o nome das ruas... aí, seria só seguir a ordem... um tanto óbvio, simétrico e quadrado para o meu gosto... tal como Brasília. Bem, segundo dia em Palmas, parti sozinha para Porto Nacional... cidadezinha pequena e colonial, com suas construções centenárias. Metade de um dia seria suficiente para ficar por lá. Conheci o transporte público em Palmas, para chegar a rodoviária: o famoso Eixão (que, segundo meus colegas jalapoeiros espirituosos, devia se chamar “É chão...”). Que saga para chegar à rodoviária... mas a gente logo acostuma e começa a prestar atenção nas peculiaridades locais: as “estações" com nomes de tribos, o sistema de locomoção com os ramais de ônibus, os espertinhos que tentam tirar vantagem do sistema de cobrança nos ônibus, com aqueles cartões de integração que te dão direito a não sei quantas viagens num prazo “X”... um saco, quase bati em um cidadão palmense metido a espertinho, que não pode ver ninguém entrar no ônibus com dinheiro para a passagem, para oferecer o seu cartão. Well, minha visita à Porto Nacional foi agradável, e fechei almoçando em um restaurante flutuante, e continuei minha imersão pelos pratos a base de peixe... nunca tinha ouvido falar numa tal “caranha”, mas é muito bom... A tarde já estava de volta a Palmas, e fui a tal feirinha de domingo, imperdível, do Bosque dos Pioneiros. Artesanato de Capim Dourado prá tudo que é lado (achei que teria uma overdose... rsss), comida variada com a cara do Tocantins, aquele sol de rachar que só ameniza lá pelas sete da noite. A gente relembra da importância do trio “óculos de sol – protetor solar – chapéu”... Terceiro Dia: Tudo já acertado, novamente, com a Norte Tur, parti para Taquarussu, e já tive meus primeiros contatos com a galerinha que ia comigo ao Jalapão. Eu e mais três pessoas formamos um grupo e conhecemos as cachoeiras Taquarussu, Escorrega Macaco e Roncadeira. Nada de tãoooo surpreendente para o meu gosto... quem sabe se tivesse rolado o rapel na Roncadeira (que só opera aos finais de semana ou com agendamento prévio...) ou a tirolesa... Mas acho que a única empolgada para isso em meu grupo era eu... então, não rolou. Fiquei aguada, até mesmo para conhecer alguma outra cachoeira menos acessível... a Evilson, por exemplo, que não fez parte do roteiro, segundo informações, por conta da chuva dos dias anteriores... Afinal, são 80 cachoeiras lá... À tarde já estávamos de volta a Palmas, e encerramos na praia do Prata, onde almoçamos e curtimos o Lago de Palmas. Adivinhem o cardápio? Kkkk... Realmente, prato cheio para quem gosta de peixes como eu... ainda bem que as variedades são grandes, e devoramos então um Tucunaré. Dica: quem quiser comer um peixe assado, diga isso com todas as letras!!!... e repita, senão, você vai comer peixe frito mesmo. Moral da história, estou quase criando guelras, de tanto peixe que comi... rsss... ou posso dizer que sou uma gata.... kkkk Quarto e esperado dia: uhuuuuu... Jalapão, aí vamos nós. Depois de arrebanhados os futuros jalapoeiros em suas pousadas, nos reunimos todos no escritório da Norte Tur, para integração do grupo, e distribuição nos jipões... Finalmente conheci o anjo chamado Telma... um doce de senhora... Um grupo de suíços sensacional estaria conosco, para acrescentar ainda mais aos nossos dias tão especiais... até aula de francês rolaria em nosso jipão!. Primeiro contato ao vivo e a cores com aquele que nos guiaria com propriedade pelos encantos do Jalapão... Flávio. Um total jogo de cintura para contornar imprevistos e moldar a expedição, com uma pitada mágica de meteorologista. Com um enorme suprimento de água mineral (que maravilha não ter que providenciar e carregar isso e não ficar desidratada por lá... ), partimos. Alguns sob o comando do Flávio, outros, conduzidos pela fera no volante que era o San, auxiliar do Flávio no outro jipe... Já seria ótimo, se fosse apenas o previsto. Mas as pequenas surpresas, as da natureza, as do acaso, e as meticulosamente pensadas pelo Flávio, fizeram a maior diferença. Chuva e sol nas horas certas... até a trilha sonora era (essa por acaso), condizente com o que se passava fora do jipão. “Se meu corpo virasse sol.... Mas só chove, chove.... chove, chove...” Essa, a chuva, caía só quando devia cair, nada que atrapalhasse, muito pelo contrário, dava um êxtase ainda maior para os espíritos aventureiros como o meu... Primeira parada, mirante no Rio do Sono, onde almoçamos... não me perguntem se era peixe... sinceramente não lembro. Muita coisa prá lembrar nesse Jalapão. Morro Vermelho (fantásticas formações rochosas, como esculturas, em que a imaginação viaja junto), Pedra da Catedral (tem que ter o coração bom, segundo o Flávio... nossa galera viu até o padre... eu mesma ouvi sinos...), brincadeira: parece mesmo uma igreja. Desnecessário narrar o inenarrável... Fotos são pouco para dizer... ainda bem, minha câmera me largaria na mão por boa parte da expedição... mas amigos jalapoeiros estavam lá prá me ajudar nos registros. Simples surpresas preparadas pelo Flávio quando voltávamos para o jipe mostravam a maneira singela da conquista. Fim do primeiro dia no Jalapão... caramba, pra quem esperava uma pousadinha rústica, estava bem bom... jantamos lá mesmo. E a galera começou a se soltar, altos papos, altas afinidades, alta energia que superou os primeiros momentos de contemplação e silêncio frente às imagens que se abriam no Jalapão. Segundo Dia: Galerinha cheia de bravura madrugou, rumo ao primeiro fervedouro, com direito a atolamento ao alvorecer... Não seria o Jalapão se isso não acontecesse... Retomada a estrada, controladas as emoções, primeiro contato com o esperado fenômeno da ressurgência: Fervedouro do Alecrim!... Inexplicável por palavras ou fotos... só sentindo mesmo. Caraca, que mecanismo é esse que parece que vai te expelir da água e não te deixa afundar? A descontração entre a galera já era tanta, que todo mundo parecia criança... Aquela piscina parecia ter um botãozinho de liga-desliga, e eu brincava dizendo que, ao fim de nosso tempo na piscina, alguém ia desligar o botãozinho e seríamos sugados pelo ralo... rss.. Bem que procurei a marca daquele brinquedinho para instalar um na minha casa... Com muito custo, saímos, agora rumo a Cachoeira da Formiga, linda, maravilhosa, transparência esmeralda... até uma área infantil papai do céu providenciou para os ruins na natação... Na sequência, mais um fervedouro em nosso trajeto: Mateiros (acho que era isso...). Já estávamos ficando mal acostumados... quem é que conseguia tirar a gente de lá? San, que tomava conta das crianças nesse momento, perdia toda a autoridade e tinha que buscar reforço... eu falava “olha que o San foi desligar o motorzinho do fervedouro... melhor sair!” Sem falar os “pitos” que a gente tomava do povo local, por extrapolarmos a lotação permitida... kkk... galera rebelde. Bem, o jeito é ir almoçar... todo mundo descontraído, cheio de liberdade, até tentativas de assalto ao prato alheio aconteceram, de minha parte, frente ao prato do Flávio... pô, por que só alguns achavam as moelas do frango maravilha? (não, não era peixe...). Fomos digerir o almoço e todas as outras emoções no povoado quilombola Mumbuca, precursor do artesanato em Capim Dourado (ah, essa overdose valeu a pena...). Arte e Cultura também faz parte do Jalapão. Questionamento de valores: como viver num local como aquele, privado de tudo que estamos acostumados na cidade, mas rodeado de tantas outras coisas, que descobrimos tão boas no Jalapão? Mais surpresas singelas: os quilombolas cantaram para nós em agradecimento, na sua maneira rústica e carinhosa, que arrancou lágrimas de uns tantos jalapoeiros ali. Tá, introspecção à parte, esse sentimento ficou para trás no Mumbuca... afinal, mais uma piscininha divertida nos esperava: Fervedouro Buritis... show! Com uma formação especial, lindo pela vegetação que o cercava, fechamos com chave de ouro nossa experiência com as ressurgências. Rumo à outra pousada, na cidade de Mateiros... poxa, e não é que nossa hospedagem melhorava gradativamente?... Era noite de jantar fora, e de novas surpresas: música a vivo, num prestígio à cultura da região... um momento de acalanto, embalado pela voz e pela simpatia doce da Giovana... A galerinha mais empolgada (entre estes, esta que aqui escreve), não titubeou ao passar na frente de um boteco... rsss... afinal, precisamos conhecer todas as formas de cultura local, interagir com os nativos... Não demorou muito... o eficiente San, sob o comando de Flávio, logo apareceu para nos resgatar, muito contrariados é claro, antes que retardássemos ainda mais o término desse dia. Afinal, estávamos chegando, meio que tristemente, à metade final de nossa expedição. Quem dera ela não acabasse tão cedo... Terceiro dia: fomos para o que considero o ápice do Jalapão, as Dunas, sem querer ser injusta com todos os outros atrativos... Aí sim fui saber o sentido do Deserto do Jalapão!... Dunas alaranjadas, entremeadas por pequenas lagoas... perfeição, o calor compensado pelo frescor das águas. Pena que, bem nesse dia, minha câmera sentia os efeitos de ser afogada nos fervedouros... nem sendo a prova d´água ela resistiu a tanta areia: pane total. Tá, me conformei em concluir que registro fotográfico nenhum supera as imagens do Jalapão guardadas em nossas retinas. Chegamos a uma grande lagoa no meio do nada, no meio daquele mundo de areia alaranjada pela natureza e pelos reflexos do sol. Mesmo sem ressurgência, essa parecia era ter um ímã que nos impedia de ir embora dali. Mas era preciso. Rumamos agora para a praia do Rio Novo... caramba, esse Jalapão é água de tudo quanto é jeito.... cachoeira, fervedouro, rio, lagoa... devo ter encolhido uns dois números por lá... E a criançada adulta de nossa expedição, de várias idades, signos, personalidades e idiomas, não parava de se divertir. São em situações como essa que aprendemos o valor do respeito às diferenças: mais uma lição do Jalapão. E na saída forçada da praia do Rio Novo, mais um gesto de carinho da equipe da Norte Tur: um pic nic tão gostosinho, e eu só me perguntava quem teria descascado tantas laranjas para nós? Flávio e San, ou o anjo de nome Telma, que resolve tudo na retaguarda? Barriga cheia, simbora prá cachoeira da Velha... vamos ver se ela está receptiva hoje. Sem banho dessa vez, só olhamos de longe a fumaça que sobe daquelas águas volumosas. A velha gostou de nós! Partimos agora para Ponte Alta, nossa última parada... Poxa vida, estávamos perto do final. E o aguaceiro agora veio do céu... A trilha sonora do Kiko Zambianchi, na voz do Dinho, parecia providencial... “chove, chove...” Entre raios, trovões e aulas de francês ministradas pela simpatia em forma de pessoa da Helén, seguíamos viagem. Flávio, entre um biquinho e outro, se aperfeiçoava para receber turistas estrangeiros, arrancando minhas gargalhadas... rsss “Le coucher du soleil...” . Fazendo jus ao conceito de melhoria gradativa, a pousada agora tinha piscina... uma continuação, mesmo que artificial, do aguaceiro no Jalapão, já não bastassem cachoeiras, lagos, rios, fervedouros... chuva. E não é que teve mesmo um churrasco nos esperando no jantar? O cansaço superava a ansiedade dos primeiros dias, e essa noite eu literalmente desmaiei na cama. Quarto e derradeiro dia: Pedra Furada, formação rochosa intrigante, mostrando as camadas geológicas, e que nos servia de moldura para nossas fotos... Canyon do Sussuapara, uma fenda no meio da rocha, com água correndo pelas paredes... estávamos chegando ao fim. Rumamos para Palmas, com um misto de satisfação e melancolia, por nos despedirmos do Jalapão e também por termos que nos despedir de momentos e pessoas sensacionais, que foto alguma conseguiria registrar com perfeição. Já seria bom se fosse apenas o esperado, mas foi surpreendente, por tudo, desde a natureza generosa, até o profissionalismo do pessoal da Norte Tur, a começar pela matriarca Dona Telma, fechando na condução precisa do San e na realização estrategista e carinhosa do Flávio... Felizmente alguns esticaram, e encerramos a noite em Palmas comendo o Surubim no Espeto no restaurante Tabu. Eu não podia ir embora de Palmas sem prestigiar o mais famoso peixinho... Valeu demais. Antes de prosseguir desbravando o Tocantins, no sábado, 02 de fevereiro, dei-me ao prazer de não fazer quase nada... aproveitei a desculpa da chuva que caía esporadicamente para apenas relaxar. À noite, fui conhecer a falada pizzaria Dom Virgílio, na avenida JK, junto com meus amiguinhos mirins da pousada Serra Azul. No Domingo pela manhã, conheci o parque Cesamar, agradável, entre um telefonema e outro com guias da região que pudessem me levar a Ilha do Bananal e Parque do Cantão. Somente propostas desencontradas e informações que não me levariam a lugar algum. Acabei almoçando novamente na praia do Prata onde, novamente junto com o Flávio, desenhamos uma saída meio que maluca rumo a Ilha do Bananal, para o dia seguinte, de forma que voltássemos na terça feira (meu voo de retorno era na quarta). Saímos na segunda, junto com outra moça que conheci, e demos uma passada rápida em Porto Nacional (de novo, para mim), com outra parada mais demorada em Natividade, de forma que conhecêssemos seus principais atrativos: o sítio Jacuba, da mística dona Romana – uma coisa meio doida e intrigante; as cachoeiras do Amor, Paraíso e outra que não lembro o nome, melhores que as de Taquarussu, na minha opinião; os biscoitos amor perfeito, da tia naninha, patrimônio de Natividade – maravilhosos... experimente to-dos; as ourivesarias; os licores maravilhosos. Seguimos viagem para a Ilha do Bananal, e chegamos à noite no Hotel Fazenda que nos hospedaria, com uma piscina deslumbrante, às margens do rio Formoso. Na manhã seguinte, saímos para o safari fotográfico nas lavouras, onde fomos privilegiados pela presença de diversos pássaros e veados. Conhecemos o projeto Quelônio, de preservação das tartarugas. A parte Ilha do Bananal pode merecer continuação, mas melhor mesmo é permanecer com todos os sentidos, gostos e olhares, repletos do Jalapão. O gosto é de “quero mais”. Tocantins tem muito a oferecer... Citar
Membros Vale_do_Cafe_Guy Postado Maio 21, 2014 Membros Postado Maio 21, 2014 Mimi, quanto custou o passeio de Palmas a Taquarussu? Citar
Membros mahgiu Postado Agosto 21, 2014 Membros Postado Agosto 21, 2014 Relato muito bom, Mimi. Parabéns! Acabo de voltar de Tocantins e confesso que não tive todo o seu espírito aventureiro. Contratei os passeios com a Norte Tur e acabei fazendo apenas um City tour solo onde conheci os Shoppings, a Praça dos Girassóis, a praia da Graciosa e a Ilha Canela. Lá tudo é longe mas com um pouco de conversa e disposição acaba-se conseguindo chegar. Os ônibus que peguei não estavam apinhados como muitos que tenho usado aqui na RMC. Também troquei de pousada apesar de ter sido muito bem recebida no hotel Palmas. O quarto era satisfatório mas assustou-me aquele sistema elétrico exposto classificado como bizarro por um mochileiro daqui. Durante o passeio me perguntaram porque fechei com a Norte Tur e não com outra operadora. Bom, quem conhecer dona Telma vai me entender. Simpática e solícita ela não deixa de responder a nenhuma pergunta que se faça (e olha que fiz muitas) não deixando nada no ar. Tudo o que ela combinou foi cumprido. Até posso me acostumar a esse estilo de viagem * sentar e deixar rolar *. Desde o receptivo no aeroporto até o final da expedição não me preocupei com transporte, comida ou água. Só as hospedagens em Palmas estavam fora do pacote. A viagem foi tranquila e fiquei positivamente surpresa com os tempos cronometrados do guia. Em todo o percurso nunca estivemos em lugares cheios e nem tivemos de esperar por mais de 15 minutos - nem mesmo nascentes e poentes. Impressionante. Bom, fica a dica: o Jalapão é mesmo bruto mas quem estiver com esse espírito vá. É uma viagem inesquecível. Citar
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